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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Cine Dica: CineBancários estreia DE MENOR de Caru Alves de Souza

CineBancários exibe o premiado De Menor de 11 a 24 de setembro


Após vencer a Première Brasil do Festival do Rio 2013 - onde foi eleito melhor filme junto com “O Lobo Atrás da Porta”, e considerado pela crítica como “a surpresa do festival” - “De Menor”, de Caru Alves de Souza entra em cartaz dia 11 de setembro no CineBancários, com sessões às 17h e 19h e ingressos a R$ 6,00 para o público geral e R$ 3,00 para bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, estudantes e idosos. Nas sessões das 15h, continuará sendo exibido O Mercado de Notícias, de Jorge Furtado.

.::Confira a grade de horários

Longa de estréia da diretora paulista Caru Alves de Souza, “De Menor” mereceu world première no Festival de San Sebastián, o mais importante da Espanha, e foi selecionado para os festivais de Toulouse e Biarritz (ambos na França), e Havana (Cuba). Retratando conflitos envolvendo menores em Fórum de Santos (SP), o filme é protagonizado por Rita Batata, Giovanni Gallo, Caco Ciocler e Rui Ricardo Diaz. Por seu trabalho em “De Menor”, Rita Batata foi eleita melhor atriz no Festival do Cinema Sul-Americano de Marselha, na França, e no Cinemato - Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá.
O enredo da obra acompanha Helena, uma advogada recém-formada que divide sua rotina entre defender crianças e adolescentes e os cuidados com o jovem Caio, com quem vive uma relação de cumplicidade e harmonia. O relacionamento dos dois é colocado em cheque quando Caio comete um delito.

Caru sensibilizou-se para o assunto através de relatos de uma prima, defensora de adolescentes e crianças. “Me encantava muito a maneira como ela se envolvia na vida deles e como lutava muito para defendê-los. Quando fiz a pesquisa do filme e pude ver de perto a situação familiar e social dos meninos que passavam por lá, não tive dúvidas da direção que deveria tomar com a história e então comecei a escrever”, afirma a diretora, responsável por elogiados curtas-metragens e documentários para a televisão.
O filme insere-se, dessa maneira, no debate que divide a sociedade brasileira sobre a redução da-maioridade penal para crimes hediondos. Segundo Caru, “ser a favor da redução da maioridade penal é tratar a exceção como regra, é deixar de garantir os direitos dos adolescentes e, principalmente,do adolescente pobre, para colocá-los na cadeia, que no Brasil nada mais é do que um grande depósito de gente”.
Na trilha sonora estão canções da banda punk norte-americana Minor Threat, do grupo de ska da Argentina Satélite Kingston e dos brasileiros Firebug. Ao lado delas estão cinco faixas especialmente compostas pelos músicos Tatá Aeroplano e Junior Boca, tendo como convidados nomes como Bárbara Eugenia, Gustavo Souza, Marcelo Ozório e Meno del Picchia. “Agarro a Ti”, música com vocais de Tatá Aeroplano e Bárbara Eugenia que encerra o filme, tem videoclipe dirigido por Caru Alves de Souza e Francisco Cesar Filho.

De Menor, de Caru Alves de Souza. 77 min / 2013 / Brasil. Gênero: drama.
 
GRADE DE HORÁRIOS:


11 de setembro (quinta-feira)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

12 de setembro (sexta-feira)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

13 de setembro (sábado)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

14 de setembro (domingo)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

16 de setembro (terça-feira)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

17 de setembro (quarta-feira)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

18 de setembro (quinta-feira)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

19 de setembro (sexta-feira)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

20 de setembro (sábado)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

21 de setembro (domingo)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

23 de setembro (terça-feira)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor

24 de setembro (quarta-feira)
15h - O Mercado de Notícias
17h - De Menor
19h - De Menor
 

.:: Ingressos:
Inteiras: R$ 6,00 (público geral)
Meias: R$ 3,00 (para idosos, estudantes, bancários e jornalistas sindicalizados, e clientes do Banrisul.

.:: Saiba mais sobre documentário O Mercado de Notícias
 A fanpage do filme pode ser acessada no endereço www.facebook.com/DeMenoroFilme.
 
sobre o elenco
Lançada no cinema em “Não Por Acaso”, de Philippe Barcinski, Rita Batata acumula no currículo os longas “Cara ou Coroa” (Ugo Giorgetti), “Os Inquilinos” (Sérgio Bianchi), “O Magnata” (Johnny Araújo) e “Nove Crônicas para Um Coração aos Berros” (Gustavo Galvão), além das séries “Beleza S/A”, “Oscar Freire 279”, “A Mulher do Prefeito” e “Motel”.
 Estreante lançado por “De Menor”, Giovanni Gallo atua também em “Pedro & Bianca”, série que aborda temas recorrentes da vida adolescente. A produção, realizada pela TV Cultura em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, foi vencedora dos importantes Prix Jeunesse International e Emmy Kids Internacional (melhor série de 2013).
 Vencedor do Prêmio Mambembe de Teatro (por seu trabalho em “Píramo e Tisbe”), do Prêmio APCA de Revelação Masculina (pela telenovela “O Rei do Gado”, da Rede Globo) e do prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival do Rio (pelo longa “Disparos”, de Juliana Reis), Caco Ciocler prepara o lançamento de seu primeiro longa-metragem como diretor, “Esse Viver Ninguém Me Tira”. Com locações em Israel, Austrália e Alemanha, o filme focaliza a vida de Aracy de Carvalho, mulher do escritor Guimarães Rosa, que salvou centenas de pessoas do nazismo, ao ajudá-los a obter vistos.
Indicado como melhor ator pela ACIE (Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira), por interpretar o ex-presidente Lula, no filme "Lula, o Filho do Brasil", Rui Ricardo Diaz é protagonista do filme de Hermano Penna “Aos Ventos que Virão”, sobre a saga de um ex-cangaceiro do bando de Lampião que sobrevive ao massacre de Angicos. Viveu o Marechal Rondon na minissérie “Rondon, o Grande Chefe” e fez parte do elenco da série televisiva “9mm São Paulo”, exibido pela Fox, e, na telenovela “Lado a Lado”, da Rede Globo, interpretou o personagem Percival.

sobre a diretora
Caru Alves de Souza assina a direção dos documentários televisivos “Mascarianas” (sobre o fotógrafo Cristiano Mascaro, da série “Grandes Personagens Brasileiros”, realizada pela TV Cultura e Secretaria do Audiovisual/Ministério da Cultura) e “Vestígios”, sobre duas comunidades do interior de Minas Gerais que lidam com seu passado de maneiras diferentes, parte da série “Voilà Brasil”.
Realizou também dois curtas-metragens de ficção: o infantil “O Mundo de Ulim e Oilut”, exibido no prestigioso Chicago Children Film Festival, e “Assunto de Família”, selecionado para festivais nos Estados Unidos, França, Suécia, Holanda, Dinamarca, Suíça, Espanha, Itália, Austrália, Israel, Portugal, Rússia, China e Colômbia.

sobre a produtora
Criada em 2006 pela premiada cineasta Tata Amaral em parceria com Caru Alves de Souza, a Tangerina Entretenimento realizou longas e curtas-metragens, documentários e uma série dramática para TV. Sua obra se destaca por trabalhar histórias densas e com forte conteúdo social mas sempre com um olhar feminino e sensível. Com trabalhos exibidos no Brasil e no exterior, em seu currículo estão os premiados “Antônia”, exibido nos festivais de Berlim, Roterdã, Toronto, entre outros, e “Hoje”, grande vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Ficha Técnica:

De Menor

77 min/ 1:1:85/ DCP 5.1/ 2013/ Brasil/ idioma: português

uma história de Caru Alves de Souza

escrito por Caru Alves de Souza e Fabio Meira

dirigido por Caru Alves de Souza

produzido por Tata Amaral e Caru Alves de Souza

com Rita Batata | Caco Ciocler | Rui Ricardo Diaz | Gilda Nomacce | Luci Pereira | Nany di Lima |

Ariane Guerra | Marina Medeiros | Paula Pretta | Maxwell Nascimento | Mateus Raia | Gustavo Brandão |

Gisa Araújo

introduzindo Giovanni Gallo | Diego Pablito | André Nascimento | Ingridi Rodrigues Penna

consultor de roteiro Aleksei Wrobel Abib, a.c. | fotografia e câmera Jacob Solitrenick, ABC | diretora de

arte Marinês Mencio | montador Willem Dias | música Tatá Aeroplano e Junior Boca | desenho de som

Pedro Noizyman e Kira Pereira | som direto Rene Brasil | mixagem Pedro Noizyman | elenco Luciano

Baldan | preparação de atores Marina Medeiros | produtor executivo Tata Amaral e Rafaella Costa |

diretor de produção Ronald Kashima

produzido por Tangerina Entretenimento

produtoras associadas Dot | Manjericão Filmes


.::CineBancários | Rua General Câmara, 424, centro - POA - RS

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Cine Especial: CAVALEIROS DO ZODÍACO NO CINEMA: FINAL



 OS GUERREIROS DO ARMAGEDOM (1989)


Sinopse: Os cosmos de Poseidon, Abel e Éris, todos mandados ao inferno pelos Cavaleiros de Bronze, são usados para reviver Lúcifer, o mais cruel dos demônios. Decidido a se vingar de Atena, Lúcifer resolve destruir a Terra e enfrenta os Cavaleiros de Bronze.

Particularmente eu acho esse filme o mais fraco de todos os filmes estrelados pelos Cavaleiros. Não que a ideia de se misturar mitologia grega com passagens da santa bíblia seja ruim, mas o problema esta em ser uma animação que parece que foi feita as pressas, assim como o roteiro que mais parece ideias subaproveitadas nas tramas anteriores. Uma pena, já que Lúcifer é para muito um dos grandes vilões para aqueles que seguem a bíblia e tê-lo como oponente para ser derrotado daria um ótimo filme.
Por muito tempo, Os Guerreiros do Armageddon ficou sendo conhecida como o ponto final da saga dos Cavaleiros em animação, que felizmente isso não prosseguiu graças à chegada de Prólogo do Céu. Curiosamente, quando Os Guerreiros do Armagedom chegou ao Brasil em vídeo, havia ficado ausente uma cena em que mostra a bíblia sendo queimada, numa passagem em que Hyoga contando a origem de Lúcifer. A censura imposta era obviamente para não gerar polêmica, mas hoje em dia se pode ver o filme completo em DVD. 

Prólogo do Céu (2004)

 

"Quando o coração humano supera os seres divinos, o que os deuses vão perdoar e o que eles vão castigar?",

 

Sinopse: Os defensores da deusa Athena (Keiko Han) ainda estão se recuperando de uma batalha contra Hades quando são obrigados a enfrentar um novo inimigo: Apolo, que lidera os cavaleiros celestiais e quer tomar o controle do santuário. Sem poder contar com a ajuda dos cavaleiros de ouro, cujas almas foram seladas para sempre pelos deuses, Seiya (Tôru Furuya) e os demais cavaleiros de bronze precisarão enfrentar sozinhos este desafio.

Um dos segredos do sucesso da cine série Harry Potter é que em cada capitulo ela amadurecia, conforme o seu publico crescia e começava a levar as coisas mais a sério. Essa formula funcionou muito bem e serviu de exemplo de como uma franquia deve tratar o seu publico fiel. Parece que o Prólogo do Céu seguiu essa mesma formula, que embora tenha estreado numa época que todos os fãs dos Cavaleiros já haviam crescido, ele respeita esse fato, ao ponto de nos apresentar uma trama mais madura e disparada à melhor historia dos personagens até aqui.
O filme foi lançado como uma forma de comemorar os 30 anos de carreira de Masami Kurumada e ao mesmo tempo de tentar se criar uma nova série para a TV a partir desse filme. A idéia acabou não vingando, mas visto hoje, é um filme que merece ser visto com respeito. Ao começar com o fato de respeitar os eventos da saga Hades, mesmo numa época em que ela ainda não havia sido concluída em anime.
Visualmente a animação é lindíssima, clara e cada cena apresentada é um verdadeiro mosaico de detalhes. Esse capricho também é posto na trama, onde Athena se vê obrigada a abandonar a terra por ordem dos Deuses, para assim, poupar os seus cavaleiros de um julgamento divino. É claro que Seya e seus amigos novamente vão para salva-la, mesmo contrariando as suas ordens e a dos Deuses.
É ai que os fãs começam a sentir a diferença da abordagem da trama, já que é sempre discutido por um personagem ou outro, sobre o porquê dos protagonistas (principalmente Seya) se sacrificarem tanto por Athena e será que é isso que os faz mais forte que seus oponentes? Ou seria uma escolha que eles acreditam por um bem maior? Isso é levado a outras questões sobre qual é o papel dos Deuses com relação aos humanos.
No ato final, Seya critica o papel dos Deuses, alegando que eles ridicularizam os humanos e que desejam a extinção deles por insolência. Com isso, Seya os desafia, alegando que por eles agirem assim, nós não precisamos deles, pois temos potencial para seguirmos em frente independente da existência deles ou não. Ou seja: a mensagem que passa para nós e que temos o potencial para criarmos os nossos próprios milagres, pois se seguirmos fiéis há uma escolha, podemos então vencer qualquer obstáculo da vida.
Essa mensagem, carga emocional, vocabulário adulto e um final que deixa inúmeras perguntas no ar, é o que fazem dessa produção o melhor filme dos Cavaleiros para o cinema desde então.  


Leia mais sobre Cavaleiros dos Zodíaco no site oficial clicando aqui.

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Cine Dica: Vampiros de Abel Ferrara na Sessão Aurora


      VAMPIROS DE ABEL FERRARA NA SESSÃO AURORA


Neste sábado, 13 de setembro, às 19h, a Sessão Aurora exibe na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) O Vício (The Addiction, 1995), do norte-americano Abel Ferrara, que neste mês estreia seu mais recente filme, Bem Vindo a Nova York. A sessão tem entrada franca e projeção digital. Após o filme acontece debate com os editores do Zinematógrafo.

A premissa é simples: uma acadêmica se transforma em vampiro, após ser mordida, e busca se adaptar a nova vida enquanto produz sua tese de doutorado, refletindo sobre sua nova condição e, através dela, compreendendo questões que antes não era capaz. Uma atmosfera desesperadora (ou, talvez, desoladora?) e o submundo como cenário criam a atmosfera ímpar do filme

Realizado no ponto mais popular da carreira de Ferrara, os anos 1990, O Vício é um de seus filmes mais desconhecidos e pequenos. Trata-se de um filme de vampiros, visto, entretanto, da forma que o cineasta costuma abordar seus temas: indo muito além do gênero e misturando-o com a tragédia, a moral, o mal, o vício, as drogas; questões tão caras às reflexões do diretor em sua obra.





SESSÃO AURORA
O VÍCIO

(THE ADDICTION)
Estados Unidos, 1995, 82 minutos, p/b
Direção: Abel Ferrara
Elenco: Lili Taylor, Christopher Walken, Annabella Sciorra, Edie Falco.

Exibição em DVD com legendas em português

  

Sala P. F. Gastal

Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 / 8135 / 8137

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cine Especial: CAVALEIROS DO ZODÍACO NO CINEMA: PARTE 2



A GRANDE BATALHA DOS DEUS (1988) 


Sinopse: O filme começa com Hyoga salvando um soldado de Odin, mas este morre dizendo que a batalha dos deuses iria começar. O cavaleiro de cisne desaparece e, então, os outros cavaleiros de bronze vão para Asgard tentar descobrir o seu paradeiro, porém Saori Kido é sequestrada pelo representante de Odin, Durval. Assim começa uma batalha contra os Guerreiros de Asgard.



Antes mesmo de se tornar popular graças aos filmes da Marvel Studio, Asgard já era conhecida pelos fãs dos cavaleiros. Inspirado na mitologia nórdica, A Grande Batalha dos Deus na realidade foi inspirada em uma curta historia do manga, que era somente estrelada por Hyoga. Embora seja também um média metragem, o filme é muito superior ao filme anterior, O Santo Guerreiro. 
Um dos inúmeros motivos pela qualidade superior dessa produção está pelo fato da animação ser muito mais cuidada e os personagens aqui apresentados são muito melhores explorados. Bom exemplo disso é o personagem  Frey, guerreiro de Asgard mas que se apresenta como aliado dos cavaleiros e tem uma participação super importante no ato final da trama. Outro fator que favoreceu o filme é de haver inúmeros momentos surpresas na produção, como o fato de Hyoga sofrer lavagem cerebral nas mãos de Durval, se tornando um Guerreiro Deus e enfrentando Shiryu numa luta de larga escala.
O ato final está entre os melhores finais da saga dos Cavaleiros para o cinema. O filme deu tão certo, que os produtores decidiram usar novamente Asgard numa saga após os eventos da saga Santuário. A saga Asgard, em que a vilã era Hilda de Polares, não se encontra no manga, porém é uma das melhores sagas para alguns fãs.       

 

                    A Lenda dos Defensores de Atena (1989)

Sinopse: Abel, irmão de Atena, tentou em um passado distante tornar-se o deus dos deuses. Sua ambição fez com que Zeus se unisse a Apolo para derrotá-lo. Após sua morte, Zeus ordenou que todos os registros sobre Abel fossem apagados, para que as futuras gerações jamais soubessem de sua existência. Porém, devido às blasfêmias cometidas pelos humanos, os deuses resolvem ressuscitar Abel, que tem por função punir a humanidade. Para ajudá-lo em sua missão Abel ressuscita três cavaleiros da era mitológica, que são protegidos por armaduras de bronze de Atena e reforçados como Armaduras do Sol, e ainda um grupo de Cavaleiros de Ouro. Abel, juntamente com seus guerreiros, leva Atena ao Santuário, o que a faz abandonar os Cavaleiros de Bronze. Liderados por Seiya, os Cavaleiros de Bronze partem em sua busca e tentam impedir que a humanidade atinja seu juízo final.


Lançado após os dois médias metragens (O Santo Guerreiro e A Grande Batalha dos Deuses) A Lenda dos Defensores de Atena foi o primeiro longa metragem estrelado pelos personagens e tendo total controle criativo pelo próprio criador da saga Masami Kurumada, Na época do seu lançamento no Japão, o filme obteve um enorme sucesso, sendo somente superado pelo Prólogo do Céu de 2004. Aqui no Brasil o sucesso não foi diferente, sendo que o filme estreou logo após o encerramento da saga Santuário na tv e pegando carona com todo o sucesso da época, o filme atraiu meio milhão de espectadores em apenas uma semana.
Por ser um longa metragem, é um filme que não joga os protagonistas direto para ação, mas sim há uma cuidadosa construção na personalidade dos personagens e eventos que virá a seguir. Curiosamente, existe uma boa dose de ambiguidade nos personagens (até mesmo vinda de Atena), fazendo com que não tenhamos certeza sobre as ações de nenhum deles no que virá a seguir. Dos filmes da época, foi sem duvida a trama que apresentou os protagonistas com diversos dilemas e falhas.
Com uma animação de altíssima qualidade para a época, A Lenda dos Defensores de Atena poderia facilmente ter se tornado o melhor longa metragem dos personagens, mas isso não acontece, unicamente por apresentar um ato final previsível e que dá aquela sensação de repetição na mente do fã mais exigente.  
 

Leia mais sobre Cavaleiros dos Zodíaco no site oficial clicando aqui.
 

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