Leia minha critica já publicada clicando aqui.
Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Pesquisar este blog
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O DITADOR
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Cine Especial: “Liv & Ingmar – Uma História de Amor” Parte 3
No próximo sábado,
irei participar da ultima sessão do ano do CineclubeZH, no qual irão exibir o
documentário Liv e Ingmar – Uma Historia de Amor, sobre a vida amorosa e
profissional do cineasta Ingmar Bergman, com a sua musa, linda e talentosa Liv
Ullmann. Enquanto o dia não chega, postarei aqui durante a semana os melhores
filmes em que Bergman filmou e que Ullmann deu um show de interpretação.
Vergonha
Sinopse: Para fugir da guerra, um
casal de violinistas vive isolado numa ilha. Essa existência idílica acaba quando
a casa deles é invadida por um grupo de soldados. Agora, eles terão de se
defrontar com as misérias, a destruição e os horrores da guerra.
De uma forma simples, sem muitos
recursos, Bergman cria sua visão sobre a guerra, não importando em que parte do
mundo ela aconteça, ela sempre mostrara o lado mais sombrio do ser humano. O
filme é surpreendente ao mostrar o casal central (Liv Ullmann e Max von Sydow,
ótimo como sempre) nos seus respectivos papeis e suas características e que
vão, ambos aos poucos, mudando gradualmente, devido os efeitos devastadores da
guerra iminente. O filme é uma analise do comportamento humano perante o horror
e também uma espécie de retrato da guerra interna do ser humano, que acaba por
vezes se perdendo no meio do percurso. O filme é uma espécie de segunda parte
da trilogia Da Violência que o diretor começou em A Hora do Lobo e terminou com
A Paixão de Ana. Apesar de Gostar bastante do primeiro, devo reconhecer que
essa segunda parte vai muito mais longe, principalmente pelo fato de certa
suspeita ser levantada durante o filme, mas que curiosamente é respondida no
terceiro filme.
A PAIXÃO DE ANA
Sinopse: Andreas, um homem que sofre
pelo fim de um recente casamento e por seu isolamento emocional, fica amigo de
um casal que também passa por um momento delicado. É então que ele conhece
Anna, que está superando uma tragédia que ocorreu com sua família. Andreas e
Anna iniciam um relacionamento, porém para ambos é difícil esquecer o que
aconteceu anteriormente em suas vidas. Enquanto isso, a comunidade em que vivem
está aterrorizada por vários animais que estão sendo encontrados brutalmente
assassinados.
Encerrando sua visão particular sobre
a violência, tanto interna como externa do ser humano, A Paixão de Ana é um
filme mais contido dos três, mas não menos chocante, ao mostrar o que acontece
quando simples gestos são responsáveis por nos levar a um caminho, por vezes,
sem volta. Andreas (Max von Sydow) ao ter sua vida pacata mudada, a partir de um encontro com Ana (Liv
Ullmann, extraordinária) o filme entra num território sobre os desejos internos
do ser humano e seu desejo em satisfizer certas coisas, mesmo que com elas,
despertem situações desagradáveis e que acabam por descascar camada por camada
da personalidade humana.
Apesar de serem historias diferentes,
pode-se dizer que A Paixão de Ana é uma continuação de Vergonha, pelo fato que
a personagem Ana, em determinada parte do filme, começa a ser assombrada por
estranhos pesadelos, e quando Bergman nos apresenta uma seqüência de um desses
sonhos, somos surpreendidos com uma seqüência de cenas que é na realidade uma
continuação direta do final do filme anterior. Ou seja: Vergonha era uma
historia dentro dos sonhos de Ana, que talvez representasse sua dor interna,
mesmo que os fatos que ocorreram nestes determinados sonhos (ou seja, do filme
anterior) não tenha nada haver com sua dor externa que sente.
Assim como em seus filmes anteriores (como Persona) que
por vezes deixam mais perguntas no ar do que respostas, Bergman novamente
surpreende, na sua forma de contar historias, de uma maneira diferente e única.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Cine Dica: Bar Esperança no Raros
PROJETO RAROS EXIBE
BAR ESPERANÇA, O ÚLTIMO QUE FECHA
O projeto Raros da Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar) realiza na sexta-feira, 7 de dezembro, às 20h, sua última sessão do ano, apresentando Bar Esperança, o Último que Fecha, de Hugo Carvana. A sessão tem o apoio da Programadora Brasil, projeto de difusão de filmes brasileiros do Ministério da Cultura.
Realizado em 1983, em pleno período de transição democrática no Brasil, o filme de Hugo Carvana retrata com sensibilidade extrema os dilemas no universo da classe média carioca de então. Nesse contexto, um bar chamado Esperança é o epicentro da vida de seus frequentadores, por onde circulam as primeiras gerações criadas no divórcio, filhos de uma classe artística constantemente dividida entre seus desejos de criação e a necessidade de ganhar a vida. Ganhador dos prêmios de melhor filme no Festival de Havana e de melhor atriz (Marília Pêra), atriz coadjuvante (Sylvia Bandeira) e roteiro no Festival de Gramado, o terceiro longa dirigido por Carvana é dos mais exatos retratos de seu lugar e de seu tempo.
A sessão de Bar Esperança, o Último que Fecha será comentada pelo cineasta e crítico de cinema Fabiano de Souza. A entrada é franca.
Bar Esperança, o Último que Fecha, de Hugo Carvana. Brasil, 1983. Com Marília Pêra, Hugo Carvana, Sylvia Bandeira, Paulo CésarPereio e Antônio Pedro. Duração: 119 minutos. Exibição em DVD.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Cine Especial: “Liv & Ingmar – Uma História de Amor” Parte 2
No próximo sábado, irei participar da ultima
sessão do ano do CineclubeZH, no qual irão exibir o documentário Liv e Ingmar –
Uma Historia de Amor, sobre a vida amorosa e profissional do cineasta Ingmar
Bergman, com a sua musa, linda e talentosa Liv Ullmann. Enquanto o dia não chega, postarei
aqui durante a semana os melhores filmes em que Bergman filmou e que Ullmann
deu um show de interpretação.
A HORA DO LOBO
Sinopse: Pintor e sua esposa vão morar
em uma ilha bastante afastada da sociedade. Lá, em meio a intensos conflitos
psicológicos, o casal conhece um misterioso grupo de pessoas que passam a
trazer angústias ainda maiores às suas vidas, levando-os a relembrar fatos
passados e questionar a própria lucidez.
Uma historia de amor distorcido, um
impressionante retrato da loucura vivida é o que salta os olhos neste trabalho,
sombrio e instigante. Uma das melhores parcerias de Bergman com a sua dupla de
atores fetiches, Max Von Sydow e Liv Ullmann. O filme já começa de uma forma
completamente diferente da forma que os filmes naturais começam. Pois ouvimos,
em uma imagem escura, o barulho dos bastidores do filme, sendo que até ouvimos
Bergman falando por alguns momentos. O barulho para e imediatamente surge à
primeira cena, sendo Ullmann fazendo sua personagem, mas ela vai até nos e
começa a conversar com a gente sobre acontecimentos do passado e que nos iremos
assistir em seguida. É interessante essa cena, pois da uma sensação que
personagem e atriz se misturam, pois na época das filmagens, Ullmann estava
grávida de Bergman. Portanto, sinto uma ligeira influencia sobre isso na sua
interpretação, que é sempre fenomenal.
São vários momentos antológicos como esse e de outros
durante a projeção, que fazem desse filme o meu preferido de Bergman. Atenção
para uma cena de Max Von Sydow com um jovem na praia, no qual podemos
interpretar de varias formas, mas qualquer resposta seria inútil, pois é
difícil descrever tal cena, assim com varias durante a projeção dessa obra prima.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Cine Dica: Mostra Dedicada a Billy Wilder na Sala P. F. Gastal
BILLY WILDER GANHA
MOSTRA NA SALA P.
F. GASTAL
O diretor de origem austríaca Billy Wilder (1906-2002), autor de uma das
mais notáveis filmografias da era de ouro de Hollywood, ganha uma pequena
retrospectiva na Sala P. F. Gastal a partir de terça-feira, 4 de dezembro. A
mostra lembra os 10 anos da morte do diretor, falecido em 2002, e reúne oito
títulos: Mauvaise Graine, Crepúsculo dos Deuses, A Montanha dos Sete
Abutres, Inferno nº 17, Sabrina, O Pecado Mora ao
Lado, Se Meu Apartamento Falasse e Irma la Douce.
A programação tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E o
Vídeo Levou.
Informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Cine Especial: “Liv & Ingmar – Uma História de Amor” Parte 1
No próximo sábado, irei
participar da ultima sessão do ano do CineclubeZH, no qual irão exibir o
documentário Liv e Ingmar – Uma Historia de Amor, sobre a vida amorosa e
profissional do cineasta Ingmar Bergman, com a sua musa, linda e talentosa Liv
Ullmann.
Enquanto o dia não
chega, postarei aqui durante a semana os melhores filmes em que Bergman filmou
e que Ullmann deu um show de interpretação.
PERSONA
Sinopse: Atriz
emudece e é internada por isso. Na verdade, apenas se nega a falar e passa a
ser cuidada por uma enfermeira. As duas, isoladas, vão estabelecendo uma
relação de intimidade e simbiose de personalidades.
Talvez, o melhor
filme ao explorar o lado psicológico do ser humano. Um ensaio rápido e certeiro
de Bergman, onde ele cria um verdadeiro tour de force para as duas grandes
atrizes centrais, pois a câmera jamais as abandona de forma alguma e com isso
conhecemos cada expressão das duas e tendo uma ligeira ideia do que elas estão
pensando. Eu digo ligeira, pois são múltiplas possibilidades do que elas estão
pensando em cada cena.
Uma
verdadeira tensão em cada seqüência, pois o que vemos, são duas mulheres de uma
fortíssima personalidade cada uma, sendo que, ao se chocarem essas duas
personalidades, há de surgir momentos inquietantes para o espectador que
assistir. Um texto poético e perturbador, um dos melhores de Bergman.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Cine Dica: O MOVIMENTO TROPICALISTA EM ELOGIADO DOCUMENTÁRIO NO CINEBANCÁRIOS
O
CineBancários estreia na terça-feira, 4 de dezembro, o documentário Futuro do Pretérito: Tropicalismo
Now!, de Ninho Moraes e Francisco
César Filho. Um dos integrantes da competição oficial do Festival de
Gramado de 2012, onde foi muito bem recebido, esta original releitura do legado
tropicalista na cultura brasileira agora chega aos cinemas, permitindo ao
público entrar em contato com a visão dos diretores sobre este movimento que
marcou época na música e nos costumes do Brasil.
Um olhar, a partir do século XXI, para um dos movimentos culturais mais
importantes da história brasileira, isto é o que Futuro do Pretérito:
Tropicalismo Now! se propõe a fazer e o que o diferencia de Tropicália, de
Marcelo Machado, outra produção nacional sobre o tema lançada este ano, ainda
em cartaz na cidade. Para tanto, os diretores Ninho Moraes e Francisco César
Filho (que também é o curador da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do
Sul) constroem seu filme a partir de um criativo mix de entrevistas, shows,
intervenções artísticas e atores em pequenos esquetes, o que possibilita uma
intersecção dos contextos social e artístico de 1967-68-69 (período de eclosão
do Tropicalismo) com o momento atual.
No emblemático espaço do Teatro
Oficina, de Zé Celso
Martinez Corrêa, o músico André
Abujamra promove uma
releitura das músicas do Tropicalismo, intercaladas com depoimentos de personalidades
como Gilberto Gil, José Miguel Wisnik, Laymert Garcia dos Santos, Claudio Prado, Celso Favaretto, entre outros,
além de esquetes interpretados pelos atores Alice
Braga (que encarna a
emblemática personagem Lindonéia, um dos ícones tropicalistas), Gero Camilo, Helena Alberagia e Carlos
Meceni. Ao optar por este formato híbrido, Futuro do Pretérito: Tropicalismo
Now! consegue oferecer uma
visão a partir da era digital para as ousadas propostas dos artistas que
revolucionaram a arte e a cultura brasileira no final dos anos 1960,
influenciando gerações no Brasil e no mundo.
Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!, de Ninho Moraes e Francisco César
Filho. Brasil, 2012. Documentário. Com Alice Braga, Gero Camilo, Helena
Alberagia e Carlos Meceni. Duração: 76 minutos.
Mais informações e horários das sessões vocês conferem na
pagina da sala clicando aqui.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Assinar:
Postagens (Atom)