Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Olha, quando eu assisti TED, ficava me perguntando se acontecesse se um pai desavisado levasse o
filho para assistir ao filme, achando que era infantil. No fim isso
aconteceu, mas aconteceu justamente com o deputado federal e Juiz l Protógenes
Queiroz (PCdoB-SP), que havia levado o seu filho de 11 anos (o filme é
inadequado para menores de 16 anos), para assistir uma trama de urso cheio de
carisma, mas viciado em drogas e sexo. Não deu outra, pois acreditando que estava
fazendo um bem para o povo brasileiro, anunciou que iria tomar todas as medidas
possíveis para tirar o filme em cartaz, ou seja, a famigerada censura.
O que talvez o Juiz
não esperasse, é que no fim virou alvo de piada nas redes sociais, sendo
duramente criticado e esnobado. Eu mesmo fui ao twitter dele, dizendo que ele estava
incentivando o retorno dos tempos de chumbo, que claro, ele logo apagou. No fim
do dia de ontem, ele logo mudou sua opinião, dizendo apenas que pediria ao Ministério
da Cultura, que aumentasse a classificação do filme para 18 anos, sendo que
hoje de manhã, o Ministério negou que irá fazer isso.
Resumindo: o deputado
meteu os pés pelas mãos, e se tinha intenção de censurar o filme, acabou que
promovendo mais e mais a produção. Um exemplo que resumi tudo isso, é a
ilustração bem humorada que o jornalista e ilustrador Frank Maia criou.
Enfim, como eu sou
contra a qualquer tipo de censura, principalmente contra a arte que eu mais
amo, quero mais é agradecer a todos os usuários das redes sociais, que colocaram
pra fora as suas opiniões sobre o assunto, e provando que a voz do povo é que manda
e não um deputado fora de sintonia que nem se prestou a ver a classificação do
filme.
A cine série Resident
Evil sempre sofreu com as criticas especializadas e pelos fãs de carteirinha do
jogo, que sempre pregam que os filmes fogem demais da trama original.
Sinceramente não sou familiarizado com o jogo, mas digo que esses filmes são
ruins, mas divertidos de assistir e que nasceram unicamente para entreter assim
como um vídeo game. Talvez por se afastar um pouco do universo dos jogos, é o
que deve ter sido o acerto para essa cine série chegar tão longe. Diferente de
outras adaptações que não passam nem do segundo filme como Lara Croft por
exemplo.
Pensando nisso, e com
a estréia do mais novo capítulo da série, decidi recapitular cada filme neste
ultimo final de semana que passou. Admito que me divirto vendo os filmes e
abaixo explico porque.
Resident Evil - O
Hóspede Maldito
Sinopse: Alguma coisa
terrível está oculta na “Colméia”, um enorme laboratório subterrâneo utilizado
para pesquisa genética que é controlado pela Umbrella, uma dos maiores
conglomerados do mundo. Lá há uma epidemia do T-Vírus, uma arma biológica de
grande poder que acaba matando todos os cientistas que lá trabalhavam. Na
verdade se eles tivessem sido mortos realmente teria sido ótimo, mas todos são
transformados em zumbis, que sentem uma fome incontrolável e transformam todas
as suas vítimas em outros zumbis. Quando isto acontece Alice (Milla Jovovich),
que não sabe bem quem ela é, e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez) se integram a
um comando que entra na “Colméia” para entender e tentar controlar a situação.
Porém isto tem de ser feito muito rápido, pois em três horas “Rainha Vermelha”,
o supercomputador que controla o local, o selará para sempre e quem estiver lá
dentro estará fatalmente condenado a se tornar um zumbi.
Na época, Paul W.S. Anderson era conhecido
por ter feito a adaptação Mortal Combate para o cinema, que época (pasmen) era
a melhor adaptação de vídeo game para o cinema até aquele momento. Usando uma
trama, que segundo as próprias palavras do cineasta, se passa anteriormente o
que é visto no jogo, o filme possui um inicio promissor, com direito a suspense
caprichado, numa cena envolvendo um elevador e que deixa quem assiste sem fôlego. Eis
que então, surge a protagonista Alice (Milla Jovovich), linda, nua, desmemoriada
e embarcando numa aventura embaixo da terra, ao lado de um comando com a missão
de saber o que acontece.
Claramente, o filme é uma produção B,
disfarçada para parecer uma produção classe A, mas em nenhum momento deixamos
de nos divertir assistindo o filme. Lembrando, que a produção foi a retomada dos
filmes de mortos vivos (fortalecido com Extermínio na época), que estavam bem esquecidos
nos anos 90 e acabou retornando com força total. Milla Jovovich provou
potencial e fibra para um filme de ação, embora seja curioso, que ela passe por
todo tipo de prova de fogo, mas jamais deixa de ficar bonita. O filme também fortaleceria
o tipo de personagem que Michele Rodriguez faria nos anos posteriores, mas que convenhamos, ela se encaixa perfeitamente como uma mulher durona, que faz
serviço de homem e que não leva desaforo para casa.
O ato final reserva algumas surpresas, e
deixando um grande gancho para a inevitável seqüência que viria
Resident Evil -
Apocalipse
Sinopse: Desde que
foi capturada pela Corporação Umbrella, Alice (Milla Jovovich) passou por
várias experiências biogênicas. Ela teve seus genes modificados, o que fez com
que adquirisse poderes, sentidos e agilidade sobre-humanos. Agora ela precisa
retornar à cidade de Racoon, onde recebe o apoio de Jill Valentine (Sienna
Guillory) e Carlos Olivera (Oded Fehr) para eliminar um vírus mortal que ameaça
fazer com que todo ser humano retorne como morto-vivo.
Nesta seqüência, sai Anderson
e entra o diretor Alexander Witt, que nada mais é do que um típico diretor de
segunda unidade de alguns filmes, e que neste aqui, vê claramente que ele tem muito
que aprender em termos de dirigir uma produção. Se no primeiro se disfarçava de
filme A, aqui é escancarado como uma produção B, com o direito há ter um super
monstro, saindo de um típico filme de baixo orçamento da década de 80.
Mas para alegria (ou
não) dos amantes do jogo, Jill Valentine surge nos primeiros minutos da trama,
com características e visual idênticos da fonte original e claramente da para
ver que a atriz(?) Sienna Guillory está mais do que a vontade no papel. Mas
para o seu azar, a protagonista do filme é mesmo Alice (Jovovich), que agora
surge com super poderes, devido a experiências que passou nas mãos dos vilões. Falando
neles, nunca vi vilões mais canastrões, sendo que fico me perguntando, como Umbrella se tornou tão poderosa, nas mãos de
vilões tão caricatos.
O final é bem mais
resolvido que o anterior, mas deixa um pequeno fiapo de trama solta, que serviu
como desculpa para continuar com a cine serie no cinema.
Resident Evil 3 - A
Extinção
Sinopse: O T-Vírus
experimental, criado pela Umbrella Corporation, foi liberado no mundo,
transformando a população em zumbis que se alimentam de carne humana. Com as
cidades sem segurança alguma, Carlos Olivera (Oded Fehr) e L.J. (Mike Epps),
juntamente com as sobreviventes K-Mart (Spencer Locke) e Betty (Ashanti),
reúnem um grupo e fogem pelo deserto, em um comboio blindado. Eles procuram
outras pessoas que não estejam infectadas, mas apenas encontram outros
mortos-vivos. O grupo é acompanhado pelo dr. Isaacs (Iain Glen), que está num
complexo laboratorial subterrâneo da Umbrella Corporation, escondido sob uma
torre de rádio abandonada em Nevada. Isaacs acompanha também Alice (Milla
Jovovich), que, após ser capturada pela Umbrella, foi submetida a um teste
biogenético que alterou sua configuração genética. Agora transformando-se
constantemente e sob o risco de ser traída pelo seu próprio corpo, Alice segue
o comboio e tenta conduzi-los ao seu destino: o Alasca, onde acreditam que
estarão livres dos zumbis.
De todos os filmes,
esse é meu preferido, talvez por ter sido mais bem produzido. Também pudera,
pois o diretor da bola da vez foi Russell Mulcahy, o cara que dirigiu o clássico,
Highlander, o Guerreiro Imortal (mas que também dirigiu a bomba do segundo),
que aqui soube criar uma trama mais redondinha e que desse espaço para explorar
melhor os personagens. Claramente, o filme presta uma homenagem a Mad Max, pois
a trama se passa toda em um deserto apocalíptico, mas ao mesmo tempo existem
elementos que até lembram um western spaghetti. Dessa salada, novamente todo o
foco se concentra em Alice, descobrindo novos poderes e ajudando um comboio a
se salvar de inúmeros mortos vivos. Mas ao chegar no ato final, o filme ganha proporções
que beirão ao absurdo, provando que existe uma obsessão dos produtores pela
imagem de Milla Jovovich. Pois só assim para explicar a cena final, que por
mais absurda que seja, deixou muitos fãs salivando, para saber o que iria acontecer e para ver muito e muito mais Milla Jovovich (literalmente) na próxima
aventura.
Resident Evil 4:
Recomeço
Sinopse: Em um mundo
devastado por um vírus mortal, Alice continua sua jornada para encontrar e
proteger os poucos sobreviventes que restaram. Lutando contra a Umbrella, a
guerra se torna mais violenta e ela recebe ajuda inesperada de uma velha amiga.
O único lugar que ainda permace aparentemente seguro é Los Angeles, até que a
cidade é invadida por milhares de zumbis que trarão terror aos poucos vivos que
ainda restam, Alice está prestes a entrar em uma armadilha mortal.
Vendo o sucesso da
franquia, Paul W.S. Anderson decide nesta quarta aventura voltar no comando de
direção e criando (novamente) um novo visual que se diferencia dos capítulos anteriores.
Infelizmente, o que foi mostrado no final do filme anterior, é rapidamente
descartado em seqüências de ação absurdas já no inicio da trama, em situações que
lembram bem mais um vídeo game, animação japonesa e zero de aprofundamento na
trama. Convenhamos, a trama aqui é uma mera desculpa, para apresentar o bom uso
do 3D, e nisso Anderson se mostra o melhor, fazendo um belo casamento da
terceira dimensão, com cenas de câmera lenta, criando belas imagens e que nos
faz nos esquecer dos absurdos que surgem na tela e com algumas coincidências
forçadas.
Curiosamente, o sub-titulo
“recomeço”, de nada tem haver o que acontece na trama, já que o filme continua
com o que já aconteceu, e prossegue com a saga de Alice contra Umbrella. Tanto que, o filme não tem final,
sendo que mais do que um gancho, o filme parece mais um capitulo incompleto da forma que termina. Mas para alegria dos fãs do jogo, há o retorno da Jill
Valentine (Sienna Guillory), mas para a tristeza de todos, apenas em alguns
segundos e durante os créditos.
Resident Evil 5:
Retribuição
Sinopse: Fruto de uma
das experiências das Umbrella Corporation, Alice (Milla Jovovich) acorda
misteriosamente em outra realidade, como se nada tivesse acontecido no planeta
Terra. Mas as seqüelas do vírus T logo aparecem na forma de zumbis famintos por
carne humana e ela descobre, novamente, fazer parte de um novo e viajante
experimento. Dentro das intalações da terrível corporação, a guerreira descobre
que um antigo inimigo pode estar por trás de um plano para salvar não só ela,
mas também seus antigos companheiros de luta, como Ada (Binbing Li), entre
outros. Agora reunidos, eles lutarão lado a lado num combate sangrento, que os
levará a uma importante e inacreditável revelação. Só existe um problema, Jill
Valentine (Sienna Gillory) e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez), sob as ordens da
poderosa Rainha Vermelha, não estão dispostas a facilitar as coisas para o
grupo, que ainda por cima corre contra o tempo.
Começando exatamente no ponto que
se encerrou a aventura anterior (mas com o direito de apresentar um
desaparecimento inexplicável de dois personagens), o filme nos bombardeia com
belas cenas em câmera lenta, que enlaça com uma musica eletrônica e um 3D
perfeito. Se Anderson fosse um ótimo diretor de criar boas historias, e com seu
talento de criar cenas perfeitas com o bom uso do 3D, seus filmes seriam considerados
obras primas, mas que infelizmente está longe disso. Como se trata de uma cine serie, cuja sua
origem é de um vídeo game, a trama joga a protagonista praticamente em um, com
direto a passar por inúmeras fases, numa espécie de jogo gigante criado pela inteligência
artificial da Umbrella.
Embora a trama se inicie,
com a protagonista fazendo um belo resumo de todos os acontecimentos dos filmes
anteriores, o espectador de primeira viagem ficará boiando, principalmente com
a volta de personagens vistos anteriormente, mas que estavam mortos,
mas nada que a tecnologia da clonagem não possa fazer. Com isso, a personagem
durona de Michele Rodriguez retorna, unicamente para encher mais a lingüiça de
uma trama raça, com direto de Alice ser mãe de uma menina surda no decorrer da
trama.
Embora Jill Valentine
(Sienna Guillory), esteja mais presente na trama, a personagem pouco pode
fazer, principalmente por ter se tornado fantoche da Umbrella, mas que acaba
tendo grande destaque no ato final da trama, em que ela vai no braço contra
Alice. Isso é pouco para os fãs dos games, mas para o leigo, e que somente curtiu
Resident Evil no cinema, o filme (mesmo com os seus muitos defeitos) é prato
cheio para se curtir no cinema. Contudo, a meu ver o próximo capitulo tem o dever
de encerrar as aventuras de Alice no cinema com certa dignidade, pois se chegou
até aqui, que o final pelo menos seja correto e bem redondinho.
Pela segunda vez na capital gaúcha, o Festival oferece, entre 25 e 30 de setembro, programação com 18 filmes nacionais e internacionais, além de debates. Pelotas e Santa Cruz também vão receber o evento. A inclusão de pessoas com deficiência é a proposta de Assim Vivemos, Festival de Cinema inteiramente dedicado ao tema, que chegou a sua quinta edição e pela segunda vez realiza-se no Rio Grande do Sul. Único do gênero no Brasil, o evento tem na sua programação filmes nacionais e internacionais, com 18 produções de países como Rússia, Alemanha, Brasil, Suíça e Moçambique, compondo um painel multicultural, sob a ótica da inserção social.
De 25 a 30 de setembro, a programação movimenta a capital gaúcha com exibições no CineBancários e debates sobre "Educação Inclusiva" e "Síndrome de Down: Trabalho e Vida Adulta”, que promovem o encontro e o diálogo entre pessoas com deficiências, profissionais da área e cineastas.
Além de Porto Alegre, o Assim Vivemos terá apresentações em Pelotas, de 2 a 4 de outubro, e Santa Cruz, de 8 a 10 de outubro. Nesta edição, os filmes revelam universos singulares, como Incluindo Samuel, dos Estados Unidos, que coloca em foco a educação inclusiva; Quando Brilha um Raio de Luz, do Irã, que mostra a bela relação de companheirismo entre duas irmãs e Cidade Down, da Polônia, que acompanha a realização de um ensaio fotográfico com jovens com síndrome de Down. Entre os destaques brasileiros, os filmes Aloha de Paula Maia dos Santos, curta realizado em 2010 sobre o surf como um esporte de inclusão e Dois Mundos de Thereza Jessouroun, sobre surdos com implantes cocleares.
Seguindo iniciativa que marca as cinco edições, o Assim Vivemos oferece todas as opções de acessibilidade: audiodescrição e catálogos em Braille para deficientes visuais, legendas Closed Caption, interpretação em LIBRAS nos debates para deficientes auditivos e acesso para cadeirantes. O Festival teve sua primeira edição em 2003 no Rio de Janeiro e em Brasília e acontece a cada dois anos. Todas as sessões e debates têm entrada franca.
Mais informações e horários da sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.
Sinopse: História de John Bennett (Mark
Wahlberg), um homem adulto que tem que lidar com seu estimado ursinho de
pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de infância…e que se recusa
a deixá-lo desde então.
Estava lendo hoje num blog de HQ, de como é difícil
um relacionamento de um casal, quando o rapaz é um tremendo de um nerd, que
gasta o seu dinheiro com gibis, e que por vezes acaba por deixar a namorada de
lado, mesmo sem má intenção. Não há como negar que esse tipo de situação esteja
cada vez mais se espalhando por ai, de homens com mais de trinta anos, não
largando certos prazeres do seu mundo pop, que embora não são sejam
prejudiciais (até certo ponto), nem todos há de compreenderem isso.
Com isso, o ursinho boca suja Ted do filme,
seria uma espécie de metáfora dessa geração que não quer crescer, que não quer
largar o seu hooby que mais gosta e que acaba tendo uma relação complicada com
a namorada. Esse dilema serve de ponta pé inicial para uma trama, que de inicio
soa como uma fabula (a voz do narrador é Patrick Stewart), mas aos
poucos se escancara como uma verdadeira comedia de humor negro, misturada com lições
de moral sobre como saber amadurecer, mesmo que no fundo o protagonista não irá
largar certos prazeres tão facilmente. Neste quesito, Mark Wahlberg se encaixa perfeitamente como um personagem,
que embora aparente não ter noção de como sua vida ta indo, demonstra ter
iniciativa para mudar, mesmo quando a
tentação bate a sua porta. A grande surpresa, é o fato Mila Kunis jamais passar uma personagem
artificial, no seu desejo de querer que seu amado amadureça, fazendo da sua
personagem Lori a mais convincente de toda a trama, e isso graças ao ótimo esforço
de Kunis que vem demonstrando ser muito talentosa desde Cisne Negro.
Mas o grande curinga do
filme fica por conta mesmo do ursinho TED, que em nenhum momento soa artificial
e nos faz convencer que realmente há um urso contracenando com atores na tela.
Isso graças a ótimos efeitos de captura em movimento, e pela voz Seth MacFarlane(diretor do filme), que da o tom sarcástico
para o personagem, onde sempre dispara piadas certeiras (com direito a duas
corajosas sobre o 11 de setembro) e que faz referencias ao mundo pop aos montes.
Alias, é de impressionar como as piadas, que embora aparentem serem grosseiras,
elas jamais surgem gratuitas, sendo que elas estão ali para nos fazer rir
facilmente, o que é bem diferente de outras comedias politicamente incorretas,
que acreditam que qualquer piada sobre sexo, por exemplo, irá nos fazer rir
facilmente, o que não é verdade. Pois se a piada for feita com grande empenho,
ela com certeza será eficaz, o que acontece na maioria das vezes no decorrer
desse filme.
Com
participação especiais ilustres de Sam J. Jones (sim, o
eterno Flash Gordon dos anos 80) e de umRyan
Reynolds com atitudes suspeitas, o filme ainda nos brinda com piadas até o
ultimo segundo, onde tira sarro para quem ama Crepúsculo, ou para aqueles que
ainda acreditam que Superman: O Retorno foi um filme injustiçado, que embora eu
seja um pertencente desse grupo, não teve como eu não morrer de rir da piada.
Um final de semana de
muitas estréias, e que justiça seja feita paraFebre do Rato. Depois de
várias semanas intermináveis de pré-estréia, e de ter estreado num distante
cinema da capital, o filme finalmente ganha um lugar de respeito no centro de
Porto Alegre, mais precisamente em uma das salas daCasa de Cultura Mario
Quintana, o grande salvador da pátria para o filme deCláudio Assis(Amarelo Manga).
Falando em justiça,
depois de ter tido uma adaptação horrorosa em 1995,Dreddparece que finalmente ganhou
uma adaptação de respeito, numa produção inglesa e comandada pelo diretorPeter Travis(Ponto de Vista). Apesar
do atraso, é imperdível ver no cinemaTED,a nova comedia politicamente
incorreta, que a primeira vista pode enganar muito bem os pais, que já vou
avisando para não levar os seus filhos para o cinema, pois esse ursinho é um
tarado e um tremendo boca suja.
No embalo dosIntocáveis,
novos títulos franceses desembarcam na capital gaucha comoElles(Juliete Binochenão pensa em parar de trabalhar), eOs Infiéis,que tem dividido bastante a opinião da
critica. Enfim, confiram abaixo todas as estreias e desejo um ótimo final de
semana e com boas sessões de cinema para todos.
Febre do Rato
Sinopse: Zizo
(Irandhir Santos) é um poeta inconformado e anarquista, que banca a publicação
de seu tablóide. Em seu mundo próprio, onde o sexo é algo tão corriqueiro
quanto fumar maconha, ele conhece Eneida (Nanda Costa). Zizo logo sente um
forte desejo por Eneida, mas, apesar de seus constantes pedidos, ela se recusa
a ter relações sexuais com ele. Isto transtorna a vida do poeta, que passa a
sentir falta de algo que jamais teve.
Dredd
Sinopse: Nas ruas de
Mega City One, o oásis da civilização na Terra Maldita, Judge Dredd é o mais
temido dos juízes, com poder de fazer infratores cumprirem a lei e executá-los
se necessário.
TED
Sinopse: História de John Bennett (Mark
Wahlberg), um homem adulto que tem que lidar com seu estimado ursinho de
pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de infância…e que se recusa
a deixá-lo desde então.
Elles
Sinopse: Anne
(Juliette Binoche) é uma jornalista de uma revista feminina de grande sucesso,
que precisa escrever um artigo sobre jovens estudantes universitárias que se
prostituem para pagar os estudos. Durante sua pesquisa, conhece Alicja (Joanna
Kulig) e Charlotte (Anaïs Demoustier), estudantes em Paris que lhe revelam seus
segredos e aventuras e mexem com sua vida.
MOACIR
Sinopse: Moacir Dos
Santos veio do Brasil há quase três décadas; depois de tanto tempo já é
"brasileiro e argentino", como ele mesmo diz para um (quase)
conterrâneo na embaixada de Buenos Aires.Entretanto, melhor
não nos anteciparmos, pois para mover-se dentro da elite, Moacir teve que
enfrentar um longo calvário.
Os Infieis
Sinopse: Dividido em esquetes, o longa é
composto de diversas situações cômicas que retratam a infidelidade masculina
pela perspectiva de sete realizadores: Jean Dujardi, Gilles Lellouche,
Emmanuelle Bercot, Fred Cavayé, Eric Lartigau, Alexandre Courtès e Michel
Hazanavicius.
Poder Paranormal
Sinopse: Dois
investigadores de boatos paranormais, a veterana Dra. Margaret Matheson e seu
jovem assistente, Tom Buckley, estudam os mais variados fenômenos metafísicos
com o objetivo de provar suas origens fraudulentas.
Referendo
Sinopse: Documentário
sobre a questão do desarmamento em nosso país, um tema polêmico por tocar em
questões muito delicadas. No dia 23 de outubro de 2005, o Brasil votou em uma
eleição incomum. Não se tratava de eleger partidos ou representantes para
cargos legislativos ou executivos. A questão era responder "sim" ou
"não" a uma única pergunta: “O comércio de armas e munição deve ser
proibido no Brasil?” A discussão, que teve início na época, perdura até hoje.
Tinker Bell - O
Segredo das Fadas
Sinopse: Tinker Bell (Mae
Whitman), Periwinkle (Lucy Hale) e seus amigos se aventuram no mundo mágico e
proibido do Misterioso Bosque do Inverno, no qual a curiosidade os levam a uma
maravilhosa descoberta que irá mudar suas vidas para sempre e unirá,
finalmente, o Refúgio das Fadas.