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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Cine Dica: Mostra CORCINA Apresenta

MOSTRA “CORCINA APRESENTA” EXIBE RAROS CURTAS EXPERIMENTAIS BRASILEIROS REALIZADOS POR NOMES COMO LYGIA PAPE, SÉRGIO PEO E ANDRÉ PARENTE

Nos dias 12 e 13 de outubro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta a mostra CORCINA APRESENTA. Com curadoria de Lucas Parente, que apresenta pesquisa sobre a produtora na Socine 2019, na Unisinos Porto Alegre, a mostra exibe cinco programas de curtas-metragens produzidos pela Cooperativa dos Realizadores Cinematográficos Autônomos, dirigidos por nomes como Sérgio Peo, Lygia Pape, André Parente, Maria Luiza Aboim, Jorge Abranches, Emiliano Ribeiro, Sandra Werneck, Roberto Moura, Sylvio Da-Rin, Lúcio Aguiar, José Carlos Asbeg, Pompeu Aguiar, José Inácio Parente, José Joffily, Wilson Coutinho, Rubem Corveto, André Lazaro, Ivan Vianna, Luís Arnaldo Campos.
No domingo, o artista e pesquisador André Parente e o curador Lucas Parente participam de um debate sobre a CORCINA.
O ingresso (R$ 10,00, meia entrada para estudantes e idosos) dá direito a todas as sessões do dia.

PROGRAMAÇÃO

Sábado, 12 de outubro
20h – CORCINA 1 – O Curta-Metragem e a Revolução Caraíba – Por uma Antropologia Poética da Cidade
21h – CORCINA 2 – Abertura e Crise – Entre o Cíclico e o Paradoxal

Domingo. 13 de outubro
17h30 – CORCINA 3 – Reificação e Iniciação
18h30 – CORCINA 4 – Abertura e Resistência Política
19h30 – CORCINA 5 – Filmes de Artista e Mecanismos de Controle + debate com Lucas Parente e André Parente

Todas as sinopses detalhadas estão disponíveis em: http://www.capitolio.org.br/novidades/3582/corcina-apresenta/

A CORCINA
Fundada no Rio de Janeiro em 1978, a CORCINA – Cooperativa dos Realizadores Cinematográficos Autônomos – realizou cinquenta curtas-metragens em cinco anos, distribuindo cerca de cem filmes em salas de cinema durante o período de implementação da Lei do Curta. Uma das maiores representantes do curta-metragismo brasileiro, a CORCINA se caracteriza pela afirmação político-econômica do curta-metragem e por seu caráter experimentador, realizando uma verdadeira antropologia poética da cidade.

Apoio: Arquivo Nacional, Cinemateca do MAM, CTAv.
Realização: Cinemateca Capitólio Petrobras, GLAC edições, Prefeitura de Porto Alegre e Urubu Cine.
Curadoria: Lucas Parente. Arte Gráfica: Helena Lessa.

GRADE DE PROGRAMAÇÃO
10 a 13 de outubro de 2019

10 de outubro
14h – Kinoclube: Billy Elliot
16h – Crise Antropomórfica + Carnívora
18h – Verdades e Mentiras
20h – A Voz e o Vazio: A Vez de Vassourinha + Outubro

11 de outubro
15h30 – Bacurau
18h – Quebra-Gelo
20h – Projeto Raros Especial: O Último Anjo da História + debate com Kênia Freitas (entrada franca)

12 de outubro
14h – O Encantador Mês de Maio
17h – A Máscara + debate com Claire Allouche (entrada franca)
20h – CORCINA 1 – O Curta-Metragem e a Revolução Caraíba – Por uma Antropologia Poética da Cidade
21h – CORCINA 2 – Abertura e Crise – Entre o Cíclico e o Paradoxal

13 de outubro
14h – Crise Antropomórfica + Carnívora
15h30 – Maso e Miso vão de Barco + debate com Cineclube Academia das Musas
17h30 – CORCINA 3 – Reificação e Iniciação
18h30 – CORCINA 4 – Abertura e Resistência Política
19h30 – CORCINA 5 – Filmes de Artista e Mecanismos de Controle + debate com Lucas Parente e André Parente

A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Cine Dica: GRETA’, PROTAGONIZADO POR MARCO NANINI, ESTREIA NO CINEBANCÁRIOS EM 10 DE OUTUBRO ÁS 19H

Primeiro longa de Armando Praça foi o grande vencedor do Cine Ceará,onde fez sua estreia nacional

Marco Nanini está de volta aos cinemas na pele de Pedro, um enfermeiro homossexual de 70 anos e fã fervoroso de Greta Garbo. É em torno do personagem que a trama de GRETA, primeiro longa de Armando Praça, se desenvolve. O filme, que fez sua estreia mundial na Mostra Panorama do Festival de Berlim de 2019, foi o grande vencedor da última edição do Cine Ceará conquistando os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator. O filme estreia em 10 de outubro, na sessão das 19h no CineBancários.

NO DIA DA ESTREIA, O DIRETOR ARMANDO PRAÇA, E O CRÍTICO ROGER LERINA, ESTARÃO NO CINEBANCÁRIOS PARA CONVERSAR SOBRE O FILME COM O PÚBLICO, APÓS A SESSÃO DAS 19H.

O longa é livremente inspirado na peça ‘Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá’, do dramaturgo Fernando Melo, lançada no início dos anos 1970. À época, as personagens retratadas eram abordadas por meio da caricatura e do estereótipo. “Quando conheci o texto, em 2008, percebi o quanto o enredo era atual e bonito e o quanto aquela forma de olhar para os personagens havia ficado anacrônica. Isso me provocou o desejo de atualizar essa história com uma nova abordagem”, explica o diretor, que também assina o roteiro.
Assim, partindo do material original, Praça abandonou o tom cômico do texto, abraçando o drama, mas mantendo o humor. “Mudar o gênero do texto original me parecia um desafio interessante como roteirista e diretor”, diz. Assim, construiu a narrativa do filme com temas universais do cotidiano atual, apresentando um submundo realista e sexual de personagens pouco representados na cinematografia brasileira. “Procurei na ambiência sociocultural de Fortaleza as contradições que se revelam nos desejos e anseios dos próprios protagonistas”.
Em GRETA, Pedro (Nanini) precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para internar sua melhor amiga, a travesti Daniela (Denise Weinberg). Para isso, ele resolver ajudar Jean (Demick Lopes), um jovem criminoso hospitalizado, a fugir do hospital e assim liberar um leito para a internação da amiga, que sofre de insuficiência renal grave. Pedro, então, esconde Jean em sua casa até que ele se recupere, mas os dois acabam tendo um envolvimento romântico.
E é a partir desse relacionamento entre os personagens de Pedro e Jean que o longa se desenvolve e a trama se constitui. “A concepção do fillme como um todo é fortemente influenciada pelas obras de alguns artistas contemporâneos, como o cineasta malaio Tsai Ming Liang, o filipino Brillante Mendonza e a argentina Lucrécia Martel, cuja maneira de desconstruir e flertar com os gêneros me inspira profundamente”, finaliza Praça. 
GRETA é coproduzido pela Carnaval Filmes e pela Segredo Filmes, com produção de João Vieira Jr., Nara Aragão e Armando Praça.

SINOPSE
Pedro (Marco Nanini), um enfermeiro homossexual de 70 anos e fervoroso fã de Greta Garbo, precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para Daniela (Denise Weinberg), sua melhor amiga. Para salvar Daniela, ele decide ajudar Jean, um jovem que acaba de ser hospitalizado e algemado por ter cometido um crime. Pedro o ajuda a fugir e esconde-o em sua própria casa até que ele se recupere e nesse período, eles se envolvem afetiva e sexualmente. Essa relação será essencial para que Pedro sobreviva à perda de Daniela, mas também gere mudanças surpreendentes em si mesmo e no modo como ele lida com a solidão.


FICHA TÉCNICA
Direção / Roteiro: Armando Praça
Produção: João Vieira Jr., Nara Aragão e Armando Praça
Produção Executiva: Maurício Macêdo e João Vieira Jr.
Direção de Produção: Maurício Macêdo
Direção de Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Direção de Arte: Diego Costa
Montagem: Karen Harley
Figurino: Thaís de Campos
Maquiagem: Amanda Mirage
Edição de Som: Waldir Xavier
Som Direto: Pedro Moreira e Moabe Filho
Mixagem: Nicolau Domingues
Elenco: Marco Nanini, Denise Weinberg, Démick Lopes, Gretta Sttar 
97 min.

SOBRE O DIRETOR
Armando Praça, nascido em 1978 em Aracati, Ceará é cineasta e sociólogo, trabalhou como assistente de direção, roteirista e preparador de elenco de importantes diretores brasileiros como, Marcelo Gomes, Karim Ainouz, Márcia Faria, Sérgio Rezende, Halder Gomes, Rosemberg Cariry, entre outros. Realizou curtas e médias-metragens. Entre eles: A Mulher Biônica (exibido no festival de curtas metragens de Clermont Ferrand), O Amor do Palhaço, Origem: Destino e Parque de Diversões. Atualmente está lançando seu primeiro longa, Greta e se prepara para filmar o segundo, Fortaleza Hotel, e desenvolve os projetos Ne Me Quitte Pas e Cachoeira do Descuido. 

CARNAVAL FILMES
Fundada e dirigida pelos experientes produtores João Vieira Jr. e Nara Aragão, Carnaval Filmes tem foco em conteúdo original e cinema autoral. Em parceria com mentes criativas, tem entre seus recentes lançamentos os documentários Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes e Casa, de Letícia Simões, o longa de ficção Greta, de Armando Praça e a série infantil de animação Bia Desenha, para a TV Brasil.
Se prepara para filmar em 2019 a série Chão de Estrelas, de Hilton Lacerda, para o Canal Brasil, e desenvolve o projeto de série de animação Dó Ré Mi Fadas e a série de ficção De Volta para Casa. Seus próximos lançamentos serão os longas Vestido Branco, Véu e Grinalda, de Marcelo Gomes e Fim de Festa, de Hilton Lacerda

SOBRE A SEGREDO FILMES
Uma empresa que atua com pesquisa para roteiros, desenvolvimento de projetos para cinema, pesquisa e produção de locação, e produção e preparação de elenco. Dentre os principais trabalhos para pesquisa de roteiro, estão O Céu de Suely e Praia do Futuro, ambos de Karim Aïnouz; produção de locação e elenco no Ceará do premiado Onde Anda Você?, de Sérgio Rezende, dentre outros. Atua como produtora em parceria com outras empresas do ramo, como nas realizações de A Mulher Biônica, O Amor do Palhaço e Parque de Diversões, filmes que tiveram excelente êxito no Festival Internacional Clermont-Ferrand, no Latino Americano em Toulouse, Mecal e Barcelona, e em mais de 30 festivais nacionais e internacionais

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331205

Cine Dica: Mostra de Cinemas Africanos, Afrofuturismo no Projeto Raros (10 a 20 de outubro)

SEGUNDA EDIÇÃO DA MOSTRA  DE CINEMAS AFRICANOS PROJETO RAROS DEBATE AFROFUTURISMO COM FILME ENSAIO DE JOHN AKOMFRAH
O ÚLTIMO ANJO DA HISTÓRIA

A Mostra de Cinemas Africanos, com curadoria de Ana Camila Esteves e Beatriz Leal Riesco, volta a Porto Alegre entre os dias 15 e 20 de outubro de 2019. Durante a semana, o público poderá conferir uma cuidadosa seleção de filmes africanos e afrodiaspóricos reconhecidos em grandes festivais e respaldados pela crítica e públicos internacionais.
Com o objetivo de mostrar a explosão de riqueza, criatividade e diversidade na última década de uma cinematografia com um pouco mais de meio século de vida, a Mostra reúne 15 títulos procedentes de 12 países, com atenção especial à produção contemporânea. A maioria dos filmes é inédita no Brasil, chance rara de assistir a importantes produções que circularam em grandes festivais e talvez nunca cheguem ao circuito comercial do país. Ao total, são 13 longas e 2 curtas de ficção e documentário projetados na Cinemateca.
A sessão de abertura contará com o longa-metragem Kasala!, autofinanciado, escrito, produzido, dirigido e filmado pela estreante Ema Edosio. O filme conta a alucinante história urbana de amizade e cumplicidade entre quatro jovens, apresentando um retrato fiel e cheio de humor da vida na cidade de Lagos. Com Kasala!, a diretora se une à nova geração de realizadores nigerianos que desafiam a indústria de Nollywood com muito frescor e originalidade. A sessão acontece no dia 15 de outubro, às 20h, com ingressos a R$16 (inteira) e R$ 8 (meia) - valores aplicados a todas as sessões.
Em reconhecimento aos pioneiros dos cinemas africanos, serão projetados dois longas de ficção do senegalês Djibril Diop Mambèty (1946-1998), tio de Mati Diop, primeira diretora africana negra a competir pela Palma de Ouro no último Festival de Cannes e vencedora do prêmio do júri. Do Mambéty, autor iconoclasta, irreverente e controverso, Touki Bouki (1973) e Hyènes (1992) são dois clássicos universais que serão exibidos em cópias recentemente restauradas e que ainda hoje ressoam por seus temas, mensagens e estilos cinematográficos. 


AFROFUTURISMO EM DEBATE NO PROJETO RAROS
Na sexta-feira, 11 de outubro, às 20h, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta no Projeto Raros a sessão de O Último Anjo da História, do artista ganês-britânico John Akomfrah, um ensaio fílmico sobre a estética negra que traça as ramificações da ficção científica dentro da cultura pan-africana. A exibição será comentada pela professora, crítica e curadora Kênia Freitas, pesquisadora do Afrofuturismo e o Cinema Negro.

* Exibição de um curta surpresa antes do filme.
A pesquisadora está em Porto Alegre para participar da Socine 2019, que acontece na Unisinos.

O ÚLTIMO ANJO DA HISTÓRIA
(The Last Angel of History)
Reino Unido, 45’, 1995, HD
Direção: John Akomfrah
Um ensaio fílmico sobre a estética negra que traça as ramificações da ficção científica dentro da cultura pan-africana. Akomfrah articula o uso de imagens da nave espacial e do alienígena no trabalho de três músicos de gênio excêntrico – Sun Ra, George Clinton e Lee Perry –, para em seguida abordar a obra dos escritores da ficção científica negra Octavia Butler e Samuel Delany. O filme sugere que a nave espacial e o alienígena têm ressonâncias óbvias na condição diaspórica de exílio e deslocamento. Akomfrah expande sua constelação para incluir desde Walter Benjamin até DJ Spooky, traçando um itinerário pela música e ficção científica negras, a fim de lançar um olhar revelador sobre a modernidade na aurora da era digital.

Kênia Freitas
Professora, crítica e curadora de cinema, com pesquisa sobre Afrofuturismo e o Cinema Negro. Pós-doutoranda (CAPES/PNPD) em Comunicação da UNESP. Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Realizou a curadoria das mostras "Afrofuturismo: cinema e música em uma diáspora intergaláctica", "A Magia da Mulher Negra" e "Diretoras Negras no Cinema brasileiro". Escreve críticas para o site Multiplot! Integra o Elviras - Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
A sessão faz parte da mostra Horizontes do Filme Ensaio. Programação completa em: http://www.capitolio.org.br/novidades/3534/horizontes-do-filme-ensaio/

GRADE DE HORÁRIOS
10 a 20 de outubro de 2019

10 de outubro
14h – Kinoclube: Billy Elliot
16h – Crise Antropomórfica + Carnívora
18h – Verdades e Mentiras
20h – A Voz e o Vazio: A Vez de Vassourinha + Outubro

11 de outubro
15h30 – Bacurau
18h – Quebra-Gelo
20h – Projeto Raros Especial: O Último Anjo da História + debate com Kênia Freitas (entrada franca)

12 de outubro
14h – O Encantador Mês de Maio
17h – A Máscara + debate com Claire Allouche (entrada franca)
20h – CORCINA 1 – O Curta-Metragem e a Revolução Caraíba – Por uma Antropologia Poética da Cidade
21h – CORCINA 2 – Abertura e Crise – Entre o Cíclico e o Paradoxal

13 de outubro
14h – Crise Antropomórfica + Carnívora
15h30 – Maso e Miso vão de Barco + debate com Cineclube Academia das Musas
17h30 – CORCINA 3 – Reificação e Iniciação
18h30 – CORCINA 4 – Abertura e Resistência Política
19h30 – CORCINA 5 – Filmes de Artista e Mecanismos de Controle + debate com Lucas Parente e André Parente

15 de outubro (terça-feira)
14h – Verdades e Mentiras
16h – O Encantador Mês de Maio
20h - Kasala!, (Nigéria, 2018)
Sessão comentada pela curadora Ana Camila Esteves

16 de outubro (quarta-feira)
13h45 – Bacurau
16h – A Quarta e Última Morada
18h30 - Nora (Reino Unido, Estados Unidos, 2018) + Bakosó - Afrobeats de Cuba (Cuba, 2019)
20h30 - Ame Quem Você Ama (África do Sul, 2014)

17 de outubro (quinta-feira)
13h45 – Bacurau
16h – Quebra-Gelo
18h30 - A Dança das Máscaras (África do Sul, Portugal, 2018)
20h - Cinco Dedos por Marselha (África do Sul, 2017)

18 de outubro (sexta-feira)
13h45 – Bacurau
16h – Eclipse + Filme Socialismo
18h30 - Irmandade (Tunísia, 2018) + Lua Nova (Quênia, 2018)
20h30 - Sofia (Marrocos, Catar, França, 2018)

19 de outubro (sábado)
14h – Sessão Acessível: A Cabeça de Gumercindo Saraiva
16h30 - A Misericórdia da Selva (Ruanda, França, Bélgica, 2018)
18h30 - Touki Bouki (Senegal, 1973)
20h30- Olhe pra Mim (Tunísia, França, Catar, 2018)

20 de outubro (domingo)
14h – A Voz e o Vazio: A Vez de Vassourinha + Outubro
16h30 - O Africano que Queria Voar (Gabão, 2016)
18h - Keteke (Gana, 2017)
20h- Hienas (Senegal, 1992)

A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Cine Especial Clube de Cinema de Porto Alegre: 'O Homem que Ri'(1928)

Sinopse: Baseado no romance de Victor Hugo, o filme enfoca o herdeiro de um ducado, Gwynplaine (Conrad Veidt), sequestrado quando garoto e, por ordem do rei, desfigurado num perpétuo riso forçado; ele se torna uma atração de circo, famoso palhaço. 

Magistral superprodução do cinema mudo que, mesmo feito nos EUA, passa todos os elementos do sucesso do cinema expressionista alemão. Esse clássico, dirigido pelo alemão Paul Leni, é adaptado do livro magnífico do Victor Hugo e com interpretação de Conrad Veidt, que interpreta o personagem Gwynplaine, cujo seu visual serviu de inspiração para a criação do Coringa, criado por Bob Kane, Bill Finger e Jerry Robinson.
Apesar de inúmeras cenas sombrias, que não deve nada a outros filmes expressionistas da época (como "Nosferatu"), a trama vai mais para o drama romântico, onde torcemos do início ao fim para a felicidade do casal central, mas até lá, o filme nos sufoca com momentos que parecem que podem a qualquer momento selar tragicamente o destino de ambos. O derradeiro ato final com certeza é um dos mais angustiantes e emocionantes daquela época.
Como podem ver, a trama não tem nada a ver com o Coringa, mas a imagem do ator Conrad Veidt permanece até hoje como um registro histórico do expressionismo e que serviu de inspiração o nascimento para um dos maiores vilões da história.  

Conheça e anuncie na Rádio Cultura Cigana.


NOTA: O filme terá exibição para associados e não associados do Clube de Cinema de Porto Alegre na próxima terça-feira (08/10/19) as 19h na Sala Redenção da UFRGS.


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Cine Dica: Humor carioca na Sala Redenção

 Vai Trabalhar, Vagabundo! (1973)

A Sala Redenção traz às telas, na próxima semana de outubro, o cotidiano da vida carioca pelas lentes de Hugo Carvana (1937-2014), na mostra A Crônica Malandra, em homenagem aos cinco anos da morte do diretor. A produção do cineasta é conhecida por transparecer com exatidão a realidade do trabalhador pobre, em uma busca incessante pela verdade nua. Nas ruas periféricas da cidade maravilhosa, Carvana optava por atuar diretamente com os pedestres, na integralidade das suas aparências, ao invés de figurar um personagem-estereótipo carioca. Essa característica revela com excelência os costumes do Rio de Janeiro da década de 70, bem representados nas três obras selecionadas para a mostra: Vai Trabalhar, Vagabundo! (1973), Se Segura, Malandro! (1977) e Bar Esperança (1983). As sessões ocorrem nos dias 07 a 11 de outubro, às 16h e 19h. Confira ao final a programação completa.
Em uma sessão especial, no dia 10 de outubro, às 19h, a Sala Redenção, em ação conjunta com o Consulado Geral do Reino da Bélgica em São Paulo, o Consulado Honorário do Reino da Bélgica no Rio Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, promove a exibição de Tango Livre (2012). O filme, com direção de Frédéric Fonteyne, reúne nacionalidades da França, Bélgica e Luxemburgo para contar a história do casal interpretado por François Damiens e Anne Paulicevich. Ele, guarda penitenciário, conhece a moça numa aula de tango. O reencontro acontece na prisão em que JC trabalha, quando ela vai visitar o marido detido. E, então, o guarda acaba adentrando na complicada vida amorosa da mulher.
Para além das comédias de Hugo, o Cinema Universitário promove no dia 08 de outubro, às 19h, o suspense do diretor americano, Paul Leni, em O Homem que Ri (1928), baseado na obra do escritor francês, Victor Hugo. Provocando uma reflexão sobre a aparência versus essência, o personagem de Gwynplaine vivencia o drama do palhaço de circo com o sorriso macabro, após ter tido o rosto desfigurado quando garoto. No dia seguinte, às 16h, ocorre a pré-estreia do filme Luna, com direção de Cris Azzi. Haverá debate pós-sessão. 
Ainda nessa semana, o Cinema dá continuidade à série CineDHebate Direitos Humanos, uma parceria entre a Liga dos Direitos Humanos da Faculdade de Educação da UFRGS e a Sala Redenção. Nessa edição, o filme de Tate Taylor conta a história de Rachel, interpretada por Emily Blunt, em A Garota do Trem (2016). Deprimida e alcoólatra, a personagem segue sua rotina monótona no trajeto de trem. Desiludida com o fim do casamento, Rachel fantasia sobre a vida de um jovem casal que vigia pela janela. Até que um dia, se depara com uma cena chocante e mais tarde descobre que a mulher está desaparecida. Num ato de desespero, a protagonista recorre a polícia e se vê completamente envolvida no caso. O desfecho dessa história será exibido no dia 09 de outubro, às 19h, e terá, na sequência, um debate com a participação de convidados.

Veja a programação completa no site oficial clicando aqui. 

domingo, 6 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Predadores Assassinos' - Filme Com "B" Maiúsculo

Sinopse: Jovem e seu pai ferido ficam presos pelas águas da enchente em sua casa durante um furacão. Com a tempestade aumentando, eles logo descobrem uma ameaça ainda maior do que a água: um ataque implacável de um bando de jacarés gigantes. 

Na esteira do sucesso do clássico "Tubarão" (1975) surgiram muitos filmes similares posteriormente, mas dos quais muitos foram filmes "B" bem duvidosos para dizer o mínimo. O mais lembrado dessa leva, principalmente para os brasilerios, foi sem dúvida "Alligator" (1980), filme que passava com frequência em tardes longínquas do SBT. Eis que "Predadores Assassinos" me fez relembrar dessa pérola trash, mas contornando altas doses de horror com o melhor do gênero filme catástrofe.  
Dirigido por Alexandre Aja, do filme "Amaldiçoado" (2013), a trama se passa na Flórida, onde a cidade começa a sofrer devido a um imenso furacão e levando todos os habitantes a evacuarem o local. Mesmo assim, a jovem Haley (Kaya Scodelario), do recente "Ted Bundy", se recusa a sair de casa enquanto não conseguir resgatar o pai e que se encontra gravemente ferido. Aos poucos, o nível da água começa a subir, Haley também se fere e tanto ela quanto o pai precisam enfrentar inimigos inesperados: gigantescos crocodilos que chegam com as águas.
Nas mãos e qualquer outro diretor o filme poderia facilmente ser desastroso, porém, Alexandre Aja até que consegue fazer milagre em um filme que tinha tudo para dar errado. Para começar, há uma boa construção na relação entre pai e filha, mesmo quando isso seja somente para fisgar a nossa simpatia. Logicamente, principalmente em um filme como esse, há sempre a questão sobre superação perante os obstáculos e isso faz obter a nossa atenção mesmo sendo piegas em alguns momentos da projeção.
O ápice do filme, logicamente, é quando os protagonistas se veem presos dentro do porão e tendo que lidar com a possibilidade de serem devorados por grandes crocodilos a qualquer momento. Alexandre Aja capricha na tensão, ao ponto do cenário se tornar bastante claustrofóbico e se tornando, por vezes, tão pior quanto os próprios animais que se encontram tanto lá dentro como no lado de fora da casa. Esses crocodilos, aliás, metem bastante medo em algumas ocasiões, mesmo quando o efeito CGI incomoda quando não deveria ocorrer.
É claro que para quem é fã do gênero catástrofe muitas coisas que acontecem ali acabam se tornando previsíveis. A figura do cachorro fiel aos donos, por exemplo, é algo típico desse gênero, principalmente pelo fato de possuir a façanha de conseguir sobreviver perante a uma enrascada absurda diversas vezes. Se você ama cachorro não se preocupe, esse aqui é tão duro de matar quanto Bruce Willis.
"Predadores Assassinos" é um filme "B" divertido e cujo os absurdos do roteiro acabam se tornando o seu maior ponto positivo. 


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sábado, 5 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Ad Astra' - Rumo Às Estrelas

Sinopse: Roy McBride é um astronauta que sempre viveu à sombra do pai. Este também se aventurava pelas estrelas e ficou conhecido por desaparecer após uma viagem espacial. Quando um colapso de energia na Terra indica possíveis sobrecargas vindas de outro planeta, Roy é convocado para retraçar os passos do pai. 

Nos últimos anos tem estreado, ao menos, um ou dois filmes de viagem espacial por ano. Tanto "Gravidade" (2013) como "Interestelar" (2014), são filmes que exploram a jornada do homem em busca por respostas sobre o seu papel neste universo infinito. "Ad Astra - Rumo Às Estelas" vem novamente para explorar esses conceitos e alimentar ainda mais o lado verossímil dentro desse gênero. Dirigido por James Gray, do filme "Z - A Cidade Perdida" (2016), o filme conta a história de Roy (Brad Pitt), astronauta bem-sucedido, mas que vive pela sombra do pai (Tommy Lee Jones) que foi pioneiro nas viagens espaciais.  Quando o planeta terra sofre um colapso de energia vindo de uma sobrecarga de outro planeta, Ray recebe a missão de descobrir o que está acontecendo. Para a sua surpresa, ele não só descobre que o seu pai está vivo, como também ele está diretamente ligado ao evento.  

Conheça e anuncie na Rádio Cultura Cigana. https://radioculturacigana.minhawebradio.net/

Diferente de outros filmes do gênero, James Gray nos apresenta um filme fora do convencional, onde se destaca mais o lado do enfrentamento que o protagonista tem consigo mesmo. Durante boa parte do filme, acompanhamos o protagonista em sua cruzada, mas, ao mesmo tempo, ouvindo em narração off os seus pensamentos e dos quais sintetiza o seu laço que tem com o seu parentesco. Brad Pitt novamente nos brinda com um papel forte, onde mostra um homem em uma luta interna, tanto no desejo de rever o seu pai, como também na possibilidade de cortar finalmente o cordão umbilical e assim prosseguir na vida independente do que aconteça.    
Em termos de ritmo, é interessante como o filme nos prende do seu começo ao fim, mesmo quando ele vai contra as expectativas daqueles que esperam um show de efeitos visuais. É graças ao seu visual, por exemplo, que a produção nos fisga de imediato, principalmente em momentos em que as situações realmente soam verossímeis aos nossos olhos. Aliás, a cena de ação em que ocorre na lua expande a ideia do real visual do que seria a superfície do satélite natural da terra e que já havia impressionado no ano passado com o filme "O Primeiro Homem".  
Curiosamente, o personagem fictício Roy tem muito em comum com o personagem histórico visto no filme de Damien CHazeelle. Em ambos os casos, são protagonistas que partem para essa missão, não para adquirir sucesso, mas sim para obter respostas sobre nós mesmos. O espaço infinito é um terreno fértil para diversos questionamentos que o homem enfrenta ao longo dos anos e é justamente por isso que a fórmula não tem, por enquanto, se desgastado nestes últimos tempos.    
Acima de tudo, é um filme que fala sobre a jornada do homem por respostas, mas que das quais não são fáceis de serem encontradas. A figura do pai, por exemplo, é vista como algo que precisa ser superada, para assim o protagonista obter a chance de prosseguir com a sua jornada e em busca de sua identidade própria. O filme, portanto, dialoga com essa crise existencial atual que alguns convivem atualmente, mas que é preciso se livrar dela e assim seguir em frente.  
"Ad Astra - Rumo Às Estelas" é uma ótima superprodução com conteúdo e que tanto faz falta no cinema atual Hollywoodiano.    

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