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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: TED



Sinopse: História de John Bennett (Mark Wahlberg), um homem adulto que tem que lidar com seu estimado ursinho de pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de infância…e que se recusa a deixá-lo desde então.

Estava lendo hoje num blog de HQ, de como é difícil um relacionamento de um casal, quando o rapaz é um tremendo de um nerd, que gasta o seu dinheiro com gibis, e que por vezes acaba por deixar a namorada de lado, mesmo sem má intenção. Não há como negar que esse tipo de situação esteja cada vez mais se espalhando por ai, de homens com mais de trinta anos, não largando certos prazeres do seu mundo pop, que embora não são sejam prejudiciais (até certo ponto), nem todos há de compreenderem isso.      
Com isso, o ursinho boca suja Ted do filme, seria uma espécie de metáfora dessa geração que não quer crescer, que não quer largar o seu hooby que mais gosta e que acaba tendo uma relação complicada com a namorada. Esse dilema serve de ponta pé inicial para uma trama, que de inicio soa como uma fabula (a voz do narrador é Patrick Stewart), mas aos poucos se escancara como uma verdadeira comedia de humor negro, misturada com lições de moral sobre como saber amadurecer, mesmo que no fundo o protagonista não irá largar certos prazeres tão facilmente. Neste quesito, Mark Wahlberg se encaixa perfeitamente como um personagem, que embora aparente não ter noção de como sua vida ta indo, demonstra ter iniciativa para mudar, mesmo quando a  tentação bate a sua porta. A grande surpresa, é o fato  Mila Kunis jamais passar uma personagem artificial, no seu desejo de querer que seu amado amadureça, fazendo da sua personagem Lori a mais convincente de toda a trama, e isso graças ao ótimo esforço de Kunis que vem demonstrando ser muito talentosa desde Cisne Negro.
Mas o grande curinga do filme fica por conta mesmo do ursinho TED, que em nenhum momento soa artificial e nos faz convencer que realmente há um urso contracenando com atores na tela. Isso graças a ótimos efeitos de captura em movimento, e pela voz Seth MacFarlane(diretor do filme), que da o tom sarcástico para o personagem, onde sempre dispara piadas certeiras (com direito a duas corajosas sobre o 11 de setembro) e que faz referencias ao mundo pop aos montes. Alias, é de impressionar como as piadas, que embora aparentem serem grosseiras, elas jamais surgem gratuitas, sendo que elas estão ali para nos fazer rir facilmente, o que é bem diferente de outras comedias politicamente incorretas, que acreditam que qualquer piada sobre sexo, por exemplo, irá nos fazer rir facilmente, o que não é verdade. Pois se a piada for feita com grande empenho, ela com certeza será eficaz, o que acontece na maioria das vezes no decorrer desse filme.
Com participação especiais ilustres de  Sam J. Jones (sim, o eterno Flash Gordon dos anos 80) e de um Ryan Reynolds com atitudes suspeitas, o filme ainda nos brinda com piadas até o ultimo segundo, onde tira sarro para quem ama Crepúsculo, ou para aqueles que ainda acreditam que Superman: O Retorno foi um filme injustiçado, que embora eu seja um pertencente desse grupo, não teve como eu não morrer de rir da piada.   

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Homens de Preto 3


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domingo, 23 de setembro de 2012

NOTA: BREVE NO MEU BLOG.....



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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Cine Dicas: Estreias no final de semana (21/09/12)


Um final de semana de muitas estréias, e que justiça seja feita para Febre do Rato. Depois de várias semanas intermináveis de pré-estréia, e de ter estreado num distante cinema da capital, o filme finalmente ganha um lugar de respeito no centro de Porto Alegre, mais precisamente em uma das salas da Casa de Cultura Mario Quintana, o grande salvador da pátria para o filme de Cláudio Assis (Amarelo Manga).
Falando em justiça, depois de ter tido uma adaptação horrorosa em 1995, Dredd parece que finalmente ganhou uma adaptação de respeito, numa produção inglesa e comandada pelo diretor Peter Travis (Ponto de Vista). Apesar do atraso, é imperdível ver no cinema TED, a nova comedia politicamente incorreta, que a primeira vista pode enganar muito bem os pais, que já vou avisando para não levar os seus filhos para o cinema, pois esse ursinho é um tarado e um tremendo boca suja.
No embalo dos Intocáveis, novos títulos franceses desembarcam na capital gaucha como Elles (Juliete Binoche não pensa em parar de trabalhar), e Os Infiéis, que tem dividido bastante a opinião da critica. Enfim, confiram abaixo todas as estreias e desejo um ótimo final de semana e com boas sessões de cinema para todos.     

  
Febre do Rato

Sinopse: Zizo (Irandhir Santos) é um poeta inconformado e anarquista, que banca a publicação de seu tablóide. Em seu mundo próprio, onde o sexo é algo tão corriqueiro quanto fumar maconha, ele conhece Eneida (Nanda Costa). Zizo logo sente um forte desejo por Eneida, mas, apesar de seus constantes pedidos, ela se recusa a ter relações sexuais com ele. Isto transtorna a vida do poeta, que passa a sentir falta de algo que jamais teve.


Dredd

Sinopse: Nas ruas de Mega City One, o oásis da civilização na Terra Maldita, Judge Dredd é o mais temido dos juízes, com poder de fazer infratores cumprirem a lei e executá-los se necessário. 

TED

 Sinopse: História de John Bennett (Mark Wahlberg), um homem adulto que tem que lidar com seu estimado ursinho de pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de infância…e que se recusa a deixá-lo desde então.


Elles

Sinopse: Anne (Juliette Binoche) é uma jornalista de uma revista feminina de grande sucesso, que precisa escrever um artigo sobre jovens estudantes universitárias que se prostituem para pagar os estudos. Durante sua pesquisa, conhece Alicja (Joanna Kulig) e Charlotte (Anaïs Demoustier), estudantes em Paris que lhe revelam seus segredos e aventuras e mexem com sua vida.

MOACIR

Sinopse: Moacir Dos Santos veio do Brasil há quase três décadas; depois de tanto tempo já é "brasileiro e argentino", como ele mesmo diz para um (quase) conterrâneo na embaixada de Buenos Aires.Entretanto, melhor não nos anteciparmos, pois para mover-se dentro da elite, Moacir teve que enfrentar um longo calvário.

Os Infieis

Sinopse: Dividido em esquetes, o longa é composto de diversas situações cômicas que retratam a infidelidade masculina pela perspectiva de sete realizadores: Jean Dujardi, Gilles Lellouche, Emmanuelle Bercot, Fred Cavayé, Eric Lartigau, Alexandre Courtès e Michel Hazanavicius.

Poder Paranormal

Sinopse: Dois investigadores de boatos paranormais, a veterana Dra. Margaret Matheson e seu jovem assistente, Tom Buckley, estudam os mais variados fenômenos metafísicos com o objetivo de provar suas origens fraudulentas.

Referendo 

Sinopse: Documentário sobre a questão do desarmamento em nosso país, um tema polêmico por tocar em questões muito delicadas. No dia 23 de outubro de 2005, o Brasil votou em uma eleição incomum. Não se tratava de eleger partidos ou representantes para cargos legislativos ou executivos. A questão era responder "sim" ou "não" a uma única pergunta: “O comércio de armas e munição deve ser proibido no Brasil?” A discussão, que teve início na época, perdura até hoje.
  
Tinker Bell - O Segredo das Fadas

Sinopse: Tinker Bell (Mae Whitman), Periwinkle (Lucy Hale) e seus amigos se aventuram no mundo mágico e proibido do Misterioso Bosque do Inverno, no qual a curiosidade os levam a uma maravilhosa descoberta que irá mudar suas vidas para sempre e unirá, finalmente, o Refúgio das Fadas.



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Cine Dicas: Em DVD e Blu-Ray (21/09/12)


Tucker e Dale Contra o Mal

Sinopse:Tucker & Dale estão de férias em sua cabana em ruínas na montanha quando são atacados por um grupo de estudantes que os confundem com assassinos seriais. Agora as férias desses 2 que deveria ser apenas com cerveja, pescaria e bons momentos se transforma numa perseguição sangrenta.

A trama de um grupo de jovens sem noção, que são atacados um por um por um assassino psicopata, já foi usado tantas, mas tantas vezes que virou piada no gênero. Filmes como a cine série Sexta Feira 13, é exemplo de como a formula se tornou saturada, mas nunca é tarde para, não só fazer piada desse gênero, como também homenageá-lo e criar uma boa trama inusitada.
No seu primeira longa metragem, Eli Craig pega todas essas formulas conhecidas e as inverte, como o fato dos supostos assassinos (Alan Tudyk e Tyler Labine) serem na verdade pessoas bacanas, mas devido as suas aparências rústicas, acabam sendo tachados de forma errada, por um grupo de jovens sem noção, paranóicos e liderados por um jovem (Jesse Moss) com um passado nebuloso. A trama em si, é uma mera desculpa, para acontecer momentos inusitados, onde cada jovem sofre acidentalmente uma morte absurda, para somente aumentar mais a paranóia do restante do grupo com relação a dupla central de pescadores.
Não faltam momentos em que o filme homenageia Sexta feira 13, O Massacre da Serra Elétrica, A Morte do demônio e até mesmo com relação aos filmes de terror atualmente, em que usam o artifício de falso documentário, como a cine serie Atividade Paranormal. Uma pequena jóia do gênero “terrir” que merece uma conferida.   

A Delicadeza do Amor

Sinopse:Nathalie (Audrey Tautou) é jovem, bonita, tem um casamento perfeito e leva uma vida tranquila, com tudo no lugar. Contudo, quando seu marido vem a falecer após uma acidente, seu mundo vira de cabeça para baixo. Para superar os momentos tristes, ela decide focar no trabalho e deixa de lado seus sentimentos. Até o dia em que ela, sem mais nem menos, tasca um beijo em Markus (François Damiens), seu colega de trabalho e os dois acabam embarcando numa jornada emocional não programada, revelando uma série de questões até então despercebida por ambos, o que os leva a fugir para redescobrir o prazer de viver e entender melhor esse amor récem-descoberto.

Ainda hoje, todo mundo se lembra de Audrey Tautou pelo seu desempenho em Amélie Poulan, e com isso, é interessante reparar como ela se encaixa em personagens inusitados, em situações inusitadas, mas que beira ao realismo. Em suas estréias na direção, os irmãos David e Stéphane Foenkinos, usam e abusa da forma de se fazer cinema, para contar uma trama pé no chão, mas com ingredientes para tornar a trama mágica, apartir do encontro inusitado do casal central.
Tudo é construído de uma forma delicada, que beira do pastelão, para o lírico, mas de uma forma que façamos crer que poderíamos participar também de uma situação parecida. Embora simples em alguns momentos, o filme nos brinda com uma trama romântica, que jamais deixa decair no lugar comum. Muito diferente das comedias românticas descartáveis americanas hoje em dia.     

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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Cine Curiosidade: Ministério da Cultura tenta se redimir


A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura já cometeu inúmeros erros nos anos anteriores, escolhendo filmes errados para tentar ser um dos finalistas para Oscar de melhor filme estrangeiro (Lula: O Filho do Brasil foi uma delas), mas quando acerta se torna uma escolha pelo menos coerente. O Palhaço não é nenhuma maravilha do mundo, mas é cinema, o nosso cinema com qualidade, comandado de cabo a rabo e com estilo pelo nosso Selton Mello.
Se for indicado entre os cinco, e ganhar, isso é outros quinhentos, mas que isso se torne o inicio, para escolhas mais pensadas vindo de um Ministério, que tem muito que aprender sobre o que é o nosso cinema brasileiro.       

O PALHAÇO 

Sinopse: Benjamim (Selton Mello) trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar Lola (Giselle Mota), a mulher que cospe fogo, os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara) e o resto dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria.

Feliz Natal foi a primeira experiência de Selton Mello como diretor, mas é nesse, O Palhaço, que ele prova que nasceu, não só para ser um dos melhores interpretes do cinema brasileiro atual, como também prova ter talento atrás das câmeras. Além de dirigir o filme, ele também atua na historia o que já é um grande desafio que não é para muitos cineastas que existem por ai, portanto merece todo o credito. O seu personagem Benjamin pode tranquilamente figurar entre os melhores personagens que ele atuou na telona (ao lado do protagonista de Cheiro do Ralo) onde ele consegue passar para o espectador toda sua insegurança sobre que realmente quer da vida, e com isso, solta a triste e certeira frase: “eu faço as pessoas rirem, mas quem me faz rir?”.
Apesar da crise existencial do protagonista, o filme não cai no drama facilmente e oscila tranqüilamente com momentos de humor, por vezes pastelão, por vezes num estilo de humor inteligente visto nos filmes antigos como do Mazzaropi, que convenhamos, faz falta no cinema brasileiro atual. Um dos pontos, particularmente meus favoritos da trama, são as aparições hilárias de personagens excêntricos, que por mais estranhos que sejam, divertem pelas suas palavras incrivelmente engraçadas, como no caso do delegado que surge em certo ponto da historia. São participações pequenas, mas jamais vazias, pois elas estão ali por um significado, mas nunca para somente encher a linguiça. Vale destacar a fantástica fotografia em cor pastel, dando a entender que a trama se passa em um tempo passado distante, onde tudo era mais colorido, apesar das dificuldades do dia a dia do circo.
Por fim, O Palhaço é uma obra obrigatória, na qual nos diverti e nos faz pensar sobre do porque estamos aqui nesta vida. Uma dose reflexão, mas muito divertida e colorida.


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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Cine Especial: A nova Hollywood: Parte 18

O COMEÇO DO FIM

Muitos consideram o cinema americano dos anos 70 (ou nova Hollywood se preferirem), como o melhor período do cinema americano de todos os tempos. Isso graças a uma nova leva de jovens cineastas que surgiram, e que decidirão injetar uma nova forma de se fazer cinema, onde na maioria dos seus filmes, apresentavam uma realidade mais crua e bem diferente que o cinema convencional apresentava durante os anos 60. Mas nem tudo foram flores, porque ao mesmo tempo em que surgiam filmes originais e desafiadores, já se fazia um bom tempo que não havia um filme que arrastasse milhões de pessoas de todas as idades, sendo que isso acontecia normalmente, com filmes de ação e aventura que atraia um grande publico.
Coube então, uma dupla de jovens diretores cheios de imaginação (mais um jovem Richard Donner vindo do sucesso A Profecia), para esse quadro mudar para sempre. Com seus filmes, se criou o termo “blockbuster”, mais precisamente os arrasa quarteirões, que fizeram multidões lotarem os cinemas e que isso se sente até hoje. Alguns (para não dizer muitos) críticos acusam esses jovens diretores de ter matado um cinema intelectual, para dar lugar a  um cinema de entretenimento de altos e baixos, mas que a meu ver, para o bem ou para o mal, foi uma forma do cinema continuar vivo até hoje para o publico em geral que busca se entreter durante duas horas numa sala escura de cinema.
Segue abaixo, os três filmes essenciais que mudaram esse quadro do cinema norte americano naquele período.      
     
TUBARÃO

Sinopse: Um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local (Roy Scheider) pede ajuda a um ictiologista (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.

Depois desse filme, o cinema jamais foi o mesmo. Primeiro grande sucesso de Spielberg no cinema, que inaugurou o termo “blockbuster” e primeiro filme da historia a chegar à cifra de R$ 100 milhões somente nos EUA. Teve três seqüências e inúmeras imitações, mas nenhuma claro capaz de repetir o êxito do original. Baseado em romance de Peter Benchley, é uma aula de suspense moderno, com ótima trilha sonora de John Willians (que o próprio Spielberg satirizou em 1941). É bem da verdade, que muito do sucesso do filme, se deve a trilha sonora composta pelo mestre, já que além de criar um clima de suspense, se torna também um sinal de alerta para quando o tubarão está por perto. Se o famigerado TAM, TAM, TAM, TAM começa a tocar, é porque o bicho vai atacar. Assistindo o filme atualmente, com suas qualidades e tudo mais, é de se espantar o quanto foi complicado para a trama ser filmada. Um dos principais problemas foi o próprio tubarão mecânico que simplesmente não funcionava na hora que deveria funcionar. Com isso, as filmagens ficaram atrasadas, os ânimos diminuíram cada vez mais, isso fora o fato o atrito dos atores Robert Shaw, Richard Dreyfuss. Mas os produtores David Brown e Richard D. Zanuck tinham fé naquele jovem diretor, mesmo tendo apenas um filme no currículo (Encurralado), e com isso, as gravações prosseguiam, os problemas foram diminuindo e o filme por fim foi finalizado, estreando e entrando para historia do cinema. Difícil dizer qual é a minha cena preferida, mas me arrisco a dizer que não foi com nenhuma cena com o tubarão em si, mas uma seqüência fantástica, onde Quint (Robert Shaw) conta uma sombria historia, dos seus dias como naufrago do navio USS Indianápolis, onde teve que passar horrores em auto mar perante inúmeros tubarões famintos. É uma cena simples, mas eficaz, onde realmente vemos as imagens, dentro de nossas mentes, que o personagem de Robert Shaw conta. Anos mais tarde, Steven Spielberg diz que essa foi uma de suas melhores cenas que ele filmou para o filme, e não é para menos.

Curiosidade: Na cena do início do filme em que foi atacada por um tubarão, Susan Backlinie estava presa a correntes e mergulhadores a puxavam para baixo para dar a exata impressão de que um tubarão estava atacando.

  STAR WARS: EPISÓDIO IV:
 UMA NOVA ESPERANÇA

Sinopse:HÁ MUITO TEMPO, NUMA GALÁXIA MUITO, MUITO DISTANTE...Os Cavaleiros Jedi foram exterminados e o Império comanda a galáxia com punho de ferro. Um pequeno grupo de Rebeldes ousou desafiar a potência roubando os planos secretos da mais poderosa arma do Império, a Estrela da Morte. O servo de maior confiança do Imperador, Darth Vader, precisa encontrar os planos e localizar o esconderijo dos Rebeldes. Aprisionada, a líder dos Rebeldes, Princesa Leia, envia um pedido de socorro que é interceptado por um simples fazendeiro, Luke Skywalker. Seguindo seu destino, Luke aceita o desafio de resgatar a princesa e ajudar a Rebelião a enfrentar o Império, contando com alguns aliados inesquecíveis como o sábio Obi-Wan Kenobi, o presunçoso Han Solo, o fiel Chewbacca e os dróides R2-D2 e C-3PO.

E lá se vão 35 anos desde que no dia 25 de maio de 1977 que Star Wars (ou guerra nas estrelas para os mais íntimos) estreou nas nossas terras, depois disso o mundo do entretenimento jamais foi o mesmo. E pensar que infelizmente não tive o privilegio de ver esses filmes no cinema pois eu era muito pequeno e o ultimo da trilogia original que estreou no cinema foi em 83 (Retorno De jedi), tinha apenas três anos. Fui assistir somente na telinha, e cada vez que o filme era exibido era sempre com enorme empolgação de assistir.
Usando a idéia simples, das antigas aventuras matines de ficção cientifica, George Lucas criou um universo tão rico de personagens e detalhes que não coube somente em seis filmes que formam as duas trilogias. A saga da família Skywalker e companhia viraram séries, desenhos, livros, gibis, jogos e por ai foi e por conseqüência acabou por influenciar os outros estúdios a  fazer outros filmes de ficção como foi no caso do retorno de Star Trek nos cinemas em 79.
Mesmo que a nova trilogia terminada em 2005 não chegue a perfeição da original, Star Wars jamais perdeu o brilho e tão cedo jamais deixara de ser lembrada como o pai das super produções atuais que sempre chegam no verão americano.

SUPERMAN: O FILME

sinopse:Jor-El (Marlon Brando), um renomado cientista, prevê a destruição do seu planeta e alerta o governo, que não lhe dá credito. Assim, decide salvar seu filho, mandando-o para a Terra, onde terá superpoderes. Na Terra, ele usa o nome de Clark Kent (Christopher Reeve) e já adulto e trabalhando como repórter em um jornal, não demonstra ter superpoderes. Mas quando uma situação inesperada põe em risco a vida de Lois Lane (Margot Kidder), uma colega de trabalho, ele obrigado a se revelar para o público, ficando conhecido popularmente como Superman. Descontente com o surgimento de um super-herói na cidade, Lex Luthor (Gene Hackman), um gênio do mal, o obriga a se desdobrar para evitar a morte de milhões de pessoas.

Filme que arrastou multidões em todo o mundo na época. e não é pra menos. Foi na verdade a primeira superprodução baseada numa HQ a ser levada a sério do começo ao fim, isso graças a Richard Donner (A Profecia) que sempre via no projeto algo para ser feito no modo verossimilhança. É difícil dizer qual a melhor parte, o inicio em Kripton onde Marlon Brando da seu show de interpretação, a chegada do seu filho a terra, a descoberta da fortaleza da solidão, o passeio de vôo do casal e o ato final que termina num clímax angustiante e fantástico. Tanto Christopher Reeve (Superman) como Margot Kidder (Lois Lane) ficaram marcados para sempre com seus respectivos personagens e até hoje Christopher se tornou o melhor interprete do ícone dos quadrinhos. Atenção para O ótimo desempenho de Gene Hackman (no auge da carreira) interpretando o vilão Lex Luthor, da magistral  trilha sonora de John Willians que da vida a cada cena do filme e dos impressionantes efeitos visuais, que mesmo de 1978, convencem  até hoje e provou que um homem poderia voar.

Curiosidades: Para conseguir uma musculatura convincente para ser nas telas Superman, o ator Christopher Reeve fez um trabalho especial supervisionado por David Prowse, o ator que interpretou Darth Vader em Guerra nas Estrelas;- Para aparecer por apenas 10 minutos em Superman - O Filme, o ator Marlon Brando recebeu um cachê de US$ 4 milhões;- O cabelo de Clark Kent e de Superman são repartidos para lados diferentes.



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