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Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: INVOCAÇÃO DO MAL
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Cine Dica: Em Cartaz: Frozen - Uma aventura congelante
DISNEY RETORNA AO CAMINHO DO SUCESSO COM VELHAS E NOVAS FORMULAS.
Sinopse: A destemida e
otimista Anna parte em uma épica jornada ao lado do radical alpinista Kristoff
e da sua leal rena Sven para encontrar sua irmã Elsa cujos poderes gelados
condenaram o reino de Arendelle a enfrentar um inverno sem fim. Numa corrida
contra o tempo para impedir o reino de ser destruído Anna e Kristoff
encontrarão trolls místicos um divertido boneco de neve chamado Olaf
baixíssimas temperaturas e muita magia em todos os lugares.
Desde que o pai da Pixar John Lasseter assumiu
a DisneyToon Studios, parece que a casa do Mickey finalmente colocou o trem nos
trilhos e tem pelo menos lançado um sucesso a cada final de ano sem a ajuda da
Pixar ou de um filme da Marvel estúdios. Neste meio tempo foram lançados filmes
como, Enrolados, que retorna o sucesso das princesas no cinema e Detona Ralf,
que fez um grande sucesso entre a garotada. Agora, em meio ao calor que nos
brasileiros sentimos nesse momento, chega aos cinemas Frozen - Uma aventura
congelante, que fortalece o retorno aos bons tempos que o estúdio fazia filmes
baseados em contos de fadas.
A co-diretora e
roteirista Jennifer Lee, que comanda a produção ao lado do experiente Chris
Buck (“Tarzan” e “Tá Dando Onda”) fez uma adaptação livre do clássico conto “A
Rainha da Neve”, do dinamarquês Hans Christian Anderson. Diferente de sua fonte
de origem, a monarca aqui é uma vitima das circunstâncias e não uma vilã. A
princesa Elsa, após sem querer ferir sua irmã mais nova, Anna, com seus poderes
sobre o frio e o gelo, se torna uma criança fechada do mundo. Ao chegar o momento de assumir o trono, ela sem querer faz desabar uma nevasca em pleno verão,
fugindo então desesperada.
Ao deixar o reino sob
os cuidados do seu noivo(no qual noivou
no primeiro dia que o conheceu), o príncipe Hans, Anna vai em busca de sua
irmã, com a intenção de salvar a sua família e seu reino, tendo como companhia um
aventureiro vendedor de gelo Kristoff, a rena Sven e o boneco de neve
encantado e engraçado Olaf, encontrando no caminho perigosos seres como lobos e
gigantes de gelo.
No final das contas “Frozen” é uma aventura
sobre descobertas de si mesmo e aceitar da maneira como a pessoa é. Elsa sempre
se fechou, fugindo de quem ela era e com medo de machucar aqueles que ela
amava. Já Anna sempre teve o desejo de ser uma grande aventureira, sair pelo
mundo, encontrar um amor verdadeiro, mas sempre tentando resgatar sua irmã do
mundo em que ela se fechou. Embora os personagens Kristoff e Hans sejam essenciais
para a trama, os arcos dramáticos das irmãs são os verdadeiros momentos chaves
e dramáticos do filme.
Claro, que por ser baseado
em um conto de fadas, obviamente o estúdio traz de volta algumas formulas que
fizeram sucesso no passado, que embora desconhecidas para essa nova geração,
acaba ainda funcionando atualmente, Mas é ai, que quando eles usam aquela velha
historia da princesinha se apaixonar por um príncipe no primeiro dia que ela
conhece, eis que o próprio estúdio, que tanto venerou isso no passado, tira o
maior sarro e rendendo um momento engraçado e outro inesperado, gerando então
uma dança nas cadeiras, que embora forçada, também valeu como uma boa tentativa
de se inovar. Mas isso tudo se torna irrelevante quando a trama foca em Elsa,
talvez a personagem mais bem desenvolvida e trágica do longa.
O coração mesmo do
filme bate entre a relação complicada entre as duas irmãs, que embora se amem,
a maldição do gelo de Elsa faz com que se separem. E se muitos pensam que o
mascote mágico Olaf serve de apenas alivio cômico (e certeiro) nos momentos em
que ele surge, saibam que ele é essencial para formar um elo entre o passado e
o presente das duas e fazer com que ambas fiquem juntas novamente.
Visualmente, o filme
é de um esplendor magnífico, sendo que o castelo de gelo de Elsa é de uma magnificência
estupenda e muito bem desenhada. Com relação ao visual dos personagens, são
todos assim redondinhos, que remete outro grande sucesso do estúdio Enrolados e
não me admira que as duas princesas se tornem bonecas para serem vendidas nas
lojas. Embora o 3D seja dispensável em alguns momentos, ele se torna incrível quando
da uma profundidade nos cenários, principalmente nos momentos que focam o reino
das duas princesas.
Mas tecnicamente a
sua maior peça chave de sucesso do filme, talvez seja os números musicais.
Claro que muitos torcem o nariz quando eles surgem na historia, mas se eles
forem usados para fluir melhor a historia, então é mais do que valido,
principalmente se eles são muito bem feitos. A seqüência do momento em que Elsa
se sente livre e a vontade para usar os seus poderes como bem entender, é
talvez o melhor momento musical do filme e que dificilmente o publico que
assiste e ouve-a ela cantando, não deixara de se identificar com ela.
Embora com um final
amarradinho e bem previsível, Frozen – Uma Aventura Congelante é uma ótima pedida
para todas as idades, pois embora ajam doses de lição de moral bem acavales também
há certas nuances adultas e que poderá agradar até mesmo o publico mais velho e
exigente. Disney aprendendo muito bem a usar as formula de sucesso que a Pixar tão
perfeitamente.
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Cine Dica: CURTA NAS TELAS EXIBE COMÉDIA DEPOIS DO ALMOÇO
O projeto Curta nas Telas apresenta entre os dias 10 e 16 de
janeiro a comédia Depois do Almoço, dirigida por Rodrigo Diaz Diaz. As exibições
ocorrem na sala 2, do Arcoíris Vitória (Avenida
Borges de Medeiros 475 - Centro), acompanhando as exibições do filme Confissões de Adolescente, de Daniel Filho, nas sessões das 13h10, 15h20, 17h30 e 19h40.
Depois do Almoço narra as descobertas amorosas de duas amigas num típico almoço de
domingo onde os maridos estão entretidos com o futebol e os filhos arrumam
problemas. Após algumas discussões triviais, segredos são expostos, entre eles
um sonho erótico revelador.
O filme fez parte da 4ª edição da
série Fucking Different, projeto
idealizado pelo alemão Kristian Petersen, que propõe que diretores expressem
suas ideias sobre sexo & amor entre mulheres e que diretoras expressem suas
ideias sobre sexo & amor entre homens. As edições anteriores do projeto
Fucking Different foram realizadas em Berlim (2005), Nova York (2007) e
Tel-Aviv (2008). As compilações foram exibidas em diversos festivais
internacionais, como o Festival de Berlim.
DEPOIS DO ALMOÇO, de Rodrigo Diaz Diaz
(São Paulo, ficção, 13 minutos, 35mm, 2010)
Elenco: Gilda Nomacce, Lulu Pavarin
Produção: Paula Pripas
Fotografia: Carlos Firmino
Roteiro: Elzemann Neves
Direção de Arte: Renata Rugai
Empresa(s) produtora(s): Filmes de Abril
Edição de som: Ana Luiza Pereira
Figurino: Ingrid Furtado
Montagem: Rodrigo Diaz
Sobre o Curta nas Telas
O projeto Curta nas Telas é fruto de
uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Sindicato das
Empresas Exibidoras do Rio Grande do Sul e a Associação Profissional dos
Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas
(APTC – ABD/RS). Seu objetivo é divulgar a produção nacional de
curtas-metragens, por meio da exibição dos filmes selecionados no circuito de
cinemas de Porto Alegre. Em 40 edições foram exibidos 283 curtas de todo o
Brasil. Os doze curtas selecionados na 41ª edição estarão em exibição até 20 de
maio de 2014.
Os próximos selecionados na 41ª
edição do Curta nas Telas a entrar em cartaz
FUNERAL À CIGANA, de Fernando Honesko – 24 de janeiro a 6 de fevereiro
de 2014, no Cineflix
5 HORAS RUMO NORTE, de Paula Sabbaga – 7 a 20 de fevereiro de 2014, no
Cinemark.
UMA PRIMAVERA, de Gabriela Almeida – 21 de fevereiro a 6 de março de
2014, no Cinespaço Wallig
PIOVE, IL FILM DE PIO, de Thiago Mendonça – 7 a 20 de março de 2014, na
Cinemateca Paulo Amorim
LINEAR, de Amir Admoni – 21 de março a 3 de abril de 2014, no Guion.
MEMÓRIAS EXTERNAS DE UMA MULHER SERRILHADA, de Eduardo Kishimoto – 4 a
17 de abril de 2014, no Espaço Itaú de Cinema.
CHAPA, de Thiago Ricarte – 18 de abril a 1º de maio de 2014, no GNC
Moinhos.
A DESCOBERTA, de Ernesto Molinero – 2 a 15 de maio de 2014, no Cinemark.
DIA ESTRELADO, de Nara Normande – 16 a 29 de maio de 2014, no Cineflix.
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Cine Especial: Retrospectiva 2013: Parte 2
AS 10 MELHORES HQ QUE EU LI NO ANO QUE PASSOU
1º) Estranhos no
Paraíso: Santuário
Desde o arco Love me tender se passaram exatamente dez anos quando vimos pela ultima
vez uma Francine mais velha observando uma Katchoo sentada apreciando o horizonte.
Ser fã da obra máxima de Terry Moore por aqui não é das tarefas mais fáceis,
pois a série sempre viveu de atrasos, trocas de editoras (tanto lá como aqui),
mas jamais perdendo o pequeno publico fiel que existe até hoje. O volume Santuário
é desde já o melhor arco de toda série, que não só mostra o que realmente
aconteceu naquele momento, como também nos brinda com um texto que nos leva aos
inúmeros significados da palavra Santuário.
Terry Moore é um dos poucos do ramo que conseguiu fazer um belo
casamento entre HQ e literatura, fazendo com que respiremos fundo e sempre
dando vontade de reler os pensamentos de Katchoo com relação à vida, morte,
amizade e amor pela sua amiga Francine. Foi graças a Santuário que eu decidi
escrever sobre HQ aqui no meu blog de cinema e como ambas as artes andam juntas
atualmente mais do que nunca, estou nada mais do que pegando o embalo da coisa.
Resta agora torcer para que os volumes seguintes dessa genial série não
demorem tanto como os volumes anteriores.
Leia mais sobre Estranhos no Paraíso clicando aqui.
2º) Azul é a cor mais
quente
O
filme dirigido por Abdellatif Kechiche está dando o que falar atualmente, colhendo
sucesso de publico, critica e inúmeros prêmios mundo a fora. O que não é muito
diferente da sua fonte de origem. A HQ francesa escrita e desenhada por Julie
Maroh é uma bela historia de amor, que embora diferente do habitual, ela é
universal e faz com que nos identifique com ela facilmente. Uma trama para ser
lida com mente aberta, para então poder apreciar algo poucas vezes visto numa
HQ.
3º) Livros da magia: Edição
definitiva
Que essa obra genial escrita
por Neil Gaiman foi copiada descaradamente por certa escritora para a criação
de outro jovem bruxo isso está mais do que escancarado. Mas tirando isso,
Gaiman cria aqui não só um dilema para o jovem protagonista na trama, como também nos brinda
com uma bela viagem ao universo DC de ontem e hoje e que se a Warner fosse
realmente esperta, faria então uma adaptação para o cinema e que serviria de prelúdio
para o universo cinematográfico da DC. Uma pena que ninguém pensa por eles.
4º) Fabulas
São poucas séries de HQ que
conseguem manter o pique em termos de qualidade de historia ao longo dos anos e
Fabulas pertencem a essa minoria. A obra máxima de Bill Willingham chega ao seu 15º volume aqui no Brasil
e fechando 100 edições da serie por aqui numa edição caprichada. O arco das
fabulas VS Senhor do Escuro se encerra, mas se inicia outra e gerando inúmeras possibilidades
do que virá a seguir.
Recentemente
o Willingham anunciou que a série irá terminar na edição 150. Resta apenas
esperar para ver se as tramas manterão a mesma qualidade que se vê desde o
inicio.
5º) 100 BALAS
Embora tenha dividido
a opinião dos leitores no seu ultimo arco, 100 balas finalmente chegou ao seu
merecido fim aqui no Brasil. A obra de Brian Azzarello e
Eduardo Risso se tornou aos poucos uma das melhores HQ policias, talvez desde Sin
City, onde apresentou uma trama cheia de enigmas, corrupção, violência, sexo,
sangue, morte e bastante humor negro. Ninguém esta a salvo no universo de 100
balas, o que torna a trama ainda mais prazerosa e imprevisível.
6º) O INESCRITO
Mike Carey e Peter Gross criam uma verdadeira homenagem ao universo literário,
usando personagens conhecidos nossos tanto de ontem e hoje, para criar uma trama
fresca sobre até onde se separa a realidade e ficção. Alguns dirão (com razão)
que a série pega o embalo do sucesso cinematográfico de Harry Potter, mas isso é
pura bobagem. Pois embora o jovem mago da Warner sirva de inspiração, tudo que
vem depois nesta HQ é um delírio só e fazendo a gente correr para a livraria
mais próxima.
7º) Sweet Tooth – Depois do Apocalipse
Jeff Lemire é estranho, sendo que sua trama e desenhos aqui são
estranhos e incômodos, mas não tem como não se contagiar com eles. Começando de
uma forma tímida, a série foi gradualmente me conquistando e desejando que tão
cedo ela não acabe. Infelizmente o que é bom dura pouco e esse ano Sweet Tooth
– Depois do Apocalipse terá o seu ultimo volume publicado por aqui.
8º) Demolidor: Um
novo começo
Se de um lado a DC
não sabe exatamente o que fazer com o seu novo universo 52, por sua vez, a Marvel
se enterra cada vez mais em super sagas desnecessárias que interliga todas as
séries da casa de idéias. Felizmente, os melhores perfumes estão nos menores
frascos e Mark Waid cria com o Demolidor a melhor série de HQ
de super herói dos últimos anos. Focando mais o lado humano do personagem, em
meio a tramas com um pé na realidade, vemos um Demolidor mais humano, alegre,
embora mais frágil em errar nas suas noites como vigilante da cozinha do
Inferno.
Arrisco dizer que é a melhor fase do personagem desde a clássica
historia A Queda de Murdock.
9º) Batman: terra 1
Lançado nos últimos dias
de 2013 por aqui, é surpreendente que como uma historia de origem que
conhecemos de cor, pode facilmente ser repaginado, mantendo o essencial e nos
transmitir algo fresco e original. Mas assim é Batman: terra 1, obra criada por Geoff Johns e Gary Frank, que foge da cronologia atual do universo DC,
para contar a origem do homem morcego de uma forma inédita. Aqui, vemos um
Bruce sedento por justiça, mas falho em suas ações, para não dizer desastrado.
O ápice da trama é quando vemos um Alfred durão, ex combatente do exercito e
dando uma lição de moral e física no jovem Bruce Wayne.
10º) Planetary
Fui conhecer essa obra de Warren Ellis somente no mix Pixel Magazine e já
se direcionando para o seu final, que por aqui faltou o ultimo numero. Graças a
Panini, consegui conferir ás primeiras historias, que são pura homenagem a
diversos contos já conhecidos do universo pop. Há inúmeras referencias, desde
há séries de TV, como também HQ, filmes clássicos e inúmeras historias da
literatura conhecida pelo publico.
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Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: ELYSIUM
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Cine Dica: Em Cartaz: OS BELOS DIAS
Sinopse: Quando decide de aposentar, Caroline (Fanny Ardant) não sabe muito bem como ocupar o seu tempo. Ele pensa em viajar, pensa em conhecer novas pessoas... Até encontrar o jovem Julien (Laurent Laffite), com quem passa uma ótima tarde. Apesar da diferença de idade, os dois iniciam uma relação amorosa. Mas Caroline é casada, e seu marido Philippe (Patrick Chesnais) vai fazer o que for necessário para recuperar sua esposa.
Por quanto tempo
viveremos bem ao longo dos anos?
Essa pergunta não é
para muitos, sendo nem mesmo para aqueles que ainda não chegaram à casa dos 50
anos. Talvez atualmente, sejam as pessoas na casa dos sessenta anos que ficam
se perguntando isso, mas jamais acham uma resposta bem definida. Caroline
(Fanny Ardant, ótima) perdeu a pouco á sua grande e melhor amiga, o que acaba
colocando num estado de depressão e a procura de algum sentido nos seus dias.
Aposentada da sua
vida de Dentista acaba tendo tempo de sobra, mas não sabendo ao certo em que
aproveitar. O pior de tudo é que ninguém se dá conta da culpa que Caroline
arrasta para um clube de aposentados, onde o marido (Patrick Chesnais) e as
duas filhas com trinta anos, casadas e com filhos, acham que ela se distrai. O
clube de aposentados “Beaux Jours” é um lugar onde ela fica mais cabisbaixa e
não suportando a maneira alienada que as pessoas agem naquele lugar.
Mas mesmo assim ela
vai segurando essa cruz, participando de aulas de teatro, cerâmica, yoga e
enologia. Nesta ultima aula citada, ela está mais interessada em beber até cair
do que aprender algo que já sabe de cor e salteado. Mas é ai então que surge na
sua vida Julien (Laurent Lafitte), o professor de informática, um galã que puxa
Caroline para seus braços sem muito esforço.
Bonito, sexy, mas com algumas atitudes
controversas, paquerador nato e tem a idade para ser o filho dela. Alguns que
forem assistir irão dizer que uma mulher mais velha com um homem mais jovem e
com tempo de sobrando na vida, seja uma espécie de busca para sentir os tempos
da juventude. Outros, percebendo que Caroline ainda sente dor pela perda da
amiga que amava que ela não se importa em ser enganada inevitavelmente pelo
amante, para não pensar na morte dela, que a enche de dor, com medos interiores
e inevitáveis.
A diretora Marion
Vernoux não coloca essa situação da protagonista em julgamento politicamente
correto. Só mostra o que ela faz em suas ações e o que irá fazer em seguida com
relação a isso. Os Belos Dias foi adaptado do romance “Une Jeune Fille aux
Cheveux Blancs”, que em português se chama “Uma Garota de Cabelos Brancos”,
escrito por Fanny Chesnel, que foi co-autora do roteiro com a diretora. As
conversas entre os personagens são mais do que humanas e nos momentos em a
protagonista caminha pela praia, são momentos de calmaria e de grande beleza.
O caso que nunca é
fácil ficar velho, sendo tão pouco fácil para uma mulher bonita, que quer ter e
sentir algo de bom em vez de cair na decadência nos seus dias. A atriz Fanny
Ardant, que sempre foi um dos mais belos e ótimos talentos do cinema francês, conhece
bem o que é passar a sentir o luto na carne. Na ficção, sua personagem perde a
amiga e na vida real ela perdeu o seu grande amor, o diretor François Truffaut
(1932-1984), quando a recém ela tinha 35 anos. Só ela em sua solidão pessoal,
sabe muito bem como superou isso. Felizmente ela foi forte e destemida ao longo
dos anos e mesmo estando com 64 anos continua mais bela do que nunca.
Os Belos Dias não é um filme para ser julgado, mas sim
sentido, pois na vida, talvez devemos experimentar o imprevisível para nos
fazer sentir bem, mesmo sabendo que todo o começo tem um inevitável fim.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dica: Oficina de Roteiro: TURMA EXTRA
CONFIRMADA A TURMA EXTRA DA "OFICINA DE
ROTEIRO DE CINEMA"
Todo o curso será realizado de forma
intensiva no mês de Janeiro.
APRESENTAÇÃO
A Oficina, que chega à sua 11ª turma,
é uma atividade focada na prática da criação/redação de roteiro para Cinema,
desde a ideia inicial, passando por seus tratamentos até a conclusão de um
roteiro acabado para curta-metragem. Na Oficina serão estudados os princípios
técnicos do trabalho de um roteirista. O desafio é: como escrever para o cinema
sem cair nas fórmulas pré-fabricadas?
O objetivo da Oficina é oferecer aos
participantes as ferramentas técnicas que deverão ser aliadas à criatividade
para o desenvolvimento da escrita para o Cinema.
A OFICINA
Ministrada pelo Doutor em Cinema Roger Bundt, a Oficina desenvolve aulas teóricas
e práticas de redação de roteiro para curta e longa-metragem. Serão 7 aulas
presenciais ao longo das quais cada aluno desenvolverá um roteiro de
curta-metragem, com supervisão individual do professor. As aulas serão
ministradas no Museu
da Comunicação Hipólito José da Costa (Porto
Alegre), às segundas e
quartas, no turno da noite.
A Oficina de Roteiro é aberta a todos
os interessados. Para frequentar as aulas não é necessário nenhum pré-requisito
ou formação prévia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução ao roteiro / Argumento / Sinopse / Storyline / Escaleta / Diálogos /
Cenas / Personagens / Idéias / Discurso indireto
METODOLOGIA
Aulas expositivas, análises de filmes, estudo de textos de apoio,
acompanhamento individual no desenvolvimento do roteiro e indicações
bibliográficas.
CRONOGRAMA DAS AULAS
· Encontro 1: 06 / Janeiro
· Encontro 2: 08 / Janeiro
· Encontro 3: 13 / Janeiro
· Encontro 4: 15 / Janeiro
· Encontro 5: 20 / Janeiro
· Encontro 6: 22 / Janeiro
· Encontro 7: 27 / Janeiro
(Segundas e Quartas – das
19h30 às 22h)
Ministrante ROGER BUNDT
Doutor em Cinema (2011), Mestre em Letras e Cultura Regional pela UCS (2005) e
Mestre em Cinema pela Universidade de Barcelona (2001). Trabalha na produção
audiovisual desde 1993. Atua como roteirista e diretor de programas de
televisão e cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema e televisão
(roteiro, produção e significação), publicidade (criação e produção),
entretenimento e roteiro audiovisual.
“OFICINA
DE ROTEIRO DE CINEMA – Turma 11"
Início: 06
de Janeiro (segunda-feira)
Horário: 19h30
às 22h
Local: Museu
da Comunicação Hipólito José da Costa (Rua dos Andradas, 959 – P. Alegre)
Investimento: À vista - R$ 350,00 ou Parcelado - 2 x R$ 190,00
Formas de
pagamento: Depósito bancário ou Cartão de Crédito (PagSeguro)
Material: Apostila e Certificado de participação
Informações: cenaum@cenaum.com / Fone: (51) 9320-2714
Inscrições: www.cinemacenaum.blogspot.com.br
Realização: Cena UM
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