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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 4 de junho de 2019

Cine Dica: Curso Christopher Nolan - Inscrições abertas


INSCRIÇÕES ABERTAS
 
CURSO
  Apresentação
 
Obtendo carta branca para quase todos os seus projetos, o cineasta inglês Christopher Nolan é um caso raro dentro da Hollywood atual que se encontra cada vez mais presa a fórmulas de sucesso, não abrindo leque para projetos mais corajosos. Porém, Nolan obteve o feito de trabalhar em dois mundos, tanto dos pequenos projetos autorais que lhe deram reconhecimento, como também possuir total controle de alguns super espetáculos cinematográficos. Em ambos os casos, todos possuem o seu olhar pessoal, mas Nolan seria realmente um cineasta original em sua essência?
 

 
Objetivos
 
O curso Christopher Nolan: A Representação da Realidade, ministrado por Marcelo Castro Moraes, fará uma ampla revisão da carreira do cineasta, mas não se limitará em tratar somente sobre a carreira de Nolan. O olhar será mais amplo, incluindo como temática o próprio Cinema, abordando os conceitos de realismo e gênero fantástico, e também alguns dos principais realizadores que ajudaram a fortalecer a sétima arte como um todo. Além disso, faremos uma investigação de como Nolan usou os velhos artifícios técnicos e trazê-los para os dias atuais. É graças ao cinema do passado que Nolan enxergou o próprio futuro do cinema, aprimorou recursos de ponta que hoje estão perfeitamente integrados os filmes de grande espetáculo.
  
Curso
CHRISTOPHER NOLAN
A REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE

de Marcelo Castro Moraes


 
Datas: 15 e 16 / Junho (sábado e domingo)
Horário: 14h às 17h
Local: Cinemateca Capitólio Petrobras
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)
Material: Certificado de participação e Apostila
 
Investimento
Pagamento p/ Cartão de crédito: R$ 95,00
- Pagamento p/ Depósito: R$ 90,00

* Promoção: R$ 80,00
(Válido para as primeiras 10 inscrições p/ depósito)
 
Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714
 
Inscrições on line
www.cinemacineum.blogspot.com.br
 

 
Realização
Cine UM Produtora Cultural - 10 Anos
 
Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras

Cine Dica: Hou Hsiao-hsien, Vera Chytilova e Suspiria (3 a 16 dejunho)

JEAN-MICHEL FRODON APRESENTA OBRA-PRIMA DE HOU HSIAO-HSIEN CLÁSSICO TRANSGRESSOR DE VERA CHYTILOVÁ ABRE MOSTRA O FENÔMENO DOS NOVOS CINEMAS

SUSPÍRIA DE LUCA GUADAGNINO ENTRA EM CARTAZ
A Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta na primeira semana de junho a estreia exclusiva da aguardada refilmagem que o italiano Luca Guadagnino fez para o clássico Suspíria – A Dança do Medo, de Dario Argento; uma sessão especial de uma obra-prima do taiwanês Hou Hsiao-hsien apresentada pelo crítico francês Jean-Michel Frodon; e a exibição de As Pequenas Margaridas, da tcheca Věra Chytilová, na sessão de abertura da mostra O Fenômeno dos Novos Cinemas.

JEAN-MICHEL FRODON APRESENTA HOU HSIAO-HSIEN
Na segunda-feira, 3 de junho, às 19h30, o crítico francês Jean-Michel Frodon apresenta na Cinemateca Capitólio Petrobras a sessão surpresa de um clássico do diretor taiwanês Hou Hsiao-hsien (158 minutos). A sessão integra a programação do seminário O Estado da Crítica, produzido pela ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. Mais informações sobre o seminário: http://www.accirs.com.br/oestadodacritica2019/
Com projeção digital e legendas em português. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

AS PEQUENAS MARGARIDAS DE VERA CHYTILOVA EM EXIBIÇÃO
Na terça-feira, 4 de junho, às 20h, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta o DCP restaurado de As Pequenas Margaridas, obra-prima transgressora da tcheca Věra Chytilová, realizada em 1966. Carro-chefe da Nouvelle Vague Tcheca, o filme é um exercício audiovisual extravagante, anarquista e dadaísta, com uma explosão de cores psicodélicas e símbolos do inconsciente. A diretora definiu o filme como “uma farsa filosófica feminista”. A sessão abre a programação da mostra O Fenômeno dos Novos Cinemas. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

SUSPÍRIA EM CARTAZ
A partir de quinta-feira, 5 de junho, a Cinemateca Capitólio Petrobras exibe Suspíria – A Dança do Medo, a refilmagem que o italiano Luca Guadagnino, diretor de Me Chame Pelo seu Nome, fez para o clássico filme de Dario Argento. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

SUSPÍRIA – A DANÇA DO MEDO
(Suspiria)
Itália, 152 minutos, DCP
Direção: Luca Guadagnino
Elenco: Dakota Johnson, Tilda Swinton, Mia Goth, Chloë Grace Moretz, Jessica Harper, Sylvie Testud
Distribuidora: Playarte Pictures
Classificação: 16 anos
Susie Bannion (Dakota Johnson), uma jovem bailarina americana, vai para a prestigiada Markos Tanz Company, em Berlim. Ela chega assim que Patricia (Chloë Grace Moretz) desaparece misteriosamente. Tendo um progresso extraordinário, com a orientação de Madame Blanc (Tilda Swinton), Susie acaba fazendo amizade com outra dançarina, Sara (Mia Goth), que compartilha com ela todas suas suspeitas obscuras e ameaçadoras.

GRADE DE HORÁRIOS
3 a 16 de junho de 2019
3 de junho (segunda-feira)
19h30 – Sessão Hou Hsiao-hsien (Seminário Internacional O Estado da Crítica)

4 de junho (terça-feira)
14h – A Parte do Mundo que Me Pertence
16h – Paul Sanchez Está de Volta
20h – As Pequenas Margaridas

5 de junho (quarta-feira)
14h – A Parte do Mundo que Me Pertence
16h – Paul Sanchez Está de Volta  
18h30 – As Pequenas Margaridas
20h – Filmes de Moustapha Alassane + debate com Pedro Henrique Gomes

6 de junho (quinta-feira)
14h - A Parte do Mundo que Me Pertence
15h45 – Suspíria – A Dança do Medo
18h30 – Filmes de Moustapha Alassane
20h – O Gato no Saco

7 de junho (sexta)
14h - A Parte do Mundo que Me Pertence
15h45 – Suspíria – A Dança do Medo
18h30 – Despedida de Ontem
20h – A Cor da Romã

8 de junho (sábado)
14h - A Parte do Mundo que Me Pertence
15h45 – Suspíria – A Dança do Medo
18h30 – Barravento
20h – Memórias do Subdesenvolvimento

9 de junho (domingo)
14h - A Parte do Mundo que Me Pertence
15h45 – Suspíria – A Dança do Medo
18h30 – Despedida de Ontem
20h – A Solidão do Corredor de Fundo

11 de junho (terça)
14h - A Parte do Mundo que Me Pertence
15h45 – Suspíria – A Dança do Medo
18h30 – Despedida de Ontem
20h – Memórias do Subdesenvolvimento

12 de junho (quarta)
14h - A Parte do Mundo que Me Pertence
15h45 – Suspíria – A Dança do Medo
18h30 – O Demônio das Onze Horas
20h30 – O Chacal de Nahueltoro

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: 'O Grande Mestre' - Era Uma Vez na China

Sinopse: 1936, Foshan. Um mestre das artes marciais anuncia sua aposentadoria e escolherá um sucessor entre os rivais do norte e do sul. Ip Man tem muitas qualidades e terá que fazer sua melhor apresentação, especialmente diante da filha do mestre. 

O  filme já avisa:  “Inspirado em uma história real de Ip Man, o mestre de Bruce Lee”.  Apesar disso, se você não o conhece ou nunca ouviu falar em Ip Man (1893-1972), responsavel estilo Wing Chung de Kung Fu e mestre do astro mundialmente conhecido , essa informação acaba se tornando mero aperitivo para o filme "O Grande Mestre"(2013), de Won Kar-Wai, do filme "Amor à Flor da Pele"(2000). Na linha dos principais longas-metragens já produzidos sobre essa mesma história, o estrelado pelo galã Tony Leung (Amor à Flor da Pele) é o que mais se afasta da tradição de filmes de artes marciais, caminhando a passos largos para uma produção fundamentada nos efeitos visuais, uma ótima fotográfica e edição de arte.
À frente da coreografia das lutas, o célebre Yuen Wu Ping, também é responsável por essa função para outros filmes como, por exemplo, O Tigre e o Dragão e Matrix. É por conta disso que  "O Grande Mestre" possua uma estética de combate tão parecida à destes outros filmes, com cenas que valorizam muito o malabarismo, as incríveis piruetas do duelo, especialmente as em primeiríssimo plano. Closes em gotas de sangue e no desembainhar de espadas não faltam, assim como batalhas luxuosas na chuva.
No filme, tudo é grandioso, assim como os seus cenários, ao ponto de nós esquecermos do lado dramático da trama. Os diálogos, por sua vez, são um capítulo positivo. Com expressões fortes e, às vezes, certa carga poética, carregam os valores chineses de honra e respeito, além de lições de moral bastante metafóricas.
Mas, como um todo, o filme não é 100% positivo. Por vezes, é confusa a montagem da história que só com as cartelas explicativas ao final de algumas cenas é possível entender o que acaba de acontecer. Outros trechos, porém, acabam ficando sem a compreensão total para o cinéfilo que assiste.  Para onde vai Ip Man, o qual some inexplicavelmente, durante a longa sequência no nordeste da China, 10 anos antes do tempo presente da narrativa? O que aconteceu à sua esposa? Além disso, o enfoque amoroso estabelecido em alguns momentos soa, por vezes, desnecessário a ponto de acrescentar um peso melodramático do qual não era assim tão importante.
" O Grande Mestre" está mais para uma produção que ganha com estética e plástica do que para um filme que se deseja assistir apenas como forma de entretenimento ou informação. Desaponta, em parte, os que esperam pela “verdadeira” história do mestre Ip Man, ou irrita os fãs de efeitos visuais com sua fotografia e seu enquadramento mais conceituais. Não é à toa, por exemplo, que o filme concorreu pelas categorias melhor fotografia e melhor figurino no Oscar 2014. Deixou a festa sem nenhuma estatueta, mas valeu a indicação. Em suma: um filme mais bonito, tecnicamente falando e com um final digno e que presta uma homenagem ao clássico "Era Uma Vez na América" (1984),de Sergio Leone.  

Nota: Sessão especial que ocorreu no último domingo (02/06/19) no Cinebancários de Porto Alegre, com a participação de associados do clube e da Accirs - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. A sessão teve também a presença do veterano crítico de cinema francês Jean-Michel Frodon. 

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Cine Dica: Curso "CHRISTOPHER NOLAN: A REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE"


Em Porto Alegre (RS).
INSCRIÇÕES ABERTAS!
* Valor promocional para os primeiros inscritos.
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🎬 Curso "CHRISTOPHER NOLAN: A REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE" - de Marcelo Castro Moraes
* Datas: 15 e 16 / Junho (sábado e domingo)
* Horário: 14h às 17h
* Local: Cinemateca Capitólio Petrobras (Porto Alegre - RS)
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👉 Inscrições / Informações: 
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Realização:
Cine UM - 10 Anos
#cineum
Apoio:
Cinemateca Capitólio Petrobras
#cinematecacapitólio


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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (31/05/19)

Anos 90 

Sinopse: Aos 13 anos, Stevie é um garoto de Los Angeles tentando curtir o início da adolescência. Ao mesmo tempo, tenta relevar o relacionamento abusivo com o irmão mais velho. 

Dias Vazios 

Sinopse: Jean e Fabiana, um casal de namorados, cursam o último ano do ensino médio em uma pequena cidade do interior e vivem o típico dilema de deixar a cidade em busca de um novo destino ou ficar e continuar a história dos seus pais. 

MA

Sinopse: Maggie e seus amigos, todos menores de idade, estão tentando descolar bebidas alcoólicas em um mercado quando conhecem Sue Ann, uma mulher adulta que oferece a própria identidade para ajudá-los. 


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Cine Dica: Clube de Cinema de Porto Alegre: "O Último Lance"

No próximo Sábado (dia 1º/06/2019) as 10:15 da manhã na Sala Eduardo Hirtz (Casa de Cultura Mário Quintana) assistiremos ao filme "O Último Lance" (Tuntematon Mestari).

Ano de produção: 2018
Data de Lançamento Mundial: 7 de Setembro de 2018 (Festiva Internacional de Cinema de Toronto)
Direção: ​​ Klaus Härö
​Duração: 1hora 35min
Elenco: ​​ Heikki Nousiainen, Pirjo Lonka, Amos Brotherus
Gênero: Drama
Colorido
Nacionalidade: Finlândia
Idiomas: Finlandês, Sueco
Distribuidor: Cineart Filmes

Trailer


Sinopse: ​​ Olavi (Heikki Nousiainen) é um negociante de arte obcecado com trabalho que vem sendo deixado para trás com a modernização da indústria, que favorece cada vez mais grandes conglomerados. Quando o que pode ser um obscuro ícone de um pintor russo acaba em suas mãos, ele recebe a ajuda surpreendente de seu neto para recuperar suas finanças, o reaproximando de sua filha. Porém, ele sacrificaria tudo por esse último grande negócio?

​Curiosidade: Segunda parceria entre o diretor Klaus Haro e a roteirista Anna Heinamaa. Os dois já trabalharam juntos no filme O Esgrimista (2015).


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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: ‘Aladdin’ - Entre Os Erros e Acertos

Sinopse: Um jovem descobre uma lâmpada mágica, com um gênio que pode lhe conceder desejos. Agora o rapaz quer conquistar a moça por quem se apaixonou, mas o que ele não sabe é que a jovem é uma princesa que está prestes a se noivar. 

O grande problema das versões live-action dos filmes animados da Disney é deles não terem exatamente uma personalidade própria e sempre dando a entender que os realizadores se preocupam em tentar agradar os fãs de carteirinha dos clássicos criados pelo estúdio. Se em "Mogli - O Menino Logo" (2016) e o recente "Dumbo" seguem por uma direção que vai além de sua proposta, por outro lado, títulos como "Cinderela" (2015) e "A Bela e Fera" (2017) ficam por demais presos em sua fonte de origem e perdendo assim as suas personalidades próprias. Porém, "Aladdin" se encontra entre essas duas situações, ao tentar agradar os fãs dos clássicos, mas se arriscando em ir além de uma mera adaptação quadro a quadro.  
Dirigido pelo cineasta autoral Guy Ritchie, do filme "Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes" (1998), o filme acompanha a história do jovem Aladdin (Mena Massoud), que vive de roubos para sobreviver na cidade de  Agrabah. Certo dia se apaixona por uma moça na cidade, mas mal ele sabendo que ela é a princesa Jasmine (Naomi Scott) do filme Perdido em Marte (2015). Após ser enganado por Jafar (Marwan Kenzari) do filme "Ben-Hur" (2016), Aladdin precisa de ajuda para escapar de uma caverna e é aí que ele conhece o gênio da lâmpada (Will Smith). 
Abertura do filme já começa promissora, pois embora ela seja familiar, ela é renovada e revelando até mesmo uma teoria antiga sobre a real origem de um dos personagens da clássica animação. A partir daí, o filme se encaminha por passagens da história já conhecidas pelo público, mas obtendo uma nova releitura em alguns momentos e obtendo assim a sua identidade própria. Visualmente o filme é arrebatador e a cidade  Agrabah entra facilmente para as melhores edições de arte desse ano no cinema.  
Mas é aí que surge o primeiro problema, ou não, da produção e esse problema é justamente o próprio Aladdin. Mena Massoud demonstra ser ainda um novato na atuação e que, ao vermos ele em cena, constatamos que ele não atua, mas sim imita o personagem do desenho clássico. Por outro lado, isso ajuda ao identificarmos aquele personagem que nós crescemos assistindo e, portanto, é um caso raro de atuação canastrona acabar se tornando bastante util.  
Curiosamente, o desempenho de Marwan Kenzari como Jafar se difere da sua versão original, mas ganhando contornos de um personagem que já foi um dia alguém como Aladdin e obtendo assim ares verossímeis, ao invés de se tornar apenas um mero vilão megalomaníaco. Mas, talvez, a personagem mais atualizada tenha sido a própria Jasmine, mas de uma forma positiva, pois está sintonizada com as jovens independentes atuais e Naomi Scott tem uma ótima presença em cena: a sua canção "Speechless" acaba se tornando um dos melhores momentos do filme.  
Mas o trunfo da produção acaba sendo mesmo o próprio Will Smith, pois ele consegue obter a proeza de fugir das comparações do seu gênio com aquele que foi feito pelo ator Robin Williams. Ao não criar uma atuação que soasse parecida com a qual o falecido comediante havia feito, Smith nada mais faz do que ser ele mesmo em cena e não demonstrando nenhum peso entre os seus ombros. Embora as cenas dele azul possam soar estranhas, para não dizer artificiais, felizmente os roteiristas foram engenhosos a darem a ele corpo em algumas situações, pois não é preciso de pirotecnia para Smith ser engraçado, pois basta ser ele mesmo.  
Entre os seus altos e baixos, "Aladdin" supera as expectativas, principalmente para aqueles que foram ao cinema só esperando o pior da obra. 


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