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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: INVOCAÇÃO DO MAL

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: Frozen - Uma aventura congelante

DISNEY RETORNA AO CAMINHO DO SUCESSO COM VELHAS E NOVAS FORMULAS.
Sinopse: A destemida e otimista Anna parte em uma épica jornada ao lado do radical alpinista Kristoff e da sua leal rena Sven para encontrar sua irmã Elsa cujos poderes gelados condenaram o reino de Arendelle a enfrentar um inverno sem fim. Numa corrida contra o tempo para impedir o reino de ser destruído Anna e Kristoff encontrarão trolls místicos um divertido boneco de neve chamado Olaf baixíssimas temperaturas e muita magia em todos os lugares.

Desde que o pai da Pixar John Lasseter assumiu a DisneyToon Studios, parece que a casa do Mickey finalmente colocou o trem nos trilhos e tem pelo menos lançado um sucesso a cada final de ano sem a ajuda da Pixar ou de um filme da Marvel estúdios. Neste meio tempo foram lançados filmes como, Enrolados, que retorna o sucesso das princesas no cinema e Detona Ralf, que fez um grande sucesso entre a garotada. Agora, em meio ao calor que nos brasileiros sentimos nesse momento, chega aos cinemas Frozen - Uma aventura congelante, que fortalece o retorno aos bons tempos que o estúdio fazia filmes baseados em contos de fadas.
A co-diretora e roteirista Jennifer Lee, que comanda a produção ao lado do experiente Chris Buck (“Tarzan” e “Tá Dando Onda”) fez uma adaptação livre do clássico conto “A Rainha da Neve”, do dinamarquês Hans Christian Anderson. Diferente de sua fonte de origem, a monarca aqui é uma vitima das circunstâncias e não uma vilã. A princesa Elsa, após sem querer ferir sua irmã mais nova, Anna, com seus poderes sobre o frio e o gelo, se torna uma criança fechada do mundo. Ao chegar o momento de assumir o trono, ela sem querer  faz desabar uma nevasca em pleno verão, fugindo então desesperada.
Ao deixar o reino sob os cuidados do seu  noivo(no qual noivou no primeiro dia que o conheceu), o príncipe Hans, Anna vai em busca de sua irmã, com a intenção de salvar a sua família e seu reino, tendo como companhia um aventureiro  vendedor de gelo Kristoff, a rena Sven e o boneco de neve encantado e engraçado Olaf, encontrando no caminho perigosos seres como lobos e gigantes de gelo.
 No final das contas “Frozen” é uma aventura sobre descobertas de si mesmo e aceitar da maneira como a pessoa é. Elsa sempre se fechou, fugindo de quem ela era e com medo de machucar aqueles que ela amava. Já Anna sempre teve o desejo de ser uma grande aventureira, sair pelo mundo, encontrar um amor verdadeiro, mas sempre tentando resgatar sua irmã do mundo em que ela se fechou. Embora os personagens Kristoff e Hans sejam essenciais para a trama, os arcos dramáticos das irmãs são os verdadeiros momentos chaves e dramáticos do filme.  
Claro, que por ser baseado em um conto de fadas, obviamente o estúdio traz de volta algumas formulas que fizeram sucesso no passado, que embora desconhecidas para essa nova geração, acaba ainda funcionando atualmente, Mas é ai, que quando eles usam aquela velha historia da princesinha se apaixonar por um príncipe no primeiro dia que ela conhece, eis que o próprio estúdio, que tanto venerou isso no passado, tira o maior sarro e rendendo um momento engraçado e outro inesperado, gerando então uma dança nas cadeiras, que embora forçada, também valeu como uma boa tentativa de se inovar. Mas isso tudo se torna irrelevante quando a trama foca em Elsa, talvez a personagem mais bem desenvolvida e trágica do longa.       
O coração mesmo do filme bate entre a relação complicada entre as duas irmãs, que embora se amem, a maldição do gelo de Elsa faz com que se separem. E se muitos pensam que o mascote mágico Olaf serve de apenas alivio cômico (e certeiro) nos momentos em que ele surge, saibam que ele é essencial para formar um elo entre o passado e o presente das duas e fazer com que ambas fiquem juntas novamente.  
Visualmente, o filme é de um esplendor magnífico, sendo que o castelo de gelo de Elsa é de uma magnificência estupenda e muito bem desenhada. Com relação ao visual dos personagens, são todos assim redondinhos, que remete outro grande sucesso do estúdio Enrolados e não me admira que as duas princesas se tornem bonecas para serem vendidas nas lojas. Embora o 3D seja dispensável em alguns momentos, ele se torna incrível quando da uma profundidade nos cenários, principalmente nos momentos que focam o reino das duas princesas.
Mas tecnicamente a sua maior peça chave de sucesso do filme, talvez seja os números musicais. Claro que muitos torcem o nariz quando eles surgem na historia, mas se eles forem usados para fluir melhor a historia, então é mais do que valido, principalmente se eles são muito bem feitos. A seqüência do momento em que Elsa se sente livre e a vontade para usar os seus poderes como bem entender, é talvez o melhor momento musical do filme e que dificilmente o publico que assiste e ouve-a ela cantando, não deixara de se identificar com ela.        
Embora com um final amarradinho e bem previsível, Frozen – Uma Aventura Congelante é uma ótima pedida para todas as idades, pois embora ajam doses de lição de moral bem acavales também há certas nuances adultas e que poderá agradar até mesmo o publico mais velho e exigente. Disney aprendendo muito bem a usar as formula de sucesso que a Pixar tão perfeitamente.  


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Cine Dica: CURTA NAS TELAS EXIBE COMÉDIA DEPOIS DO ALMOÇO



O projeto Curta nas Telas apresenta entre os dias 10 e 16 de janeiro a comédia Depois do Almoço, dirigida por Rodrigo Diaz Diaz. As exibições ocorrem na sala 2, do Arcoíris Vitória (Avenida Borges de Medeiros 475 - Centro), acompanhando as exibições do filme Confissões de Adolescente, de Daniel Filho, nas sessões das 13h10, 15h20,  17h30 e 19h40.
 Depois do Almoço narra as descobertas amorosas de duas amigas num típico almoço de domingo onde os maridos estão entretidos com o futebol e os filhos arrumam problemas. Após algumas discussões triviais, segredos são expostos, entre eles um sonho erótico revelador.

O filme fez parte da 4ª edição da série Fucking Different, projeto idealizado pelo alemão Kristian Petersen, que propõe que diretores expressem suas ideias sobre sexo & amor entre mulheres e que diretoras expressem suas ideias sobre sexo & amor entre homens. As edições anteriores do projeto Fucking Different foram realizadas em Berlim (2005), Nova York (2007) e Tel-Aviv (2008). As compilações foram exibidas em diversos festivais internacionais, como o Festival de Berlim.

 DEPOIS DO ALMOÇO, de Rodrigo Diaz Diaz
(São Paulo, ficção, 13 minutos, 35mm, 2010)

Elenco: Gilda Nomacce, Lulu Pavarin 
Produção: Paula Pripas 
Fotografia: Carlos Firmino 
Roteiro: Elzemann Neves 
Direção de Arte: Renata Rugai 
Empresa(s) produtora(s): Filmes de Abril 
Edição de som: Ana Luiza Pereira 
Figurino: Ingrid Furtado 
Montagem: Rodrigo Diaz 
 Sobre o Curta nas Telas

O projeto Curta nas Telas é fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Sindicato das Empresas Exibidoras do Rio Grande do Sul e a Associação Profissional dos Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas (APTC – ABD/RS). Seu objetivo é divulgar a produção nacional de curtas-metragens, por meio da exibição dos filmes selecionados no circuito de cinemas de Porto Alegre. Em 40 edições foram exibidos 283 curtas de todo o Brasil. Os doze curtas selecionados na 41ª edição estarão em exibição até 20 de maio de 2014.

Os próximos selecionados na 41ª edição do Curta nas Telas a entrar em cartaz

FUNERAL À CIGANA, de Fernando Honesko – 24 de janeiro a 6 de fevereiro de 2014, no Cineflix

5 HORAS RUMO NORTE, de Paula Sabbaga – 7 a 20 de fevereiro de 2014, no Cinemark.

UMA PRIMAVERA, de Gabriela Almeida – 21 de fevereiro a 6 de março de 2014, no Cinespaço Wallig

PIOVE, IL FILM DE PIO, de Thiago Mendonça – 7 a 20 de março de 2014, na Cinemateca Paulo Amorim

LINEAR, de Amir Admoni – 21 de março a 3 de abril de 2014, no Guion.

MEMÓRIAS EXTERNAS DE UMA MULHER SERRILHADA, de Eduardo Kishimoto – 4 a 17 de abril de 2014, no Espaço Itaú de Cinema.

CHAPA, de Thiago Ricarte – 18 de abril a 1º de maio de 2014, no GNC Moinhos.

A DESCOBERTA, de Ernesto Molinero – 2 a 15 de maio de 2014, no Cinemark.

DIA ESTRELADO, de Nara Normande – 16 a 29 de maio de 2014, no Cineflix.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cine Especial: Retrospectiva 2013: Parte 2

AS 10 MELHORES HQ QUE EU LI NO ANO QUE PASSOU 

1º) Estranhos no Paraíso: Santuário 

Desde o arco Love me tender se passaram exatamente dez anos quando vimos pela ultima vez uma Francine mais velha observando uma Katchoo sentada apreciando o horizonte. Ser fã da obra máxima de Terry Moore por aqui não é das tarefas mais fáceis, pois a série sempre viveu de atrasos, trocas de editoras (tanto lá como aqui), mas jamais perdendo o pequeno publico fiel que existe até hoje. O volume Santuário é desde já o melhor arco de toda série, que não só mostra o que realmente aconteceu naquele momento, como também nos brinda com um texto que nos leva aos inúmeros significados da palavra Santuário.
Terry Moore é um dos poucos do ramo que conseguiu fazer um belo casamento entre HQ e literatura, fazendo com que respiremos fundo e sempre dando vontade de reler os pensamentos de Katchoo com relação à vida, morte, amizade e amor pela sua amiga Francine. Foi graças a Santuário que eu decidi escrever sobre HQ aqui no meu blog de cinema e como ambas as artes andam juntas atualmente mais do que nunca, estou nada mais do que pegando o embalo da coisa.
Resta agora torcer para que os volumes seguintes dessa genial série não demorem tanto como os volumes anteriores.
Leia mais sobre Estranhos no Paraíso clicando aqui.
  
2º) Azul é a cor mais quente 

O filme dirigido por Abdellatif Kechiche está dando o que falar atualmente, colhendo sucesso de publico, critica e inúmeros prêmios mundo a fora. O que não é muito diferente da sua fonte de origem. A HQ francesa escrita e desenhada por Julie Maroh é uma bela historia de amor, que embora diferente do habitual, ela é universal e faz com que nos identifique com ela facilmente. Uma trama para ser lida com mente aberta, para então poder apreciar algo poucas vezes visto numa HQ.      
Leia mais sobre a HQ e sobre o filme clicando aqui e aqui.


3º) Livros da magia: Edição definitiva

Que essa obra genial escrita por Neil Gaiman foi copiada descaradamente por certa escritora para a criação de outro jovem bruxo isso está mais do que escancarado. Mas tirando isso, Gaiman cria aqui não só um dilema para o jovem  protagonista na trama, como também nos brinda com uma bela viagem ao universo DC de ontem e hoje e que se a Warner fosse realmente esperta, faria então uma adaptação para o cinema e que serviria de prelúdio para o universo cinematográfico da DC. Uma pena que ninguém pensa por eles.  

4º) Fabulas

São poucas séries de HQ que conseguem manter o pique em termos de qualidade de historia ao longo dos anos e Fabulas pertencem a essa minoria. A obra máxima de Bill Willingham chega ao seu 15º volume aqui no Brasil e fechando 100 edições da serie por aqui numa edição caprichada. O arco das fabulas VS Senhor do Escuro se encerra, mas se inicia outra e gerando inúmeras possibilidades do que virá a seguir.
Recentemente o Willingham anunciou que a série irá terminar na edição 150. Resta apenas esperar para ver se as tramas manterão a mesma qualidade que se vê desde o inicio.     
  
5º) 100 BALAS 

Embora tenha dividido a opinião dos leitores no seu ultimo arco, 100 balas finalmente chegou ao seu merecido fim aqui no Brasil. A obra de Brian Azzarello e Eduardo Risso se tornou aos poucos uma das melhores HQ policias, talvez desde Sin City, onde apresentou uma trama cheia de enigmas, corrupção, violência, sexo, sangue, morte e bastante humor negro. Ninguém esta a salvo no universo de 100 balas, o que torna a trama ainda mais prazerosa e imprevisível.         

6º) O INESCRITO 

Mike Carey e Peter Gross criam uma verdadeira homenagem ao universo literário, usando personagens conhecidos nossos tanto de ontem e hoje, para criar uma trama fresca sobre até onde se separa a realidade e ficção. Alguns dirão (com razão) que a série pega o embalo do sucesso cinematográfico de Harry Potter, mas isso é pura bobagem. Pois embora o jovem mago da Warner sirva de inspiração, tudo que vem depois nesta HQ é um delírio só e fazendo a gente correr para a livraria mais próxima.
  
7º) Sweet Tooth – Depois do Apocalipse 

Jeff Lemire é estranho, sendo que sua trama e desenhos aqui são estranhos e incômodos, mas não tem como não se contagiar com eles. Começando de uma forma tímida, a série foi gradualmente me conquistando e desejando que tão cedo ela não acabe. Infelizmente o que é bom dura pouco e esse ano Sweet Tooth – Depois do Apocalipse terá o seu ultimo volume publicado por aqui.
   
8º) Demolidor: Um novo começo 

Se de um lado a DC não sabe exatamente o que fazer com o seu novo universo 52, por sua vez, a Marvel se enterra cada vez mais em super sagas desnecessárias que interliga todas as séries da casa de idéias. Felizmente, os melhores perfumes estão nos menores frascos e Mark Waid cria com o Demolidor a melhor série de HQ de super herói dos últimos anos. Focando mais o lado humano do personagem, em meio a tramas com um pé na realidade, vemos um Demolidor mais humano, alegre, embora mais frágil em errar nas suas noites como vigilante da cozinha do Inferno.
Arrisco dizer que é a melhor fase do personagem desde a clássica historia A Queda de Murdock.   
  
9º) Batman: terra 1 

Lançado nos últimos dias de 2013 por aqui, é surpreendente que como uma historia de origem que conhecemos de cor, pode facilmente ser repaginado, mantendo o essencial e nos transmitir algo fresco e original. Mas assim é Batman: terra 1, obra criada por Geoff Johns e Gary Frank, que foge da cronologia atual do universo DC, para contar a origem do homem morcego de uma forma inédita. Aqui, vemos um Bruce sedento por justiça, mas falho em suas ações, para não dizer desastrado. O ápice da trama é quando vemos um Alfred durão, ex combatente do exercito e dando uma lição de moral e física no jovem Bruce Wayne.      

10º) Planetary  


Fui conhecer essa obra de Warren Ellis somente no mix Pixel Magazine e já se direcionando para o seu final, que por aqui faltou o ultimo numero. Graças a Panini, consegui conferir ás primeiras historias, que são pura homenagem a diversos contos já conhecidos do universo pop. Há inúmeras referencias, desde há séries de TV, como também HQ, filmes clássicos e inúmeras historias da literatura conhecida pelo publico. 


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Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: ELYSIUM

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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: OS BELOS DIAS

Sinopse: Quando decide de aposentar, Caroline (Fanny Ardant) não sabe muito bem como ocupar o seu tempo. Ele pensa em viajar, pensa em conhecer novas pessoas... Até encontrar o jovem Julien (Laurent Laffite), com quem passa uma ótima tarde. Apesar da diferença de idade, os dois iniciam uma relação amorosa. Mas Caroline é casada, e seu marido Philippe (Patrick Chesnais) vai fazer o que for necessário para recuperar sua esposa.

Por quanto tempo viveremos bem ao longo dos anos?

Essa pergunta não é para muitos, sendo nem mesmo para aqueles que ainda não chegaram à casa dos 50 anos. Talvez atualmente, sejam as pessoas na casa dos sessenta anos que ficam se perguntando isso, mas jamais acham uma resposta bem definida. Caroline (Fanny Ardant, ótima) perdeu a pouco á sua grande e melhor amiga, o que acaba colocando num estado de depressão e a procura de algum sentido nos seus dias.
Aposentada da sua vida de Dentista acaba tendo tempo de sobra, mas não sabendo ao certo em que aproveitar. O pior de tudo é que ninguém se dá conta da culpa que Caroline arrasta para um clube de aposentados, onde o marido (Patrick Chesnais) e as duas filhas com trinta anos, casadas e com filhos, acham que ela se distrai. O clube de aposentados “Beaux Jours” é um lugar onde ela fica mais cabisbaixa e não suportando a maneira alienada que as pessoas agem naquele lugar.
Mas mesmo assim ela vai segurando essa cruz, participando de aulas de teatro, cerâmica, yoga e enologia. Nesta ultima aula citada, ela está mais interessada em beber até cair do que aprender algo que já sabe de cor e salteado. Mas é ai então que surge na sua vida Julien (Laurent Lafitte), o professor de informática, um galã que puxa Caroline para seus braços sem muito esforço.
 Bonito, sexy, mas com algumas atitudes controversas, paquerador nato e tem a idade para ser o filho dela. Alguns que forem assistir irão dizer que uma mulher mais velha com um homem mais jovem e com tempo de sobrando na vida, seja uma espécie de busca para sentir os tempos da juventude. Outros, percebendo que Caroline ainda sente dor pela perda da amiga que amava que ela não se importa em ser enganada inevitavelmente pelo amante, para não pensar na morte dela, que a enche de dor, com medos interiores e inevitáveis.
A diretora Marion Vernoux não coloca essa situação da protagonista em julgamento politicamente correto. Só mostra o que ela faz em suas ações e o que irá fazer em seguida com relação a isso. Os Belos Dias foi adaptado do romance “Une Jeune Fille aux Cheveux Blancs”, que em português se chama “Uma Garota de Cabelos Brancos”, escrito por Fanny Chesnel, que foi co-autora do roteiro com a diretora. As conversas entre os personagens são mais do que humanas e nos momentos em a protagonista caminha pela praia, são momentos de calmaria e de grande beleza.
O caso que nunca é fácil ficar velho, sendo tão pouco fácil para uma mulher bonita, que quer ter e sentir algo de bom em vez de cair na decadência nos seus dias. A atriz Fanny Ardant, que sempre foi um dos mais belos e ótimos talentos do cinema francês, conhece bem o que é passar a sentir o luto na carne. Na ficção, sua personagem perde a amiga e na vida real ela perdeu o seu grande amor, o diretor François Truffaut (1932-1984), quando a recém ela tinha 35 anos. Só ela em sua solidão pessoal, sabe muito bem como superou isso. Felizmente ela foi forte e destemida ao longo dos anos e mesmo estando com 64 anos continua mais bela do que nunca.

Os Belos Dias  não é um filme para ser julgado, mas sim sentido, pois na vida, talvez devemos experimentar o imprevisível para nos fazer sentir bem, mesmo sabendo que todo o começo tem um inevitável fim.  

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Cine Dica: Oficina de Roteiro: TURMA EXTRA


CONFIRMADA A TURMA EXTRA DA "OFICINA DE ROTEIRO DE CINEMA"
Todo o curso será realizado de forma intensiva no mês de Janeiro. 


APRESENTAÇÃO


A Oficina, que chega à sua 11ª turma, é uma atividade focada na prática da criação/redação de roteiro para Cinema, desde a ideia inicial, passando por seus tratamentos até a conclusão de um roteiro acabado para curta-metragem. Na Oficina serão estudados os princípios técnicos do trabalho de um roteirista. O desafio é: como escrever para o cinema sem cair nas fórmulas pré-fabricadas?


O objetivo da Oficina é oferecer aos participantes as ferramentas técnicas que deverão ser aliadas à criatividade para o desenvolvimento da escrita para o Cinema.


A OFICINA

Ministrada pelo Doutor em Cinema Roger Bundt, a Oficina desenvolve aulas teóricas e práticas de redação de roteiro para curta e longa-metragem. Serão 7 aulas presenciais ao longo das quais cada aluno desenvolverá um roteiro de curta-metragem, com supervisão individual do professor. As aulas serão ministradas no Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (Porto Alegre), às segundas e quartas, no turno da noite.

A Oficina de Roteiro é aberta a todos os interessados. Para frequentar as aulas não é necessário nenhum pré-requisito ou formação prévia.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução ao roteiro / Argumento / Sinopse / Storyline / Escaleta / Diálogos / Cenas / Personagens / Idéias / Discurso indireto


METODOLOGIA

Aulas expositivas, análises de filmes, estudo de textos de apoio, acompanhamento individual no desenvolvimento do roteiro e indicações bibliográficas.



CRONOGRAMA DAS AULAS

·  Encontro 1: 06 / Janeiro
·  Encontro 2: 08 / Janeiro
·  Encontro 3: 13 / Janeiro
·  Encontro 4: 15 / Janeiro
·  Encontro 5: 20 / Janeiro
·  Encontro 6: 22 / Janeiro
·  Encontro 7: 27 / Janeiro
    (Segundas e Quartas – das 19h30 às 22h)


Ministrante ROGER BUNDT

Doutor em Cinema (2011), Mestre em Letras e Cultura Regional pela UCS (2005) e Mestre em Cinema pela Universidade de Barcelona (2001). Trabalha na produção audiovisual desde 1993. Atua como roteirista e diretor de programas de televisão e cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema e televisão (roteiro, produção e significação), publicidade (criação e produção), entretenimento e roteiro audiovisual. 


“OFICINA DE ROTEIRO DE CINEMA – Turma 11"


Início: 06 de Janeiro (segunda-feira)
Horário: 19h30 às 22h
Local: Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (Rua dos Andradas, 959 – P. Alegre)
InvestimentoÀ vista - R$ 350,00 ou Parcelado - 2 x R$ 190,00
Formas de pagamento: Depósito bancário ou Cartão de Crédito (PagSeguro)
MaterialApostila e Certificado de participação

Informaçõescenaum@cenaum.com / Fone: (51) 9320-2714



RealizaçãoCena UM