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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Cine Dica: Curso Hitchcock - Mestre do Suspense

ALFRED HITCHCOCK, O "MESTRE DO SUSPENSE",

 É O CINEASTA MAIS INFLUENTE DE TODOS OS TEMPOS.

Curso online especial

...4 Encontros...

...10 horas / aula...


APRESENTAÇÃO 

Sir Alfred Joseph Hitchcock (Londres, 13 de agosto de 1899 — Los Angeles, 29 de abril de 1980), diretor e produtor cinematográfico britânico, é amplamente considerado um dos mais reverenciados e influentes cineastas de todos os tempos, Hitchcock foi eleito pelo The Telegraph o maior diretor da história da Grã-Bretanha e pela Entertainment Weekly, o maior do cinema mundial. Conhecido como o "Mestre do Suspense", dirigiu 53 longas-metragens ao longo de seis décadas de carreira. Tornou-se também famoso por conta de diversas entrevistas, das frequentes aparições em seus filmes e da apresentação do programa de TV Alfred Hitchcock Presents (1955-1965). 

Alfred Hitchcock é certamente o mais popular diretor de toda a história do cinema. Seu perfil característico é reconhecido até mesmo por aqueles que jamais viram seus filmes, da mesma maneira que o mais casual dos cinéfilos é capaz de citar alguma cena memorável de um filme de Hitchcock, mesmo que nem o tenha assistido. Este é o poder inigualável da obra do realizador. 

OBJETIVOS

O trabalho do realizador inglês é o tema do Curso online ALFRED HITCHCOCK: A ARTE DE UM MESTRE, ministrado pelo jornalista, escritor e crítico de cinema CARLOS PRIMATI, que fará uma revisão de sua carreira e seus filmes, que serão analisadas a partir de seu pleno domínio da técnica cinematográfica e da linguagem narrativa, exemplos máximos do cinema clássico. 

Ministrante: Carlos Primati

Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado ao cinema de horror mundial e brasileiro. Publicou artigos em livros sobre a obra do cineasta José Mojica Marins e sobre o Horror no cinema brasileiro. Colaborou no livro "Maldito", de André Barcinski e Ivan Finotti, e coproduziu a Coleção "Zé do Caixão" em DVD, vencedora do 1º Prêmio DVD Brasil como a "Melhor Coleção" do ano. Pesquisador da obra de Alfred Hitchcock com inúmeros textos, artigos e análises publicadas sobre o realizador inglês. 

Colaborou com as edições especiais "O Livro do Horror" (Herói); "Super Livro dos Filmes de Ficção Científica" (Superinteressante) e "A História do Rock" (Bizz). Criou e editou a revista "Cine Monstro", o livro "Voivode: Estudos Sobre os Vampiros" e escreveu o volume sobre "Séries de TV" da Coleção "100 Respostas" (Mundo Estranho). 

Já ministrou para a Cine UM os cursos "História do Cinema de Horror"; "Zé do Caixão: 50 Anos de Terror"; "Expressionismo Alemão: Uma Sinfonia de Luzes e Sombras"; "Ficção Científica dos Anos 50", "Horror no Cinema Brasileiro” e “Horror Britânico: Uma Orgia de Sangue e Pavor”. 

Curso online

ALFRED HITCHCOCK: A ARTE DE UM MESTRE

de Carlos Primati

Datas 

29 e 30 / Maio, 05 e 06 / Junho 

(sábados e domingos) 

Horário

14h às 16h30 

Duração

4 encontros online 

(carga horária: 10 horas / aula) 

Material

Certificado de participação 

Apostila 

Investimento 

R$ 110,00 (parcelado em até 12x) 

..PROMOÇÃO..

Valor Especial para as primeiras 10 inscrições: R$ 80,00 

Informações

cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714 

,,,Inscrições...

http://cinemacineum.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Cine Dica: Em DVD e Streaming: 'O Segredo: Ouse Sonhar'

Sinopse: Miranda é uma viúva que se esforça para criar três filhos sozinha, até que uma tempestade traz um grande desafio e um homem chamado Bray Johnson para sua vida. A presença de Bray revitaliza a família, mas ele possui um segredo que pode mudar tudo.

Em 2006, escritora Rhonda Byrne criou um documentário reunindo depoimentos de escritores e filósofos sobre a Lei da Atração, ou seja, sobre a alguém que é capaz de conseguir tudo aquilo que deseja. Pouco depois disso, ela lançou o livro "O Segredo" com a mesma teoria e  que virou grande sucesso em todo o mundo. Logicamente, não demoraria para a obra ganhar a sua versão cinematográfica.

"O Segredo: Ouse Sonhar" (2020) é uma ficção extraída da obra e carregando até mesmo o selinho da franquia. O longa, dirigido por Andy Tennant, não vai muito além do previsível, tudo é muito pensado, extremamente fácil, para o marinheiro de primeira viagem não pense muito. Katie Holmes e Josh Lucas, que já trabalhara com Tennant em "Doce Lar" até que fazem o que podem com o pouco material que tem em mãos, o roteiro de Bekah Brunstetter (responsável pela adaptação), do próprio diretor e Rick Parks é bastante difícil. Além de investir em dilemas que não nos dizem para o que veio fazem com que isso complique o nosso desejo no fundo de querer gostar da obra como um todo.

Outras coisas que também complicam é a falta de atualização do filme para os dias de hoje, pois ele tem mais cara de filme família com lições de moral que eram vistas nos anos oitenta e e noventa do que parecer um filme que nos faça refletir sobre os problemas de hoje em dia.  O sentimento é de algo deslocado no tempo, o que se acentua com alguns diálogos que quase não são mais usados hoje em dia. Até mesmo alguns personagens parecem ter saído de uma máquina do tempo, como a Bobby de Celia Weston (de Um Senhor Estagiário), sogra da protagonista. Fica sempre uma coisa com cheiro muito forte de naftalina.

Outros incômodos vão além da questão do filme como um todo, que alcançam a própria teoria e talvez estejam muito mais associados à visão pessoal da crítica. Há sempre uma conotação muito apegada ao ter. O destaque vai muito aos bens materiais, desde aos  carros, casa, sendo que estão sempre induzindo aquela lei capitalista de que só existe felicidade se há a mansão extraída dos seus maiores desejos, assim como uma  garagem, o computador e o pônei que, ao meu ver, foi a cereja do bolo para esse meu pensamento.

Apesar de todos esses pesares, o filme vai encontrar o seu público, talvez para aqueles que curtem um filme bem água com açúcar e que vem a se tornar um cult em uma Sessão da Tarde da vida. "O Segredo: Ouse Sonhar" é um filme que irá atrair somente os fãs e não aqueles que buscam pensar sobre os dilemas mais  verossímeis e atuais. 

Onde Assistir: Netflix.

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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Cine Dica: Em DVD e Streaming:: 'Pinóquio'

Sinopse: Gepeto é um solitário marceneiro que sonha em ser pai e deseja que Pinóquio, o boneco que acabou de construir, ganhe vida.  

Quando se fala em Pinóquio imediatamente nos lembramos do clássico da Disney de 1940, pois o filme ainda hoje impressiona pelo seu perfeccionismo e genialidade do criador de Mickey. Porém, ao longo das décadas, já houve diversas adaptações, que chegavam a ser mais e fiéis e com um teor um tanto que sombrio. "Pinóquio" (2019) é uma obra muito mais próxima da visão do escritor Carlo Collodi e que, curiosamente, transita entre a fantasia e realidade.

Dirigido por Matteo Garrone, do filme "Gomorra" (2008), somos apresentados à verdade sombria por trás de um clássico que marcou gerações. O solitário marceneiro Gepeto (Roberto Benigni) tem o grande desejo de ser pai, e deseja que Pinóquio (Federico Ielapi), o boneco de madeira que acabou de construir, ganhe vida. Seu pedido é atendido, mas a desobediência do jovem brinquedo faz com que ele se perca de casa e embarque em uma jornada repleta de mistérios e seres mágicos, que o levará a conhecer de fato os perigos do mundo.

O filme já começa de forma surpreendente, onde não testemunhamos um conto de fadas colorido, mas sim pálido, sujo, onde a cidade em que Gepeto mora mais parece uma cidade Italiana dos tempos pós-Segunda Guerra Mundial. Curiosamente, Gepeto é meio que o verdadeiro protagonista do primeiro ato da trama, já que Roberto Benigni constrói o personagem da sua maneira e se distanciando das outras encarnações que Gepeto teve ao longo das décadas. A sua atuação é tão boa que faz a gente até lamentar quando ele sai um pouco de cena e dando lugar ao pequeno protagonista.

Não tem muito o que dizer sobre atuação de Federico Lelapi como Pinóquio, já que ela é econômica e não possuindo o lado carismático que o personagem havia nos conquistado na versão de Disney. Ao menos, isso é um pouco contornado quando o protagonista embarca em uma verdadeira aventura cheia de fantasia, mesmo cometendo o erro de desobedecer ao seu pai ao longo da história. É a partir dessa desobediência que o personagem irá aprender da pior maneira possível que certas regras são preciosas e que são necessárias por elas em prática.

Logicamente o filme possui diversas passagens do livro que todos nós conhecemos, desde aos momentos em que o protagonista fica preso em um circo, como também nos momentos em que ele se dá mal nas mãos de dois larápios. Porém, a passagem em que ele e as demais crianças são transformadas em burros continua sendo um dos momentos mais assustadores do conto, ao ponto de quase superar o clássico da Disney. Curiosamente, alguns personagens ganharam nova roupagem, como no caso do Grilo Falante e que aqui ele mais parece a voz da consciência de Pinóquio, mas tendo pouco contato com ele ao longo do percurso.

Porém, a nova visão da Fada azul, interpretada pela atriz Marine Vacth, supera as nossas expectativas, principalmente por ser uma visão que se distancia e bastante do clássico da Disney e possuindo uma aura de mistério em volta dela. Alias. É através dela que surgem personagem animalescos, um mais curioso do que o outro e nos surpreendendo pelas suas pesadas maquiagens. Em tempos em que quase tudo é feito digitalmente nos rostos dos atores, não me surpreenderia se o filme ganhasse um Oscar por essa categoria.

O ato final não traz nenhuma surpresa, principalmente para aqueles que leram tanto o livro como também as suas adaptações ao longo dos anos. Porém, o filme é uma simpática adaptação para ser vista e revista com certo cuidado, já que ela toca em lições de vida que merecem ainda a nossa atenção, principalmente quando certos valores de amor e amizade são esquecidos por alguns em nosso mundo real. Transitando entre a fantasia e realidade, quem sabe o filme venha a conquistar uma nova legião de pequenos que nunca tinham ouvido falar sobre esse curioso personagem de madeira.

Indicado para dois prêmios ao Oscar 2021, "Pinóquio" é uma nova versão de um grande clássico, do qual o seu visual se difere dos outros e o que faz dele valer a pena ser conferido.  

Onde Assistir: Locação em DVD ou compra ou alugue em Youtube. 

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quarta-feira, 12 de maio de 2021

Cine Dica: Streaming: ‘BIO – Construindo Uma Vida’

Sinopse: Nascido em 1959 e morto em 2070, um homem tem uma patologia especial que não o permite mentir. Depois de sua morte, amigos e membros de sua família se reúnem para relembrar acontecimentos especiais pelos quais passaram juntos e que montam um interessante retrato da biografia do rapaz.

No clássico “Rebecca – A Mulher Inesquecível” (1940) do mestre Alfred Hitchcock, a protagonista está morta e somente temos conhecimento sobre ela através das palavras dos principais personagens ligados a ela. Graças a direção engenhosa do cineasta, além da atuação eficaz de todo elenco, tínhamos um vislumbre da enigmática figura através de nossas mentes. “Bio – Construindo uma Vida” segue um caminho semelhante, onde através das palavras de personagens ligados ao protagonista temos um vislumbre de sua pessoa, mesmo quando ela nunca aparece em cena.

Dirigido por Carlos Gerbase de “Verdes Anos” (1984), o filme retrata a vida de um homem que viveu durante 110 anos. Tendo nascido em 1959 e vindo falecer no ano de 2070, acabamos conhecendo sobre ele através de depoimentos de familiares, amigos e amantes. Cada depoimento tem um significado, seja em maior ou em menor grau.

Embora o filme seja uma ficção, além de ser um falso documentário, é mais do que notório que Carlos Gerbase criou a história se inspirando em sua própria vida. É nítido, por exemplo, os depoimentos dos respectivos personagens ligados ao protagonista, cuja as suas palavras parecem extraídas das lembranças do realizador. O que torna, logicamente, o filme, uma ficção, é os seus desdobramentos, ao ponto de sr tornar quase uma ficção cientifica com relação a ligação do homem com a natureza, ou até mesmo com relação ao próprio universo.

Além do já citado “Rebecca” é notório que o cineasta buscou inspiração de filmes recentes como, por exemplo, ” A Árvore da Vida” (2011), do cineasta Terrence Malick. Porém, graças aos inúmeros depoimentos ligados ao protagonista, se cria um mosaico de informações e dos quais faz com que exijamos de nós mesmos uma atenção redobrada com relação a história. Se por um lado isso pode se tornar cansativo em alguns momentos, em outro, é interessante acompanharmos uma linha narrativa dessa forma e tão pouco vista no cinema.

Curiosamente, se consegue extrair da trama um pouco da história do nosso próprio Brasil, onde testemunhamos algumas cenas verdadeiras, principalmente dos anos 60. Infelizmente isso se perde um pouco quando a trama começa avançar rapidamente, tendo uma preocupação maior em focar nos desdobramentos da vida do protagonista. Essa aceleração acaba prejudicando a presença de talentos ilustres, como no caso da presença de Maitê Proença, mas nada que prejudique como um todo a obra.

Com um único vislumbre do rosto do protagonista, de uma forma bem inusitada e vista no último minuto da obra, “Bio – Construindo uma Vida”, é uma curiosa experiência cinematográfica, onde a sua ação não se encontra na tela, mas sim, na construção dentro de nossa cabeça.

Onde Assistir: A venda ou locação pelo Youtube.

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terça-feira, 11 de maio de 2021

Sinopse: Streaming: 'I Am - Você Tem o Poder de Mudar o Mundo'

Sinopse: O diretor Tom Shadyac fala com os líderes intelectuais e espirituais sobre o que há de errado com nosso mundo e como podemos melhorar a nós mesmos e o modo como vivemos nele. 

Tom Shadyac foi o carro chefe durante os anos noventa com relação as comédias, já que foi o responsável, por exemplo, para a ascensão de Jim Carrey. Filmes como "Ace Ventura" (1994), "O Professor Aloprado" (1996), "O Mentiroso" (1997) e tantos outros, fizeram milhares de pessoas rirem nas salas de cinema e alcançando grande fama por esse feito. Porém, nem tudo são flores.

Assim como Jim Carrey, Tom Shadylac também sentiu o preço da fama, principalmente perante a uma situação que nem todo o dinheiro do mundo poderiam ajuda-lo. Coube então ele seguir um novo percurso e um tanto curioso. Em "I Am - Você Tem o Poder de Mudar o Mundo" (2011) mostra o seu lado mais humano e os caminhos que o levaram para uma nova encruzilhada e longe do universo de Hollywood.

Dirigido por Tom Shadyac, o filme conta um pouco sobre a vida de Tom Shadylac, um diretor de sucesso em Hollywood, que após um perigoso ferimento na cabeça, experimenta uma jornada para tentar descobrir e responder duas questões bem básicas, O que está errado no mundo? e, Que podemos fazer sobre isso? Com uma equipe de quatro pessoas, Tom visita algumas das grandes mentes dos dias de hoje, incluindo escritores, poetas, professores líderes religiosos e cientistas.

Quando olho para Tom Shadylac me vem rapidamente a imagem de Jim Carrey, sendo que esse pode-se dizer que é uma espécie de álter ego do cineasta e cuja as suas quedas em suas carreiras tem muita similaridade uma com outra. Mas, se por um lado Jim Carrey foi mais a fundo sobre si mesmo no documentário "Jim e Andy" (2017), do outro, Tom Shadylac opta somente nos primeiros minutos de projeção explicar os motivos que o levaram a fazer diversas perguntas sobre a sua própria vida e dando espaço para estudiosos sobre o assunto.

Com participações de Marc Ian Barasch, Tom Shadyac, Coleman Barks, Desmond Tutu, Noam Chomsky e Howard Zinn, o filme é recheado de informações sobre a vida, envelhecimento, morte, natureza e sobre a realidade em nossa volta. O resultado é um mosaico com tamanhas informações que uma hora e vinte de projeção não são os suficientes para preencher todas as lacunas. Porém, as pequenas informações acabam sendo preciosas, principalmente quando elas nos fazem pensar na medida em que elas são colocadas na mesa.

De forma humorada, o documentário possui um ritmo dinâmico, principalmente com uma montagem frenética em meio a tantas informações curiosas. Acima de tudo, é uma obra que fala sobre o ser humano atual cada vez mais preso aos seus bens materiais, quando na verdade deveria se preocupar muito mais com o mundo lá fora ainda desconhecido para se explorar. Para os fãs de obras que nos fazem pensar como no caso, por exemplo, do clássico "Matrix" (1999), o documentário é um prato cheio para aqueles que buscam abrir mais as suas mentes e enxergar muito além do que seus olhos podem ver.

"I Am - Você Tem o Poder de Mudar o Mundo" nos convida para testemunhar um lado mais simples sobre a vida, mas que ao mesmo tempo nos abre a mente para novas ideias sobre a realidade em nossa volta. 

Onde Assistir: Netflix. 

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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Cine Dica: Curso online Nouvelle Vague do Cinema Coreano

 CONHEÇA O DINÂMICO, VERSÁTIL E SURPREENDENTE 

CINEMA PRODUZIDO NA COREIA DO SUL

O cinema sul-coreano é uma das poucas cinematografias nacionais a competir em seu próprio território com a produção norte-americana. Várias escolas coexistem no cinema produzido na Coréia do Sul. No entanto, ao lado da tradição dos filmes clássicos, que são baseados nas tradições e  na cultura coreana, surgiu, nas últimas décadas, uma nova onda de jovens diretores que é mais identificada com o mundo moderno. A chamada nouvelle vague coreana chegava para renovar e potencializar uma das cinematografias mais estimulantes do cinema mundial.

O Curso online NOUVELLE VAGUE DO CINEMA COREANO, ministrado por Josmar Reyes, vai abordar o cinema contemporâneo coreano, dando ênfase aos principais cineastas e suas filmografias. Vai percorrer a história de formação e consolidação do cinema produzido na Coréia do Sul, até o surgimento da nova geração de realizadores contemporâneos, expoentes do novo cinema coreano. O contexto histórico, político e social serão analisados para explicar esta cinematografia vigorosa que conquista atenção e interesse dentro e fora de suas fronteiras nacionais.

CONTEÚDOS

- Breve história do cinema sul coreano. 

- Dos cine-dramas aos filmes de propaganda política. 

- A idade do ouro e a ditadura militar. 

- O cinema pós-ditadura. 

- Produção local x Produção estrangeira. 

- A nova geração chega ao poder. 

- Blockbusters coreanos. 

- Conquista do mercado internacional. 

- Principais realizadores e filmes. 

- Análise da filmografia dos cineastas Kim Ki-Duk, Hong Sang-Soo,  

Park Chan-Wook, Lee Chang-Dong e Bong Joon-Ho.


Curso online 

...NOUVELLE VAGUE DO CINEMA COREANO...

de Josmar Reyes


Datas

15 e 16 / Maio

(sábado e domingo) 

Horário

14h às 16h 


Duração

2 encontros online 

(carga horária: 4 horas / aula) 


Informações

cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

INSCRIÇÕES AQUI



sexta-feira, 7 de maio de 2021

Cine Dica: Em Cartaz: 'Godzilla vs Kong'

Sinopse: As lendas se enfrentam em "Godzilla vs. Kong", quando esses adversários míticos se encontram em uma espetacular batalha, na qual o destino do mundo entrará em jogo. 

Gareth Edwards teve a missão ingrata de realizar "Godzilla" (2014), sendo que o projeto era uma nova tentativa de Hollywood em fazer uma versão americana do monstro japonês após o fiasco de "Godzilla" (1998). Porém, o filme não só foi um grande sucesso, como também abriu as portas para o universo de monstros do cinema, sendo que "Kong - A Ilha da Caveira" (2017) não só dava uma nova roupagem para o gorila clássico, como também a possibilidade de ambos os gigantes se encontrarem. Eis que, finalmente, chega "Godzilla vs Kong" (2021), filme que mostra o embate dos super monstros e cujo o encontro é um grande passatempo.

Dirigido por Adam Wingard, conhecido pela versão recente de "A Bruxa de Blair" (2016), o filme fala sobre o embate de duas entidades que vão se enfrentar em uma grande batalha. Enquanto a organização científica secreta Monarch caça, investiga e estuda a origem dos Titãs, uma conspiração tem a intenção de acabar com todas as criaturas, sejam elas ameaçadoras ou não. O mundo sobreviverá ao duelo de monstros?

Talvez o maior problema desse filme seja o mesmo visto lá no filme de 2014, onde se há um enfoque aos protagonistas humanos enquanto os protagonistas monstros ficam em segundo plano. Claro que há um artificio engenhoso em se criar uma empatia pela menininha que tem amizade por Kong, sendo que é a única personagem humana vista na tela que realmente nos levamos em conta. O mesmo não se pode dizer da personagem interpretada pela jovem talentosa Millie Bobby Brown, sendo que ela foi apresentada com elevada importância em "Godzilla - O Rei dos Monstros" (2019), mas aqui ficando em segundo plano.

Os primeiros quarenta minutos, talvez, sejam o verdadeiro calcanhar de Aquiles do filme, já que existe uma perda de tempo na apresentação desses personagens e dos quais estão ali somente para gerar o conflito dos grandes seres. Porém, uma vez sendo apresentado o primeiro confronto de gigantes o filme não para mais, sendo que é impressionante os efeitos visuais dos dois monstros e cujo o realismo faz com que sentimos até mesmo a sensação de peso deles como um todo. Vale destacar a genial edição, cujo os movimentos de câmera fazem um verdadeiro passeio pelas partes dos gigantes e dando uma dimensão de suas magnitudes.

Vale destacar que o filme não cai na artimanha da fotografia escura e da qual nos incomodava um pouco no filme de 2014. Tudo é muito claro, onde vemos cada detalhe como, por exemplo, dos pelos de Kong, ou do verdadeiro mosaico de detalhes que são apresentados no momento em que ele conhece o seu verdadeiro local de origem. Aliás, vale destacar esse grande momento, principalmente para quem é fã do escritor Júlio Verne e que irá encontrar referências ao clássico "Viagem ao Centro da Terra" em abundância.

Não tem muito do que dizer sobre o ato final, já que ele é dedicado a tudo o que os fãs dos dois monstros estavam esperando, desde muita pancadaria, destruição e situações, por vezes, pra lá de absurdas. Não é preciso também ser gênio para adivinhar que há algo muito além dos dois monstros vistos na tela e quando isso acontece os fãs de HQ irão identificar a fórmula já muito usada nesta arte e vista até mesmo em "Batman vs Superman" (2016). Quem é entendedor do assunto já sabe o que eu estou falando.

Com menos de duas horas de duração, "Godzilla vs Kong" é entretenimento escapista, tanto para os fãs desses dois monstros clássicos, como também para aqueles que procuram algo para degustar e não levar nada a sério. 


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