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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: VINGADORES

Leia minha critica já publicada clicando aqui.

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cine Especial: CINEBANCÁRIOS EM NOITE ALUCINANTE: Parte 2



Aproveite pessoal, pois no dia 4 de setembro, às 19h30, o CineBancários de Porto Alegre, terá sessão especial (com entrada franca) do o filme Uma Noite Alucinante 2, comentada por André Kleinert, diretor de Programação do Clube de Cinema da capital e autor do blog Antidicas de Cinema, e Cristian Verardi, crítico de cinema e autor do blog Cinema Ex-machina. Lembrando, que a trilogia completa do cineasta Sam Raimi, será exibida na sala nos dias 04 á 09 de setembro.
Mas enquanto o dia 04 não chega, relembremos um pouco, cada filme desse cultuado diretor, que fortaleceu o termo “terrir”dentro do gênero de terror.   
  
Uma Noite Alucinante 2
  
Sinopse: Uma espécie de meio-termo entre seqüência e refilmagem de A Morte do Demônio. Ash continua aprisionado na floresta perseguido pelo espírito maligno do primeiro filme. Ele deverá fazer de tudo para sobreviver mais uma noite no inferno dentro da floresta, enquanto faz de tudo também para não enlouquecer.

Inovador, com movimentos de câmera surpreendentes. Diferente do que muitos imaginam esse filme não é uma seqüência do filme original e sim uma recriação da mesma trama, com a diferença do prólogo ser um tanto diferente, um orçamento mais generoso e mais voltado para o lado do humor negro (a parte que o protagonista tenta matar a sua própria mão é hilário). Muito embora, podemos interpretar o inicio do filme, como uma espécie de resumo do filme anterior, e o que vemos a seguir, são eventos posteriores do dia seguinte.
Com mais dinheiro, Sam Raimi em nenhum momento desacelera, e nos proporciona seqüências inesquecíveis e que desafiam a própria lógica do absurdo. Talvez tenha sido um dos últimos grandes filmes da década de 80, a usar o stop motion, que começaria a sair de cena conforme os anos fossem passando (o diretor voltaria a usar bastante em Uma noite Alucinante 3). É claro, que quando se fala nestes filmes de Raimi, todo mundo se lembra de sua câmera vertiginosa, acelerada, sem limites e que nos faz agente ficar nos perguntando como ele teve a capacidade de fazer certas cenas. Bom exemplo disso é quando a câmera (representando a entidade demoníaca) corre em meio à floresta, chegando à cabana, atravessando ela, para então finalmente pegar Ash e o fazer parecer uma espécie de boneco de papelão girando no ar.
É claro que, fora toda a proeza do cineasta, o sucesso de Uma Noite Alucinante se deve muito  também ao seu companheiro de longa data Bruce Campbell. Dono de uma cara debochada, e cheia de carisma, o ator nunca demonstrou certa versatilidade na carreira, mas sempre transbordou sua veia cômica que lembra muito o estilo dos Três Patetas. Mesmo num filme que era para gerar puro medo, sua interpretação como Ash, gera momentos em que o publico não para de rir, mesmo nas situações mais grotescas horripilantes.
Com um final que da um belo gancho para a seqüência seguinte, Uma Noite Alucinante 2 é o meu filme preferido, dessa “trilogia terrir” sem nenhuma igual, que gerou imitadores, mas jamais foi superada e muito menos será num (infelizmente) possível  remake.

Curiosidades:O autor Stephen King é um grande fã de Uma Noite Alucinante – A Morte do Demônio, tendo convencido o produtor Dino De Laurentiis a produzir sua continuação durante um jantar. Foi considerada a possibilidade de que Uma Noite Alucinante 2 fosse uma refilmagem do original. Como não foi possível conseguir os direitos para exibir algumas cenas, o início da história foi recriado.


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Cine Especial: INGRID BERGMAN



Há exatos 30 anos, o mundo perdia uma das mais belas e talentosas atrizes do cinema, Ingrid Bergman. No principio, sempre quando eu ouvia o nome da atriz, imediatamente me lembrava do clássico Casablanca, mas ao decorrer dos anos, quando me aprofundei mais e mais na historia do cinema, acabei me dando conta que ela foi muito mais longe do que poderia se imaginar.
Abaixo, deixo os meus cinco filmes preferidos estrelados por essa inesquecível atriz.

CASABLANCA

Sinopse: Casablanca é a rota obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois de terem se apaixonado e se perdido em Paris.

Clássico dos clássicos de 1942, o filme possui um dos finais mais conhecidos da historia. Cinema do mais alto nível, romance, intriga, suspense, a inesquecível As Time Goes By, cantada por Dooley Wilson e um ótimo elenco. Um clássico para ver e rever sempre. Oscar de melhor filme, roteiro adaptado e direção.

Curiosidades: Durante a seqüência em que o Major Strasser desembarca no aeroporto, os oficiais vistos de cima foram interpretados por anões, para que a pista parecesse maior.Casablanca custou US$ 900 mil aos cofres da Warner Bros. Sua estréia estava inicialmente prevista para junho de 1943, mas como em novembro de 1942 os Aliados desembarcaram no norte da África e libertaram a verdadeira Casablanca, a Warner resolveu por lançar o filme imediatamente.
  
Quando Fala o Coração

Sinopse: A dra. Constance Petersen (Ingrid Bergman) trabalha como psicóloga em uma clínica para doentes mentais. O local está prestes a mudar de direção, com a substituição do dr. Alexander Brulov (Michael Chekhov) pelo dr. Edward (Gregory Peck). Ao chegar o dr. Edwards surpreende os médicos locais pela sua jovialidade e também por seu estranho comportamento. Logo Constance descobre que ele é na verdade um impostor, que perdeu a memória e não sabe quem é nem o que aconteceu com o verdadeiro dr. Edwards.

Delirante alegoria que teve a preciosa colaboração de Salvador Dalí nas cenas de sonho. Há uma arrepiante cena de violência contra um garoto durante uma cena de  flashback Trilha sonora envolvente de Miklos Roza, premiado com um Oscar.

INTERLÚDIO

Sinopse: Um agente do governo (Cary Grant) estadunidense chantageia a filha de um nazista (Ingrid Bergman), para forçá-la a espionar um agente alemão que mora no Rio de Janeiro.

Com a linguagem cinematográfica ainda moderna, Hitchock concilia tensão e romantismo de maneira peculiar e expressiva, embora algumas situações do roteiro de Bem Hecht tenham envelhecido dramaticamente. Marcantes desempenhos de Claude Rains e principalmente de Bergman que oferece uma provocante sensualidade, ousada para os padrões da época.

Curiosidades: Em Interlúdio tradicional aparição do diretor Alfred Hitchcock surge com aproximadamente uma hora de filme, em meio à festa realizada na mansão de Alexander Sebastian. Em muitas das cenas em que contracenou com Ingrid Bergman, o ator Claude Raines estava sobre um caixote, para dar a impressão que ele era bem mais alto que a atriz.

Sonata de Outono

Sinopse: Depois de ser uma mãe negligente por anos, a famosa pianista Charlotte visita sua filha Eva em sua casa, onde descobre que Helena, outra filha sua, mentalmente deficiente, também lá mora. Aos poucos a tensão entre Charlotte e Eva vai crescendo.

Outro grande momento da carreira do diretor sueco, que obteve da sua compatriota Ingrid Bergman (na única vez que trabalharam juntos) e da sua atriz favorita Liv Ullmann desempenhos extraordinários, onde ouso dizer, estão entre os melhores desempenhos das duas atrizes. Pois chega a um momento, em que realmente da a entender, que elas podem ser mãe e filha realmente, e que chegaram a um momento da vida, em por o cartas na mesa. Bergman foi isso, arrancava o melhor de cada ator e atriz que trabalhava, doa o que doer.

O Médico e o Monstro (1941)

Sinopse: Londres, século XIX. O médico e pesquisador Harry Jekyll (Spencer Tracy) crê que bem e mal existam em todas as pessoas. Jekyll tem muita determinação para provar sua teoria, que é criticada por quase todos que conhece, inclusive Charles Emery (Donald Crisp), o pai de sua noiva Beatrix (Lana Turner). Após trabalhar incansavelmente em seu laboratório, Jekyll elabora uma fórmula. Não querendo colocar em risco a vida de ninguém, ele mesmo a bebe. Como resultado seu lado demoníaco é revelado, que ele chama de Mr. Hyde. Mas o pior ainda estava por vir, pois inicialmente Jekyll acreditava poder controlar as aparições de Hyde, mas logo ele veria que estava totalmente enganado.

Mal havia se passado dez anos da obra original, e os estúdios da MGM haviam decidido fazer uma refilmagem. Essa produção é ainda lembrada, levando em conta principalmente as interpretações de Spencer Tracy e Ingrid Bergman, principalmente ela, sendo que aqui, ela  cria a melhor versão da personagem Ivy. Contudo, por ter sido feito numa época em que as produções de cinema eram mais afetadas pela censura, esse filme é um tanto que mais contido que a obra anterior,  não causa tanto impacto, e a imagem do médico para o monstro não é das melhores mas que ganha algum ponto levando em conta o grande esforço de Spencer Tracy.

Curiosidades: A MGM inicialmente escalou Ingrid Bergman para interpretar a personagem Beatrix Emery, com Lana Turner interpretando Ivy Peterson. Foi Ingrid Bergman quem convenceu os produtores a trocar os personagens das atrizes, já que acreditava que a personagem Ivy era mais desafiadora.


 
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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cine Especial: CINEBANCÁRIOS EM NOITE ALUCINANTE: Parte 1



Aproveite  pessoal, pois no dia 4 de setembro, às 19h30, o CineBancários de Porto Alegre, terá sessão especial (com entrada franca) do o filme Uma Noite Alucinante 2, comentada por André Kleinert, diretor de Programação do Clube de Cinema da capital e autor do blog Antidicas de Cinema, e Cristian Verardi, crítico de cinema e autor do blog Cinema Ex-machina. Lembrando, que a trilogia completa do cineasta Sam Raimi, será exibida na sala nos dias 04 á 09 de setembro.
Mas enquanto o dia 04 não chega, relembremos um pouco, cada filme desse cultuado diretor, que fortaleceu o termo “terrir”dentro do gênero de terror.   

Uma Noite Alucinante:
 A Morte do Demônio

Sinopse: Cinco estudantes da Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada. Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto vasculham a casa os amigos gravam em fita alguns encantamentos demoníacos, escritos no livro. A partir de então eles são possuídos por espiritos, um a um. O primeiro alvo é Cheryl (Ellen Sandweiss), brutalmente estuprada pelas forças do mal. Ash (Bruce Campbell), seu irmão, resolve levá-la a uma cidade próxima, mas descobre que a única ponte que leva ao local está destruída. Logo a transformação de Cheryl em demônio é concluída, resultando em seu ataque aos amigos.

Com pouco mais de US$ 350 mil no bolso, e com amigos da faculdade (dentre eles Bruce Campbell), Sam Raimi inaugurou, o que acabou se tornando conhecido como filmes de terror “terrir”, onde o filme (mesmo sendo terror) possuía pitadas de humor negro ao estremo que, na maioria das vezes, o publico soltava gargalhadas. Muito embora, esse primeiro filme da trilogia é um pouco mais serio e bem mais perturbador, com cenas de violência ao extremo e muito sangue jorrando. Mesmo com um orçamento apertado, Raimi surpreendeu a todos com o uso da câmera, aonde ela ia para todos os lugares, desde o giro de 360º graus e cenas em que ela esta correndo  atrás de alguém por exemplo. Tudo de uma maneira vertiginosa, contagiante e que viria a se tornar sua marca registrada na maioria dos seus filmes.
Com cenas fortes, o filme ficou proibido em alguns países, sendo que na Alemanha, foi lançado nos cinemas e em vídeo no mesmo dia, devido a problemas com a censura local. O filme foi posteriormente proibido de ser exibido nos cinemas, mas permaneceu no top 10 local durante algumas semanas. Com o sucesso alcançado, o filme gerou mais duas sequências, e deu enorme prestigio ao diretor, que um dia viria a dirigir a trilogia bilionária do Homem Aranha.

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Cine Dica: Em Cartaz: O DITADOR



Sinopse: Sacha Baron Cohen roteirista/ator indicado ao Oscar e vencedor do Globo de Ouro e criador de personagens indeléveis como Ali G Borat e Bruno agora veste o paletó cheio de condecorações do General Haffaz Aladeen um ditador que arrisca a vida para assegurar que a democracia nunca chegue ao país que ele oprime tão carinhosamente em O Ditador.

Num mundo atual politicamente correto (e enjoativo), Sacha Baron Cohen se torna um dos mais corajosos do cinema do nosso tempo, ao fazer um humor escrachado, mas ao mesmo tempo critico, com relação ao mundo atual em que nos vivemos onde ele não poupa ninguém de suas piadas. Assim como Borat e Bruno, Sacha interpreta um personagem fictício (mais precisamente um Ditador de um país árabe fictício), para tirar sarro de ditadores atuais como Saddam Hussein, Muammar Gadaffi, Kim Jong-Il e Ahmadinejad. Contudo, Sacha não poupa nem mesmo o ocidente, como por exemplo, seu personagem Haffaz compra favores sexuais de estrelas de Hollywood, com o direito de uma cena hilária com Megan Fox (Transformes) em que se resume essa piada certeira.    
Mas diferente dos seus antecessores, O Ditador deixa um pouco de lado o gênero “documentário fictício”, e parte para Nova York, onde o personagem fica em maus lençóis, ao ser substituído por um sósia (também Sacha Baron Cohen), devido uma artimanha do seu braço direito ((Ben Kingsley, demonstrando verdadeira veia cômica da sua maneira) e acaba ficando aos cuidados Zoey (Anna Faris, da franquia Todo Mundo em Pânico), uma feminista, amante de produtos orgânicos e pacifista de carteirinha. Tudo isso, serve unicamente para Sacha descer a lenha em tudo e a todos, não poupando raça ou credo e aproveitando para criticar as grandes corporações que exploram petróleo nos países árabes e fazendo uma crítica contundente em seu final da farsa autoritária a manipuladora que existe por trás das chamadas grandes democracias ocidentais.
Embora o filme não mantenha as piadas no mesmo pique dos filmes anteriores (Borat continua insuperável), O Ditador da de dez a zero para qualquer comédia besteirol que é lançada hoje em dia no cinema americano atual. E se os inspetores dos bons costumes se incomodam com o humor critico do astro, que eles façam tratamento para recuperar o bom humor dos velhos e bons tempos do politicamente incorreto.  

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: FINAL


 007 - Cassino Royale
                       
Sinopse: 007 - Cassino Royale apresenta James Bond antes de obter sua licença para matar. Mas Bond não está menos perigoso e, após executar dois assassinatos com muito profissionalismo e rapidez, ele é elevado ao status de "00". M (Judi Dench), chefe do Serviço Secreto Britânico, envia o recém promovido 007 à sua primeira missão que o leva a Madagascar, Bahamas e eventualmente a Montenegro para enfrentar Le Chiffre, um cruel financista que está sendo ameaçado por seus clientes terroristas e que pretende recuperar seus fundos de investimento em um jogo de pôquer de altas apostas no Cassino Royale. M coloca Bond sob a atenta supervisão da oficial do Tesouro Vesper Lynd. Cético a princípio quanto ao que Vesper pode contribuir com a missão, o interesse de Bond nela se aprofunda à medida que enfrentam perigos juntos. A perspicácia e crueldade de Le Chiffre recaem sobre eles de maneira que Bond nunca poderia imaginar e ele aprende sua lição mais importante: não confie em ninguém.
  
Em um mundo pós 11 de setembro, e com os sucessos de 24 horas e a trilogia Bourne no cinema, era mais do que na hora da franquia 007 inovar, mas a pergunta era como fazer isso?
A resposta veio mais precisamente em 2005, quando Batman Begins estreou, fazendo um grande sucesso de publico e critica e gerando o mais novo termo de sucesso no cinema que era o reboot. Vendo que a ideia poderia dar como certa, os produtores imediatamente convocaram novamente Martin Campbell, que anos antes havia ressuscitado a franquia em 95 em GoldenEye, mas para o espanto de todos, convocou Daniel Craing para ser o protagonista.
Na época, choveram opiniões negativas, alegando que o ator em si, não tinha nada haver com James Bond. Porém, o ator a recém havia começado a ganhar prestigio, após um bom desempenho em Munique e era a chance de nos enxergarmos um 007 diferente de tudo que agente tinha visto antes. Como se tratava de um reboot, e baseado no primeiro livro da saga, a trama nos apresenta um 007 ainda inexperiente, mesmo tendo adquirido todo o treinamento que conseguiu, mas que não está imune a erros e fraquezas.
O grande trunfo do filme é nos apresentar os motivos que levaram o personagem ser tão frio em alguns aspectos, como por exemplo, não se envolver emocionalmente com as mulheres que ele conhece durante as suas missões e a respostas para tudo isso, está direcionado na personagem de Eva Green. Green, aliás, é sem sombra de duvida a mais bonita e talentosa protagonista feminina de todos os filmes do agente, e o ato final ela simplesmente arrasa, em momentos sufocantes e inesperados.
Com uma abertura eletrizante, onde o protagonista está em uma fantástica perseguição a pé, e um ato final inesperado e que da um belo gancho para a próxima aventura, 007 - Cassino Royale  é sem sombra de duvida uma das melhores e mais corajosas aventuras do agente no cinema. Provando que não custa arriscar em renovação, desde que seja feita com empenho e tendo consciência do que está mexendo.     
  
007 - Quantum of Solace

Sinopse: Traído por Vesper, a mulher que amou, 007 luta contra o impulso de tornar pessoal sua última missão. Em sua determinação de descobrir a verdade, Bond e M interrogam Mr. White que revela que a organização que chantageou Vesper é muito mais complexa e perigosa do que seria possível imaginar. Informações forenses vinculam um traidor do Mi6 a uma conta bancária no Haiti, onde um erro de identidade apresenta a Bond a bela e agressiva Camille, uma mulher que já possui sua vendeta particular. Camille leva Bond diretamente a Dominic Greene, um empresário cruel e importante peça da misteriosa organização.

A primeira vista, podemos enxergar tanto esse filme, como anterior, como uma única historia dividida em dois filmes, já que essa segunda aventura do agente se passa minutos depois após o termino do filme anterior. Em busca de vingança, pela perda de seu amor (e ao mesmo tempo se sentido traído), Bond vai ao encalço dos vilões para buscar respostas, mas não fica imune de ficar ainda cometendo erros devido aos seus impulsos. O que vemos, é um 007 a beira do descontrole e tendo que receber sempre uma dura de sua chefe M (Judi Dench).
Embora o filme não traga o mesmo frescor de novidade do filme anterior, a produção segue a risca a nova proposta criada no universo desse personagem, e se por um lado não agradaram alguns, houve outros que se sentiram satisfeitos com o resultado final. Mas apesar do sucesso, uma nova aventura do agente ficou emperrada por alguns anos, devido a problemas de estúdio e outros empecilhos, mas agora em novembro chega mais uma nova aventura e vamos ver se a qualidade fala mais alto do que nunca. Ficamos na torcida.

EM BREVE: 007 - Operação Skyfall

Sinopse:A lealdade de 007 a M (Judi Dench) é testada quando o passado desta volta para atormentá-la. Com a MI6 sendo objeto de inúmeros ataques, James Bond (Daniel Craig) precisará rastrear e destruir a ameaça, não importando o quão pessoal será o custo da nova missão. O elenco conta ainda com as presenças de Ralph Fiennes, Javier Bardem, Albert Finney, Helen McCrory e Ben Whishaw. A direção é de Sam Mendes.


Leia também: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA, partes 1,2,3,4,5,6 e 7

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domingo, 26 de agosto de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: VOU RIFAR MEU CORAÇÃO


Sinopse: Assinado por Ana Rieper, o documentário Vou Rifar Meu Coração utiliza a obra dos principais nomes da música popular romântica - também conhecida como música brega - para falar sobre o imaginário romântico, erótico e afetivo do brasileiro.

O grande acerto desse documentário de Ana Rieper, foi ter escolhido as pessoas certas, acertar no tom das declarações dessas pessoas que vai do bem humorado ao mais puro desabafo. O documentário tem inicio focando as origens da musica brega, mais precisamente sobre os cantores e suas motivações que os levaram a cantar esses tipos de musicas. De todos os entrevistados, Vando é o que mais não se intimida em explicar, sobre as origens de suas musicas de sucesso, sendo que elas estão ligadas a sua vida amorosa do passado, que de uma forma ou de outra acaba em amor não correspondido ou traição.
Alias, Vando é de um grupo de geração de cantores, que decidiram não somente criar musica que contavam suas vidas amorosas, como também era uma forma de laçar o publico em geral que iria se identificar com elas. Mesmo reconhecendo que a musica não é aquelas coisas ou simplesmente brega, as pessoas entrevistadas reconhecem que se vêem em varias letras famosas e não tendo nenhum tipo de vergonha de ter ouvido e chorado junto com elas. O grande acerto da cineasta foi fazer a transição sobre as origens da musica brega, para focar os depoimentos de pessoas, cuja suas vidas poderiam gerar outras melodias semelhantes, através de suas historias de corações partidos e de uma grande bagagem para contar. O que vemos na tela, são pessoas humildes, humanas, sem papas na língua e não tendo nada para esconder. A sorte da diretora, foi ter pegado como exemplo, o depoimento do ex prefeito Osmar, que mesmo tendo tido uma relação fora do casamento durante 33 anos, e ter gerado filhos e netos do outro lado, ele ainda tenha a capacidade de chamar a outra nesta altura do campeonato de amante e focar a esposa como a sua prioridade.   
O que vemos, é a declaração de um ser humano reconhecendo os seus erros, que não deseja que outros façam o mesmo e que sente no fundo o sofrimento das suas mulheres que surgem na tela com as marcas das dores do passado que ainda as assombram. São momentos como esse e outros, que o publico em geral se vê na tela, compreendendo as pessoas que surgem, com seus erros e acertos e sem poder julgá-las se estão certas ou erradas. Pois no final das contas, há de todos nos cometermos erros semelhantes, mesmo quando não admitimos abertamente para outras pessoas. Para um documentário, cujo ponto de partida era descobrir as origens das musicas bregas, a proposta foi muito mais longe do que se poderia imaginar, e nos meros mortais com nossos inúmeros erros e defeitos, temos mais do que agradecer.


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