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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Cine Curiosidade: Globo de Ouro 2018 anuncia os indicados da premiação

Cerimônia de premiação será realizada no dia 7 de janeiro de 2018 em Los Angeles. Entre os filmes, 'A forma da água' lidera com sete indicações. Na TV, 'Big Little Lies' tem seis.




Entre os filmes, "Dunkirk", "Corra", "The Post: A Guerra Secreta" e "Lady Bird" estão entre os principais indicados. "A forma da água" lidera com sete indicações. O filme é sobre uma zeladora muda que se envolve com uma criatura aquática. Nas categorias da TV, "Big Little Lies" é líder com seis indicações. O seriado da HBO é sobre três mães e as relações com seus maridos e filhos.O Globo de Ouro, que tradicionalmente dá a largada para a temporada de prêmios no cinema e na televisão, é a premiação da Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood.



Melhor Filme - Drama



    "Me chame pelo seu nome"

    "The Post: A guerra secreta"

    "Dunkirk"

    "A forma da água"

    "Três anúncios para um crime"





Melhor Filme - Comédia e musical



    "Artista do Desastre"

    "Corra!"

    "I, Tonya"

    "Lady Bird: É Hora de Voar"

    "O Rei do Show"



Melhor atriz de filme - Drama



    Frances McDormand - "Três Anúncios Para um Crime"

    Jessica Chastain - "A Grande Jogada"

    Meryl Streep - "The Post: A Guerra Secreta"

    Michelle Williams - "All the Money in the World"

    Sally Hawkins - "A Forma da Água"



Melhor atriz de filme - Comédia ou musical



    Emma Stone - "A Guerra dos Sexos"

    Helen Mirren - "The Leisure Seeker"

    Judi Dench - "Victoria e Abdul - O Confidente da Rainha"

    Margot Robbie - "I, Tonya"

    Saoirse Ronan - "Lady Bird: É Hora de Voar"



Melhor diretor



    Christopher Nolan - "Dunkirk"

    Guillermo del Toro - "A Forma da Água"

    Martin McDonagh - "Três Anúncios Para um Crime"

    Ridley Scott - "All the Money in the World"

    Steven Spielberg - "The Post: A Guerra Secreta"



Melhor ator coadjuvante de filme



    Armie Hammer - "Me Chame pelo Seu Nome"

    Christopher Plummer - "All the Money in the World"

    Richard Jenkins - "A Forma da Água"

    Sam Rockwell - "Três Anúncios Para um Crime"

    Willem Dafoe - "Projeto Flórida"



Melhor roteiro de filme



    "A Forma da Água" - Guillermo del Toro

    "A Grande Jogada" - Aaron Sorkin

    "Lady Bird: É Hora de Voar"- Greta Gerwig

    "The Post: A Guerra Secreta" - Liz Hannah, Josh Singer

    "Três Anúncios Para um Crime" - Martin McDonagh



Melhor ator de filme - Drama



    Daniel Day-Lewis - "Trama Fantasma"

    Denzel Washington - "Roman J. Israel, Esq."

    Gary Oldman - "O Destino de uma Nação"

    Timothée Chalamet - "Me Chame pelo Seu Nome"

    Tom Hanks - "The Post: A Guerra Secreta"



Melhor ator - Musical ou comédia



    Ansel Elgort - "Em Ritmo de Fuga"

    Daniel Kaluuya - "Corra!"

    Hugh Jackman - "O Rei do Show"

    James Franco - "Artista do Desastre"

    Steve Carell - "A Guerra dos Sexos"



Melhor atriz coadjuvante de filme



    Allison Janney - "I, Tonya"

    Hong Chau - "Pequena Grande Vida"

    Laurie Metcalf - "Lady Bird: É Hora de Voar"

    Mary J. Blige - "Mudbound"

    Octavia Spencer - A Forma da Água"



Melhor animação



    "Com Amor, Van Gogh"

    "O Poderoso Chefinho"

    "O Touro Ferdinando"

    "The Breadwinner"

    "Viva: A Vida é uma Festa"



Melhor trilha sonora para filme



    "A Forma da Água" - Alexandre Desplat

    "Dunkirk" - Hans Zimmer

    "The Post: A Guerra Secreta" - Vários

    "Trama Fantasma" - Jonny Greenwood

    "Três Anúncios Para um Crime" - Carter Burwell



Melhor filme língua estrangeira



    "Em Pedaços"

    "First They Killed My Father: A Daughter of Cambodia Remembers"

    "Nelyubov"

    "The Square"

    "Uma Mulher Fantástica"



Melhor série de TV - Drama



    "Game of Thrones"

    "The Handmaid's Tale"

    "Stranger Things"

    "The Crown"

    "This Is Us"



Melhor ator em série limitada ou filme feito para TV



    Robert De Niro - "O mago das mentiras"

    Ewan McGregor - "Fargo"

    Geoffrey Rush - "Genius"

    Jude Law - "The Young Pope"

    Kyle MacLachlan - "Twin Peaks"



Melhor filme para TV ou série limitada



    "Big Little Lies"

    "Fargo"

    "Feud"

    "The Sinner"

    "Top of the Lake"



Melhor série - Musical ou comédia



    "Black-ish"

    "Master of None"

    "SMILF"

    "The Marvelous Mrs. Maisel"

    "Will & Grace"



Melhor ator de série de TV - Musical ou comédia



    Anthony Anderson - "Black-ish"

    Aziz Ansari - "Master of None"

    Eric McCormack - "Will & Grace"

    Kevin Bacon - "I Love Dick"

    William H. Macy - "Shameless"



Melhor ator de série de TV - Drama



    Bob Odenkirk - "Better Call Saul"

    Freddie Highmore - "The Good Doctor"

    Jason Bateman - "Ozark"

    Liev Schreiber - "Ray Donovan"

    Sterling K. Brown - "This Is Us"



Melhor atriz de série de TV - Drama



    Caitriona Balfe - "Outlander"

    Claire Foy - "The Crown"

    Elisabeth Moss - "The Handmaid's Tale"

    Katherine Langford - "13 Reasons Why"

    Maggie Gyllenhaal - "The Deuce"



Melhor atriz de minissérie ou filme feito para TV



    Jessica Biel - "The Sinner"

    Jessica Lange - "Feud"

    Nicole Kidman - "Big Little Lies"

    Reese Witherspoon - "Big Little Lies"

    Susan Sarandon - "Feud"



Melhor atriz de série de TV - Musical ou comédia



    Alison Brie - "GLOW"

    Frankie Shaw - "SMILF"

    Issa Rae - "Insecure"

    Pamela Adlon - "Better Things"

    Rachel Brosnahan - "The Marvelous Mrs. Maisel"



Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV



    Ann Dowd - "O Conto da Aia"

    Chrissy Metz - "This Is Us"

    Laura Dern - "Big Little Lies"

    Michelle Pfeiffer - "O Mago das Mentiras"

    Shailene Woodley - "Big Little Lies"



Melhor ator coadjuvante para série, minissérie ou filme feito para TV



    Alexander Skarsgård - "Big Little Lies"

    Alfred Molina - "Feud"

    Christian Slater - "Mr. Robot: Sociedade Hacker"

    David Harbour - "Stranger Things"

    David Thewlis - "Fargo"

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Corpo de Delito




Sinopse: Preso há oito anos, Ivan Silva ganhou o direito de sair da cadeia em regime semiaberto, mas pena para se adaptar à nova rotina. Apesar de estar livre da superlotação carcerária, continua preso a uma tornozeleira eletrônica e compartilha entre quatro paredes seu incômodo com amigos e familiares, impossibilitado de sair às ruas e fazer o que realmente deseja sem ter os passos vigiados pela polícia.

Num país como o Brasil, em que os presídios se tornaram conhecidos pelo mundo devido a sua super lotação, a tornozeleira  eletrônica acabou sendo no princípio uma boa opção.  Porém, além do detido sofrer com o preconceito por ter estado preso, o aparelho eletrônico o faz com que fique limitado perante o mundo e não podendo desfrutar muito longe dos prazeres dos quais almeja obter. Corpo de Delito explora esse entrave na vida do apenado, do qual busca ao menos um mínimo de prazer, mas a realidade sempre acaba por bater na sua porta.
Dirigido pelo cineasta Pedro Rocha, o filme acompanha o dia a dia de Ivan Silva, apenado que ganha o direito de regime semiaberto, mas se vê obrigado a ter que usar uma tornozeleira eletrônica. No decorrer do tempo conhecemos a sua família, amigos e seus prazeres, mas dos quais não pode usufruir completamente. O protagonista então se vê numa corda bamba, pois não importa de que lado irá cair, pois em ambos os casos irá perder.  
Assim como no recente Meu Corpo é Político, o filme explora ás pessoas que vivem na periferia, mais precisamente nos bairros pobres e que tentam viver com o que possuem. Seguindo a tendência do cinema brasileiro independente, como Branco sai, Preto fica como um dos melhores exemplos dessa leva, o filme é uma espécie de “cinema verdade”, ou uma espécie de documentário que transita com a ficção, mas que soa real a todo momento. Corpo Delito é um documentário de observação, pois evita comentários em off, não conta com nenhuma voz exterior que dê significado às cenas, pois o sentido vem dessas cenas e apenas delas.
Ao vermos o protagonista retornando ao convívio com a família, presenciamos um incomodo vindo dele, mesmo que silencioso, pois há o desejo em querer ser livre e realizar diversos sonhos que não se encontram ao seu alcance. A liberdade vigiada, como sempre houvesse um grande olho em sua volta, é o que mais incomoda Ivam. Monitorado pelo aparelho eletrônico, ele só pode fazer o trajeto que o leva de casa ao trabalho e criando assim uma falta de perspectiva com relação ao que irá fazer posteriormente em seu futuro.
É claro que o marinheiro de primeira viagem, do qual nunca ficou numa situação parecida, irá logicamente preferir o monitoramento a conviver num inferno dos presídios super lotados.  Porém, o documentário deixa claro que sempre há um “porém’, principalmente quando se desvencilha de algo ruim, mas tendo que conviver com um preço que, por vezes, é muito alto para se pagar. O Ivan visto na tela é um jovem gente como a gente, arrependido dos seus crimes, querendo ao mínimo cair na balada, mas sabendo que o pequeno empecilho grudado em seu tornozelo pode lhe custar muito alto se der um sequer passo em falso. A pulsão da juventude tenta Ivam a cometer algo que ele sabe ser um desatino, mas que prefere abraçar o risco a ter que conviver numa pálida vida que poderia ter sido melhor um dia.  
Corpo de Delito é um documentário que destrincha a realidade dessas pessoas comuns que vivem nas já citadas periferias e que, infelizmente, vivemos num Brasil em que ainda teima a desconhecer.

Assista o trailer clicando aqui. 

Onde assistir: CineBancários. Rua General da Câmara 424, centro de Porto Alegre. Horários: de terça a domingo, às 17h.  



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Cine Dica: Documentário sobre a Desocupação na Lanceiros Negros hoje em exibição especial


No dia 14 de junho, cerca de 70 famílias viveram uma noite de angústia à espera de serem retiradas do prédio onde moram desde dezembro de 2015. Um forte aparato da Brigada Militar foi mobilizado por determinação da Justiça para retirar as famílias da LANCEIROS NEGROS do local. A história da desocupação é o tema do documentário “ A NOITE MAIS FRIA DA CIDADE, produzido pela Mandraque Filmes, que será lançado oficialmente na próxima segunda-feira (11). Mais informações e trailer sobre a obra clique aqui. 

O QUE: Documentário A Noite Mais Fria Da Cidade.
QUANDO: Segunda feira, dia 11/12/17
ONDE: Cinebancários: Rua  Cine Bancários, Rua General Camara 424, 90010-230 Porto Alegre.  
HORÁRIO: 19horas

domingo, 10 de dezembro de 2017

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: O COMBOIO DO MEDO (1977)

Sinopse: Em uma selva latina, um grupo de voluntários trabalha em uma companhia de petróleo. No entanto, uma torre de perfuração é incendiada, ameaçando incinerar toda a região. A solução é mandar um grupo de homens para o local com um carregamento de explosivos para conter o fogo. Liderados por Jackie Scanlon (Roy Scheider), o grupo terá de transportar os explosivos por mais de 200 milhas, em território selvagem, utilizando dois caminhões velhos.

Com grande reconhecimento no cinema hollywoodiano durante os anos 70 (devido ao O Exorcista e Operação França) William Friedkin exigiu aos estúdios Universal e Paramount o financiamento (no total de 10 milhões de dólares) para a refilmagem do cultuado filme francês de 1955 Le Convoi de la peur (O Salário do Medo) de Henri-Georges Clouzot e o resultado final do trabalho do diretor americano faz com que qualquer cinéfilo que saia da sala do cinema fique com o filme em sua mente por pelo menos uma semana. Um filme cru, perturbador, bruto, violento, crítico (atenção na cena da igreja com a noiva de olho roxo) e que não poupa os nossos olhos.
Mais do que uma refilmagem, o filme é na realidade uma reimaginação da obra original, o que livra então de qualquer comparação (diferente do horror que foi Psicose de Gus Van Sant). A história narra um grupo de quatro criminosos, cada um com crimes distintos, fugitivos em seus países de origem, contratados por uma companhia petrolífera para uma missão suicida: carregar seis caixas de nitroglicerina altamente instável, através de uma trilha cheia de desafios criados pela natureza, em uma selva tropical em dois caminhões para uma estação de extração de óleo sabotada.
O filme não parte para ação de imediato e com isso ele nos apresenta dois atos: o primeiro é na apresentação de cada um dos personagens (entre eles o conhecido Roy Scheider de Tubarão) de uma forma gradual, sem muitas palavras (lembrando o prólogo do Exorcista) e fazendo com a gente nos obrigue a prestar uma maior atenção aos eventos que ocorrem na tela. Já a segunda parte é na missão suicida. É neste momento que o filme nos coloca lado a lado com os personagens, gerando fortes momentos de suspense, como a passagem dos caminhões em uma frágil ponte de cordas que, desde já, é um dos momentos mais angustiantes do filme e que gera uma tensão em nós jamais vista.
A narrativa se passa em um país indefinido, que é produtor de petróleo da América latina. Neste aspecto Friedkin não faz concessões, sendo que o local é mostrado com a máxima dureza possível, corrupção, miséria, sujeira e morte fazem parte do ambiente daquele país e tornam o clima do filme pesadíssimo, realista e muito disso se deve graças aos closes e tomadas fortes do diretor nos rostos castigados dos habitantes locais. Seguindo bem a tendência da década de setenta, a obra termina com um final pessimista e inconclusivo, como o próprio Friedkin fez em seus outros filmes.
Infelizmente a obra foi um verdadeiro fracasso comercial nos EUA, angustiando o diretor pela dificuldade, dedicação que teve com as filmagens (ele dedica a obra a Clouzot) e pelo esforço que ele exigiu de todos os envolvidos na produção. Alguns apontam o motivo do fracasso pelo fato do filme ter estreado exatamente um mês depois do estouro que foi do primeiro “Guerra nas Estrelas”. Independente disso, o filme somente seguia a tendência de um cinema mais autoral e cru que o cinema americano dos anos 70 vivia e dizer que o público daquele tempo já estava mais do que cansado dessa época de ouro do cinema americano é um tanto que precipitado.
A meu ver, talvez o filme estivesse até mesmo um pouco à frente do seu tempo. Colocando-me como espectador do final dos anos 70, me arrisco a dizer que o filme possui passagens que devem ter desconcertado o cinéfilo: o genial primeiro ato da trama e a explosão na companhia de petróleo que acabou gerando inúmeras mortes macabras com certeza foram momentos que atingiram um público desprevenido.
Revisto atualmente por uma nova geração de cinéfilos, O Comboio do Medo é um filme que merece ser visto e revisto por todos e fazer nos lembrar de um período em que o cinema americano desafiava a mente e os nervos do cinéfilo muito mais do que hoje em dia. 

NOTA: Filme exibido no último sábado para sócios do Clube de Cinema de Porto Alegre.    

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sábado, 9 de dezembro de 2017

NOTA: Programação cancelada

Ao público da Cinemateca Capitólio Petrobras

A equipe administrativa da Cinemateca Capitólio Petrobras informa que parte das atividades programadas para o mês de dezembro está cancelada. Isto ocorre porque há atraso no pagamento dos honorários da empresa licitada para realizar o trabalho de projeção na sala de cinema da Cinemateca. O cancelamento é por tempo indeterminado e ocorrerá a partir deste sábado, 09 de dezembro. Alertamos que a Mostra Cinema da América do Sul segue em exibição.


Segue a grade de horários atualizada até o dia 13 de dezembro.

9 de dezembro (sábado): 20h – Viejo Calavera
10 de dezembro (domingo): 16h – Videofilia (e Outras Síndromes Virais) / 20h – As Lindas
12 de dezembro (terça): 20h – Baronesa
13 de dezembro (quarta): 20h – Rei