Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Ao assistir o filme de Lui Farias "Minha Fama de Mau" sai com a impressão de ter visto uma homenagem bem carinhosa a um dos artistas mais ilustres desse país. Foi como um diário narrado ao vivo, pelo então bem carismático ator Chay Suede, que encarna com absoluta autonomia, o cantor Erasmo Carlos. Um filme nacional com diálogos simples e originalmente trazendo à tona a história da Jovem Guarda, além da relação da imprensa bem afiada e interessada em mostrar o que se passava atrás da vida desses meninos, que encantaram platéias em tardes de domingo. Tudo nos anos 60. Época da efervescência musical influenciada por Elvis Presley e músicos românticos como Bob Darin.
A trajetória de Erasmo ,o tremendao, ao lado do então amigo eterno Roberto Carlos e da ternurinha Wanderléa, foi construída a partir do talento e do dom musical, que eles tinham. Interessante lembrar que Tim Maia aparece como amigo adolescente do garoto insistente e namorador, outro talento inesquecível. Se não me falha a memória, a formação da Jovem Guarda, teve outros músicos, que também fizeram parte deste recheio sonoro.
Imagino alguns vovôs mais conservadores escutando o som de guitarras e o palavreado daquela gurizada. Ficaram apavorados, e não só eles, como também os país e mães tentando tampar os ouvidos dos filhos. No meio de toda essa revolução, o diretor não deixou de fazer entrecortes de filmagem em preto e branco do desenvolvimento do Brasil. Acrescentando mais realidade ao cenário.
O rock nacional nascia derrubando tabus. E adivinhem quem ficou ainda mais enojado? A bossa nova, que criticou ferozmente essa onda de ie-ie-ie, chamando de porcaria e música que nada produzia e contribuía para a cultura musical. Enganaram -se. "Minha fama de mau",não é um ode a um talento apenas, é uma referência a todos os que viveram naquela época e que revolucionaram aquela sociedade marcada pelos bons costumes e da certeza de que o Brasil era um país que iria para a frente. E foi tão avante que perdemos o rumo das coisas. Bem,o que importa, bicho?
Eternizados nas canções delirantes de amor e danças que sacudiam a todos, as belas tardes de domingo ficaram eternizadas na história deste povo e certamente na memória. A música de valor deixou saudades eternas.
Sinopse: Laura viaja com sua família de Buenos Aires para sua cidade natal na Espanha para uma celebração. O que seria uma breve visita à família será interrompida por imprevistos que mudarão completamente suas vidas.
Ao lado do já falecido Abbas Kiarostami, o cineasta Asghar Farhadi tem nos brindado com a sua visão autoral com relação ao universo iraniano do qual ele vive e provando que, com uma ideia na cabeça e uma câmera na mão, todos os percalços impostos em seu país podem ser sim driblados para realização de um grande espetáculo. Em "Procurando Elly" (2010), por exemplo, Farhadi cria um suspense psicológico, onde segredos não revelados podem acarretar sérias consequências para os personagens que a muito tempo carregam determinadas feridas vindas do passado. Eis que no outro lado do mundo o cineasta nos brinda com o filme “Todos Já Sabem”, onde se revela que determinados segredos precisam sim vir à tona, antes que todos se corroem perante a dor de uma perda e da qual poderia ser evitada.
Na trama, Laura (Penélope Cruz) viaja para a sua cidade natal na Espanha para visitar a sua família e participar de um casamento. Lá, ela revê velhos amigos, como no caso de Paco (Javier Barden). Porém, durante as festividades, a filha de Laura desaparece e desencadeando uma corrida contra o tempo.
Assim como no já citado "Procurado Elly", o desaparecimento da filha de Laura faz com que muitos dos personagens apresentados até aquele momento comecem a se revelarem diferentes em suas ações, uma vez que começam a se sentirem fragilizados, ao não suportarem mais carregar certos segredos e desapontamentos. Porém, Asghar Farhadi não procura julgar os personagens vistos na tela, mas sim deixar que nós mesmos tiramos as nossas próprias conclusões com relação a isso. Curiosamente, o cineasta procura também em não jogar soluções fáceis na tela, mas deixando várias situações vistas na trama em aberto, principalmente com relação ao futuro daqueles personagens que se encontram perdidos em seus mundos.
Tecnicamente, o cineasta brinca com as nossas expectativas, principalmente com relação aos primeiros cenários vistos na tela. Diante da abertura, por exemplo, temos a ligeira sensação de que algo de ruim estará prestes acontecer e despertando um suspense que, gradualmente, vai se construindo para então chegarmos ao determinado ato. Porém, a forma como a filha de Laura desaparece vai contra o que nós imaginávamos e revelando o lado perfeccionista de Asghar Farhadi com a chegada daquele momento.
Embora tenha construído boa parte de sua carreira no Irã, o cineasta se apresenta aqui como um verdadeiro veterano em território estrangeiro e deixando os seus respectivos talentos em cena nos brindar atuações dignas de nota. Se por um lado Penélope Cruz faz a sua personagem transitar entre a força de vontade para um lado fragilizado perante os fatos, Javier Barden cria para o seu Paco um ser que guarda para si todos os seus sentimentos só pelo olhar e nos brindando novamente com uma grande atuação. E embora apareça pouco tempo em cena, Ricardo Darin nos comove com um personagem comovente e do qual foi construído por inúmeras camadas.
Os minutos finais da obra chegam e a linha de eventos vai se concluindo. Porém, o cineasta deixa claro que não pretende concluir sobre os destinos de cada um daqueles personagens e deixando em aberto, tanto sobre os seus atos, como também as consequências que eles terão que enfrentar posteriormente. No final das contas, somos nós que carregamos todos aqueles personagens para o lado de fora do cinema e fazendo a gente se perguntar quais serão os próximos passos que eles faram a seguir. “Todos Já Sabem” é um suspense dramático sobre feridas vindas do passado e que mais cedo ou mais tarde será cobrado um alto preço.
Sinopse: Após se ver presa misteriosamente no aniversário da sua morte, a jovem Tree parece estar vivendo sua melhor versão dia após dia. Entretanto, as coisas podem não continuar tão amigáveis por muito tempo.
Dogman
Sinopse: Marcello, um humilde funcionário da petshop "Dogman", localizada na periferia de Roma, se envolveu em um dos piores crimes já registrados na história da Itália.
Querido Menino
Sinopse: David Sheff é um conceituado jornalista e escritor que vive com a segunda esposa e os filhos. O filho mais velho, Nic Sheff, é viciado em metanfetamina e abala completamente a rotina da família.
Sai de Baixo: O filme
Sinopse: Caco Antibes saiu da prisão após mais de uma década encarcerado. No lado de fora, Magda, Cassandra, Vavá e Ribamar ainda não sabem lidar com a inesperada notícia.
OBRA-PRIMA DE APICHATPONG WEERASETHAKUL GANHA SESSÃO ESPECIAL
DECAMERON DE PASOLINI EM DEBATE
HOMEM LIVRE E UM ESTRANHO NO LAGO EM CARTAZ
Um Estranho no Lago
Duas sessões únicas destacam-se na programação da semana na mostra Quanto Mais Quente Melhor da Cinemateca Capitólio Petrobras. No domingo, 24 de fevereiro, às 19h30 (novo horário em relação ao divulgado anteriormente), será realizada a exibição de Eternamente Sua, o filme que colocou o nome do tailandês Apichatpong Weerasethakul no mapa do cinema mundial, apresentada pelo programador Leonardo Bomfim. Na terça-feira, 26 de fevereiro, às 19h30, a crítica e pesquisadora Fatimarlei Lunardelli debate Decameron, obra célebre da trilogia da vida de Pier Paolo Pasolini. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
Na quinta-feira, 21 de fevereiro, entram em cartaz o drama brasileiro Homem Livre, de Álvaro Furloni, e o filme francêsUm Estranho no Lago, de Alain Guiraudie. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
(A exibição de Um Estranho do Lago será feita no formato HD. Divulgamos anteriormente a exibição em DCP, mas a distribuidora Imovision informou na última sexta-feira a indisponibilidade da cópia nesse formato)
A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras – programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.
FILMES
DECAMERON
(Il Decameron)
Itália, 1971, 112 minutos, HD
Direção: Pier Paolo Pasolini
Coletânea de nove contos do Decameron de Giovanni Boccaccio: um jovem rico é duplamente enganado; um rapaz finge ser surdo-mudo para conseguir emprego como jardineiro num convento; uma mulher tenta esconder seu amante quando o marido chega mais cedo em casa; um malandro engana um padre em seu leito de morte; irmãos que querem se vingar do amante da sua irmã; um padre astuto tenta seduzir a mulher de seu amigo; dois pilotos com medo do inferno; uma jovem dorme no telhado para encontrar o namorado à noite e um pintor em busca de inspiração para criar uma obra de arte.
ETERNAMENTE SUA
(Sud Sanaeha)
Tailândia, 2002, 122 minutos, digital
Direção: Apichatpong Weerasethakul
Roong aguarda ansiosamente pelo dia em que poderá voltar para os braços de seu amante Min, um birmanês que vive ilegalmente na Tailândia. Ela paga a senhora Orn para que cuide do homem, enquanto procura um lugar para viverem com paz e tranquilidade. Certa tarde, Min leva Roong para um piquenique na floresta, onde seu caminho cruzará novamente com o da senhora Orn.
UM ESTRANHO NO LAGO
(L'inconnu du Lac)
França, 2013, 100 minutos, DCP
Direção: Alain Guiraudie
Distribuidora: Imovision
Um lago usado como praia nudista é destino de lazer da comunidade homossexual. Um frequentador conhece um novato misterioso no local. É o início de uma perigosa relação amorosa.
HOMEM LIVRE
Brasil, 2019, DCP, 84 minutos
Direção: Alvaro Furloni
Distribuidora: Olhar Distribuição
Hélio Lotte já foi rodeado de fama e dinheiro, e esteve por muito tempo no centro dos holofotes. Hoje, livre da cadeia após anos preso por um crime brutal, o ex-ídolo do rock só tem uma intenção: ser esquecido. O que ele não imagina é que, ao se abrigar em uma pequena igreja evangélica, partes do seu passado voltarão à tona trazendo mais um acontecimento ruim.
Sinopse: Uma ciborgue é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias de sua criação, mas possui grande conhecimento de artes marciais.
Embora já tenha franquias mais do que estabelecidas, isso graças aos filmes baseados em HQ, Hollywood nunca está satisfeita e sempre procura novas fontes para gerar lucro. Mas se as adaptações de vídeo games são sofríveis, as adaptações de animação/manga até que tem rendido alguns frutos, como no caso do maravilhoso, porém, ignorado "Speed Racer" (2008). "Alita: Anjo de Combate" merece atenção pelo seu conteúdo e visual incrível, mesmo não sendo 100% fiel a sua fonte original.
Produzido por James Cameron e dirigido por Robert Rodriguez, a trama se passa em um futuro bem distante, onde os poucos afortunados vivem em uma cidade de poucos recursos enquanto os de boa fortuna vivem na última cidade das nuvens. Nesse cenário, Dr. Ido (Christoph Waltz), de "Bastardos Inglórios" (2009), especialista em robótica, acha em um lixeiro os restos de uma cyborg. No laboratório ele da vida a ela, dando o nome de Alita (Rosa Salazar) de Maze Runner: Cura Mortal (2018) e aos poucos ela começa a lembrar sobre quem ela foi um dia.
Embora a trama se passe no ano de 2563, os produtores não se preocupam muito em tentar explicar para aqueles que assistem como a humanidade chegou aquele ponto. Tudo que se sabe é que houve uma grande guerra e culminando numa divisão de classes da qual é vista na tela. Se por um lado falta informação, do outro, os realizadores foram sabeis ao dar espaço para melhor desenvolvimento na apresentação da personagem principal.
Aliás, o início do filme é um verdadeiro deleite, já que nos identificamos com a personagem principal, da qual acorda naquele cenário novo e fica tentando descobrir qual é o seu verdadeiro lugar no mundo. Embora ela seja um ser artificial é também a personagem mais humana de toda a trama e isso se deve muito a boa atuação de Salazar em cena. Aliás, é surpreendente o seu visual, criado com a mesma tecnologia criada para a realização de "Avatar"(2009), mas transmitindo muito mais humanidade em seu belo olhar.
Mas como eu disse acima, as origens daquele universo são pouco exploradas na trama. Há uma questão política, social e dramática traçada pelo material original, da qual possui toda uma temática cyberpunk nipônico, que dela já havia nascido obras como “Akira” (1988) e Ghost in the Shell (1995), mas que aqui é suavizado pela visão conjunta de Rodriguez e Cameron e que acaba servindo mais para a elaboração das sequencias de combate. Contudo, o que difere das últimas tentativas desse tipo de material oriental para ocidental é que ele realmente possui um lado emocional genuíno, o que não aconteceu muito com a versão americana de “Ghost in the Shell” (2017) que se tornou um fracasso.
Porém, o filme irá agradar também aqueles que desejam curtir uma ação vertiginosa, embora ela se encontre mais da metade para o final da trama. Antes disso há uma apresentação da personagem, onde ela transita entre o mundo atual em que ela vive com as lembranças de uma outra vida. Isso acaba se tornando um material farto para explorar ainda mais a personagem.
É aí que, infelizmente, se encontra o lado mais negativo do filme, já que os seus realizadores estão mais dispostos em explorar as origens e as questões existenciais da protagonista em eventuais continuações do que concluir todas elas já aqui. Assim como no recente "Escape Room", "Alita: Anjo de Combate" nasceu como um produto cinematográfico para gerar lucro, mesmo ela possuindo todas as qualidades possíveis durante a sua realização. Infelizmente os engravatados de Hollywood se esqueceram de fazerem filmes únicos e sempre se preocupando mais em gerar lucros para os próximos anos.
"Alita: Anjo de Combate" é uma bela e aventuresca ficção feita de coração, mas que chega em uma época em que Hollywood somente se movimenta para alcançar os seus objetivos.
O longa será exibido junto com o curta “Tea For Two”, de Julia Katharine, primeiro filme dirigido por uma pessoa trans a ser lançado no circuito comercial.
LEMBRO MAIS DOS CORVOS
Exibido em vários festivais ao redor do mundo, entre eles Cinéma du Reel, Festival de Tiradentes, Indie Lisboa e Festival de Brasília, “LEMBRO MAIS DOS CORVOS”, de Gustavo Vinagre, com Julia Katherine, estreia dia 21 de fevereiro no CineBancários, nas sessões das 15h e 19h . Depois do filme, em todas as sessões, será exibido o curta-metragem “TEA FOR TWO” dirigido por Julia Katharine, e estrelado por Gilda Nomacce, o que faz dele o primeiro filme dirigido por uma mulher trans que estreia em circuito comercial no Brasil.
O longa, produção da Carneiro Verde Filmes, é um monólogo de uma personagem em uma noite de insônia que mistura documentário, ficção e improviso. O diretor e a atriz se se conhecem há dez anos e já fizeram três curtas-metragens juntos ("Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos", "Filme-catástrofe" e o inédito "Medo medo medo"). Julia é coroterista do filme, ao lado de Gustavo.
LEMBRO MAIS DOS CORVOS é baseado em histórias da própria atriz e coisas que o diretor imaginava sobre sua vida. “Tem a ‘parte mágica’, que só acontece ali, naquele momento com a câmera ligada. O tempo cômico da Julia é algo que sempre me impressionou muito, e que eu ainda quero explorar numa comédia escrachada num futuro próximo", explica Vinagre.
- Ele me deu muita liberdade, em momento nenhum sentamos para escrever diálogos. Parecia que eu estava fazendo terapia, porque ficou eu e uma equipe muita pequena a noite toda juntos. Uma noite e sem segundo take – conta Julia Katharine, a primeira atriz trans a ganhar um prêmio em Tiradentes, o prêmio Helena Ignez, dedicado a um destaque feminino da programação.
Já o curta-metragem, “TEA FOR TWO”, narra a história de um triângulo amoroso, e é o primeiro filme dirigido por Julia Katharine. Cinéfila apaixonada e atriz, Julia escolheu a comédia dramática, para seu primeiro exercício como diretora.
A protagonista do filme é Silvia (Gilda Nomacce), uma cineasta de meia idade que teve um grande filme de sucesso no passado, vive seus dias entre discos, livros e um certo ressentimento – por jamais ter conseguido obter o mesmo sucesso com outro projeto, e também por ter sido deixada por sua ex-mulher, a atriz Isabel (Amanda Lyra). No mesmo dia em que Isabel surpreende Silvia com uma declaração de amor e um pedido de retomada do relacionamento, Silvia conhece a terceira ponta do triângulo: sua vizinha e mulher trans Isabela (interpretada pela própria Julia Katharine).
A intenção da diretora é apresentar a personagem da mulher transexual sem a exotização e objetificação com as quais ela costuma ser apresentada na tela, integrando-a a um mote dramatúrgico já tão conhecido e retrabalhado do gênero. "Minha intenção é fazer filmes sobre relações humanas onde a mulher transexual seja vista como é, uma mulher.", diz Julia Katharine.
Sinopse “LEMBRO MAIS DOS CORVOS”:
Júlia conta histórias para atravessar uma noite de insônia.
Lista de festivais e prêmios
. Prêmio Joris Ivens Melhor Filme - 40th Cinéma du Reel
. Prêmio do júri jovem de Melhor Filme - 40th Cinéma du Reel
. Prêmio Helena Ignez para destaque feminino - 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes - Mostra Aurora Competitiva
. Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa - 15º IndieLisboa
. Prémio Especial do Júri canais TVCine & Series - 15º IndieLisboa
. Art of the Real Linconl Center NY - 2018
. 29º FIDMarseille
. Open City Documentary Festival in London, 2018
. Viennale 2018
. FilmFest Hamburg 2018
. 25º Festival Mix Brasil
. 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
. Brussels Pink Screens Film Festival 2018
. International Human Rights Documentary Film Festival Inconvenient Films - Lithuanian 2018
FICHA TÉCNICA
Atriz: Julia Katharine
direção: Gustavo Vinagre
Roteiro: Gustavo Vinagre e Julia Katharine
Produção Executiva: Rodrigo Carneiro e Gustavo Vinagre
Produção: Rodrigo Carneiro
Ano: 2018
Duração: 82 min.
Classificação: 14 anos
SOBRE O DIRETOR
Gustavo Vinagre graduou-se em Letras pela USP. É formado em roteiro pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños, Cuba.Dirigiu os filmes: Dykeland (2009), parte do longa Fucking Differente - 60º Festival Internacional de Berlim - , Filme para Poeta Cego (2012), - 42º Festival Internacional de Cinema de Rotterdam, La Llamada (2014), - prêmio de melhor curta-metragem nacional pelo júri da crítica no 42º Festival de Cinema de Gramado- , Nova Dubai (2014), - 44ºFestival Internacional de Cinema de Rotterdam - , Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos (2016), - 49º Festival de Brasília - e Filme Catástrofe (2017) - 28º Festival Internacional de Curtas de São Paulo.
Sinopse TEA FOR TWO:
Silvia é uma cineasta de meia idade em crise com sua vida. Na mesma noite em que é surpreendida pela visita da ex-esposa, que a largou há alguns anos, conhece uma outra mulher que a fascina.
Ficha técnica :
Direção e Roteiro: Julia Katharine
Elenco: Gilda Nomacce, Amanda Lyra, Julia Katharine, Carlos Eduardo Valente e Lui Seixas
Producão: Lara Lima e Laila Pas
Empresa Produtora: Lira Cinematográfica
Produção Associada: Filmes sem sapato
Ano: 2018
Duração: 25 min
Festivais:
18ª Goiânia Mostra Curtas (out/2018)
10ª Semana de Cinema (nov/2018)
26º Festival Mix Brasil (nov/2018)
6º Recifest (nov/2018)
22ª Mostra de Cinema de Tiradentes (jan/2019
Horários de 21 a 27 de fevereiro:
(não abrimos nas segundas-feiras)
Dia 21 de fevereiro:
15h – Lembro mais dos corvos + curta: Tea for two
17h – Tito e os pássaros
19h – Lembro mais dos Corvos + Curta: Tea for Two
Dia 22 de fevereiro:
15h – Lembro mais dos corvos + curta: Tea for two
17h – Tito e os pássaros
19h – Lembro mais dos Corvos + Curta: Tea for Two
Dia 23 de fevereiro:
15h – Lembro mais dos corvos + curta: Tea for two
17h – Tito e os pássaros
19h – Lembro mais dos Corvos + Curta: Tea for Two
Dia 24 de fevereiro:
15h – Lembro mais dos corvos + curta: Tea for two
17h – Tito e os pássaros
19h – Lembro mais dos Corvos + Curta: Tea for Two
Dia 26 de fevereiro:
15h – Lembro mais dos corvos + curta: Tea for two
17h – Tito e os pássaros
19h – Lembro mais dos Corvos + Curta: Tea for Two
Dia 27 de fevereiro:
15h – Lembro mais dos corvos + curta: Tea for two
17h – Tito e os pássaros
19h – Lembro mais dos Corvos + Curta: Tea for Two
Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no siteingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados,portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.
Glauber de Andrade Rocha, nordestino, cineasta, nasceu no dia 14 de março de 1939, portanto, estaria completando 80 anos neste 2019. Seus filmes foram tão polêmicos quanto seus escritos, e transformaram para sempre a história do cinema brasileiro. Idealizador do movimento do Cinema Novo nos anos 60, Glauber lançou uma estética que pensava o país e a América Latina sem requisitar paternalismos europeus, estadunidenses ou soviéticos.
Entre seus temas destaca a fome e o transe como pulsões criativas do povo brasileiro.. Posteriormente, ensaiou uma estética do sonho com a qual filmava desde a decadência da burguesia colonial até o apocalipse da Terra
O curso O Dragão Vive - Glauber Rocha 80 anos, ministrado por Lennon Macedo, abordará o pensamento do cineasta por meio de seus filmes e escritos. Serão apresentadas suas duas fases artístico-teóricas - a Fome e o Sonho - com ênfase nas relações estre estética e política. O legado glauberiano será analisado a partir de suas conexões com o cinema brasileiro contemporâneo.
Curso O DRAGÃO VIVE - GLAUBER ROCHA 80 ANOS de Lennon Macedo
Datas 09 e 10 de Março (sábado e domingo)
Horário 14h às 17h
Duração 2 encontros presenciais (6 horas / aula)
Local Cinemateca Capitólio Petrobras (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)
Investimento - Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00 - Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00 *** Promoção: R$ 80,00 (para as primeiras 5 inscrições por depósito)