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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Cine Especial: Retrospectiva 2013: Parte 3

OS 10 MELHORES FILMES BRASILEIROS DE 2013  


Alguns me criticam por eu não fazer uma única lista dos melhores filmes do ano, em que um ou outro filme brasileiro se destaca entre os filmes estrangeiros. A meu ver, o cinema brasileiro merece uma lista separada sobre os melhores do ano, pois vivemos atualmente num período em que o cinema brasileiro se destaca por nos apresentar inúmeras opções, que por vezes há muitos filmes lançados que nem sequer a maioria do publico assistiu. Enquanto é sempre divulgado as comédias da Globo filmes na mídia, filmes de pequeno porte e aqueles que tem vindo de Pernambuco, tem se destacado entre os cinéfilos graças as suas tramas criativas, mesmo sem uma divulgação maciça e ficando por várias semanas em cartaz em salas especializadas para o cinema brasileiro, como Cinebancários aqui de Porto Alegre como belo exemplo.        
2013 foi o ano que eu mais assisti filmes nacionais no cinema e, portanto é um tanto que difícil lançar uma lista, onde com certeza aquele que for ler, irá sentir falta de um ou outro filme. Mas enfim, curtem abaixo a lista dos dez melhores filmes brasileiros de 2013, com a minha opinião como critico.     


NOTA: Leiam as minhas matérias sobre cada filme clicando nos títulos.   

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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: O LOBO DE WALL STREET


Sinopse: O filme é adaptação do livro de memórias de Jordan Belfort que no Brasil ganhou o nome de O Lobo de Wall Street. Belfort foi um corretor de títulos da bolsa norte-americana que entrou em decadência nos anos 90. Sua história envolve o uso de drogas e crimes do colarinho branco.

Entre o início de 2003 a junho do mesmo ano, eu trabalhava como promotor de vendas em Porto Alegre, onde eu vendia consórcios e prometia para o cliente que ele conseguiria em pouco tempo um carro. Mas o que eu dizia para ele era um discurso copiado à exaustão, cujas mesmas frases eu dizia para todos os clientes, que infelizmente não liam a letra miúda do contrato quando assinavam  e devido a isso, nada de carro tão cedo na garagem. Quando as vacas começaram a ficar magras e senti a falcatrua no ar cada vez mais empestando aquele lugar, decidi então cair fora e tentar procurar outra coisa mais honesta para mim, antes que fosse tarde demais.
Tempos depois eu soube que alguns foram presos devido a esse esquema e atualmente, até aonde eu sei, essa empresa trabalha apenas em seguros. Somente eu e outro amigo da época é que temos uma ideia de como aquilo era uma loucura, que precisava ser louco para conseguir dinheiro a todo custo, mesmo que para isso pudesse custar a sua própria alma. Todas essas lembranças de um período de desespero para conseguir um emprego e dinheiro, vieram a minha mente ao assistir O Lobo de Wall Street, nova parceria do diretor Martins Scorsese e Leonardo DiCaprio.
Baseado nas memórias de Jordan Belfort acompanhamos o protagonista interpretado por DiCaprio, que é um corretor de títulos da bolsa norte-americana. Durante o dia ele ganhava milhões de dólares por minuto e nas noites gastava com sexo e drogas, além das viagens internacionais. Dinheiro, poder, mulheres e drogas nunca eram suficientes, porém, suas artimanhas e a vida corrupta levaram-no para a prisão. 
É aquela velha historia de que poder corrompe as pessoas, mas até lá, se a pessoa não sai já no principio, acaba subindo e subindo, ao ponto que o poder que investiu acaba se tornando sua maldição, mas ao mesmo tempo tendo o dom de criar ouro, para o bem ou para o mal. Nisso, Scorsese retrata de uma forma enlouquecedora, com uma montagem rápida, câmera sempre em movimento, música ao fundo, diálogos rápidos e afiados, que fazem do filme, mesmo com 3 horas de duração, o longa mais ágil do diretor desde Cassino que possuía o mesmo tempo de projeção. A intenção dele talvez nunca fosse endeusar esse universo mentiroso que foi de Belfort, mas mostrar o seu dia a dia e como precisava ser louco, ambicioso e ter uma energia fora do comum, para saber sobreviver e ganhar num mundo como esse.
Loucura e ambição são os ingredientes que moldaram a vida do personagem, sendo que essas virtudes suspeitas, para seguirem em frente sempre lado a lado, era preciso um escape para ele, sendo drogas e mulheres aos montes. Sexo e drogas é outra coisa que chove no filme do Scorsese, onde o protagonista e seus companheiros se esbaldam sem pestanejar em situações loucas e com uma grande dosagem de humor negro que não se via na carreira do diretor há um bom tempo.  
Claro que além do lado autoral do cineasta, o filme funciona também graças ao ótimo desempenho dos seus atores, principalmente de DiCaprio. De uma parceria com Scorsese que iniciou a partir Gangues de Nova York, DiCaprio cada vez mais se consolida como um dos melhores intérpretes da nossa geração e aqui ele simplesmente incorpora o seu personagem de uma forma tão assombrosa e explosiva, que fico me perguntando se ele não saiu afetado durante o percurso. Curiosamente, essa energia não se sente em seu personagem no principio do filme, mas sim no personagem Mark Hanna, que deu o empurrão para que Belfort seguisse nesse universo de negócios ilícitos e aqui é interpretado por Matthew McConaughey, que mesmo em poucos minutos em cena, nos brinda com uma cena que se tornou clássica instantaneamente.
Embora sejam baseados em fatos reais, alguns irão suspeitar que algumas situações absurdas (acredite, tem muitas!) na realidade não aconteceram, mas os que vivenciaram aquilo e segundo o próprio Belfort, realmente tudo aconteceu. Então, se presenciarmos um dos protagonistas sofrendo uma incrível dose de drogas, mas mesmo assim conseguindo pegar o carro e dirigindo com o corpo todo mole até chegar a sua casa, acredite, realmente aconteceu. Aliás, essa parte é disparada o momento mais ensandecido do filme e tudo causado pelo personagem Donnie Azoff, companheiro de Belfort e interpretado pelo comediante Jonah Hill, no que talvez seja o seu melhor desempenho na carreira.
É claro que os atos finais do filme mostram que o crime não compensa e isso é muito bem representado numa bela seqüência onde vemos o tira bom interpretado por Kyle Chandler indo de trem para casa e seguindo sua pacata vida honesta. Um contraste se compararmos ao destino de Belfort, que embora tenha pagado pelos seus erros, estamos falando da America, que se diz a terra das oportunidades, ou seja, para todos. Os minutos finais sintetizam bem isso, onde eu simplesmente não pude deixar de me enxergar no ano de 2003, em meio a dúzias de pessoas em busca dos seus sonhos, mas mal sabendo (ou sabendo muito bem), que sempre há um porém em se tratando de vendas ou a forma mais fácil de conseguir dinheiro na vida.
O Lobo de Wall Street passa o recado para nós, que na realidade somos ovelhas em meio a inúmeros lobos, mas em vez de sermos devorados, corremos o risco de perder a nossa lã que nos cobre e revelar o lobo que não queremos despertar em nós mesmos. 


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Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: Os Suspeitos (2013)

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: Ninfomaníaca - Volume 1


Sinopse: Bastante machucada e largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua auto avaliação.
  
Chegamos ao fim da expectativa em torno da estréia do mais novo filme de Von Trier. Aliás, a propaganda criada em torno do seu mais novo filme é digno de nota. Meses atrás, o cineasta era um diretor cultuado pelos cinéfilos, mesmo quando ele lançava polemicas das quais meio que arranhou a sua imagem de gênio.
Considerado persona non grata em Cannes depois de declarações bombásticas durante o lançamento do filme Melancolia, Von Trier retorna com esse projeto digno novamente de nota, que vinha sendo divulgado de uma forma maciça de propagandas, tanto pela internet, como TV e revistas de cinema.  Mas para a surpresa de todo mundo, resultado final foi uma produção de mais de cinco horas de projeção, o que forçou a tomar decisão de lançar o filme em duas partes, sendo que a segunda será lançada no próximo mês de março.  
Nessas primeiras duas horas de trama, conhecemos Joe (Charlotte Gainsbourg), uma enigmática mulher que é encontrada desmaiada em um beco sujo. É levada para a casa do Seligman (Stellan Skarsgård) para que possa se recuperar. Ela, então, começa a contar a sua historia e o que a levou a se tornar uma ninfomaníaca, desde que era criança até os seus vinte e poucos anos (interpretada pela jovem e ótima atriz Stacy Martin).
Através de cinco capítulos, acompanhamos a perda da virgindade, a primeira paixão(?), a descoberta da libido, a relação estranha  com o pai (Christian Slater) e o número estrondoso de parceiros sexuais crescendo cada vez mais. Quanto às tão polemicas cenas de sexo, é importante salientar que foi  lançado uma versão por aqui com cortes (a estendida será exibida em Festival de Veneza), mas creio que a alteração esteja apenas no tempo de duração desses momentos, que já são suficientemente meio chocantes, muito embora não seja nada fora do comum que já nos acostumamos há ver em muitos outros exemplos e sinceramente passa longe do que é visto num filme pornô.    
Ninfomaníaca, pelo menos nessa primeira parte, conquistou a minha simpatia por saber prender a nossa atenção do começo ao fim(?) e tentar saber do porque ela ter se tornado assim. Além disso, a fusão das cenas com conhecimentos culturais que vai da musica clássica, para a melhor forma de pescar peixe (ou homem) tornam a sessão ainda mais imperdível. Das cenas do filme, destaco a participação de Uma Thurman, como uma desequilibrada esposa de um dos amantes da protagonista. Embora em pouco tempo de cena, Thurman da um verdadeiro show de interpretação, que é algo que não se via dela desde Kill Bill.
Infelizmente quando a gente está todo envolvido com o filme, ele acaba, mas deixando claro através de cenas nos créditos que o melhor estar por vir. Que março chegue logo.    


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Cine Curiosidade: VENCEDORES DO GLOBO DE OURO 2014


Melhor filme dramático

·    12 Anos de Escravidão

· Capitão Phillips
· Gravidade
· Philomena
· Rush - No Limite da Emoção









Melhor ator em filme dramático

· Chiwetel Ejiofor - 12 Anos de Escravidão
· Idris Elba - Mandela: Long Walk to Freedom
· Tom Hanks - Capitão Phillips
·     Matthew McConaughey - Dallas Buyers Club
· Robert Redford - All is Lost
Melhor atriz em filme dramático

·    Cate Blanchett - Blue Jasmine
· Sandra Bullock - Gravidade
· Judy Dench - Philomena
· Emma Thompson - Walt nos Bastidores de Mary Poppins
· Kate Winslet - Refém da Paixão

Melhor filme de humor ou musical
·    Trapaça
· Ela
· Inside Llewyn Davis
· Nebraska
· O Lobo de Wall Street

Melhor ator em filme de humor ou musical
· Christian Bale - Trapaça
· Bruce Dern - Nebraska
·    Leonardo DiCaprio - O Lobo de Wall Street
· Oscar Isaac - Inside Llewyn Davis
· Joaquin Phoenix - Ela

Melhor diretor
·     Alfonso Cuarón - Gravidade

·      Paul Greengrass - Capitão Phillips
·      Steve McQueen -12 Anos de Escravidão
· Alexander Payne - Nebraska
· David O. Russell - Trapaça







Melhor longa animado
· Os Croods
· Meu Malvado Favorito 2
·     Frozen - Uma Aventura Congelante

Melhor filme em lingua estrangeira
· Azul é a Cor Mais Quente (França)
·     A Grande Beleza (Itália)
· A Caça (Dinamarca)
· O Passado (Irã)
· Vidas ao Vento (Japão)

Melhor roteiro
·     Spike Jonze - Ela
· Bob Nelson - Nebraska
· Jeff Pope Steve - Philomena
· John Ridley - 12 Anos de Escravidão
· David O. Russell - Trapaça

Melhor ator coadjuvante
· Barkhad Abdi – Capitão Phillips
· Daniel Bruhl – Rush - No Limite da Emoção
· Bradley Cooper – Trapaça
· Michael Fassbender –12 Anos de Escravidão
·    Jared Leto – Dallas Buyers Club

Melhor atriz em filme de humor ou musical
·     Amy Adams - Trapaça
· Julie Delphy - Antes da Meia-Noite
· Greta Gerwig - Frances Ha
· Julia Louis-Dreyfus - À Procura do Amor
· Meryl Streep - Álbum de Família

Melhor canção original
· "Atlas" - Jogos Vorazes - Em Chamas
· "Let it Go" - Frozen - Uma Aventura Congelante
·    "Ordinary Love" - Mandela: Long Walk to Freedom
· "Please Mr Kennedy" - Inside Llewyn Davis
· "Sweeter Than Fiction" - One Chance

Melhor trilha sonora original
·     All is Lost
· Mandela: Long Walk to Freedom
· Gravidade
· A Menina que Roubava Livros
· 12 Anos de Escravidão

Melhor atriz coadjuvante
· Sally Hawkins - Blue Jasmine
·    Jennifer Lawrence - Trapaça

· Lupita Nyong'o - 12 Anos de Escravidão
· Julia Roberts - Álbum de Família
· June Squibb - Nebraska








TV

Melhor série de humor ou musical
· The Big Bang Theory
·     Brooklyn Nine-Nine
· Girls
· Modern Family
· Parks and Recreation

Melhor atriz em série de humor ou musical
· Zooey Deschanel - New Girl
· Julia Louis-Dreyfus - Veep
· Lena Dunham - Girls
· Edie Falco - Nurse Jackie
·    Amy Poehler - Parks and Recreation

Melhor ator em uma minissérie ou telefilme
· Matt Damon - Behind the Candelabra
· Chiwetel Ejiofor - Dancing on the Edge
· Idris Elba - Luther
· Al Pacino - Phil Spector
· Michael Douglas - Behind the Candelabra

Melhor ator em série de humor ou musical
· Jason Bateman - Arrested Development
· Don Cheadle - House of Lies
· Michael J. Fox - The Michael J. Fox Show
·    Andy Samberg - Brooklyn Nine-Nine
· Jim Parsons - The Big Bang Theory

Melhor atriz em série dramática
· Tatiana Maslany - Orphan Black
· Taylor Schilling - Orange is the New Black
· Kerry Washington - Scandal
· Robin Wright - House of Cards
· Julianna Margulies - The Good Wife

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
· Josh Charles - The Good Wife
· Rob Lowe -Behind the Candelabra
· Aaron Paul - Breaking Bad
· Corey Stoll - House of Cards
·    Jon Voight - Ray Donovan

Melhor série dramática
·     Breaking Bad
· The Good Wife
· House of Cards
· Masters of Sex
· The Newsroom

Melhor ator em série dramática
· Liev Schreiber - Ray Donovan
·    Bryan Cranston - Breaking Bad
· Michael Sheen - Masters of Sex
· Kevin Spacey - House of Cards
· James Spader - The Blacklist

Melhor atriz em uma minissérie ou telefilme
· Helena Bonham Carter - Burton and Taylor
· Rebecca Ferguson - The White Queen
· Jessica Lange -American Horror Story: Coven
· Helen Mirren - Phil Spector
·     Elisabeth Moss - Top of the Lake

Melhor minissérie ou telefilme
· American Horror Story: Coven
·    Behind the Candelabra
· Dancing on the Edge
· Top of the Lake
· The White Queen

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
· Hayden Panettiere - Nashville
· Monica Potter - Parenthood
· Janet McTeer - The White Queen
·    Jacqueline Bisset - Dancing on the Edge
· Sofia Vergara - Modern Family


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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cine Dicas: Estreias do final de semana (10/01/13)

Ninfomaníaca - Volume 1 

Sinopse: Bastante machucada e largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua auto avaliação.

  
Ajuste de Contas

Sinopse: Em Ajuste de Contas Sylvester Stallone e Robert De Niro interpretam Henry Razor Sharp e Billy The Kid McDonnen dois pugilistas de Pittsburg que chamam a atenção dos holofotes pela feroz rivalidade entre si. Cada um venceu uma disputa entre eles durante o seu apogeu mas em 1983 às vesperas da terceira e decisiva luta Razor anuncia repentinamente sua aposentadoria recusando-se a explicar o motivo mas efetivamente desferindo um soco de nocaute nas duas carreiras. Trinta anos depois o promotor de boxe Dante Slate Jr. enxergando a possibilidade de lucro alto faz uma oferta que eles não podem recusar: voltar aos ringues e ajustar as contas de uma vez por todas.


Atividade paranormal: Marcados pelo mal 

Sinopse: Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal é um spin-off da franquia de terror Atividade Paranormal. No filme Jesse é um adolescente latino do subúrbio de Los Angeles que após acordar com uma estranha marca em seu corpo começa a ser perseguido por forças misteriosas enquanto sua família e amigos tentam salvá-lo.


Confissões de Adolescente 

Sinopse: Segue as confusões das jovens amigas Tina Bianca Alice e Carina. Versão para o cinema da série Confissões de Adolescente que foi exibida na TV brasileira entre 1994 e 1996. A direção é de responsabilidade de Daniel Filho.

De repente pai 


Sinopse: De Repente Pai é estrelado por Vince Vaughn no papel do gentil fracassado David Wozniak cujas doações anônimas para uma clínica de fertilização 20 anos antes resultaram em 533 filhos. Agora David deve embarcar em uma jornada que o leva a descobrir não apenas seu verdadeiro eu mas também o pai que ele pode se tornar.


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Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: INVOCAÇÃO DO MAL

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: Frozen - Uma aventura congelante

DISNEY RETORNA AO CAMINHO DO SUCESSO COM VELHAS E NOVAS FORMULAS.
Sinopse: A destemida e otimista Anna parte em uma épica jornada ao lado do radical alpinista Kristoff e da sua leal rena Sven para encontrar sua irmã Elsa cujos poderes gelados condenaram o reino de Arendelle a enfrentar um inverno sem fim. Numa corrida contra o tempo para impedir o reino de ser destruído Anna e Kristoff encontrarão trolls místicos um divertido boneco de neve chamado Olaf baixíssimas temperaturas e muita magia em todos os lugares.

Desde que o pai da Pixar John Lasseter assumiu a DisneyToon Studios, parece que a casa do Mickey finalmente colocou o trem nos trilhos e tem pelo menos lançado um sucesso a cada final de ano sem a ajuda da Pixar ou de um filme da Marvel estúdios. Neste meio tempo foram lançados filmes como, Enrolados, que retorna o sucesso das princesas no cinema e Detona Ralf, que fez um grande sucesso entre a garotada. Agora, em meio ao calor que nos brasileiros sentimos nesse momento, chega aos cinemas Frozen - Uma aventura congelante, que fortalece o retorno aos bons tempos que o estúdio fazia filmes baseados em contos de fadas.
A co-diretora e roteirista Jennifer Lee, que comanda a produção ao lado do experiente Chris Buck (“Tarzan” e “Tá Dando Onda”) fez uma adaptação livre do clássico conto “A Rainha da Neve”, do dinamarquês Hans Christian Anderson. Diferente de sua fonte de origem, a monarca aqui é uma vitima das circunstâncias e não uma vilã. A princesa Elsa, após sem querer ferir sua irmã mais nova, Anna, com seus poderes sobre o frio e o gelo, se torna uma criança fechada do mundo. Ao chegar o momento de assumir o trono, ela sem querer  faz desabar uma nevasca em pleno verão, fugindo então desesperada.
Ao deixar o reino sob os cuidados do seu  noivo(no qual noivou no primeiro dia que o conheceu), o príncipe Hans, Anna vai em busca de sua irmã, com a intenção de salvar a sua família e seu reino, tendo como companhia um aventureiro  vendedor de gelo Kristoff, a rena Sven e o boneco de neve encantado e engraçado Olaf, encontrando no caminho perigosos seres como lobos e gigantes de gelo.
 No final das contas “Frozen” é uma aventura sobre descobertas de si mesmo e aceitar da maneira como a pessoa é. Elsa sempre se fechou, fugindo de quem ela era e com medo de machucar aqueles que ela amava. Já Anna sempre teve o desejo de ser uma grande aventureira, sair pelo mundo, encontrar um amor verdadeiro, mas sempre tentando resgatar sua irmã do mundo em que ela se fechou. Embora os personagens Kristoff e Hans sejam essenciais para a trama, os arcos dramáticos das irmãs são os verdadeiros momentos chaves e dramáticos do filme.  
Claro, que por ser baseado em um conto de fadas, obviamente o estúdio traz de volta algumas formulas que fizeram sucesso no passado, que embora desconhecidas para essa nova geração, acaba ainda funcionando atualmente, Mas é ai, que quando eles usam aquela velha historia da princesinha se apaixonar por um príncipe no primeiro dia que ela conhece, eis que o próprio estúdio, que tanto venerou isso no passado, tira o maior sarro e rendendo um momento engraçado e outro inesperado, gerando então uma dança nas cadeiras, que embora forçada, também valeu como uma boa tentativa de se inovar. Mas isso tudo se torna irrelevante quando a trama foca em Elsa, talvez a personagem mais bem desenvolvida e trágica do longa.       
O coração mesmo do filme bate entre a relação complicada entre as duas irmãs, que embora se amem, a maldição do gelo de Elsa faz com que se separem. E se muitos pensam que o mascote mágico Olaf serve de apenas alivio cômico (e certeiro) nos momentos em que ele surge, saibam que ele é essencial para formar um elo entre o passado e o presente das duas e fazer com que ambas fiquem juntas novamente.  
Visualmente, o filme é de um esplendor magnífico, sendo que o castelo de gelo de Elsa é de uma magnificência estupenda e muito bem desenhada. Com relação ao visual dos personagens, são todos assim redondinhos, que remete outro grande sucesso do estúdio Enrolados e não me admira que as duas princesas se tornem bonecas para serem vendidas nas lojas. Embora o 3D seja dispensável em alguns momentos, ele se torna incrível quando da uma profundidade nos cenários, principalmente nos momentos que focam o reino das duas princesas.
Mas tecnicamente a sua maior peça chave de sucesso do filme, talvez seja os números musicais. Claro que muitos torcem o nariz quando eles surgem na historia, mas se eles forem usados para fluir melhor a historia, então é mais do que valido, principalmente se eles são muito bem feitos. A seqüência do momento em que Elsa se sente livre e a vontade para usar os seus poderes como bem entender, é talvez o melhor momento musical do filme e que dificilmente o publico que assiste e ouve-a ela cantando, não deixara de se identificar com ela.        
Embora com um final amarradinho e bem previsível, Frozen – Uma Aventura Congelante é uma ótima pedida para todas as idades, pois embora ajam doses de lição de moral bem acavales também há certas nuances adultas e que poderá agradar até mesmo o publico mais velho e exigente. Disney aprendendo muito bem a usar as formula de sucesso que a Pixar tão perfeitamente.  


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Cine Dica: CURTA NAS TELAS EXIBE COMÉDIA DEPOIS DO ALMOÇO



O projeto Curta nas Telas apresenta entre os dias 10 e 16 de janeiro a comédia Depois do Almoço, dirigida por Rodrigo Diaz Diaz. As exibições ocorrem na sala 2, do Arcoíris Vitória (Avenida Borges de Medeiros 475 - Centro), acompanhando as exibições do filme Confissões de Adolescente, de Daniel Filho, nas sessões das 13h10, 15h20,  17h30 e 19h40.
 Depois do Almoço narra as descobertas amorosas de duas amigas num típico almoço de domingo onde os maridos estão entretidos com o futebol e os filhos arrumam problemas. Após algumas discussões triviais, segredos são expostos, entre eles um sonho erótico revelador.

O filme fez parte da 4ª edição da série Fucking Different, projeto idealizado pelo alemão Kristian Petersen, que propõe que diretores expressem suas ideias sobre sexo & amor entre mulheres e que diretoras expressem suas ideias sobre sexo & amor entre homens. As edições anteriores do projeto Fucking Different foram realizadas em Berlim (2005), Nova York (2007) e Tel-Aviv (2008). As compilações foram exibidas em diversos festivais internacionais, como o Festival de Berlim.

 DEPOIS DO ALMOÇO, de Rodrigo Diaz Diaz
(São Paulo, ficção, 13 minutos, 35mm, 2010)

Elenco: Gilda Nomacce, Lulu Pavarin 
Produção: Paula Pripas 
Fotografia: Carlos Firmino 
Roteiro: Elzemann Neves 
Direção de Arte: Renata Rugai 
Empresa(s) produtora(s): Filmes de Abril 
Edição de som: Ana Luiza Pereira 
Figurino: Ingrid Furtado 
Montagem: Rodrigo Diaz 
 Sobre o Curta nas Telas

O projeto Curta nas Telas é fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Sindicato das Empresas Exibidoras do Rio Grande do Sul e a Associação Profissional dos Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas (APTC – ABD/RS). Seu objetivo é divulgar a produção nacional de curtas-metragens, por meio da exibição dos filmes selecionados no circuito de cinemas de Porto Alegre. Em 40 edições foram exibidos 283 curtas de todo o Brasil. Os doze curtas selecionados na 41ª edição estarão em exibição até 20 de maio de 2014.

Os próximos selecionados na 41ª edição do Curta nas Telas a entrar em cartaz

FUNERAL À CIGANA, de Fernando Honesko – 24 de janeiro a 6 de fevereiro de 2014, no Cineflix

5 HORAS RUMO NORTE, de Paula Sabbaga – 7 a 20 de fevereiro de 2014, no Cinemark.

UMA PRIMAVERA, de Gabriela Almeida – 21 de fevereiro a 6 de março de 2014, no Cinespaço Wallig

PIOVE, IL FILM DE PIO, de Thiago Mendonça – 7 a 20 de março de 2014, na Cinemateca Paulo Amorim

LINEAR, de Amir Admoni – 21 de março a 3 de abril de 2014, no Guion.

MEMÓRIAS EXTERNAS DE UMA MULHER SERRILHADA, de Eduardo Kishimoto – 4 a 17 de abril de 2014, no Espaço Itaú de Cinema.

CHAPA, de Thiago Ricarte – 18 de abril a 1º de maio de 2014, no GNC Moinhos.

A DESCOBERTA, de Ernesto Molinero – 2 a 15 de maio de 2014, no Cinemark.

DIA ESTRELADO, de Nara Normande – 16 a 29 de maio de 2014, no Cineflix.