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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS

Antes do fim

PELA JANELA (Brasil | Argentina, 2017, 84 min. Roteiro e direção: Caroline Leone), primeiro longa da cineasta Caroline Leone, conta a história de Rosália, uma operária de 65 anos que dedicou a vida ao trabalho em uma fábrica de reatores da periferia de São Paulo. Ela é demitida, e, deprimida, é consolada pelo irmão José, que resolve levá-la a Buenos Aires em uma viagem de carro. Na viagem, Rosália vê pela primeira vez um mundo desconhecido e distante de sua vida cotidiana, iniciando uma jornada de libertação e transformação interior.

ANTES DO FIM (Brasil | 2017 | Ficção | 86 min. Direção: Cristiano Burlan / Roteiro: Ana Carolina Marinho / Cristiano Burlan) mergulha na vida do casal de idosos que na ficção leva o mesmo nome dos atores. Jean (Jean-Claude Bernardet) sente-se preso na lógica de longevidade que a indústria farmacêutica o impõe e decide planejar um suicídio consciente. Ele convida Helena (Helena Ignez) para que o suicídio seja a dois. Ela, por sua vez, hesita, sabe que viverá bem inclusive se precisar viver só, mas o ajuda em suas intenções. O silêncio entre eles não revela distância, mas intimidade. São anos de um afeto compartilhado. Juntos, eles prepararão todos os detalhes para o funeral. Ele dança a morte enquanto ela segue ensaiando a vida. Nesse processo, os dois se darão conta de que antes do fim, ainda há uma vida inteira.

Grade de horários
de 06 a 09 de fevereiro
15h - Pela Janela

17h - Pela Janela
19h - Pela Janela

10, 11, 12 e 13 de fevereiro

Sala Fechada


14 de fevereiro
15h - Pela Janela

17h - Pela Janela
19h - Pela Janela

de 15 a 18 de fevereiro 

15h - Antes do fim
17h - Pela Janela
19h - Antes do fim

Ingressos: R$ 12,00 . Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagarão R$6,00. Os ingressos podem ser adquiridos no local ou no site ingresso.com . Aceitamos os cartões Banricompras, Visa e Mastercard. 

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre | RS | CEP 90010-230
Fone: (51) 34331204 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Todo o Dinheiro do Mundo



Sinopse: O sequestro do herdeiro John Paul Getty III (Charlie Plummer), neto de 16 anos do magnata do petróleo americano Jean Paul Getty (Christopher Plummer). Desesperada a mãe de John, Gail Harris (Michelle Williams), pediu ajuda financeira ao avô do menino, que recusou. Os sequestradores então decidem enviar à imprensa uma orelha do menino para obrigar a família a acelerar o pagamento do resgate, no valor de 17 milhões de dólares.

Em tempos atuais em que há um embate entre o capitalismo x comunismo e socialismo, o cinema se encarrega de nos mostrar que essa briga já dura por décadas e tende a nunca encerrar. No clássico Cidadão Kane, por exemplo, vemos um homem que tinha tudo, mas o que mais almejava obter não conseguiu em vida. Embora não alcance o mesmo patamar da obra prima de Orson Wells, Todo o Dinheiro do Mundo é o canto do cisne de um homem consumido pelo poder capitalista e não obtendo o bem mais precioso do qual desejava obter.
Dirigido por Ridley Scott, o filme se passa nos anos 70, onde vemos o jovem John Paul Getty III (Charlie Plummer) sendo sequestrado numa Praça de Roma. O caso é que Paul é neto de um dos maiores magnatas do petróleo chamado Jean Paul Getty (Christopher Plummer) e os sequestradores desejam R$ 17 milhões de dólares para então assim solta-lo. Sua mãe Gail Harris (Michelle Williams), pede ajuda ao seu sogro, mas ele se recusa a pagar o valor exigido e iniciando assim uma luta dramática contra o tempo.
Com roteiro de David Scarpa (O Dia em que a Terra Parou), o filme propõe em fazer uma analise fria e calculista sobre o que movem esses personagens em meio aos poderes incalculáveis, mas que os tornam severamente frios dentro de suas próprias realidades. Portanto é eficaz a fotografia mórbida que molda a reconstituição de época de Roma, por exemplo, onde belos cenários são tingidos por sombras e sintetizando um lado pouco acolhedor do qual os personagens vão sentido no decorrer da obra. A falta de afeto pelo próximo, aliás, é a engrenagem principal que movimenta as principais peças do jogo e os raros personagens que sentem alguma pena e um pouco de calor humano ao longo do percurso é o fazem com que a trama tome novos rumos.
A partir do momento em que acontece o sequestro, nos é então apresentado os principais personagens, sendo que cada um deles é movido em torno do poderoso magnata, mas cada um tendo posições distintas com relação ao poder do qual eles se encontram em volta. Gail (Michelle Williams, ótima), seria o calor humano emanando em meio ao sufoco do qual a riqueza se alastra em sua realidade e tendo como sua única ambição é de proteger e cuidar de seus filhos. Sua contra parte é justamente o seu sogro todo poderoso, cuja sua única ambição é manter o seu império e seu interesse pela família é unicamente para manter o nome do qual ele moldou com riquezas e inúmeras peças valiosas.
 O veterano Christopher Plummer dá um verdadeiro show de interpretação, sendo que ele consegue passar, tanto uma fragilidade, como também a força e o veneno da ambição emanando em seu próprio olhar. É um personagem que facilmente conseguiríamos odiar, mas suas motivações, além de sua escolha em não pagar o resgate pelo seu neto, são muito bem trabalhadas, mesmo quando a gente contraria todas elas. Porém, logicamente o seu personagem irá sofrer uma comparação com o já citado personagem de Cidadão Kane, sendo que até mesmo é inserido na trama um “rosebud” para o magnata, mas que sinceramente eu achei uma situação um tanto que forçada.
Isso só não se torna tão artificial quanto à própria presença de Mark Wahlberg, como ex-espião e agente da segurança de Getty que tenta fazer de tudo para reaver o garoto sequestrado. Porém é um personagem que facilmente poderia ser limado, pois sempre que ele contracena com alguém acaba tendo uma atuação caricata demais em cena. Nem mesmo quando o seu personagem tem um embate com o personagem de Plummer melhora em alguma coisa, mesmo sendo um momento de reviravolta para a trama.
Reviravolta, aliás, é a palavra que nos prende do início ao fim do filme, principalmente quando ocorre diversos desdobramento no cativeiro onde se encontra Paul. Embora algumas situações possam ser um tanto que forçadas demais, faz com se tornem uma espécie de cortina de fumaça para esconder até mesmo alguns momentos falhos do roteiro e se concentrando na tensão crescente das cenas: a consequência devido a uma tentativa de fuga que Paul orquestrou é digna de nota.
Embora com alguns pesares, Todo o Dinheiro do Mundo é uma prova do lado diversificado do cineasta Ridley Scott e que não se intima por um desafio, mesmo quando ele surge no decorrer das filmagens dos seus projetos.

                                                  
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Cine Curiosidade: Indicada ao Oscar de melhor direção, Greta Gerwig fala sobre as filmagens de "Lady Bird - A Hora de Voar", em vídeo inédito

INDICADA AO OSCAR DE MELHOR DIREÇÃO, GRETA GERWIG FALA SOBRE
AS FILMAGENS DE “LADY BIRD :A HORA DE VOAR”, EM VÍDEO INÉDITO
“O filme foi inspirado em eventos da minha vida. Não conheço uma mulher que não tenha uma relação complicada e linda com a mãe”,diz a diretora
A Universal Pictures divulgou hoje um vídeo inédito dos bastidores de “Lady Bird – A Hora de Voar” (Lady Bird), em que a diretora e roteirista Greta Gerwig comenta sobre o dia a dia no set de seu primeiro filme solo. Clique aqui para assistir.
Situada em Sacramento, na Califórnia, a produção é um olhar sob as relações que nos moldam, sobretudo, a entre mãe e filha. Com isso em mente, Greta escolheu a dedo as atrizes que iriam interpretar os papéis da história de amor central: “A inspiração começa com os atores e eu queria dar a eles espaço para atuar. E em um filme com grande elenco, não temos muito tempo com cada uma das pessoas”, explica.
As atrizes Laurie Metcalf e Saoirse Ronan – ambas indicadas ao Oscar por suas interpretações no filme – também falam sobre a produção no vídeo. Curiosa, Laurie teve longas conversas com a diretora sobre suas experiências pessoais para que pudesse incorporá-las a personagem: “Greta estava à disposição para nossas perguntas sobre sua vida, especificamente, mas só até certo ponto. Porque não é ela que mostramos no filme”.
Sucesso de crítica nos Estados Unidos, o filme transita entre humor e emoção e traz Saorise Ronan, Laurie Metcafl e Tracy Letts no elenco. A estreia está marcada para 15 de fevereiro.

Descrição: Lucianna Milani

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Cine Especial: O 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos

Retornando de onde eu parei no ano passado sobre o especial dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Essas postagens que eu faço, aliás, é uma homenagem aos organizadores que prestaram um grande esforço para lançar o livro do qual reuniu os principais críticos do país e lançar uma lista dos principais filmes da história da nossa sétima arte.    
   
33º.  Santiago (2007)

Sinopse:Em 1992 o diretor João Moreira Salles planejou o documentário "Santiago", baseado na vida do mordomo da casa de sua família. Devido à sua incapacidade em editar as cenas filmadas, o longa-metragem nunca foi concluído. Em 2005 o diretor voltou a trabalhar sobre as cenas gravadas, encontrando outro foco no material rodado.

Ao longo da história, um dos maiores falhas do cinema brasileiro está relacionada a uma resistência em representar suas elites. Uma tendência pouco saudável, mas contornada de forma brilhante com o filme Santiago (2007), de João Moreira Salles. Com a proposta de realizar um documentário sobre o mordomo que serviu à sua aristocrática família durante três décadas, Salles produziu uma radiografia sem restrições sobre a elite nacional, a partir dos depoimentos de um observador afortunado.
Outra característica interessante da obra diz respeito à sua capacidade de desvendar as engrenagens da elaboração que estão por trás do trabalho documental. Ao mostrar o embate do diretor com as imagens brutas que ele havia produzido em 1992 e posteriormente abandonado devido à sua insatisfação com o resultado obtido, Santiago revela-se um registro preciso sobre os processos da criação artística.
Obra de um sabor genuíno, que lança um olhar ao mesmo tempo crítico e, sobretudo, melancólico sobre uma realidade entrando em seu estagio final, Santiago não se intimida a incluir até mesmo sequências que denunciam a postura arrogante de Salles em relação a seu personagem, mesmo com a passagem do tempo, a diferença de classes não foi superada e o que o cinéfilo testemunha é a impossibilidade de rompimento da grossa barreira existente entre patrões e empregados.

34º. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969)

Sinopse: Antônio das Mortes é um antigo matador de cangaceiros que é contratado por um coronel para matar um beato agitador. Ele confronta sua vítima, mas decide poupar sua vida. Mais tarde, ele resolve apoiar a causa do povo contra os desmandos do coronel.

Sequência oficial de Deus e o Diabo na terra do Sol, o filme é uma desconcertante mistura de oporá, macumba, mas principalmente faroeste. O filme é trajado com aquela roupa típica do western: a seca do Nordeste brasileiro constituída de homens duros e impiedosos. Não é nenhuma surpresa ver isso, até mesmo porque o western americano desencadeou muitas afluentes abraçadas por vários países distintos; o Brasil abraçou o cangaço mergulhado na pobreza.  Premio de melhor direção no festival de Cannes em 1969.
A obra chega a ser tão boa quanto Deus e o Diabo na Terra do Sol, sendo esse último o mais festejado e conhecido da obra de Glauber Rocha. Diferente do que se ouvia na época da ditadura, Dragão é de fácil entendimento e tem um forte laço com o povo brasileiro, principalmente o nordestino que ainda se orgulha do cangaço e vê Virgulino Lampião como um libertador. Com visual árido e outros elementos que lembram um faroeste, a produção denuncia os contratempos sociais, o poder dos coronéis que perpetuam a fome e a crendice religiosa como escapismo e elemento sobrenatural, simbolicamente tão poderoso quanto a ideologia. E é o misticismo que leva Antônio das Mortes a despertar para a consciência, a deixar de ser o dragão da maldade para se transformar no santo guerreiro. Como disse Glauber Rocha na época, "o Dragão é inicialmente Antonio das Mortes, assim como São Jorge é o cangaceiro. Depois, o verdadeiro dragão é o latifundiário, enquanto o Santo Guerreiro passa a ser o professor quando pega as armas do cangaceiro e de Antonio das Mortes.


Cine Curiosidade: UPI :: Jordan Peele agradece indicações de "Corra!" ao Oscar 2018



Descrição: Lucianna Milani

 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: A Forma da Água

Sinopse: Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer).

Embora seja um amante do gênero fantástico, Guilherme Del Toro cria filmes humanos, onde o impossível se torna somente a válvula de escape para a elaboração de uma trama sensível e da qual facilmente nos identificamos. Em O Labirinto do Fauno, por exemplo, vemos uma menina fugindo para o seu mundo de sonhos, sendo essa a única forma de enfrentar o lado cru de uma realidade cheia de guerras infindáveis. Mais do que um filme de fantasia gótica, A Forma da Água é moldada por sentimentos humanamente genuínos, mesmo em meio a situações que poderiam se tornar inverossímeis. 
A trama se passa no início dos anos 60, época em que EUA e Rússia se digladiavam pelo poder, mesmo em situações de maior ou menor grau. É então que a trama se direciona em um laboratório secreto do governo, onde encontramos a muda Elisa, interpretada por Sally Hawkins (Blue Jasmine), uma zeladora que, ao lado de sua melhor amiga Zelda, interpretada por Octavia Spencer (Estrelas Além do Tempo), cuidam dos afazeres da limpeza. Certo dia, é trazido para o laboratório uma estranha criatura aquática, da qual Elisa se afeiçoa, nascendo então um improvável romance e que irá mudar a sua vida para sempre.
Já nos primeiros minutos de projeção, Guilherme Del Toro já nos deixa claro que estamos diante do gênero fantástico, onde os sonhos podem ser possíveis, mesmo quando alguém nos diz ao contrário. Ao ver os cenários embaixo d'água, além de sua própria protagonista, testemunhamos um pequeno exemplo do que virá em seguida. É como se o cineasta quisesse nos dizer para soltarmos as nossas mentes e deixasse a magia do cinema nos elevar sem restrição alguma. 
Tecnicamente o filme é um dos mais belos da filmografia de Del Toro, onde o cenário possui inúmeras cores quentes que sintetizam uma época cheia de promessas, mas não escondendo o seu lado feio e  hipócrita. A personagens Elisa, Zelda, além do melhor amigo e vizinho da primeira chamado Giles, interpretado por Richard Jenkins (O Visitante), são pessoas das quais a sociedade tenta ignorá-los, mas se tornando sempre fortes quando estão unidos. Esse sentimento de exclusão é o que faz Elisa se aproximar da estranha criatura e da qual demonstra ter mais em comum com ela do que se imagina. 
Colaborador frequente nos melhores filmes do cineasta, o ator Doug Jones novamente usa o seu talento corporal para dar vida ao estranho ser aquático. Mesmo sob uma complexa maquiagem, Jones consegue passar a todo momento os sentimentos complexos dos quais o seu personagem passa, onde a sua técnica de mímica compensa qualquer palavra da qual o seu personagem poderia soltar no decorrer da trama. A personalidade do seu enigmático personagem se completa com a personagem Elisa, onde graças a uma performance digna de nota vinda da atriz Sally Hawkins, faz com que os dois se tornem o verdadeiro coração pulsante da obra.
Mas embora o filme seja um conto gótico, Del Toro se envereda em alguns momentos em outros gêneros e pegando nós todos desprevenidos. Se por um momento o longa se envereda para o gênero de espionagem, ele nos surpreende ao colocar os personagens dançando em alguns momentos e ressoando os tempos da era de ouro dos musicais: a cena em que a protagonista se declara ao seu amor e imaginando ambos dançando em um palco é uma verdadeira declaração de amor ao gênero musical e a magia do próprio cinema.
Com uma participação sempre imponente do ator Michael Shannon (Animais Noturnos), A Forma da Água é um deleite para os amantes do gênero fantástico, onde os seus personagens excluídos pela sociedade se sobressaem em meio a intolerância e prevalecendo assim o amor verdadeiro. 


Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD:Kingsman - O Círculo Dourado

Leia a minha crítica já publicada no meu blog


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