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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: 'O Grande Mestre' - Era Uma Vez na China

Sinopse: 1936, Foshan. Um mestre das artes marciais anuncia sua aposentadoria e escolherá um sucessor entre os rivais do norte e do sul. Ip Man tem muitas qualidades e terá que fazer sua melhor apresentação, especialmente diante da filha do mestre. 

O  filme já avisa:  “Inspirado em uma história real de Ip Man, o mestre de Bruce Lee”.  Apesar disso, se você não o conhece ou nunca ouviu falar em Ip Man (1893-1972), responsavel estilo Wing Chung de Kung Fu e mestre do astro mundialmente conhecido , essa informação acaba se tornando mero aperitivo para o filme "O Grande Mestre"(2013), de Won Kar-Wai, do filme "Amor à Flor da Pele"(2000). Na linha dos principais longas-metragens já produzidos sobre essa mesma história, o estrelado pelo galã Tony Leung (Amor à Flor da Pele) é o que mais se afasta da tradição de filmes de artes marciais, caminhando a passos largos para uma produção fundamentada nos efeitos visuais, uma ótima fotográfica e edição de arte.
À frente da coreografia das lutas, o célebre Yuen Wu Ping, também é responsável por essa função para outros filmes como, por exemplo, O Tigre e o Dragão e Matrix. É por conta disso que  "O Grande Mestre" possua uma estética de combate tão parecida à destes outros filmes, com cenas que valorizam muito o malabarismo, as incríveis piruetas do duelo, especialmente as em primeiríssimo plano. Closes em gotas de sangue e no desembainhar de espadas não faltam, assim como batalhas luxuosas na chuva.
No filme, tudo é grandioso, assim como os seus cenários, ao ponto de nós esquecermos do lado dramático da trama. Os diálogos, por sua vez, são um capítulo positivo. Com expressões fortes e, às vezes, certa carga poética, carregam os valores chineses de honra e respeito, além de lições de moral bastante metafóricas.
Mas, como um todo, o filme não é 100% positivo. Por vezes, é confusa a montagem da história que só com as cartelas explicativas ao final de algumas cenas é possível entender o que acaba de acontecer. Outros trechos, porém, acabam ficando sem a compreensão total para o cinéfilo que assiste.  Para onde vai Ip Man, o qual some inexplicavelmente, durante a longa sequência no nordeste da China, 10 anos antes do tempo presente da narrativa? O que aconteceu à sua esposa? Além disso, o enfoque amoroso estabelecido em alguns momentos soa, por vezes, desnecessário a ponto de acrescentar um peso melodramático do qual não era assim tão importante.
" O Grande Mestre" está mais para uma produção que ganha com estética e plástica do que para um filme que se deseja assistir apenas como forma de entretenimento ou informação. Desaponta, em parte, os que esperam pela “verdadeira” história do mestre Ip Man, ou irrita os fãs de efeitos visuais com sua fotografia e seu enquadramento mais conceituais. Não é à toa, por exemplo, que o filme concorreu pelas categorias melhor fotografia e melhor figurino no Oscar 2014. Deixou a festa sem nenhuma estatueta, mas valeu a indicação. Em suma: um filme mais bonito, tecnicamente falando e com um final digno e que presta uma homenagem ao clássico "Era Uma Vez na América" (1984),de Sergio Leone.  

Nota: Sessão especial que ocorreu no último domingo (02/06/19) no Cinebancários de Porto Alegre, com a participação de associados do clube e da Accirs - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. A sessão teve também a presença do veterano crítico de cinema francês Jean-Michel Frodon. 

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Cine Dica: Curso "CHRISTOPHER NOLAN: A REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE"


Em Porto Alegre (RS).
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Apoio:
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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (31/05/19)

Anos 90 

Sinopse: Aos 13 anos, Stevie é um garoto de Los Angeles tentando curtir o início da adolescência. Ao mesmo tempo, tenta relevar o relacionamento abusivo com o irmão mais velho. 

Dias Vazios 

Sinopse: Jean e Fabiana, um casal de namorados, cursam o último ano do ensino médio em uma pequena cidade do interior e vivem o típico dilema de deixar a cidade em busca de um novo destino ou ficar e continuar a história dos seus pais. 

MA

Sinopse: Maggie e seus amigos, todos menores de idade, estão tentando descolar bebidas alcoólicas em um mercado quando conhecem Sue Ann, uma mulher adulta que oferece a própria identidade para ajudá-los. 


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Cine Dica: Clube de Cinema de Porto Alegre: "O Último Lance"

No próximo Sábado (dia 1º/06/2019) as 10:15 da manhã na Sala Eduardo Hirtz (Casa de Cultura Mário Quintana) assistiremos ao filme "O Último Lance" (Tuntematon Mestari).

Ano de produção: 2018
Data de Lançamento Mundial: 7 de Setembro de 2018 (Festiva Internacional de Cinema de Toronto)
Direção: ​​ Klaus Härö
​Duração: 1hora 35min
Elenco: ​​ Heikki Nousiainen, Pirjo Lonka, Amos Brotherus
Gênero: Drama
Colorido
Nacionalidade: Finlândia
Idiomas: Finlandês, Sueco
Distribuidor: Cineart Filmes

Trailer


Sinopse: ​​ Olavi (Heikki Nousiainen) é um negociante de arte obcecado com trabalho que vem sendo deixado para trás com a modernização da indústria, que favorece cada vez mais grandes conglomerados. Quando o que pode ser um obscuro ícone de um pintor russo acaba em suas mãos, ele recebe a ajuda surpreendente de seu neto para recuperar suas finanças, o reaproximando de sua filha. Porém, ele sacrificaria tudo por esse último grande negócio?

​Curiosidade: Segunda parceria entre o diretor Klaus Haro e a roteirista Anna Heinamaa. Os dois já trabalharam juntos no filme O Esgrimista (2015).


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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: ‘Aladdin’ - Entre Os Erros e Acertos

Sinopse: Um jovem descobre uma lâmpada mágica, com um gênio que pode lhe conceder desejos. Agora o rapaz quer conquistar a moça por quem se apaixonou, mas o que ele não sabe é que a jovem é uma princesa que está prestes a se noivar. 

O grande problema das versões live-action dos filmes animados da Disney é deles não terem exatamente uma personalidade própria e sempre dando a entender que os realizadores se preocupam em tentar agradar os fãs de carteirinha dos clássicos criados pelo estúdio. Se em "Mogli - O Menino Logo" (2016) e o recente "Dumbo" seguem por uma direção que vai além de sua proposta, por outro lado, títulos como "Cinderela" (2015) e "A Bela e Fera" (2017) ficam por demais presos em sua fonte de origem e perdendo assim as suas personalidades próprias. Porém, "Aladdin" se encontra entre essas duas situações, ao tentar agradar os fãs dos clássicos, mas se arriscando em ir além de uma mera adaptação quadro a quadro.  
Dirigido pelo cineasta autoral Guy Ritchie, do filme "Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes" (1998), o filme acompanha a história do jovem Aladdin (Mena Massoud), que vive de roubos para sobreviver na cidade de  Agrabah. Certo dia se apaixona por uma moça na cidade, mas mal ele sabendo que ela é a princesa Jasmine (Naomi Scott) do filme Perdido em Marte (2015). Após ser enganado por Jafar (Marwan Kenzari) do filme "Ben-Hur" (2016), Aladdin precisa de ajuda para escapar de uma caverna e é aí que ele conhece o gênio da lâmpada (Will Smith). 
Abertura do filme já começa promissora, pois embora ela seja familiar, ela é renovada e revelando até mesmo uma teoria antiga sobre a real origem de um dos personagens da clássica animação. A partir daí, o filme se encaminha por passagens da história já conhecidas pelo público, mas obtendo uma nova releitura em alguns momentos e obtendo assim a sua identidade própria. Visualmente o filme é arrebatador e a cidade  Agrabah entra facilmente para as melhores edições de arte desse ano no cinema.  
Mas é aí que surge o primeiro problema, ou não, da produção e esse problema é justamente o próprio Aladdin. Mena Massoud demonstra ser ainda um novato na atuação e que, ao vermos ele em cena, constatamos que ele não atua, mas sim imita o personagem do desenho clássico. Por outro lado, isso ajuda ao identificarmos aquele personagem que nós crescemos assistindo e, portanto, é um caso raro de atuação canastrona acabar se tornando bastante util.  
Curiosamente, o desempenho de Marwan Kenzari como Jafar se difere da sua versão original, mas ganhando contornos de um personagem que já foi um dia alguém como Aladdin e obtendo assim ares verossímeis, ao invés de se tornar apenas um mero vilão megalomaníaco. Mas, talvez, a personagem mais atualizada tenha sido a própria Jasmine, mas de uma forma positiva, pois está sintonizada com as jovens independentes atuais e Naomi Scott tem uma ótima presença em cena: a sua canção "Speechless" acaba se tornando um dos melhores momentos do filme.  
Mas o trunfo da produção acaba sendo mesmo o próprio Will Smith, pois ele consegue obter a proeza de fugir das comparações do seu gênio com aquele que foi feito pelo ator Robin Williams. Ao não criar uma atuação que soasse parecida com a qual o falecido comediante havia feito, Smith nada mais faz do que ser ele mesmo em cena e não demonstrando nenhum peso entre os seus ombros. Embora as cenas dele azul possam soar estranhas, para não dizer artificiais, felizmente os roteiristas foram engenhosos a darem a ele corpo em algumas situações, pois não é preciso de pirotecnia para Smith ser engraçado, pois basta ser ele mesmo.  
Entre os seus altos e baixos, "Aladdin" supera as expectativas, principalmente para aqueles que foram ao cinema só esperando o pior da obra. 


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Cine Dica: RINDO À TOA - Humor sem limites ' ESTREIA EM 30 DE MAIO NO CINEBANCÁRIOS


Longa de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga, que reflete sobre o humor após a reabertura política, estreia dia 30 de maio, na sessão das 15h do CineBancários. O documentário "Rindo à toa - Humor sem limites" O longa de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga analisa a produção de humor no país a partir da reabertura política, no período de 1988 até os anos 2000 estreia em 30 de maio de 2019 nos cinemas brasileiros. Segundo longa sobre humor do trio de diretores, "Rindo à toa" investiga como a liberdade de expressão e os novos ares dos primeiros tempos da redemocratização impactaram o conteúdo de humor no Brasil.
O documentário tem como ponto de partida os sucessores de "O Pasquim" nas bancas: "Planeta Diário", "Casseta Popular", e as publicações da Circo Editorial (Glauco, Laerte, Angeli); passa pela música com as bandas irreverentes que traziam a comédia em seu DNA como a "Blitz" e “Premeditando o Breque”; o surgimento da onda do besteirol no teatro e os programas de TV como o pioneiro "Armação Ilimitada", "TV Pirata" e "Casseta & Planeta" chegando até "Sai de Baixo" e "Hermes e Renato".
Os principais ícones do humor dos mais diferentes estilos, que entraram em cena de 1988 a 2000, refletem sobre as produções que marcaram uma época, e sobre questões como originalidade, vanguarda, limitações e contexto histórico e social."Rindo à toa - Humor sem limites" dá continuidade à investigação sobre humor iniciada em "Tá rindo de quê? - Humor e ditadura", documentário do mesmo trio de diretores, que aborda o período em que a produção artística tinha que driblar a censura imposta pelo regime militar. "Tá rindo de quê? - Humor e ditadura".
"Rindo à toa - Humor sem limites" é uma produção Emoções Baratas, Homem de Lata e 2Moleques. A coprodução é assinada pela Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. A distribuição nos cinemas será da Bretz Filmes.

SINOPSE:“Rindo à toa” reflete de forma bem-humorada sobre o estilo da comédia praticada no Brasil a partir da reabertura política em 1988. O filme aborda a gênese e nascimento dos “humoristas” nos anos 80. Os ícones do humor revisitam sua trajetória e fazem uma autocrítica sobre seus estilos, refletindo sobre questões como originalidade, vanguarda, limitações e contexto histórico e social.

FICHA TÉCNICA:
Produção e coprodução: Emoções Baratas, Homem de Lata, 2Moleques, Globo Filmes, Globo News e Canal Brasil
Direção: Claudio Manoel, Álvaro Campos, Alê Braga
Produtores: Álvaro Campos, Alê Braga, Claudio Manoel e Manfredo G. Barretto
Dir. Fotografia: Marcela Bourseau
Montagem: Pedro Bronz, edt.
Arte: Luva
Trilha sonora: Eugenio Dale
Edição e finalização de som: Bernardo Uzeda

ENTREVISTADOS:
Adriano Silva
Andrea Beltrão
Angeli
Beto Silva
Boni
Claudio Manoel
Claudio Paiva
Chico Caruso
Daniel Filho
Evandro Mesquita
Felipe Fagundes
Fernanda Young
Guel Arraes
Helio de la Peña
Hubert
Laerte
Luiz Fernando Guimarães
Marcelo Madureira
Marcelo Mansfield
Marcelo Tas
Marisa Orth
Miguel Falabella
Nizo Neto
Patrycia Travassos
Regina Casé
Roger Moreira
Tom Cavalcanti
Wandi

CLAUDIO MANOEL - DIRETOR E PRODUTOR
Claudio Manoel foi roteirista do TV Pirata, redator final e ator do Casseta & Planeta Urgente! durante 20 anos, dirigiu e produziu o documentário “Simonal - Ninguém sabe o duro que dei”, criou e dirigiu o quadro “O que vi da vida”, no Fantástico. Atuou e foi corroteirista nos longas “A Taça do Mundo é nossa” e “Seus problemas acabaram”, do grupo Casseta & Planeta. Está lançando, além dos dois documentários (“Tá rindo de quê? - Humor e ditadura” e “Rindo à toa - Humor sem limites”) que serão apresentados no Festival do Rio 2018, “Chacrinha - eu não vim para explicar, eu vim para confundir”, previsto para janeiro de 2019. Também estará, em breve, como ator, no longa de ficção “Virando a mesa”, de Caio Cobra.

ÁLVARO CAMPOS - DIRETOR E PRODUTOR
Dirigiu e escreveu o curta-documentário "Leo & Carol" (2016) e o longa-metragem "Altas Expectativas" (2017), com Gigante Leo, Camila Márdila e Milhem Cortaz, selecionado para o Festival des Films du Monde de Montreal 2017 (FFM), o Miami Film Festival (2018) e o Festival do Rio (2017) – onde ganhou menção honrosa na Mostra Geração. Atualmente está lançando os documentários “Tá rindo de quê?” e “Rindo à toa”, codirigidos por Cláudio Manoel e Alê Braga. Ainda em cinema escreveu com Matheus Souza o road movie "Bamo Nessa", dirigido por Daniel Lieff e também é um dos roteiristas de "Uma pitada de Sorte" (lançamento 2019), dirigido por Pedro Antonio. Em TV, foi autor e/ou roteirista de vários programas para canais como Multishow, Record, OI TV e MTV, destacando-se o Furo MTV e Comédia MTV.

ALÊ BRAGA - DIRETOR E PRODUTOR
Alê Braga é diretor cinematográfico, roteirista e publicitário. Dirigiu os documentários "Bossa Nova Sol Nascente", "Destino: Educação e Mama África", tendo participado do Festival do Rio, e festivais na África (Dockanema, Sillhouette D’Or e Tanzânia) e Canadá. Trouxe ao Brasil a série "Chegadas e Partidas" do GNT, dirigiu e escreveu outras 7 séries de TV para diversos canais. Filmou em mais de 30 países e já recebeu mais de 30 prêmios internacionais de produção publicitária, entre eles o Grand Prix Cannes Lions, Clio, Festival de Londres, El Ojo de Iberoamerica, etc. Coautor do livro “O outro lado da bola”, que está sendo lançado pela Editora Record em 2018.

GRADE DE HORÁRIOS DE 30/5 A 05/6 NO CINEBANCÁRIOS:

Dia 30 de maio:
15h – RINDO Á TOA
17h – INFERNINHO
19h – COMPRA-ME UM REVÓLVER

Dia 31 de maio:
15h – RINDO Á TOA
17h – INFERNINHO
19h – COMPRA-ME UM REVÓLVER

Dia 01 de junho:
15h – RINDO Á TOA
17h – INFERNINHO
19h – COMPRA-ME UM REVÓLVER

Dia 02 de junho:
15h – RINDO Á TOA
17h – INFERNINHO
19h – COMPRA-ME UM REVÓLVER

Dia 04 de junho:
15h – RINDO Á TOA
17h – INFERNINHO
19h – COMPRA-ME UM REVÓLVER

Dia 05 de junho:
15h – RINDO Á TOA
17h – INFERNINHO
19h – COMPRA-ME UM REVÓLVER

Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados,portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331204 

quarta-feira, 29 de maio de 2019

GODZILLA II: REI DOS MONSTROS - Mas Até Quando?

Sinopse: Os integrantes da agência Monarch precisam lidar com a súbita aparição de vários monstros gigantescos, dentre eles o mítico Godzilla, que a todo instante brigam entre si. 

"Godzilla" (2014) foi uma grata surpresa para os fãs do mais famoso monstro do cinema, pois além de respeitar o clássico japonês de 1954, o cineasta  Gareth Edwards, do filme "Rogue One - Uma História de Star Wars" (2016), criou a proeza de criar uma trama que em muitos momentos assistíamos o embate entre os monstros pela perspectiva dos seres humanos da história. Claro que o resultado promissor fez com que a Warner criasse a sua própria franquia de monstros e "Kong: A Ilha da Caveira" (2017) se tornou uma grande desculpa para se ter a possiblidade futura de ambos os gigantes se digladiarem no cinema. Eis que, então, chega aos cinemas “Godzilla II: Rei dos Monstros”, filme que dá continuidade ao filme anterior, expandindo esse universo monstruoso e com o intuito do estúdio em querer gerar lucro.  
Com direção agora do cineasta Michael Dougherty, do filme "Krampus - O Terror do Natal" (2015), a trama se passa cinco anos após os eventos vistos do filme anterior, onde governo norte americano pensa seriamente em uma forma de exterminar o maior número possível de monstros escondidos na terra. Porém, Dr. Ishiro (Ken Watanabe) usa todos os meios para defender a tese que Godzilla é o que dá o equilíbrio da natureza enfrentando os gigantes que surgem na superfície. Ao mesmo tempo, Dra. Emma Russel (Vera Farmiga) trabalha em um projeto que poderá desencadear eventos imprevisíveis para a toda a humanidade.  
Assim como foi visto no filme anterior, a trama se concentra nas figuras humanas, mais precisamente sobre a família da Dra. Emma e da qual vive com um trauma desde os eventos vistos em São Francisco. assim como Gareth Edwards, o diretor Michael Dougherty também gosta de brincar com as nossas expectativas com relação ao que virá em seguida, pois é uma verdadeira revelação, por exemplo, onde realmente se encontra no início da trama a doutora e a sua filha Madison, interpretada pela jovem atriz Millie Bobby Brown, da série "Stranger Things" (2016). Após apresentação dos personagens principais, o filme engata uma nova marcha e é aí que ele se encaminha para os seus altos e baixos ao longo de sua trama.  
Não é preciso ser gênio que veremos ao longo do percurso mais monstros para serem os oponentes de Godzilla, além de serem velhas caras conhecidas, principalmente para aqueles que assistiam aos filmes antigos vistos no Japão. Temos então aparição de Ghidorah, Rodan e Mothra, sendo que essa última possui os mais belos momentos do filme e desencadeando uma nostalgia para os fãs que assistem. É uma pena, portanto, que quando surgem essas grandes figuras quase sempre é em meio a uma fotografia, por vezes, muito escura e fazendo a gente desejar que muitos desses momentos fossem vistos a luz do dia.  
Um dos velhos motivos de se colocar personagens digitais no meio da escuridão é para sempre ocultar alguns defeitos, mesmo quando eles sejam quase imperceptíveis. Mas se por um lado a fotografia atrapalha, do outro, as cenas de ação envolvendo as criaturas empolga e gerando sempre uma grande tensão na medida em que os personagens humanos ficam cada vez mais perto em meio ao duelo de titãs. Se por um lado se perde aquele ar de novidade vista no filme anterior, ao menos, o filme ganha pontos ao obter a nossa total atenção em quesito de ação.  
Por outro lado, em termos de roteiro, os realizadores pecam pela sua falta de originalidade em algumas situações. Em um determinado momento, por exemplo, uma personagem faz um discurso que mais parece que foi tirado do filme "Kingsman: Serviço Secreto" (2014) e que havia sido dito por samuel l. jackson. Isso faz com que se crie um roteiro pronto em nossas mentes e fazendo a gente saber quais serão os destinos de alguns respectivos personagens. 
Se há falta de originalidade, ao menos, há uma carga emocional e de respeito com relação a obra original de 1954. Não deixa de ser curiosa, por exemplo, a cena onde vemos o personagem de Ken Watanabe frente a frente com Godzilla e cuja a cena remete ao final do filme clássico. Se tem aqui, portanto, o fechamento de um círculo e início de um novo e do qual se torna uma faca de dois gumes para a obra como um todo. 
O grande problema de "Godzilla II", talvez, seja justamente o fato dos seus realizadores não saberem encerrar o filme sem deixar de pensar o que poderá vir mais pela frente. Obviamente se tem aqui a intenção de se criar uma franquia de monstros gigantes para o cinema, mas que corre o sério risco de terminar antes mesmo de começar. Em tempos de franquias fracassadas, tanto dos "Monstros Clássicos" da Universal, como até mesmo do Universo de Super-Heróis da DC/Warner, realizar uma franquia de monstros gigantes atualmente requer que realizadores pensem duas vezes antes de dar o seu tiro no escuro e correr sério risco de sair no prejuízo. 
"Godzilla II: Rei Dos Monstros" é um ótimo divertimento para os fãs do personagem, mas que também sofre nas mãos de realizadores que não se contentam somente em um único duelo e isso se deve graças ao dinheiro. 


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