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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 24 de julho de 2018

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: O Terceiro Assassinato



Nota: filme exibido para associados no último sábado (21/07/18), na Casa de Cultura Mario Quintana.
Sinopse: O advogado Shigemori é obrigado a pegar um caso de assassinato na defesa de Misumi, que tem um registro criminal que aconteceu há 30 anos. Mesmo Misumi confessando a autoria do homicídio, enfrentando a sentença de morte, Shigemori tem dúvidas sobre a culpa dele no caso.

Já na abertura do filme nos damos conta que não estamos diante de uma obra convencional, mas sim de algo que irá muito além de uma mera história de crime e investigação. Já no início, por exemplo, já sabemos quem é o responsável por um crime que irá moldar a trama como um todo. O mais surpreendente é que o próprio assassino se entrega a policia e para ser julgado pela justiça.
O que é preciso ficar claro, até mesmo devido a imprevisibilidade vista dos minutos iniciais, é ter a consciência que as ações de cada personagem vistas no longa irão moldar as consequências da trama como um todo. Esses eventos no enredo, aliás, poderiam ser catastróficos se fossem comandados por um diretor qualquer. Porém, Hirokazu Kore-Eda, cineasta japonês que surpreendeu com o delicado Pais e Filhos, demonstra total segurança na direção em meio a uma trama nebulosa e de inúmeras camadas a serem descascadas.
Percebe-se, aliás, que o cineasta não bebe de nenhuma fonte do gênero policial já vista no cinema. Talvez sua real intenção seja retratar como a justiça realmente age em situações como essa, fazendo a gente tentar compreender as reais ações de cada um dos personagens e escancarar o lado burocrático de um processo que não poderia ser tratado de modo convencional.
Desse modo, é uma narrativa que supera até mesmo o próprio mistério. Mistério, aliás, que faz o cinéfilo ficar mais intrigado ao tentar desvendar as raízes do crime e tentar destrinchar o que levou o personagem principal a cometer tal ato. Mas isso se torna um mero detalhe, pois a mente de Misumi (Koji Yakusho) é questionada e invadida pelos seus próprios advogados, que procuram obter com todos os meios uma forma de ganhar o caso.
Na visão da justiça vista no filme, Misumi deixa de ser um homem e se torna apenas um ser a ser julgado por um julgamento sem provas, mas com convicções. Quem espera um filme de julgamento, aliás, pode até se decepcionar, pois ele não lembra em nada clássicos como, por exemplo, Anatomia de um Crime (1959). O foco principal, tanto se localiza nas membranas da advocacia, como também nas dores, destinos e certas atitudes que levam as pessoas a um caminho indefinido.
Já o lado burocrático do caso, por vezes, se torna caricato, já que os advogados e promotoria se sentem perdidos e sem saber o que fazer no decorrer do tempo. A meu ver, o foco principal do cineasta Hirokazu Kore-Eda está mais em potencializar as atuações dos seus principais interpretes. Koji Yakusho (Babel) dá um verdadeiro show de interpretação, pois ele consegue transmitir em seu personagem todos os sentimentos e conflitos internos, mesmo quando sua atuação é eclipsada pelo ótimo desempenho de Masaharu Fukuyama que interpreta o seu advogado na trama. 
Hirokazu Kore-Eda comprova que o trabalho de direção de um filme não requer somente um bom roteiro e elenco talentoso, mas também uma visão autoral, perfeccionista e sem ter a preocupação em revelar as consequências das ações dos seus personagens principais de uma forma apressada. Atenção para as cenas dos diálogos entre o protagonista e seu advogado que, desde já, são os melhores momentos do filme. O Terceiro Assassinato foge da previsibilidade dos filmes policiais e nos brinda com um filme humano e sobre as reais motivações que levam certas pessoas a cometerem tais atos. 
Onde Assistir: Sala Eduardo Hirtz. Casa de Cultura Mario Quintana. Rua das Andradas nº 736, centro de Porto Alegre. Horário: 15h15min.  
 



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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Cine Especial: Cinemateca Capitólio Petrobras com trilha sonora ao vivo e indo além do infinito



Sessões lotadas nesse final de semana no Capitólio.

Um final de semana cheio de atrações na Cinemateca Capitólio Petrobras, onde o cinéfilo teve o privilégio de assistir diversas atrações e tendo um final de semana inesquecível. Abaixo, segue duas sessões das quais me marcou muito. 

Sessão Cinedrome:
 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968)

Sinopse: Uma estrutura imponente preta fornece uma conexão entre o passado e o futuro nesta adaptação enigmática de um conto reverenciado de ficção científica do autor Arthur C. Clarke. Quando o Dr. Dave Bowman e outros astronautas são enviados para uma misteriosa missão, os chips de seus computadores começam a mostrar um comportamento estranho, levando a um tenso confronto entre homem e máquina que resulta em uma viagem alucinante no espaço e no tempo.


A primeira vez que eu havia assistido a 2001 – Uma Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick (Laranja Mecânica) foi quando eu tinha apenas dez anos de vida, pela TV e no horário da tarde de um domingo qualquer. Minha mãe e eu tínhamos testemunhado aquele filme, do qual era diferente de tudo o que a gente já havia assistido e não tínhamos a menor ideia do que a gente havia testemunhado. Por eu ser uma criança ingênua na época eu achava, por exemplo, que os macacos do início da trama eram de outro planeta e que as naves que surgiram posteriormente iriam até lá.
Os anos se passaram, ao ponto que não sabia mais o nome daquele filme que marcou minha mãe e eu naquela longínqua tarde de domingo. Por não nos lembrarmos do nome apelidamos o filme de “silencioso”, já que as partes vistas no espaço eram, por vezes, silenciosas e enigmáticas. Somente em 1998, quando eu comecei me aprofundar mais sobre o cinema, é que eu descobri numa revista que o filme se chamava 2001 – Uma Odisseia no Espaço, pois a obra estava comemorando os seus trinta anos de vida. No dia primeiro de janeiro do ano de 2001, e novamente pela TV, assisti ao filme depois de vários anos, compreendendo um pouco melhor aquela enigmática história, mas fazendo-me levantar diversas outras teorias sobre o surpreendente final que ainda é um grande enigma.
E aqui cá estamos em 2018, ano em que o filme comemora os seus cinquenta anos de vida. Antes da sessão desse final de semana eu havia comprado o livro que deu origem ao filme, escrito por Arthur C. Clark e que, embora tenha algumas passagens mais explicativas do que são vistas no filme, me fez pensar ainda mais sobre qual é o nosso verdadeiro papel neste mundo, onde se encaixa o papel de Deus em nossas vidas, sobre seres vivos fora de nosso planeta e sobre esse universo vasto e infinito. Revendo o filme neste último final de semana, numa sessão especial pela Cinemateca Capitólio Petrobras (cortesia da equipe Cinedrome) eu tive o privilégio de não somente rever, como também passar por uma experiência sensorial e da qual poucas vezes eu vejo no cinema. 
Stanley Kubrick não criou um mero filme de ficção científica, mas sim criou uma obra prima que, após ser apreciada, a gente a leva em nossas memórias e faz com que ela cresça cada vez mais quando pensamos sobre ela. Ano após ano o cinema americano sempre lança filmes de ficção e que, alguns críticos precipitados, rotulam como o "novo 2001". Não haverá “outro 2001”, ou seja, não haverá outra experiência sem igual como a vista na obra de Kubrick, sendo algo que não envelheceu com o tempo e estando ainda muito a frente de nossos próprios sentidos.
O que há além do infinito? Stanley Kubrick me fez sempre pensar sobre isso, sendo que qualquer resposta é inútil, mas a pergunta ainda permanece com o seu poder intacto. 


Trilha Sonora ao vivo: O Inquilino (1927)

Sinopse: "O Vingador" é um serial killer que ataca jovens mulheres em Londres. Jonathan Drew (Ivor Novello) chega à pensão do casal Bounting (Arthur Chesney e Marie Ault) em busca de um quarto para alugar. O rapaz possui hábitos estranhos, como sair em noites com névoa, e guarda a foto de uma moça loira.

Quando o filme mudo e em preto e branco O Artista de 2011 levou o Oscar de melhor filme, muitos críticos se perguntavam qual era o próximo caminho do cinema. Em tempos de telas Imax, ou em 3D, se percebe que há um público que gosta de olhar para o passado e desfrutar de tempos mais simples e nostálgicos. Assistir a um filme mudo da forma como ele era apresentado, ou seja, com trilha sonora ao vivo, é uma experiência deliciosa para aqueles que desfrutam das velhas raízes de um bom cinema.
O projeto Trilhas Filmadas, apresentada na Cinemateca Capitólio Petrobras, é uma oportunidade única de revermos velhos clássicos e apresentados da maneira como eles haviam sido vistos pela primeira vez em seu ano de lançamento. Ano passado, por exemplo, tive o privilégio de assistir a uma sessão do filme Metrópolis (1927), cuja copia restaurada (encontrada anos atrás na Argentina) se alinhava com perfeição com a trilha composta ao vivo naquela vez. Novamente esse final de semana eu tive a chance de ter novamente uma experiência como aquela, ao assistir o clássico O Inquilino (The Lodger, 1927) do mestre Alfred Hitchcock. 
The Lodger é o primeiro thriller de Alfred Hitchcock, e também sua primeira obra-prima. É uma das obras máximas do cinema mudo. A narrativa visual do cinema mudo de The Lodger foi interpretada por músicas e canções de músicos representativos da cena eletrônica, guitarbands, jazz e rock de Porto Alegre. Ao vivo criam orquestrando performances em uma nova trilha sonora para The Lodger. Logo, o presente projeto busca recriar uma atmosfera sonora contemporânea através de breves intervenções sonoras e momentos dedicado a canções autorais. A banda é composta por Leandro Schirmer (instrumentos, vozes e produção), Zaracla (Guitarra, teclado e voz), Martha Buzin (voz), Souto Rodrigo (Bateria, Synth e DrumMachine), Zarpa (guitarra), Fabian Steinert (baixo). Participações especiais: EL NEGRO, DANCEADELIC, LOUISE BOECK. 
Embora o rock possa soar um tanto estranho em alguns momentos durante a projeção, a sessão ganha bons contornos conforme ela avança. O ponto alto fica por conta de Zaracla e Martha Buzin quando soltam a voz, em momentos em que uma história de amor surge em meio a uma trama policial sombria e com requintes expressionistas. Embora os minutos finais deixem claro que houve uma intromissão dos produtores para deixar o filme mais receptivo para o público da época, o filme não perde o seu brilho ao servir de exemplo sobre um grande cineasta autoral que estava surgindo naquele tempo.     

Nota: A sessão Trilhas Filmadas vai novamente ter uma sessão amanhã as 20horas na Cinemateca Capitólio Petrobras. Mais informações vocês encontram no cartaz abaixo.  
  
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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Cine Especial: Storytelling: Os Fundamentos da Narrativa: Parte 2



Star Wars

Nos dias 28 e 29 de Julho eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, participando do curso Storytelling: Os Fundamentos da Narrativa, criado pelo Cine Um e ministrado pelo roteirista Cris Derois. Enquanto os dias da atividade não chegam destaco aqui os principais filmes que serão analisados durante a atividade e sobre o que eles tem em comum um com o outro.   
 
Star Wars: Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977)

Sinopse:HÁ MUITO TEMPO, NUMA GALÁXIA MUITO, MUITO DISTANTE...Os Cavaleiros Jedi foram exterminados e o Império comanda a galáxia com punho de ferro. Um pequeno grupo de Rebeldes ousou desafiar a potência roubando os planos secretos da mais poderosa arma do Império, a Estrela da Morte. O servo de maior confiança do Imperador, Darth Vader, precisa encontrar os planos e localizar o esconderijo dos Rebeldes. Aprisionada, a líder dos Rebeldes, Princesa Leia, envia um pedido de socorro que é interceptado por um simples fazendeiro, Luke Skywalker. Seguindo seu destino, Luke aceita o desafio de resgatar a princesa e ajudar a Rebelião a enfrentar o Império, contando com alguns aliados inesquecíveis como o sábio Obi-Wan Kenobi, o presunçoso Han Solo, o fiel Chewbacca e os dróides R2-D2 e C-3PO.

E lá se vão mais de quarenta anos desde que no dia 25 de maio de 1977 que Star Wars (ou Guerra nas Estrelas para os mais íntimos) estreou nas nossas terras e depois disso o mundo do entretenimento jamais foi o mesmo. E pensar que, infelizmente, não tive o privilégio de ver esses filmes no cinema, pois eu era muito pequeno e o último da trilogia original que estreou no cinema foi em 83 (Retorno De jedi), tinha apenas três anos. Fui assistir somente na telinha, e cada vez que o filme era exibido era sempre com enorme empolgação de assistir.
Usando a ideia simples, das antigas aventuras matinês de ficção científica, George Lucas criou um universo tão rico de personagens e detalhes que não coube somente em seis filmes que formam as duas trilogias. A saga da família Skywalker e companhia viraram séries, desenhos, livros, gibis, jogos e por ai foi e por consequência acabou por influenciar os outros estúdios a  fazer outros filmes de ficção como foi no caso do retorno de Star Trek nos cinemas em 79.
Mesmo com as novas trilogias não cheguem  a perfeição da original, Star Wars jamais perdeu o brilho e tão cedo jamais deixara de ser lembrada como o pai das super produções atuais que sempre chegam no verão americano.

O Sexto Sentido (1999)

Sinopse: O psicólogo infantil Malcolm Crowe (Bruce Willis) abraça com dedicação o caso de Cole Sear (Haley Joel Osment). O garoto, de 8 anos, tem dificuldades de entrosamento no colégio e vive paralisado de medo. Malcolm, por sua vez, busca se recuperar de um trauma sofrido anos antes, quando um de seus pacientes se suicidou na sua frente.
 
A maior obra prima do diretor, sucesso absoluto de 1999 e sempre está entre os melhores filmes realizados nos últimos anos, mas não é pra menos.  O diretor aqui, no seu melhor momento, conduz o espectador numa trama de suspense sem efeitos especiais ou jatos de sangue, mas sim num suspense psicológico onde se explora um mundo além desse através dos olhos de uma pequena criança (Haley Joel Osment extraordinário) que busca ajuda de um psicólogo (Bruce Willis em um bom desempenho).
Difícil dizer qual é a melhor cena do filme, pois são muitas que acabaram virando clássicas, graças, não somente ao bom empenho do diretor na direção, mas pelo ótimo elenco que se entregaram aos seus personagens como se fossem os últimos. Destaco a atriz Tony Collette que interpreta a mãe de Osment e que gera um estupendo desempenho no penúltimo ato da trama onde ela transmite toda a emoção ao ouvir as palavras do seu filho sobre uma fantástica revelação e sem dúvida, devido a essa cena, merecia ter levado o Oscar na época. E por falar em revelações, O Sexto Sentido se tornou inesquecível para muitos devido também seu final inesperado que pegou boa parte dos espectadores desprevenidos, mas M. Night Shyamalan havia deixado ao longo da proteção pistas que levariam a grande revelação mas para muitos que assistiram a primeira vez nem se deram conta, mas assistindo a segunda vez dai se nota as dicas que o diretor havia deixado o que foi uma prova do seu brilhantismo na direção. Um belo começo para um grande diretor.

 
O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (2001)

Sinopse: Numa terra fantástica e única, chamada Terra-Média, um hobbit (seres de estatura entre 80 cm e 1,20 m, com pés peludos e bochechas um pouco avermelhadas) recebe de presente de seu tio o Um Anel, um anel mágico e maligno que precisa ser destruído antes que caia nas mãos do mal. Para isso o hobbit Frodo (Elijah Woods) terá um caminho árduo pela frente, onde encontrará perigo, medo e personagens bizarros. Ao seu lado para o cumprimento desta jornada aos poucos ele poderá contar com outros hobbits, um elfo, um anão, dois humanos e um mago, totalizando 9 pessoas que formarão a Sociedade do Anel.
 
Não tive a experiência mágica de ver pela primeira vez o lançamento de Star Wars no cinema, já que faltavam três anos para eu nascer, mas ao assistir a primeira parte da trilogia O Senhor dos Anéis, talvez tenha tido uma experiência similar daqueles que assistiram pela primeira vez a saga espacial de George Lucas. Comparações a parte, A Sociedade do Anel foi o início de uma experiência incrível que eu tive no cinema e que se estenderia até final de 2003 com O Retorno do Rei, numa forma de nos desligar completamente do mundo real e embarcamos num tempo em que a nossa terra ainda era fresca e desconhecida.
A saga do jovem Hobbit Frodo (Elijah Wood) na sua cruzada em tentar destruir “o anel” ao lado da sociedade que prometeu que o protegeria, é cheia de inúmeros perigos e cenas espetaculares que até hoje muitos se perguntam como elas foram feitas, sendo que a batalha de Moira é um belo exemplo para ser citado. Surpreendentemente, mesmo que a trama se passe num mundo mágico, é incrível como o diretor Peter Jackson nos faz acreditar que aquele mundo realmente existiu. Talvez isso se deva que nada que é mostrado é de forma gratuita, sendo que os efeitos especiais não estão ali para nos distrair, mas sim para tornar tudo mais real, o que até então era algo raro de se ver se comparado aos anos anteriores que o cinema nos apresentava. 
Jackson por fim criou o que parecia, para muito impossível, de nos fazermos acreditar que a Terra Média existe, sendo que o país da Nova Zelândia, que serviu de cenário para trama, acabou se tornando para os fãs a própria terra longínqua imaginada pelo escritor Tolkien. E embora o primeiro filme tenha terminado de uma forma melancólica, os fãs de carteirinha sabiam que aquilo seria somente o principio e que retornaríamos para a terra média nos anos seguintes para mais novas aventuras ao lado de Frodo, Gandaf e companhia.


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