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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 14 de julho de 2022

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO DE 14 A 20 DE JULHO DE 2022 na Cinemateca Paulo Amorim

 SEGUNDAS-FEIRAS NÃO HÁ SESSÕES


SALA 1 / PAULO AMORIM


14h30 – MEDIDA PROVISÓRIA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2021, 100min). Direção de Lázaro Ramos, com Taís Araújo, Alfred Enoch, Seu Jorge. Elo Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Em um futuro distópico, o governo brasileiro decreta uma medida provisória que obriga os cidadãos negros a migrarem para a África e retornar às suas origens. O decreto provoca uma onda de protestos que desemboca numa guerra civil, com direito à forte reação dos negros. No centro da trama está o casal formado pela médica Capitú e pelo advogado Antonio, além do seu primo, o jornalista André. Antonio e André tentam resistir no apartamento onde moram, onde refletem sobre questões sociais e raciais. O longa é uma adaptação da peça "Namíbia, Não!", que Lázaro Ramos dirigiu e protagonizou no teatro.


16h30 – O ACONTECIMENTO Assista o trailer aqui.

(L´Événement – França, 2021, 100min). Direção de Audrey Diwan, com Anamaria Vartolomei, Kacey Mottet Klein, Luàna Bajrami. Zeta Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Adaptado do romance homônimo de Annie Ernaux, o roteiro conta o drama de Anne, uma estudante promissora que engravida. O ano é 1963 e ela decide abortar, pronta para fazer qualquer coisa para se livrar do bebê e ser dona de seu próprio corpo e de seu futuro. Mas ela se envolve sozinha em uma corrida contra o tempo, desafiando a lei. Vencedor do Leão de Ouro de melhor filme no Festival de Veneza em 2021.


18h30 – ALINE, A VOZ DO AMOR Assista o trailer aqui.

(Aline - França, 126min, 2022). Direção de Valérie Lemercier, com Valérie Lemercier, Sylvain Marcel, Danielle Fichaud. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Aline nasceu em uma família pobre e acabou se transformando em uma das maiores cantoras do mundo. Livremente inspirada na vida da cantora Céline Dion, o roteiro - assinado pela própria protagonista e diretora - costura episódios da infância ao estrelato da cantora, passando pelas músicas, dificuldades pessoais, romances, família e outros momentos marcantes. Prêmio de melhor atriz para Valérie Lemercier no Prêmio César 2022.

*Não haverá sessão na terça, dia 19, devido ao lançamento do curta “Margot”.


SALA 2 / EDUARDO HIRTZ


15h – A COLMEIA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 105min, 2021). Direção de Gilson Vargas, com Andressa Matos (Mayla), Janaina Pelizzon (Bertha), João Pedro Prates (Christoffer), Martina Fröhlich. Lança Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: A trama é ambientada nos anos da Segunda Guerra Mundial, quando os imigrantes eram proibidos de falar alemão no sul do Brasil. Devido às ameaças do governo, uma atmosfera de desconfiança paira nas cidades e nos campos. Neste cenário, a família de Bertha e Werner tenta seguir sua rotina, mas os seus filhos gêmeos Mayla e Christoffer não concordam com as visões dos adultos. Christoffer prefere vagar pelas matas, enquanto Mayla luta para fugir da colônia.


17h – FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS 2022

TABELA COM HORÁRIOS ABAIXO.

19h – FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS 2022

TABELA COM HORÁRIOS ABAIXO.

FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS


QUINTA, DIA 14

17h – ENTRE ROSAS

(La Fine Fleur – 2021, 95min). Direção de Pierre Pinaud, com Catherine Frot, Melan Omerta, Fatsah Bouyahmed. California Filmes. Livre. Comédia.

Sinopse: Eve Vernet já foi uma importante criadora de rosas. Hoje, à beira da falência, vai vender seu negócio para um poderoso concorrente. Véra, sua fiel secretária, acha que encontrou uma solução ao contratar três presidiários que tentam se reinserir na sociedade, mas que não tem nenhum conhecimento de jardinagem. Quase tudo os separa, mas eles embarcam juntos em uma aventura singular para salvar a pequena fazenda.


19h – CONTRATEMPOS

(A Plein Temps – 90min, 2022). Direção de Eric Gravel, com Laure Calamy, Anne Suarez, Geneviève Mnich. Bonfim, 14 anos. Drama.

Sinopse: Julie luta sozinha para criar seus dois filhos no subúrbio e manter seu emprego em Paris. Quando ela finalmente consegue uma entrevista para um cargo que corresponde às suas expectativas, uma greve geral paralisa todo o transporte. Ela embarca, então, em uma corrida frenética para salvar seu emprego e sua família. Vencedor dos prêmios de melhor direção e atriz no Festival de Veneza.


SEXTA, DIA 15

17h – O MUNDO DE ONTEM

(Le Monde d´Hier – 90min, 2022) Direção de Diastème, com Léa Drucker, Denis Podalydès, Alban Lenoir. Bonfim, 14 anos. Drama.

Sinopse: Três dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais, a presidente da República, Elisabeth de Raincy, fica sabendo que um escândalo do exterior pode atrapalhar seu sucessor e garantir a vitória ao candidato de extrema-direita. Agora, eles têm apenas três dias para mudar o curso da história.


19h – ESPERANDO BOJANGLES

(En Attendant Bojangles – 2022, 125min). Direção de Régis Roinsard, com Romain Duris, Virginie Efira, Grégory Gadebois. California Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: O romance do casal Camille e Georges é embalado pela sua música favorita, “Mr. Bojangles”. Na casa deles, o cotidiano gira em torno de diversão, fantasia e amigos. Até que um dia, Camille embarca em uma viagem perigosa pela própria mente - e Georges e o filho do casal, Gary, precisam mantê-la segura. O roteiro é baseado no best-seller de mesmo nome do escritor Olivier Bourdeaut, que vendeu mais de 700 mil exemplares na França.


SÁBADO, DIA 16

17h – CONTRATEMPOS

(A Plein Temps – 90min, 2022). Direção de Eric Gravel, com Laure Calamy, Anne Suarez, Geneviève Mnich. Bonfim, 14 anos. Drama.

Sinopse: Julie luta sozinha para criar seus dois filhos no subúrbio e manter seu emprego em Paris. Quando ela finalmente consegue uma entrevista para um cargo que corresponde às suas expectativas, uma greve geral paralisa todo o transporte. Ela embarca, então, em uma corrida frenética para salvar seu emprego e sua família. Vencedor dos prêmios de melhor direção e atriz no Festival de Veneza.


19h – O PRÓXIMO PASSO

(En Corps – 2022, 120min). Direção de Cédric Klapisch, com Marion Barbeau, Hofesh Shechter, Denis Podalydès. Bonfilm, 12 anos. Drama.

Sinopse: Elise, uma jovem e promissora bailarina clássica, se machuca em uma apresentação após flagrar a traição do namorado. Apesar dos especialistas dizerem que ela não conseguirá mais dançar, Elise vai lutar para se recuperar, buscando novos rumos no mundo da dança contemporânea.


DOMINGO, DIA 17

17h – UM PEQUENO GRANDE PLANO

(La Croisade – 2021, 70min). Direção de Louis Garrel, com Lionel Dray, Laetitia Casta, Joseph Engel. Synapse Filmes. Livre. Comédia.

Sinopse: Abel e Marianne descobrem que seu filho de 13 anos, Joseph, está vendendo alguns objetos valiosos para financiar um projeto ecológico na África. Eles rapidamente entendem que Joseph não é o único e que existem centenas de crianças ao redor do mundo em uma missão para salvar o planeta.


19h – O DESTINO DE HAFFMANN

(Adieu, Monsieur Haffmann – 120min, 2022). Direção de Fred Cavayé, com Daniel Auteuil, Gilles Lellouche, Sara Giraudeau. Synapse, 14 anos. Drama histórico.

Sinopse: Paris, 1941. François Mercier é um homem comum que sonha em começar uma família com a mulher que ama e conta com a ajuda do seu patrão, o talentoso joalheiro Haffmann. Diante da ocupação alemã, os dois homens terão que fechar um acordo cujas consequências perturbarão seus destinos.


TERÇA, DIA 19

17h – SENTINELA DO SUL

(Sentinelle Sud – 2021, 100min). Direção de Mathieu Gérault, com Niels Schneider, Sofian Khammes, India Hair. Bonfilm, 14 anos. Drama.

Sinopse: Após uma operação clandestina que dizimou sua unidade, o soldado Christian Lafayette está de volta à França. Enquanto tenta retomar uma vida normal, ele se envolve com o tráfico de ópio para salvar seus dois irmãos de armas sobreviventes.


19h – O PRÓXIMO PASSO

(En Corps – 2022, 120min). Direção de Cédric Klapisch, com Marion Barbeau, Hofesh Shechter, Denis Podalydès. Bonfilm, 12 anos. Drama.

Sinopse: Elise, uma jovem e promissora bailarina clássica, se machuca em uma apresentação após flagrar a traição do namorado. Apesar dos especialistas dizerem que ela não conseguirá mais dançar, Elise vai lutar para se recuperar, buscando novos rumos no mundo da dança contemporânea.


QUARTA, DIA 20

17h - PETER VON KANT

(Peter von Kant – França, 2022, 95min. Direção de François Ozon, com Denis Ménochet, Isabelle Adjani, Khalil Ben Gharbia. Bonfilm, 16 anos, Comédia dramática.

Sinopse: Livre adaptação da peça “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, do dramaturgo alemão Rainer Fassbinder, o filme substitui a protagonista por um homem igualmente manipulador: o cineasta Peter von Kant. Seu prazer na vida é humilhar os que o cercam, incluindo aí o jovem assistente Karl e Sidonie, uma grande atriz que foi sua musa por muitos anos. Tudo muda quando ele conhece Amir, um belo jovem que quer entrar para a indústria cinematográfica.


19h – O SEGREDO DE MADELEINE COLLINS

(Madeleine Collins – 2021, 100min). Direção de Antoine Barraud, com Virginie Efira, Quim Gutiérrez, Bruno Salomone. Synapse Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Judith leva uma vida dupla entre a Suíça e a França, com dois amantes e filhos diferentes. Em Genebra ela vive com Abdel, com quem cria uma menina; em Paris está Melvil, com quem ela tem dois meninos mais velhos. Pouco a pouco, esse frágil equilíbrio de mentiras, segredos e idas e vindas começa a se despedaçar.


SALA 3 / NORBERTO LUBISCO


18h10 – LOLA E SEUS IRMÃOS Assista o trailer aqui.

(Lola et ses Frères- França, 2020, 105min). Direção de Jean-Paul Rouve, com Ludivine Sagnier, José Garcia, Jean-Paul Rove e Ramzy Bedia. Pandora Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Lola, advogada de divórcios, tem dois irmãos: Benoit, dono de uma ótica, e Pierre, que trabalha na demolição de prédios. Apesar de serem muito diferentes, eles são inseparáveis e têm no túmulo de seus pais falecidos um ponto de encontro. No cemitério, eles compartilham os altos e baixos de suas respectivas vidas, principalmente questões afetivas.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES. 

Professores têm direito a meia-entrada mediante apresentação de identificação profissional.

Estudantes devem apresentar carteira de identidade estudantil. Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013. Brigadianos e Policiais Civis Estaduais tem direito a entrada franca mediante apresentação de carteirinha de identificação profissional.

*Quantidades estão limitadas à disponibilidade de vagas na sala.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


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quarta-feira, 13 de julho de 2022

Cine Dica: Em Cartaz - 'O Acontecimento'

Sinopse: França, 1963. Anne é uma aluna jovem e brilhante com um futuro promissor pela frente. Mas quando engravida, vê desaparecer a oportunidade de terminar os estudos e escapar aos constrangimentos das suas origens sociais. 

Eu sou contra o aborto, pois a prática acaba silenciando uma futura vida que estava a caminho. Porém, eu sou a favor de que aja uma lei que legalize o processo, pois enquanto não haver isso sempre haverá inúmeras jovens que buscam a alternativa clandestina e da qual pode resultar na perda de suas próprias vidas.  No Brasil, em pleno século 21, abortar por livre vontade da Mulher é ainda considerado crime.

As vítimas, em geral, são mulheres negras, menores de 14 anos, moradoras da periferia e de regiões brasileiras menos desenvolvidas economicamente. De 2009 a 2018, o SUS (Sistema de Saúde Pública Brasileiro) registou oficialmente 721 mortes de mulheres por aborto, fora àquelas que o Sistema não teve acesso. Só em 2020, de janeiro a junho, o Brasil registou 642 internamentos por aborto de meninas dos 10 aos 14 anos. Em Portugal, desde 2007 o aborto seguro é permitido e gratuito até a décima semana de gravidez no sistema nacional de saúde pública (SNS).

É um assunto delicado, do qual os que pregam a religião, ou participam da ala conservadora política, gritam aos quatro ventos o quanto isso é abominável, porém, quando alguém próximo a eles se encontra nesta situação dão as costas ou se fazem de desentendido. No recente "Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre" (2020) vemos a cruzada de uma jovem em busca da interrupção de sua gravidez, mas dando de encontro com as adversidades, preconceito e a complexidade da situação. O francês "O Acontecimento" (2021) vai mais a fundo sobre o assunto, principalmente ao retratar a angustia de uma jovem estudante em plena década de sessenta e sendo uma época em que o assunto era um tabu que dificilmente era quebrado.

Dirigido por Audrey Diwan, o filme é uma adaptação do romance de Annie Ernaux, e se passa numa França de 1963, ainda quando o aborto era ilegal no país. Anne é uma estudante com um futuro promissor, e quando descobre que está grávida, ela imediatamente insiste na interrupção, mas seu médico avisa sobre as leis implacáveis contra procurar ou ajudar abortos, e suas tentativas de chegar a seus amigos mais próximos são rejeitadas. À medida que as semanas passam, sem apoio ou acesso, uma Anne cada vez mais desesperada persiste inabalavelmente em buscar qualquer meio possível de interromper a gravidez na esperança de recuperar seu futuro.

Em boa parte do filme Audrey Diwan procura enquadrar a sua protagonista a todo momento, já que somos os seus acompanhantes com relação essa terrível cruzada e sua câmera acaba sendo uma representação do nosso olhar perante a essa angustia. Enquanto acompanhamos cada expressão do seu rosto do qual sintetiza o seu conflito interno, a cineasta procura focalizar também as pessoas ao fundo em sua normalidade, mas mal sabendo da dificuldade que está passando a protagonista naquele momento. Quando, enfim, alguns personagens descobrem sobre o que acontece a maioria recua, seja as amigas próximas ou os homens que fogem sobre o assunto a todo custo.

Se em um primeiro momento podemos julgar as ações da jovem, logo esse sentimento vai tudo por terra quando descobrimos a realidade opressora de um tempo mais conservador, do qual se diz democrático, mas para a mulher daqueles tempos quase parecia totalitário. Anamaria Vartolomei dá um verdadeiro show de interpretação ao dar vida a sua personagem Anne, já que somente com o seu olhar ela consegue passar toda a sua confusão mental que sente nas semanas em que ela busca uma solução, pois ela está disposta a não largar os seus estudos para construir o seu futuro, nem que para isso ponha em risco a sua própria vida. Neste último caso, o segundo e terceiro ato se tornam angustiantes, quase como um filme de suspense, pois ela pode ser pega pelo ato que naqueles tempos ainda era proibido, ou acabar correndo o risco de morrer em um hospital clandestino.

O título do filme se refere ao individualismo do ser humano, já que cada acontecimento em sua vida é algo particular, do qual o mesmo terá que enfrentar e compreender que na vida toda ação tem as suas consequências. O que acontece com a protagonista não cabe ninguém a julgar, mas sim protestar contra uma sociedade que não soube e que até hoje não sabe administrar um assunto do qual muitas jovens sofrem e até mesmo morrem quando poderiam ter sido ajudadas neste doloroso dilema. Ou a mulher obtém o total direito de seguir o seu próprio caminho ou continuaremos sempre neste ostracismo.

"O Acontecimento" é um verdadeiro soco no estômago, mas do qual precisa ser sentido, discutido, ou muitas jovens pelo mundo continuarão morrendo. 


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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 14 A 20 DE JULHO

 
RUA GUAICURUS


ESTREIAS:

RUA GUAICURUS

Direção - João Borges

Brasil, 2019, documentário , 75'

Classificação indicativa - 18 anos

Sinopse - A rua Guaicurus é uma das maiores zonas de prostituição do Brasil, localizada no centro da cidade de Belo Horizonte, desde os anos 50. Atualmente funcionam mais de 25 hotéis na região, com aproximadamente três mil trabalhadoras do sexo. Nesse enorme complexo, o filme revela um cotidiano pouco conhecido, por meio de situações que eclodem das relações entre suas personagens. World Premiére - 62o DOK Leipzig - Next Masters Competition


OS PRIMEIROS SOLDADOS

Brasil/Ficção/ 107 min.

Direção: Rodrigo de Oliveira

Sinopse: É 1983, Suzano (Johnny Massaro) volta para a casa de sua família sonhando com um futuro, mas já consciente que algo terrível está acontecendo em seu corpo. Enquanto isso, um grupo de jovens LGBTQIA+ comemoram a virada do ano ainda sem noção do que se aproxima. Apesar da enorme falta de informação sobre suas condições, Suzano se junta a Rose (Renata Carvalho) e Humberto (Vitor Camilo), igualmente doentes, em uma tentativa de sobrevivência e celebração de vida. Um retrato daqueles que viveram a primeira onda de AIDS no Brasil, em uma história de enfrentamento e acolhimento coletivo contada com muito vigor e cuidado pelo diretor Rodrigo de Oliveira. (G. B.)

Elenco: Johnny Massaro, Renata Carvalho, Vitor Camilo, Clara Choveaux, Alex Bonini, Higor Campagnaro


CONTINUAÇÃO:


 GYURI

Brasil/ Documentário/ 1h28m

Direção: Mariana Lacerda

Sinopse: Uma linha geopolítica improvável entre a pequena aldeia húngara de Nagyvárad e a Terra Indígena Yanomami, na Amazônia brasileira. Judia, sobrevivente da Segunda Guerra, Claudia Andujar exilou-se no Brasil e dedicou a vida à salvaguarda dos povos Yanomami. Seu valioso acervo, sua militância incansável, seu passado de guerra e a vulnerabilidade atual dos indígenas são revistos por meio de diálogos de Andujar com o xamã Davi Kopenawa e o ativista Carlo Zacquini, com a interlocução do filósofo húngaro Peter Pál Pelba


HORÁRIOS DE 14 A 20 DE JULHO (não há sessões nas segundas feiras)


Dias 14, 15, 16, 17, 19 e 20/7:


15h : GYURI

17h:  OS PRIMEIROS SOLDADOS

19h:   RUA GUAICURUS


Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem, trabalhadores associados em sindicatos filiados a CUT-RS e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00.


Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.


CINEBANCÁRIOS

Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre -Fone: 30309405/Email: cinebancarios@sindbancarios.org.br

Cine Especial: Próxima Sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Lola e seus Irmãos'

Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.

SESSÃO CLUBE DE CINEMA

Local: Sala Paulo Amorim, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana. Data: 16/07/2022, sábado, às 10:15 da manhã 


"Lola e seus Irmãos" (Lola et ses Frères)

França, 2020, 105 min, 14 anos


Direção: Jean-Paul Rouve

Elenco: Ludivine Sagnier, José Garcia, Jean-Paul Rove, Ramzy Bedia 

Sinopse: Lola, advogada de divórcios, tem dois irmãos: Benoit, dono de uma ótica, e Pierre, que trabalha na demolição de prédios. Apesar de serem muito diferentes, eles são inseparáveis e têm no túmulo de seus pais falecidos um ponto de encontro. No cemitério, eles compartilham os altos e baixos de suas respectivas vidas, principalmente questões afetivas.

Atenciosamente,

Carlos Eduardo Lersch

Diretor de Programação CCPA.

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Cine Dica: Em Cartaz - 'Thor: Amor e Trovão'

Sinopse: A cruzada de Thor é interrompida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que procura a extinção dos deuses. 

Taika Waititi gosta de oscilar a mais pura comédia com momentos dramáticos e fazendo com que essa mistura se torne um tanto que incomum e estranha em um primeiro momento. Foi essa minha sensação quando eu assisti ao seu premiado "Jojo Rabbit" (2019), cujo o humor e drama se misturavam e causando diversas sensações durante a sessão a todo momento. "Thor: Amor e Trovão" (2022) não veio somente para ser uma continuação do genial "Thor: Ragnarok" (2017) como também veio para incomodar, dividir a opinião do público, crítica e se tornando um exemplo de como Waititi gosta de esculhambar determinado gênero que cai no seu colo.

Após os acontecimentos de "Vingadores - Ultimato" (2019), Thor ansiando por um propósito, retorna a Nova Asgard e sua aposentadoria é interrompida por um assassino galáctico conhecido como Gorr (Christian Bale), o Carniceiro de Deus, que busca a extinção dos deuses. Para combater a ameaça, Thor pede a ajuda da Rainha Valquíria (Tessa Thompson), Korg (Taika Waititi) e Jane Foster (Natalie Portman), sua ex-namorada, que - para surpresa de Thor - inexplicavelmente consegue empunhar seu martelo mágico, Mjolnir, o que imbuiu Jane com o poder de Thor. Juntos, eles embarcam em uma aventura cósmica para descobrir o mistério da vingança do God Butcher e detê-lo antes que seja tarde demais.

Se você gostou muito de "Thor: Ragnarok" com certeza irá também gostar desse, porém,  Waititi pisa no acelerador de tal forma que tudo vira uma grande mistura e que nos faz a gente se se perguntar se ele e os demais realizadores não cheiraram alguma coisa durante a realização da obra. Só dessa maneira para explicar a sua abertura, já que ela é dramática, pois revela a origem do ódio de Gorr tem contra os deuses, mas que logo vira uma piada colorida no momento em que uma das entidades celestiais surge como algo mesquinho, piadista e tirando sarro do sofrimento do vilão. Logo em seguida tudo vira algo cartunesco, como se fosse um grande desenho animado de antigamente e com um Thor com diversas frases de efeito e fazendo piada a todo momento.

A fórmula Marvel de fazer piadas sempre esteve lá desde o seu nascimento, mas aqui nas mãos do cineasta ele eleva esse ingrediente de tal forma que nos dá a entender que ele está fazendo piada com o próprio gênero que anda transitando atualmente entre o sucesso e o esgotamento. Ao assumir a obra como uma verdadeira farsa no bom sentido da palavra isso faz com que não levemos a sério o filme em momento algum, mesmo quando surge os momentos dramáticos que provocam dentro de nós diversas  sensações que acabam se chocando a todo momento. Belo exemplo disso é quando Thor está em sua maior glória para logo a seguir testemunharmos o drama da personagem Jane Foster que luta contra o câncer.

Inspirado em uma das melhores passagens da personagem nas HQ, Jane Foster ganha maior importância dentro do universo do MCU e Natalie Portman finalmente entrega uma atuação digna para a personagem, mesmo que sintamos que poderia ter sido melhor ela protagonizando o seu próprio filme. Porém, a química dela com Chris Hemsworth está ótima, principalmente pelo fato do ator está mais a vontade do que nunca encarnando novamente o personagem e por soltar por completo a sua veia cômica. Claro que os fãs mais velhos do personagem sempre irão reclamar que esse não é o Thor que eles amavam, porém, isso é cinema e não adianta exigir sempre fidelidade pura e plena.

Curiosamente, o filme sofre com certos efeitos visuais falsos demais em alguns momentos, como se a todo momento os atores estivessem contracenando com o fundo verde e tornando tudo muito mais inverossímil. Mas quando chega neste patamar, eis que Waititi esculhamba ainda mais, principalmente ao colocar os heróis em um cenário que mais parece que foi extraído dos filmes do Zack Snyder e tornando tudo mais pesado. Um artificio para a gente esquecer em um primeiro momento que tudo parecia uma piada pronta, para logo depois nos passar uma sensação claustrofóbica.

Falando em piada pronta, não tem como não deixar de rir do retrato que é feito dos Deuses do Olimpo, sendo que aqui Zeus em nada lembra um Deus Supremo, mas sim um diretor de segunda categoria de alguma rede de televisão aberta. Longe dos seus tempos de glória dentro do cinemão norte americano, Russel Crowe se entrega ao ridículo em uma cena que poderia em tempos passados facilmente enterrar a carreira de um ator, porém, ela funciona pois o filme é vendido para ser uma grande aventura ridícula. O tom farsante da trama funciona mesmo quando o realizador nos choca com momentos pesados e todos orquestrados pelo vilão Gorr.

Camaleão como sempre, o ex-Batman Christian Bale se entrega em uma atuação que transita entre momentos shakespearianos para a mais pura canastrice e nos surpreendendo como um ser que realmente nos assusta ao sair das sombras. É o personagem mais bem desenvolvido dentro da história, já que ele possui começo, meio e fim, sendo que é algo bem diferente do que acontece com alguns outros personagens, como no caso, por exemplo de Valquíria (Tessa Thopson), uma personagem com um enorme potencial, mas que aqui quase cai ao segundo plano do conflito. Quanto ao casal de heróis central, cada um tem o seu destino traçado ao final da aventura, mas ambos obtendo uma brecha para um eventual novo capítulo da saga.

Com um final que dá novos indícios sobre os rumos do MCU no cinema, "Thor: Amor e Trovão" é uma grande piada no bom sentido da palavra orquestrada pelo realizador  Taika Waititi, pois já que esse gênero se encontra em certo declínio nada melhor então do que rirmos do mesmo estando neste momento na beira do precipício. 

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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Cine Dica: Em Cartaz - 'O RIO DE JANEIRO DE HO CHI MINH'

Sinopse: O neto de um marinheiro sobrevivente da Rebelião Chibata tenta transformar em documentário a história que ouviu de seu avô quando criança. Na década de 1910, o velho era amigo de Ho Chi Minh, trouxe o futuro líder vietnamita para o Rio de Janeiro e o apresentou ao socialismo. 


Em tempos de fake news em que essa nova geração está sendo contaminada através dos celulares fica muito difícil para os mesmos descobrirem o que é verdade ou mentira hoje em dia. Curiosamente, até mesmo a própria história está sendo modificada por aqueles que tentam a todo custo esconder a verdade, nem que para isso gere uma guerra de opiniões no mundo real e que não leve a lugar algum. "O Rio de Janeiro de Ho Chi Minh" (2022) nos convida para conhecermos uma história verossímil, mas que não significa que ela seja 100% verdadeira com relação aos fatos.

Com roteiro e direção de Claudia Mattos, o documentário começa quando um neto de um marinheiro sobrevivente da Rebelião Chibata escuta a história que ouviu de seu avô quando era criança, ele tenta transformar a vida da figura em documentário. Na década de 1910, o velho era amigo de Ho Chi Minh, e trouxe o futuro líder vietnamita para o Rio de Janeiro e o apresentou ao socialismo. Essa amizade mudou a história do século XX.

Anos atrás eu havia participado de um curso do Cine Um aqui em Porto Alegre intitulado "O Que é Um Documentário?" e ministrado por Rafael Valles. Nele, nos foi apresentado as mais diversas formas de se criar um documentário, sendo que alguns transitavam entre o realismo e a mais pura fantasia para se criar um possível enredo verídico. No caso documentário de Claudia Mattos há uma carga de informações que nos faz crer que os relatos despejados na tela sejam verídicos, mas ao mesmo tempo tendo indícios de que alguns pontos podem terem sido romanceados ou até mesmo inventados.

É curioso observar, por exemplo, ao constatarmos que tanto Daniel Leite como a cineasta param no que estão fazendo e começam a discutir o andamento do projeto, já que ela está duvidando de alguns pontos sobre o que ele está relatando sobre o seu avô e de sua ligação com Ho Chi Minh. Esses momentos se estendem em diversos pontos do documentário, sendo que em meio a eles somos apresentados, tanto a história do Vietnã, como também o cenário do Rio de Janeiro do início do século 20. Nestes momentos tudo é bastante romanceado, com direito de ser incrementado atores representando os dois amigos do passado, assim como também diversas fotos históricas sendo jogadas na tela e fazendo a gente ficar em um verdadeiro impasse com relação ao que nos é apresentado.

Dúvidas a parte, o documentário é rico de informações, ao não somente falar um pouco das raízes do comunismo no Vietnã, como também falar um pouco da cultura brasileira do início do século passado e de como a mesma foi aos poucos sendo modificada ao longo do tempo. Curiosamente, é interessante observar que as adversidades daqueles tempos longínquos não são muito diferentes do nosso tempo, sendo que o RJ sofreu com o impacto da Gripe Espanhola e vendo as fotos das ruas vazias daqueles tempos nos passa uma verdadeira sensação de um Déjà vu com relação ao que nós do presente passamos.

Resumidamente, o documentário é um exercício que faz o espectador pôr em prática os seus pensamentos com relação as informações que vai colhendo. Se uma obra como essa lhe faz pensar sobre o que é falso e verdadeiro o que lhe impede de investigar notícias que são facilmente lançadas para você no seu celular? O lado fácil lhe impede de pensar enquanto algo mais complexo lhe desafia para raciocinar.

O documentário "O Rio de Janeiro de Ho Chi Minh" é um verdadeiro exercício investigativo com relação aos fatos históricos e fictícios, mas que cabe a você parar para pensar e decidir sobre o que é realmente verossímil.  

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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEMATECA CAPITÓLIO 14 a 20 de julho de 2022

 SEGUNDA SEMANA DA MOSTRA FILME COMO UM OBJETO NO ESPAÇO

De 15 a 17 de julho, a Cinemateca Capitólio apresenta a segunda jornada de exibições da mostra Filme como um objeto no espaço: Um olhar sobre acervos de cinema, um levantamento de onze projetos recentes de preservação e restauração de filmes de todo o mundo, além de vislumbres dos acervos envolvidos. Serão apresentadas obras de Sara Gómez, Henri Plaat, Djibril Diop Mambéty, Marta Rodríguez e Jorge Silva, Wendell B. Harris Jr, Zora Neale Hurston, Spencer Williams. Todas as sessões serão introduzidas por Aaron Cutler e Mariana Shellard, curadores da mostra. No sábado, 16 de julho, às 19h, a sessão A revolução de Sara Gómez, com quatro filmes da diretora cubana, será comentada pela crítica e pesquisadora Juliana Costa.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/5163/filme-como-um-objeto-no-espaco-um-olhar-sobre-acervos-de-cinema/


OBRA-PRIMA DE HOU HSIAO-HSIEN EM EXIBIÇÃO

Entre os dias 14 e 20 de julho, a Cinemateca Capitólio exibe o marco da Nouvelle Vague Taiwanesa dos anos 1980, Um Tempo para Viver, um Tempo para Morrer, realizada pelo cultuado diretor Hou Hsiao-hsien. O valor do ingresso é R$ 10,00. Apoio: Versátil Filmes.


Mais informações:  http://www.capitolio.org.br/eventos/5219/um-tempo-para-viver-um-tempo-para-morrer/


SEGUINDO TODOS OS PROTOCOLOS E OS PRIMEIROS SOLDADOS EM CARTAZ

A Cinemateca Capitólio exibe dois longas-metragens brasileiros nesta semana: Seguindo Todos os Protocolos, de Fábio Leal, a partir da quinta-feira, 14 de julho, e Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira, a partir da terça-feira, 19 de julho. 


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/5221/seguindo-todos-os-protocolos/  e http://www.capitolio.org.br/eventos/5223/os-primeiros-soldados/


GRADE DE HORÁRIOS

14 a 20 de julho de 2022


14 de julho (quinta-feira)  

15h – Seguindo Todos os Protocolos

16h30 – Um Tempo para Viver, um Tempo para Morrer

19h – Seguindo Todos os Protocolos


15 de julho (sexta-feira)

15h – Seguindo Todos os Protocolos

17h – Um Tempo para Viver, um Tempo para Morrer

19h30 – As poéticas de Plaat


16 de julho (sábado)

14h30 – Um Tempo para Viver, um Tempo para Morrer

17h – O Franco + Chircales

19h – A revolução de Sara Gómez + debate


17 de julho (domingo)

15h – Seguindo Todos os Protocolos

17h – Pioneiros do cinema afro-americano

19h – O Camaleão


19 de julho (terça-feira)

15h – Seguindo Todos os Protocolos

16h30 – Um Tempo para Viver, um Tempo para Morrer

19h – Os Primeiro Soldados


20 de julho (quarta-feira)

15h – Seguindo Todos os Protocolos

17h – Os Primeiro Soldados

19h – Um Tempo para Viver, um Tempo para Morrer


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