Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
NOTA: BREVE NO MEU BLOG.....
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dicas: Estreias no final de semana (09/11/12)
Argo
Sinopse: Em 4 de novembro de
1979 a revolução iraniana chega ao seu ponto de ebulição quando militares
invadem a Embaixada americana em Teerã e levam 52 americanos como reféns. Mas
no meio do caos seis americanos conseguem fugir e se refugiar na casa do
Embaixador canadense Ken Taylor. Sabendo que é apenas uma questão de tempo até
os seis serem encontrados e possivelmente mortos um especialista da CIA em
exfiltração chamado Tony Mendez bola um plano arriscado para tirá-los do país
em segurança. Um plano tão incrível que só poderia acontecer no cinema.
Marcados Para Morrer
Sinopse: O filme é centrado na amizade de longo prazo e na parceria
entre dois policiais. Na trama Gyllenhaal e Michael Peña (Roubo nas Alturas)
são jovens oficiais que patrulham as áreas mais ameaçadoras da região
centro-sul da cidade dos anjos. Ao se depararem com uma terrível descoberta envolvendo o cartel de drogas que comanda a região colocam suas vidas e
de suas famílias em perigo.
A arte de amar
Sinopse: No exato
momento em que nos apaixonamos produz-se em nós uma música peculiar. Ela é
diferente para cada um e pode surgir em momentos inusitados... Cinco histórias
sobre a arte de amar cujos personagens se cruzam ao acaso.
Histeria
Sinopse: No século XIX muitas
mulheres eram diagnosticadas com histeria uma doença exclusivamente feminina.
Ciente de que as origens do problema encontravam-se no útero um médico tratava
suas pacientes com massagens no interior da vagina provocando um efeito
secundário : o prazer sexual . Com o consultório cada vez mais cheio este
médico conservador e seu jovem assistente começam a buscar novos métodos de
tratamento. Nasce então um instrumento elétrico o vibrador hoje mais conhecido
pela finalidade erótica do que terapêutica.
Virando Bicho
Sinopse: As tensões de jovens entre 17 e 18 anos que perseguem o sonho
de entrar para a universidade. Seguindo seis estudantes de várias condições
sociais e recantos brasileiros o documentário esmiúça a esperança e o esforço
do processo as técnicas de ensino dos professores especializados a alegria e a tristeza do resultado. Uma das principais questões é ter de
escolher em tão pouca idade a profissão de deve exercer pelo resto da vida.
Minorias como jovens da comunidade indígena também são ouvidos em suas
dificuldades e aspirações.
Espia
Só
Sinopse:
O documentário musical Espia Só narra a trajetória e apresenta o conjunto da
obra musical do maestro Octávio Dutra, que viveu em Porto Alegre no início do
século XX. “O filme traz um resgate cultural e musical da obra de Octávio. Até
a década de 30 ele dominava o mercado. Pixinguinha, um dos músicos mais
importantes da fase inicial da MPB comprou oito músicas de sua autoria.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Cine Especial: BRAM STOKER: 165 ANOS DEPOIS
Acordo hoje e vejo
uma pequena, mas bela homenagem que o Google faz aos 165 anos do nascimento do escritor
Bram Stoker, criador de ninguém menos do que Conde Drácula. De um romance gótico,
o livro rapidamente se tornou um sucesso de vendas e não demorou muito para que
os gênios do cinema (uma ferramenta de entretenimento ainda nova naquele período)
adaptasse a trama para a tela grande. De
lá pra cá, surgiram tantas adaptações do personagem, que fica até mesmo difícil
colocar em ordem, embora os principais clássicos, que se por um lado se
perderam em termos de fidelidade, por outro conquistaram inúmeras gerações de cinéfilos
e que perdura até hoje.
Mas dessas adaptações,
quais seriam os melhores momentos do vampiro? Mesmo que elas ficassem devendo
em fidelidade ao texto da obra, as cenas desses filmes marcaram o imaginário de inúmeros
cinéfilos!
Abaixo, solto os cinco melhores momentos do rei dos vampiros no cinema.
A QUEDA
DA CIDADE DE WISMAR
(Nosferatu: O Vampiro da Noite)
Nosferatu de 1922,
não é só uma das melhores adaptações da obra de Stoker, como também um dos
melhores representantes do período do expressionismo alemão. Mas eis que o
cineasta Werner Herzog surpreende a todos,
ao fazer uma refilmagem tão boa quanto a obra de Murnau. Interpretado de uma forma
surreal por Klaus Kinski, seu Drácula é um ser trágico vindo das trevas,
carregando o fardo da imortalidade e desejando no fundo um derradeiro fim. Mas
isso não impede os seus instintos malignos, de atravessar os mares, desembarcar
na cidade de Wismar e lançar uma
verdadeira peste mortal vinda de ratos.
O resultado é uma
cidade, aonde inúmeras pessoas vão morrendo e os poucos sobreviventes se
entregam a loucura, gula e luxuria. Tudo muito bem orquestrado nas mãos do
cineasta Herzog, que cria uma verdadeira
representação sobre o fim dos tempos e embalado por uma assombrosa trilha
sonora.
A QUEDA DE
UM PRINCIPE
(Drácula: De Bran Stoker)
Muitos consideram o
filme de 1992 como a adaptação mais fiel do livro, embora eu ache que muitos
que se baseiam nisso "não tenham lido o livro", mas sim acreditando nisso devido à
invenção da união que Coppola fez do Drácula literário e do Drácula histórico no
qual Stoker se inspirou na criação de seu personagem. Portanto, no inicio do
filme temos pela primeira vez, um vislumbre do que poderia ter sido a origem do
personagem, de uma forma trágica, evolvente e muito bem dirigida por Coppola.
Curiosamente, o cineasta usou o melhor que o cinema podia oferecer nos seus primeiros
anos de existência e criou uma verdadeira aula de como se faz cinema mesmo com
recursos tão antigos.
DRÁCULA
MOSTRA OS SEUS DENTES COM SANGUE (Drácula: O Vampiro da Noite)
A carreira dos
monstros do cinema estava arruinada com o desgaste que os estúdios da Universal
causaram na década 40, devido a inúmeras seqüências dispensáveis. Coube então a
um pequeno estúdio Inglês chamado Hammer por ordem na casa em 1958 e lançar uma
nova roupagem do conto de Bran Stoker. Mas diferente do que a Universal fez,
aqui o filme era fortemente colorido, onde o vermelho ganhava um grande
destaque e dando uma dica do que estaria por vir. Sinceramente quando eu assisti
os primeiros minutos do filme, não senti nada de especial ao ver Christopher
Lee como o Conde, mesmo pela sua chamativa presença devido ao seu tamanho. Mas o
meu pensamento rapidamente mudou, quando Lee surge pela segunda vez com a cara possuída
de ódio, como se um demônio tivesse lhe possuído, abrindo a boca cheia de
sangue e apresentando os seus caninos pela primeira vez. Até então, Drácula nunca havia se apresentado com suas presas tão salto a vista na tela grande, mas isso foi essencial
para revitalizar o mito e o cinema de horror jamais foi o mesmo.
DRÁCULA X
VAN HELSING
(Drácula: O Vampiro da Noite)
Um dos segredos do
sucesso para o Drácula da Hammer, não foi só ter dado cor, sangue e mais violência
as tramas, mas por também ter escolhido atores de grande porte que davam o
sangue ao personagem.Tanto Peter Cushing como Christopher Lee trabalharam inúmeras
vezes juntos no estúdio, seja como aliados ou inimigos em cena, mas todos irão
se lembrar do embate de ambos como Drácula e Van Helsing. A seqüência final aonde
o caçador de vampiros vai a caça sem trégua em direção a Drácula é digna de
nota.
Drácula
faz as honras
(Drácula de 1931)
A primeira adaptação
oficial criada pelos estúdios da Universal acabou envelhecendo mal em muitos aspectos,
parecendo mais um teatro filmado, mas foi graças à presença magnética de Bela
Lugosi que o filme não se perdeu por completo. Na verdade o ator já vinha interpretando
o personagem a um bom tempo no teatro, e mesmo com um sotaque húngaro carregado,
era o ator certo para o personagem naquele tempo. Sua primeira aparição como
Drácula, onde abre o seu castelo para o vendedor imobiliário Renfield, é digna
de nota, pois o seu visual seria algo reconhecido em outras várias adaptações
que viriam a seguir.
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Cine Dica: Em Cartaz: FRANKENWEENIE
Sinopse: Victor (Charlie
Tahan) adora fazer filmes caseiros de terror, quase sempre estrelados por seu
cachorro Sparky. Quando o cão morre atropelado, Victor fica triste e
inconformado. Inspirado por uma aula de ciências que teve na escola, onde um
professor mostra ser possível estimular os movimentos através da eletricidade,
ele constrói uma máquina que permita reviver Sparky. O experimento dá certo,
mas o que Victor não esperava era que seu melhor amigo voltasse com hábitos um
pouco diferentes.
Quando se vê um filme de Tim
Burton, sempre você vera características que ele usou em outros filmes, ou
seja, uma obra sombria, embalada com um toque de humor negro e protagonizada
por personagens excêntricos e sombrios. Os filmes dele, nada mais são do que
uma forma do cineasta se expressar sobre o que ele é e foi quando criança, que
cresceu assistindo a filmes clássicos de horror e ficção B. Tudo isso se viu
antes e se verá novamente neste Frankenweenie, refilmagem de um dos seus
primeiros curtas criado dentro do estúdio Disney, mas que havia sito vetado por
ser considerado sombrio demais para as crianças na época. Como o diretor encheu
o bolso do estúdio com Alice no País das Maravilhas, era mais do que natural dele
ganhar sinal verde e realizar, o que talvez seja a sua obra mais pessoal desde
o Peixe Grande.
Interessante observar, como
por exemplo, que quando ele criou Edward: Mãos de Tesoura no inicio dos anos 90,
ele quis passar um contraste entre o seu protagonista gótico, com os cidadãos
comuns de uma cidade comum, que se vestiam e agiam da forma mais comum e chata possível.
Os tempos são outros, onde ser diferente se tornou legal, e Burton sabendo
disso, não se intimidou em criar cada personagem de Frankenweenie com um visual
sinistro, que tanto lembram as suas obras anteriores, como também os clássicos de
horror do expressionismo alemão e dos filmes de horror da Universal dos anos 30.
Portanto, o cinéfilo atento, irá contar com inúmeras referencias, que vão desde
o Gabinete do Dr. Gargali, há Drácula, Frankenstein (e a sua Noiva), Múmia e O
Homem Invisível. Mas as homenagens não param por ai, porque fiel como ele é com
os seus ídolos antigos, ele chega ao cumulo de criar um personagem importante
para a trama, que nada mais é do que uma copia perfeita do jaz falecido mestre
do horror Vincent Price e que caso ele ainda estivesse vivo com certeza ficaria
orgulhoso.
Claro que o marinheiro de
primeira viagem, talvez não compreenda todas essas referencias saltando na tela
a todo momento, mas esse problema logo é contornado, não só graças ao belíssimo
visual gótico em preto branco que enche os nossos olhos, como também a delicada
historia que nos conquista, sobre o menino solitário e seu cão amigo inseparável.
A partir do momento em que ocorre a morte do animal, Burton é gênio de tratar
esse assunto com delicadeza, pois mesmo hoje, com cada vez mais crianças
maduras e aprendendo rápido sobre diversos assuntos, a morte ainda é tabu no
qual elas não gostam de ouvir, mas que no final das contas, para o bem ou para
o mal, é algo que é preciso ser explicado e compreendido. Talvez Burton tenha passado
por algo parecido quando era pequeno e quis passar esse sentimento da sua
maneira para nos, de que um dia todos nos temos que enfrentar essa dor, mas que
devemos acreditar acima de tudo, que nossos entes queridos mesmo partindo, irão
viver no nosso coração.
Com um final que nos
reserva várias outras homenagens, como referencias explicitas a Godzilla e gremlins, Frankenweenie é um filme que
facilmente faz com que qualquer um solte lagrimas dos olhos, mesmo quando a
trama solte soluções fáceis para não tornar tudo tão triste, mas é algo compreensível,
porque é um filme para ser visto por todos, mesmo aqueles não acostumados com o
estilo de Burton, que aqui cria uma obra particular e com amor acima de tudo.
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Cine Dica: Curso "NEORREALISMO ITALIANO" - de Franthiesco Ballerini
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
Cine Dica: Em Cartaz: MOONRISE KINGDOM
Sinopse: Anos 60, em
uma pequena ilha localizada na costa da Nova Inglaterra. Sam (Jared Gilman) e
Suzy (Kara Hayward) sentem-se deslocados em meio às pessoas com que convivem.
Após se conhecerem em uma peça teatral na qual Suzy atuava, eles passam a
trocar cartas regularmente. Um dia, resolvem deixar tudo para trás e fugir
juntos. O que não esperavam era que os pais de Suzy (Bill Murray e Frances
McDormand), o capitão Sharp (Bruce Willis) e o escoteiro-chefe Ward (Edward
Norton) fizessem todo o possível para reencontrá-los.
O mundo criado pelo
cineasta Wes Anderson é povoado por personagens excêntricos, que desafiam as
pessoas comuns que acreditam estar no controle. Embora tenha feito obras que representam
muito bem essas características, como o delicioso O Fantástico Sr Raposo, é em
Moonrise Kingdom que ele atinge o seu ápice. Embora a trama se passe na década de
60, ela poderia muito bem se passar em qualquer época, já que todos os períodos
possuem pessoas com suas inocências perdidas
perante a um universo cheio de regras.
Os pequenos jovens
Sam (Jared Gilman) e Suzy (Kara Hayward), partem de um acampamento florestal
(comandado por um desastrado Edward Norton), para viver uma aventura romântica na
floresta, mesmo na contra vontade dos adultos, que acreditam que sabem o que é
melhor para eles, mas que não escondem as suas próprias dificuldades em
administrar as suas próprias vidas. Neste ponto, Bill Murray e Frances
Mcdomand representam uns pais sem noção, que além de não saberem o que
é melhor para sua filha, ainda eles tem que conviver com um casamento em crise
(e possível traição). Tudo embalado de uma forma melancólica, mas engraçada e
beirando ao pastelão em alguns momentos chaves.
Com participação da talentosíssima
Tilda Swinton que interpreta uma excêntrica agente do serviço social, Moonrise Kingdom representa as diversidades
que nos vivemos durante a passagem da infância para vida adulta. Muito embora o
filme não fuja de situações que passam longe do realismo, criado unicamente
para nos divertir, mas sem deixar que agente faça uma breve reflexão.
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Cine Dica: Em DVD e Bluray: COSMÓPOLIS
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