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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Cine Dicas: Estreias do final de semana (28/07/17)



Dunkirk

Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial acontece a Batalha de Dunquerque. É nessa cidade da França que forças britânica e francesa são encurraladas pelos alemães. Dessa forma entra em ação a Operação Dínamo, que visa evacuar pelo mar mais de 300 mil soldados.


 Como se Tornar um Conquistador
Sinopse: O garanhão de meia-idade Maximo (Eugenio Derbez) vive sob a mordomia da esposa, que é bem mais velha. Os dois se separam após 25 anos de casamento, após ela lhe trair. Agora, ele precisa esquecer a vida de luxo, volta a morar com a irmã (Salma Hayek), e tenta recuperar o título de latin lover.
 
 Em ritmo de fuga
Sinopse:Baby (Ansel Elgort) é um rapaz que precisa ouvir músicas o tempo todo para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos após um acidente de infância, além disso, ele é um incrível piloto de fuga de uma gangue de criminosos liderados por Doc (Kevin Spacey).
 
Esteros
Sinopse: Matias e Jeronimo são amigos desde a infância. Na adolescência, os dois se apaixonam um pelo outro, mas a vida acaba os separando. Os anos passam e Matias e Jeronimo se reencontram, o que dá início à rememoração de lembranças e gerando dúvidas se querem retomar esse relacionamento.
 
 Love Film Festival
Sinopse:Luzia (Leandra Leal), uma roteirista brasileira, e Adrián (Manolo Cardona), um ator colombiano, se conhecem e se apaixonam em meio a um festival de cinema. Uma história de amor que é desenvolvida em outros 5 encontros, todos eles em festivais de cinema ao redor do mundo.

Monsieur & Madame Adelman
Sinopse: Victor e Sarah vivem um amor de altos e muitos baixos. Ela sempre está à sombra do marido e o relacionamento dos dois é permeado por traições, segredos e desentendimentos. Mesmo assim, Victor e Sarah estão juntos há 45 anos e ninguém entende como conseguiram ficar juntos durante todos esses anos.
 
O Reencontro

Sinopse: Em uma tentativa de recuperar seu talento, autor se muda para uma cidade rural e acaba ficando amigo de uma mãe solteira e seus três filhos, que o ajudam a recuperar sua paixão por escrever.
 
O Sonho de Greta
Sinopse: A adolescente Greta Driscoll (Bethany Whitmore) reluta em aceitar que está virando uma mulher. Na escola ela tem apenas um amigo e tem pavor das meninas populares. Quando ela celebra seus 15 anos, uma caixinha de música a leva para um universo paralelo, onde precisa sobreviver às agruras dessa nova fase de sua vida.
 
7 Desejos

Sinopse:Claire (Joey King) e seu pai encontram uma estranha caixa. A adolescente descobre que ela tem poderes mágicos, capazes de realizar seus desejos como ter dinheiro, amor e popularidade. No entanto, para conquistar tudo o que quer, tragédias ao seu redor começam a acontecer.


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Cine Dica: Fluxo I Curso Captação de Som - Trabalhando com DSLR


Próxima Turma:
De 29 a 31 de Agosto de 2017 
De Terça a Quinta – das 18h às 22h
Duração: 12 horas
 *Pagamento antecipado até 14/08

Ministrante: Juán Quintáns
Duração: 12 horas

Investimento:
·         15% de desconto - Até 14/08 - De R$550,00 por R$467,50 à vista ou 4x R$125,50 ou 8x de R$64,50 para ex-alunos no pagamento antecipado
·         10% de desconto - Até 14/08 - De R$550,00 por R$495,00 à vista ou 4x de R$131,50 ou 8x de R$68,25 para público em geral no pagamento antecipado e para ex-alunos no pagamento não antecipado
·         A partir de 15/08 - R$550,00 ou 4x de R$146,50 ou 8x de R$76,00 para público em geral no pagamento não antecipado
  


Próxima Turma:
De 25 a 30 de Setembro 2017 
De Segunda a Quinta – das 18h30 às 22h
Sábado - das 09h30 às 13h30 e das 14h30 às 17h30
Duração: 21 horas
*Pagamento antecipado até 11/09

Ministrante: Juán Quintáns
Duração: 21 horas

Investimento:
·         15% de desconto  - Até 11/09 - De R$890,00 por R$756,50 à vista ou 4x R$201,00 ou 8x de R$103,00 – para ex-alunos no pagamento antecipado
·         10% de desconto - Até 11/09 - De R$890,00 por R$799,00 à vista ou 4x de R$212,50 ou 8x de R$109,00 – para público em geral no pagamento antecipado e para ex-alunos no pagamento não antecipado
·         A partir de 12/09- R$ 890,00 à vista ou 4x de R$237,00 ou 8x de R$121,00 – para público em geral no pagamento não antecipado

Formas de pagamento:

·         Aceitamos parcelamento apenas no cartão de crédito
·         À vista: dinheiro / depósito / transferência / débito
·         Para pagamento em dinheiro e cartão de crédito é necessária a vinda do aluno até à escola

E aí, tens interesse em participar do curso?
Atenciosamente,

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Evelyn Ruhl
Departamento Comercial
Fluxo Escola de Fotografia Expandida
Fone: 51 3095-1234 /  991440778 (whatsapp)
Rua João Telles, 291 – Bom fim
Porto Alegre - RS

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Transformers: O Último Cavaleiro



Sinopse:O gigante Optimus Prime embarcou em uma das missões mais difíceis de sua vida: encontrar, no espaço sideral, os Quintessons, seres que possivelmente são os responsáveis pela criação da raça Transformers. O problema é que, enquanto isso, seus amigos estão precisando de muita ajuda na Terra, já que uma nova ameaça alienígena resolveu destruir toda a humanidade.

Quando eu assisti ao segundo filme da franquia Transformers, acabei sendo que bombardeado por um roteiro confuso, efeitos especiais ensandecidos e momentos absurdos que até Deus duvida. Isso fez me afastar da franquia, mas como na vida tudo se perdoa, decidi revisitá-la e assistir toda ela até o seu quarto filme. Decidi fazer esse sacrifício, mas para me manter em dia com o que aconteceu anteriormente, para daí então encarar sem medo Transformers O Último Cavaleiro, mas novamente me deparo com uma montanha russa de proporções apocalípticas.
Novamente dirigido pelo incansável Michael Bay, a trama começa em vários séculos do passado, onde se descobre que o mago Merlin teve ajuda de antigos Transformers que, graças a um cajado que ele ganhou deles, fez com que ajudasse o rei Arthur em várias batalhas. No presente, Optimus prime, seus companheiros, além de seus inimigos, se tornam fugitivos e procurados sem trégua pelo governo americano. Ao mesmo tempo, o planeta natal deles está se dirigindo a terra e criando então uma séria ameaça para a humanidade.
Como podem ver, assim como aconteceu nos filmes anteriores, o roteiro é praticamente o mesmo, onde mostra os heróis robóticos fazendo parte dos principais eventos da história e fazendo com que tudo se interligue e nos forçando em aceitar isso com a maior naturalidade. Quando nos damos conta disso, ou a gente aceita numa boa, ou começa a reclamar para Deus e o mundo e começar a ficar se perguntando se vale à pena encarar quase três horas projeção. Aceitar até que se torna fácil, se não levarmos em nenhum momento a sério toda a situação vista na tela, para que daí então a sessão se torne ao menos divertida.
O problema é a incessante repetição em não trabalhar melhor nas personalidades dos robôs e dando mais destaque ao elenco humano que, pasmem, chegam a ser piores na atuação do que os próprios personagens alienígenas. Assim como aconteceu no último filme, Mark Wahlberg novamente volta ao posto de protagonista, sendo que a sua canastrice até que não chega atrapalhar o resultado final, pois ela é misturada em meio a tanta correria, efeitos e explosões. Para piorar, se a intenção dos roteiristas era para que o seu lado paternal fosse renovado com a presença da pequena aventureira Izabella (Isabela Moner) que surge em cena, isso é meio que abandonado ao longo da projeção.
E para se tornar convincente (pode mesmo isso?) a possibilidade dos robôs fazerem parte de inúmeros momentos históricos da humanidade, entra em cena a historiadora Vivien Wembley (Laura Haddock) e Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins). A meu ver, Laura Haddock nada mais é do que uma segunda versão do tipo garota sex de Megan Fox dentro da franquia, mas com uma importância mais elevada, o que não quer dizer muita coisa. Já Anthony Hopkins, mesmo em meio a efeitos visuais e trama absurda, o seu personagem, do qual é membro de uma organização super secreta, se torna o mais cativante, descontraído e nos fazendo rir a todo o momento ao lado do seu fiel mordomo robô que, pasmem, é o personagem mais bem elaborado dentre os seres robóticos.
A partir daí, não espere muita coisa em termos de originalidade, pois o que veremos do final do segundo ao terceiro ato final, nada mais é do que aquilo tudo que a franquia de Michael Bay já apresentou ao longo desses anos: explosões, muitos efeitos visuais, brigas de robôs, câmera girando em 360º graus, corrida de carros, sol no horizonte, patriotismo americano exagerado, piadas saltando em meio ao caos e sempre o discurso decorado do herói Optimus Prime. É claro que, após tantos anos, fica notório nesse quinto filme que a formula já está mais do que esgotada, mas os segundos finais dão a entender que haverá mais aventuras desses seres robóticos anabolizados, desde que tenha um bom retorno nas bilheterias é claro. 
Transformers: O Último Cavaleiro é aquele tipo de filme do qual lhe deixa com a sensação de ter ficado bêbado após a sessão, ao ponto de você ir atrás da saída do shopping, mas que acaba dando de encontro com a porta do banheiro.  


Leia também: Quadrilogia Transformers.


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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Na Vertical

Sinopse: Um cineasta precisa criar sozinho o filho recém-nascido depois que sua namorada o abandona.

O título do filme, Na Vertical, pode até ser compreendido em seus minutos finais. Contudo, pouco é dito sobre o seu significado, até certo momento, pois esse novo filme de Alain Guiraudie (Um Estranho no Lago) é rodeado de mistérios. Esse teor enigmático aumenta como um todo, principalmente ao desafiar a expectativa do cinéfilo que assiste, tanto no ponto de vista concreto como também até mesmo do abstrato.
Também é um filme que coloca o crítico num ponto que o faz levantar inúmeros questionamentos. Assim como foi em seu filme anterior, Guiraudie encara a proeza de colocar imagens explicitas, mas que, diferente do que se imagina, não soam vulgares e tão pouco sendo um soco no estômago para os mais conservadores. Contudo, ele adensa o sentido de enigma e fortalece a linguagem alusiva dos protagonistas, procedimentos que dão ao filme um teor consistente ainda maior que sua obra anterior.
Embora corajoso com a possibilidade de seu conteúdo se resumir em sua sinopse, deve se levar em conta alguns pontos a serem discutidos. O protagonista Leo (Damien Bonnard) é um roteirista de cinema que perambula pelo interior da França em busca de algo original para seu próximo projeto. Nessa cruzada, conhece um jovem que, num primeiro momento, tenta convencê-lo a participar do seu filme, mas não obtendo sucesso.
Posteriormente, se descobre que o rapaz mora com um senhor de idade e que, aparentemente, possuem uma relação ambígua.  Após isso, o protagonista conhece uma jovem pastora de ovelhas, Marie (India Hair), que conversa por um bom tempo com ele sobre o perigo que os lobos selvagens trazem para o rebanho naquele território. A moça é mãe solteira, tem dois filhos e mora com o pai.
Uma atração entre ela e Leo desperta de uma forma fortíssima. A história gera então consequências, com a chegada de um novo filho (o nascimento da criança é provocador e realístico) e dando continuidade do relacionamento de Leo com esses personagens do interior da França. Ao mesmo tempo, Leo troca ligações desesperadas com o produtor de seu projeto, do qual exige informações sobre o desenvolvimento da trama.
Mas, embora com toda essa descrição que eu dou acima, isso não dá conta do verdadeiro teor que o filme tem como um todo e que, sem abusar das relações imprevisíveis, a trama avança de tal modo que acaba nos deixando despreparados com o que irá surgir em sua reta final. Dificilmente aqueles que forem assistir a essa obra irão prever o que virá a seguir e o que faz dela algo genuinamente especial. O ápice do filme se encontra em seu final simbólico, do qual podemos interpretá-lo de inúmeras formas, que vai desde em aceitar a diferença do seu próximo e encarar o mistério do seu desconhecido.
Na Vertical é original e imprevisível em sua proposta, pois quebra a perspectiva do cinéfilo e o deixando em território completamente desconhecido.