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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: Parte 4



Nos dias 25 e 26 de Agosto, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa SET). Minha presença na atividade é incerta (pois os filmes com Roger Moore me dava dor de cabeça), mas isso não me impede de voltar no tempo e relembrar um pouco dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte. 

Com 007 Viva e Deixe Morrer

Sinopse: Depois que três agentes do governo britânico são mortos em investigação, James Bond (Roger Moore) deve descobrir o que houve. Sabe-se que o caso tem envolvimento com o tráfico de drogas e um diplomata internacional. Quase que Bond também é morto quando chega à Nova Iorque, mas ele acaba descobrindo um jogo bilionário com drogas no local.

Uma seqüência especialmente divertida, mas que a meu ver, iria começar como uma espécie de declínio que o personagem passaria ao longo da década de 70. Existem cenas que até hoje muitos se lembram, como a maneira que 007 escapa de crocodilos correndo sobre eles. Se Conney tinha um ar de irônico, ele foi trocado por um lado de deboche vindo de Roger Moore, que foi o 007 que menos gostei, mas que ironicamente, estrelou mais seis filmes depois desse.
Visto hoje, é um filme para somente se curtir e não levar nenhum pouco a sério. Tem que se levar em conta também a época em que foi criado, porque visto pelos olhos de hoje (os vilões são negros e usam magia negra), seria um tanto politicamente incorreto.      
  
007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro

Sinopse: James Bond (Roger Moore) é ameaçado por um assasino profissional, quando este consegue levar uma bala de ouro com a inscrição 007 até o quartel-general do agente. Mesmo assim, Bond segue para investigar o caso e acaba descobrindo o seqüestro de um cientista, que inventou a solução para o problema de energia do mundo.

A primeira vez que assisti a esse filme, foi numa sessão da tarde da vida, e mesmo numa época que ainda não entendia muito sobre cinema, já tinha noção da ruindade que estava vendo. O diretor Guy Hamilton faz ironia com os outros filmes da série, levando tudo na mais pura gozação, onde em nenhum momento, sentimos que o protagonista está realmente em perigo ou coisa do gênero. O filme não tem ritmo, poucas cenas de ação e dando a entender que os produtores não sabiam exatamente o que criar para 007 enfrentar. Nem mesmo a presença do mestre Christopher Lee como vilão ajudou a melhorar, no que eu acho ser o pior dos piores filmes de Bond já criados na historia.      

007 - O Espião Que Me Amava

Sinopse: James Bond (Roger Moore) deve investigar o desaparecimento de um submarino nuclear que tinha 16 ogivas nucleares a bordo. Para isso, ele recebe a ajuda de uma bela e sensual soviética, a Major Anya Amasova (Barbara Bach). Indicado à 3 Oscar: Melhor Direção de Arte, Trilha Sonora e Canção ('Nobody Does It Better').

A gozação aqui continua, mas levado na risca a essência do personagem, que se por um lado a trama não ajuda, pelo menos há cenas de ação são muito melhor trabalhadas, como a do carro anfíbio que jamais esqueço. Assim como a cara de Roger Moore, o filme começa de uma forma bem debochada, onde vemos o protagonista saltar de um precipício e abre para quedas com a bandeira da Inglaterra.    
Dessa fase equivocada do personagem, esse é o filme que mais gosto e não dispenso.  
  
007 Contra o Foguete da Morte

Sinopse: A Inglaterra investiga o estranho caso do sumiço dos destroços de uma nave que caiu com um foguete espacial a bordo. James Bond acaba descobrindo o envolvimento de um milionário, que desenvolveu um projeto com a intenção de exterminar toda forma de vida existente na Terra.

A culpa é de George Lucas, sendo mais especificamente da sua criação Guerra nas estrelas. Quando o filme foi lançado em 1977(se tornando o que todo mundo já sabe), imediatamente começou uma corrida desenfreada de outros estúdios, em procurarem projetos com um tema similar. Mas o que tem 007 haver com tudo isso? Simples: o vilão mora no espaço (num paraíso espacial melhor dizendo) e quer acabar com a raça humana na terra!
Pronto, está ai a desculpa esfarrapada, para vermos o herói no espaço, com direito a armas laser e tudo mais para derrotar o vilão, mas antes disso, o herói da uma passadinha em nosso território brasileiro. É nesta parte (única alias), que gosto de assistir a esse filme, pois ela possui uma ótima cena de ação no bondinho do pão de açúcar. Mas como não pode faltar em um filme estrangeiro que vem filmar no Brasil, há cenas do carnaval carioca. Até dá a sensação que tem carnaval o ano inteiro em nosso país. Há ainda o James Bond visto a cavalo, vestindo um poncho e chapéu, parecendo mais um bandoleiro mexicano. Mas o pior mesmo, ficaria na seqüência, em que Bond do Rio, parte para a Amazônia e, em uma perseguição de lanchas, 007 chega do nada, ao Foz do Iguaçu como se os dois locais ficassem bem próximos. Um erro geográfico muito pior, do que visto em filmes recentes como Velozes e Furiosos 5.
Embora tenha feito grande sucesso de bilheteria, visto hoje pelos fãs, é considerado como um dos piores da franquia, que muito embora, acho que esse titulo fique melhor para O Homem da Pistola de Ouro.   

Menção Honrosa: Hervé Villechaize

Os filmes da cine série 007 estrelados por Roger Moore, possui inúmeros momentos em que tudo vira uma tremenda sátira e com cara de deboche (como a própria cara do ator), sendo que desses momentos de humor imprevisíveis, é a presença de Hervé Villechaize em 007: Contra Homem da Pistola de Ouro que dispara na minha memória. Hervé faz o pequeno capanga do vilão na trama, que surpreendentemente, tenta matar Bond no final do filme, mas que logicamente se da mal.  
Seu desempenho foi tão lembrado, que acabou sendo convidado para a clássica série Ilha da Fantasia, onde interpretava o personagem Tatto. Apesar do sucesso, Hervé acabou se entregando a bebida, devido a problemas de saúde e 1993 acabou se suicidando.  


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Cine Curiosidade: Blade Runner e Tempos Modernos em destaque



Depois de divulgar a lista dos 50 maiores filmes de todos os tempos – em que "Um Corpo que Cai" está em primeiro – a revista "Sight & Sound" divulgou nesta quinta-feira (16) uma listagem com os 250 melhores, onde foram incluídos longas como "Blade Runner - O Caçador de Androides", de Ridley Scot, "Tempos Modernos", de Charles Chaplin e "Intriga Internacional", de Alfred Hitchcock.
A lista completa, com sinopse dos filmes, pode ser consultada no site da revista. Para chegar ao resultado, a publicação entrevistou 846 críticos de cinema, acadêmicos, distribuidores, roteiristas e programadores de todo o mundo --número bem maior do que as 144 pessoas que escolhiam o melhor trabalho, há dez anos. "Um Corpo que Cai" (1958), entrou pela primeira vez na pesquisa em 1982 --dois anos depois da morte de seu diretor-- e ficou na sétima posição. Durante sua carreira, Hitchcock foi ignorado pela maioria dos críticos. Sua reputação, no entanto, foi crescendo ao longo do tempo.
O longa de Hitchcock venceu "Cidadão Kane" com uma margem de 34 votos. Na história, James Stewart vive um detetive que investiga as estranhas atividades da mulher de seu amigo, interpretada por Kim Novak.

Fonte: UOL Cinema. 

Leia também: Um Cidadão Cai

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: Parte 3



Nos dias 25 e 26 de Agosto, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa SET). Minha presença na atividade é incerta (pois os filmes com Roger Moore me dava dor de cabeça), mas isso não me impede de voltar no tempo e relembrar um pouco dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte.  

007:A SERVIÇO DE SUA MAJESTADE 

Sinopse: Em sua primeira e única aparição como James Bond, George Lazenby deve evitar, a pedido da rainha da Inglaterra, que seu maior inimigo esterilize todos os seres vivos do planeta. Para chegar até ele, Bond planeja se casar com uma jovem a quem impedira de cometer suicídio, pois seu pai tem importantes informações de como chegar até seu inimigo. O que Bond não esperava era se apaixonar de verdade pela jovem...

É a sexta e mais longa aventura de Bond, que é continuação de Com 007 só se vive duas vezes. Se levantou a teoria ao longo dos anos, que o filme foi um grande fracasso da franquia, mas diferente do que se imagina, a produção chegou a ficar três semanas em primeiro lugar em cartaz, que apesar de não ter rendido o mesmo valor das produções anteriores, ficou muito longe do fracasso. O que talvez tenha colaborado, com essa aura de pé frio, foi o fato de que  George Lazenby não sustentou o carisma do personagem, mas Steppat, a vilã, é ótima. Muitos fãs consideram esse, o melhor 007 de toda a cine serie, talvez por se distanciar um pouco da aura fria e sínica do personagem e apresentá-lo de uma forma mais humana e que penderia com a intenção de ficar somente com uma mulher para o resto da vida, o que não foi o que aconteceu é claro. Com esses altos e baixos (meio que injustos) Conney voltaria no filme seguinte em 007: Os Diamantes são eternos.     

MENÇÃO HONROSA: Cassino Royale (1967)
  
Sinopse: Uma organização criminosa está atacando os espiões de todas as agências de espionagem do mundo. James Bond é trazido de sua aposentadoria para combater os vilões que só ele pode deter.

Embora muitos jovens atualmente estejam familiarizados com o reboot de 007, intitulado Cassino Royale e estrelado por Daniel Craing, já houve na verdade um outro filme com uma trama similar e com o mesmo titulo.  Cassino Royale é na verdade  o 1º livro sobre James Bond escrito por Ian Fleming, sendo também o único cujos direitos de adaptação para o cinema não foram vendidos à Eon Productions na época, que é detentora da série de filmes protagonizada por 007 e que só viria a pertencer a franquia com o lançamento do filme em 2006. Já a produção de 1967 é bem famosa por ter sido uma das mais tumultuadas da historia do cinema, sendo que acabou escrita por inúmeros roteiristas que entravam e saiam do projeto a todo o momento e isso sem contar as dezenas de cineastas que entravam e saiam da produção a torto e a direito (oficialmente foram 5 diretores).
O legal disso tudo, é acompanhar as pontas de um elenco milionário(incluindo ninguém menos que Orson Wells) e esquecer-se da trama de altos e baixos, com destaque para a aparição surpresa de um jovem Wood Allen que ainda era novato no mundo do cinema.  

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Cine Especial: A nova Hollywood: Parte 15


CABARET

Sinopse: Berlim no início da década de 30. O nazismo fazia sua ascensão meteórica, mas a grande maioria das pessoas ainda não tinha noção do terrível poder que aquela força política se transformaria. Sally Bowles (Liza Minnelli), uma jovem americana que canta em um cabaré e sonha em ser tornar uma estrela, se apaixona por Brian Roberts (Michael York), que é bissexual. Ambos se envolvem com Maximillian von Heune (Helmut Griem), um rico e nobre alemão. Quando Sally fica grávida, Brian diz que quer casar e declara não se importar de quem seja o filho. Mas o futuro lhes reserva outro destino.
  
O filme que marcou Liza Minelli para sempre. Num período (anos 70) em que o musical havia se tornado apenas uma pálida imagem do que foi um dia, esse filme foi um colírio para os olhos, daqueles que sentiam saudade de uma trama conduzida por várias musicas. Adaptação bem sucedida de contos sobre Berlim da autoria do Ingles Christopher Isherwood e do musical que eles inspiraram, de grande sucesso da Broadway.  Liza Minelli jamais se desvencilhou do papel que a consagrou, mas a sua imagem cantando e dançando em cenas inesquecíveis, fizeram dela, uma imagem icônica da sétima arte. Interessante a estrutura, que coloca um mestre de cerimônias para introduzir cenas de Kit Kat Klub e passagens da trama. Ganhou 8 Oscar, inclusive diretor, atriz (Liza) ator coadjuvante (Grey), fotografia e trilha sonora adaptada.

Curiosidades: Na versão original da Broadway os protagonistas são um escritor americano e uma cantora inglesa, enquanto que no filme a nacionalidade dos personagens foi trocada;
Liza Minelli criou a maquiagem e o penteado que sua personagem usa em cena, tendo a ajuda de seu pai, o diretor Vincente Minnelli;
É o maior vencedor do Oscar a não ganhar na categoria de melhor filme.

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: Parte 2


Nos dias 25 e 26 de Agosto, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa SET). Minha presença na atividade é incerta (pois os filmes com Roger Moore me dava dor de cabeça), mas isso não me impede de voltar no tempo e relembrar um pouco dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte.   
  
007 Contra a Chantagem Atômica

Sinopse: Em sua quarta aventura, James Bond (Sean Connery) deve descobrir onde está de um homem que ameaça explodir Miami com uma bomba atômica, caso não lhe paguem um valor de 100 milhões de dólares.

Correrias, perseguições, notável elenco de mulheres bonitas e o humor característico do sofisticado agente britânico. Seqüências submarinas muito bem realizadas, que fizeram o filme ganhar o Oscar de efeitos especiais, e desde então, é o único filme de toda a franquia a ganhar um Oscar da academia. Curiosamente, foi refilmado em 1983 com o titulo 007: Nunca mais outra vez, já numa época que o publico estava acostumado com Roger Moore como o agente, mas Connery retorna nesta versão (bem mais velho claro) e dando a Deus a franquia definitivamente.       
  
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes

Sinopse: Uma espaçonave norte-americana desaparece do nada no espaço. Enquanto os EUA pensam que os culpados foram os soviéticos e pensam em uma retaliação, some uma espaçonave soviética nas mesmas condições. Percebendo a má intenção do responsável, James Bond tem poucos dias para evitar a Terceira Guerra Mundial.

Nesta quinta aventura, James Bond faz de tudo um pouco, desde a pilotar helicópteros há demonstrar conhecimentos sobre a cultura nipônica, mas de uma maneira politicamente incorreta. Como sempre, fica com belas mulheres, e de uma forma como sempre secreta, invade o esconderijo do seu inimigo, que  aqui se chama Blofeld, vivido pelo ótimo ator Donald Pleasence (Halloween). Alias, o visual do vilão se tornou tão marcante, que serviu de uma espécie de sátira, para a criação do vilão Dr Elvil da cine série Austin Powers.   
  
007 - Os Diamantes São Eternos

 Sinopse: O governo britânico envia 007 para descobrir quem está por trás de um suspeito contrabando de diamantes. Mas quem James Bond encontra como responsável é Ernst Stavro Blofeld (Charles Gray), seu maior inimigo, que também porta poderosas bombas atômicas para seus mais maléficos planos. Indicado ao Oscar de Melhor Som.

Em vista da falta de carisma de George Lazenby em Serviço secreto de sua majestade de 69(falo dele mais amanhã), Connery ganhou uma fortuna para estrelar a sétima aventura do espião britânico, com locações em Amisterdã, Los Angeles e Las Vegas. É impagável a dupla de assassinos homossexuais, que cita provérbios ingleses. Shirley Bassey interpreta a canção titulo, de John Barry e Don Black. Como eu disse acima, Conney só voltaria ao papel em Nunca mais outra vez de 1983 e colocando um ponto definitivo de sua participação na franquia, mas jamais abandonando o status de melhor 007 de todos os tempos.           


Menção Honrosa: Desmond Llewelyn

Llewelyn surgiu como Q pela primeira vez em Moscou contra 007, mas até aquele ponto, ninguém imaginava que ele se tornaria o ator que mais participaria na franquia ao longo dos anos. Dono de uma carisma contagiante, Llewelyn ganhou fãs pelo mundo por sua forma descontraída da maneira que apresentava ao protagonista, seus apetrechos tecnológicos que usaria em cada missão.
Mesmo com a mudança do elenco (e de cinco atores diferentes que fizeram 007 ao longo dos anos), Llewelyn encerrou sua participação na cine série somente em 007: O Mundo não é o bastante em 1999, dando a entender que o personagem estava entrando em aposentadoria. Curiosamente, Llewelyn morreu logo depois num acidente de carro e acabando com qualquer possibilidade de retorno na cine série.   


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: FLORES DO ORIENTE

Leia minha critica já publicada clicando aqui. 

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: Parte 1


Nos dias 25 e 26 de Agosto, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa SET). Minha presença na atividade é incerta (pois os filmes com Roger Moore me dava dor de cabeça), mas isso não me impede de voltar no tempo e relembrar um pouco dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte.   

007: CONTRA O SATANICO Dr. NO

Sinopse: A primeira aventura do agente secreto mais conhecido do mundo James Bond (Sean Connery) mostra sua investigação do desaparecimento de um agente britânico. Ele acaba descobrindo o esconderijo do Dr. No (Joseph Wiseman), na Jamaica, um homem que utiliza sua genialidade a serviço do mal, e fará de tudo para impedir que seus piores planos se concretizem.

1962: nove anos da primeira publicação de Ian Fleming com o personagem James Bond, mais conhecido como 007; quatro anos depois da publicação do livro Dr. No, o sétimo da série e dois anos antes do falecimento do autor por complicações causadas por um ataque cardíaco. Assim nasceu a franquia mais duradoura do cinema, com 22 filmes canônicos até agora, com mais um a ser lançado em novembro desse ano e dois filmes não-canônicos. Mas diferente do que muitos imaginam, esse primeiro filme não é sobre a origem do personagem, pois o seu passado nem sequer é mencionado.
Portanto já vemos o protagonista partindo para a sua missão como veterano, dando a entender que já teve inúmeras aventuras durante a guerra fria e que essa era apenas mais uma de muitas.  Sean Connery foi o primeiro, e para muitos (comigo incluído), o melhor 007 de todos os tempos, mesmo tendo havido outros atores, que embora alguns com suas qualidades, jamais superaram o lado sínico, frio e sedutor que o ator transmitiu com o personagem. Nesta primeira aventura, destaque para a beleza magistral de Ursula Andrews (a cena dela saindo da água se tornou clássica), que mesmo restando quarenta minutos para acabar a historia, ela simplesmente rouba o filme e se torna a primeira e grande bond girls da cine série. Até aquele ponto, fica difícil imaginar, se os produtores soubessem que 007 iria tão longe e durar até hoje, como uma das franquias mais lucrativas da historia do cinema.              


MOSCOU CONTRA 007

Sinopse: James Bond (Sean Connery) é encarregado de ajudar uma agente russa a fugir de seu país, sem saber que, na verdade, isso é um plano dos grandes nomes da terrível organização Spectre para executá-lo. Neste filme é a primeira vez que aparece a personagem M na série.

Para muitos, é o mais bem realizado filme da série inspirada nos romances de Lan Fleming e com o titulo mais corajoso de todos os títulos da cine-serie, pois naquele tempo, Russia, Inglaterra e EUA ainda estavam em grande conflito de egos. Divertido, perseguições, violência e fugas mirabolantes. O grande ponto alto da trama fica pelo embate entre 007 e o agente Spectre (Robert Shaw) num vagão do expresso oriente, sendo que a luta e a forma de filmá-la, acabou servindo de base para os filmes em que se exigiam cenas bastante físicas. Destaques para a atriz Lotte lenya, cuja sua personagem seria satirizada anos mais tarde na cine série Austin Powers e para a musica de John Barry, dando apoio preciso as imagens         

007 Contra Goldfinger

Sinopse: James Bond (Sean Connery) é encarregado de investigar um milionário, mas acaba capturado. Bond descobre que o plano de Goldfinger (Gert Fröbe) é muito mais complexo do que imaginava: ele pretende roubar toda a reserva de ouro dos EUA! Oscar de Melhores Efeitos Sonoros.

Embora o filme anterior seja o mais próximo das raízes literárias do personagem, essa terceira aventura é uma das mais queridas dos fãs do agente inglês. É o mais movimentado dos filmes estrelados por Connery, onde exigiu o máximo do seu físico na época, sendo que seu personagem assume as características de cinismo (em abundancia), cavalheirismo, inteligência e charme. Pela primeira vez, Bond usa seu carro Aston Martin, super equipado e acabou se tornando objeto de desejo para os amantes desse tipo de veiculo.
Atenção para a cena do raio laser cortando a mesa de aço em direção ao corpo do herói, que imediatamente se tornou clássica e bastante imitada. Dentre outros atrativos, o vilão Goldfinger esta entre os melhores vilões da enorme galeria vilanesca que o herói já enfrentou e da explosiva canção titulo, interpretada por Shirley Bassey.         

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