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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: AMOR BANDIDO



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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: QUANDO EU ERA VIVO




Sinopse: O filme conta a história de Júnior rapaz que retorna à casa do pai depois de perder o emprego e a mulher. Sem encontrar espaço no lar que antes também fora o seu Júnior passa os dias no sofá do velho Sênior remoendo a separação o desemprego e pensando na jovem e sensual Bruna inquilina de um cômodo do apartamento. Após encontrar objetos que remetem ao passado e à sua mãe já morta Júnior desenvolve uma obsessão pela história de sua família e entra numa espiral vertiginosa na qual realidade e delírio se confundem.

Sempre me incomodei com o fato de certas religiões ficarem falando que o Diabo é isso, que o Diabo é aquilo e quando nos damos por conta, o Capeta foi muito mais citado naqueles momentos do que as próprias boas ações de Jesus Cristo. Não me surpreenderia se tudo isso fosse algo subliminar nessas missas, sendo que não podemos julgar o livro pela capa. O que estou querendo dizer para inicio de conversa, é que nem tudo é o que aparenta ser e é exatamente isso que representa o filme Quando Eu Era Vivo.
No mais novo trabalho de Marco Dutra (Trabalhar Cansa), acompanhamos Junior (Marat Descartes) retornando para a casa do pai (Antonio Fagundes), após ter separado da esposa. Na residência, além de ter a presença de Bruna (Sandy) uma estudante de musica que está alugando um quarto, Junior começa de uma forma gradual a destrinchar certas coisas antigas que lhe faz relembrar do passado quando convivia com o seu irmão e a falecida mãe. A partir daí, se inicia uma transformação (aparentemente) negativa, tanto de Junior, como também do ambiente da residência.
Se no seu filme anterior Dutra havia apenas namorado o clima do gênero fantástico, aqui todos os ingredientes que fazem desse tipo de filme um sucesso estão lá: ambiente claustrofóbico, fitas de vídeo, fantasmas, terror psicológico, mulher com cabelos pretos e etc Mas o que diferencia das demais produções norte americanas, é que aqui tudo parece crível, sendo que há pouquíssimos momentos que algo soe inverossímil e com isso nós compramos a idéia de que realmente algo de estranho está acontecendo naquele apartamento.
Muito disso talvez se deva ao baixo orçamento (R$ 500 mil), o que fez com que o diretor não se preocupasse em criar efeitos visuais que nos possa convencer, mas sim se dedicando a criar uma boa historia (baseado na obra Lourenço Mutarelli) na qual atiça a nossa curiosidade. O interessante é que mesmo a produção possuindo idéias já usadas em outros filmes, nós somos brindados com certos folclores brasileiros ao serem inseridos na trama, desde ao sinistro boneco Fofão, como também os discos de vinil que tocavam de traz pra frente e se ouvia outras coisas bem sinistras nos anos 80. É ai que o filme toca no assunto do subliminar, que nem tudo que a gente acha é o que realmente está acontecendo.
Acreditamos por um momento que Junior está enlouquecendo, pois ele acredita cegamente de que algo de ruim aconteceu com sua mãe e irmão (que se encontra em um manicômio) e sua relação com o seu pai começa a cada vez se tornar mais dúbia. Nada disso claro funcionaria se o pequeno elenco não fosse bom, mas cada um consegue um desempenho que cumpre com as expectativas. Marat Descartes já havia me surpreendido em Trabalhar Cansa, mas aqui, qualquer similaridade com relação ao personagem que ele havia atuado no filme anterior de Dutra é jogada de lado, já que ele simplesmente se encarna no personagem e se torna a verdadeira alma cheia de conflitos do filme em busca de respostas. Antonio Fagundes dispensa as apresentações, pois sabemos que ele sempre cumpre com louvor a cada papel que atua.
Mas o que talvez mais surpreenda no filme é o fato da presença da cantora Sandy funcionar com louvor na produção: dona de uma voz de sucesso no mundo musical, Sandy jamais convenceu como atriz em si, mas graças ao seu dom que tem pela musica, seus momentos em que ela solta voz (que são momentos cruciais para a trama), acabam se tornando um dos grandes momentos do filme. É ai que volto com o fato de não subestimar o livro pela capa, já que Marco Dutra colocou todas essas peças no tabuleiro para a gente se preparar por uma trama, cujo final começamos a moldá-lo em nossas mentes. Mas daí quando chegamos à reta final, percebemos o quanto fomos enganados e nos pegamos completamente atônitos pelo imprevisível que nos foi apresentado.
No final das contas, Quando eu era Vivo pode ser interpretado de duas maneiras: como um simples filme de fantasmas e possessão, ou um verdadeiro jogo de palavras subliminares, para nós seguirmos em linha reta, mas então nos darmos de encontro com a cara no muro e isso, acredite, é um grande elogio.       



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Cine Dica: Cinema Sem Frescura em outras mídias



"Dicas quentes para o carnaval do Oscar" é o tema do Cinema Sem Frescura na edição de Fevereiro do Jornal Petrópolis.


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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: JOVEM E BELA


Sinopse: Durante uma viagem de verão com a família, a jovem Isabelle (Marine Vacth) vive a sua primeira experiência sexual. Ao voltar para casa, ela divide o seu tempo entre a escola e o novo trabalho, como prostituta de luxo. A adolescente explora a sua sexualidade e logo começa a ganhar dinheiro com os seus clientes, mas um incidente irá fazer com que a sua mãe, Sylvie (Géraldine Pailhas), descubra as suas atividades secretas. Ao longo das quatro estações do ano, Isabelle irá viver diversas experiências, passando por altos e baixos.

De uns tempos para cá, o cinema vem provando que o sexo não precisa ser um assunto delicado para não ser ouvido, pois ele é algo que existe no dia a dia de todos e, portanto se deve ser tratado como algo comum para não dizer banal. Até recentemente, as telas tem explorado o sexo com amor (Azul é a cor mais quente) sexo por prazer (Ninfomaníaca), sexo por esporte (O Lobo de Wall Street) e agora em Jovem e Bela, se o sexo não passa nenhuma coisa nem outra, então que se invente, para então se tirar algo de diferente.     
A jovem Isabelle (Marine Vacth) perde a virgindade com um rapaz que ela se interessou, mas ele não há fez gozar e tão pouco deu a ela algum  prazer. Mas uma vez perdendo a inocência, ela decide então usar sua beleza e juventude, para atrair os homens desesperados, para então dar a eles algumas horas de sexo e assim então ganhar alguns trocados. Isabelle  trata o sexo como algo banal, frio, mas que pelo menos lhe traz algum lucro.
É claro que esse universo livre e sem preconceito de Isabelle, da de encontro com o bom senso vindo de sua mãe (Géraldine Pailhas), que por sua vez possui os seus próprios segredos. Ao vermos a mãe repreendendo a filha, percebemos o quanto hipócrita é aquele mundo em que a jovem vive, onde tudo é sustentado pelas aparências, mas que no fundo todos possuem um esqueleto no armário: do irmão mais jovem que vai descobrindo o mundo do sexo a partir das experiências da sua Irmã, como o padrasto que silenciosamente enfrenta seus desejos que sente pela enteada.   
Mas o filme não dita por completo que você “deite e role” com relação ao sexo, pois há sempre um, porém com relação a tudo. Nisso, Isabelle aprende que há certo limites, mas que não faz com que ela mude o fato dela saber o que realmente quer daqui para frente. O final representa muito bem isso, principalmente com a participação especial da atriz Charlotte Rampling (Eu, Anna) que da um verdadeiro show de interpretação mesmo em poucos minutos e criando assim um novo passo para ser dado pela protagonista.  
Jovem e bela pode ser interpretado de diversas formas, como uma representação da frieza que podemos chegar com relação a certos assuntos espinhosos, ou simplesmente levarmos em conta sobre esses assuntos e sem preconceito nenhum. Se o sexo é errado, então estamos todos queimando no inferno.     


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Cine Dica: É HOJE, QUE O CINEBANCARIOS REABRE COM O FILME QUANDO EU ERA VIVO.


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