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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Arkansas - Rei do Crime'

Sinopse: Acompanha Kyle (Liam Hemsworth) e Swin (Clark Duke) que estão sob a vigilância minuciosa de um chefão das drogas da cidade chamado Frog (Vince Vaughn). Quando um acordo dá totalmente errado, ambos se tornam alvos de Frog e seus homens.

Quando Quentin Tarantino mudou a cara do cinema independente a partir dos anos noventa não faltou na época cineastas que tentassem imita-lo, ou ao menos comprassem a ideia de usarem o humor sombrio com altas doses de cultura pop e diálogos afiados. Ao mesmo tempo, havia também os irmãos Coen fazendo algo parecido, mas possuindo desde o princípio a sua visão autoral com relação ao mundo em que eles viviam. "Arkansas - Rei do Crime" transita entre esses universos autorais, mas conseguindo, mesmo que na superfície, obter algo criativo diga-se de passagem.

Dirigido pelo ator Clark Duke, o filme conta a história de Kyle, interpretado pelo ator Liam Hemsworth da franquia "Jogos Vorazes" (2012) e Swin, interpretado pelo próprio Clark Duke, que estão sob a vigilância minuciosa de um chefão das drogas da cidade chamado Frog, interpretado pelo ator Vince Vaughn. Quando um acordo dá totalmente errado, ambos se tornam alvos de Frog e seus homens.

Embora seja um estreante, Clark Duke até que se sai bem em sua primeira empreitada como cineasta, pois ele consegue obter a nossa atenção com relação ao que irá acontecer em seguida aos dois protagonistas. Ao mesmo tempo nos chama atenção a sua trilha sonora, da qual possui os grandes sucessos dos anos oitenta e fazendo ligar em nós aquele lado de nostalgia que tanto desperta hoje em dia. Contudo, se tem aquela sensação de Déjà vu com relação a trama, como se já tivéssemos visto, por exemplo, em algum filme dos irmãos Coen, mas que acaba não prejudicando a trama como um todo.

O grande acerto do filme é retratar pessoas comuns sendo inseridas no mundo do crime meio que por acidente, mas aceitando essa realidade não a contra a gosto, mas sim porque o destino quis isso. O grande charme disso é testemunharmos a maneira em que os protagonistas lidam em situações absurdas, pois a realidade no final das contas já é muito estranha. Neste caso, o personagem de Vince Vaughn sintetiza muito bem isso, ao se inserir neste universo perigoso por curiosidade, mas logo se dando conta que sabe se virar em um negócio até então desconhecido para os seus olhos.

Logicamente há os atos e consequências dentro da trama, mas dos quais nos coloca em situação de neutros com relação em qual lado escolher, pois não há mocinhos e bandidos aqui, mas sim pessoas comuns em situações em que eles próprios decidiram trilhar. Não há, portanto, lição de moral, mas sim somente pessoas sobrevivendo em uma terra selvagem do crime escondida em cartões postais. Com uma participação hilária do ator John Malkovich, "Arkansas - Rei do Crime" é uma curiosa história sobre o submundo do crime da qual é moldada por elementos já conhecidos, mas obtendo a nossa curiosidade de forma simples e nenhum pouco exigente. 



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