Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Durante a
Segunda Guerra Mundial acontece a Batalha de Dunquerque. É nessa cidade da
França que forças britânica e francesa são encurraladas pelos alemães. Dessa
forma entra em ação a Operação Dínamo, que visa evacuar pelo mar mais de 300
mil soldados.
Como se Tornar um
Conquistador
Sinopse: O garanhão
de meia-idade Maximo (Eugenio Derbez) vive sob a mordomia da esposa, que é bem
mais velha. Os dois se separam após 25 anos de casamento, após ela lhe trair.
Agora, ele precisa esquecer a vida de luxo, volta a morar com a irmã (Salma
Hayek), e tenta recuperar o título de latin lover.
Em ritmo de fuga
Sinopse:Baby (Ansel
Elgort) é um rapaz que precisa ouvir músicas o tempo todo para silenciar o
zumbido que perturba seus ouvidos após um acidente de infância, além disso, ele
é um incrível piloto de fuga de uma gangue de criminosos liderados por Doc
(Kevin Spacey).
Esteros
Sinopse: Matias e
Jeronimo são amigos desde a infância. Na adolescência, os dois se apaixonam um
pelo outro, mas a vida acaba os separando. Os anos passam e Matias e Jeronimo
se reencontram, o que dá início à rememoração de lembranças e gerando dúvidas
se querem retomar esse relacionamento.
Love Film Festival
Sinopse:Luzia
(Leandra Leal), uma roteirista brasileira, e Adrián (Manolo Cardona), um ator
colombiano, se conhecem e se apaixonam em meio a um festival de cinema. Uma
história de amor que é desenvolvida em outros 5 encontros, todos eles em
festivais de cinema ao redor do mundo.
Monsieur & Madame
Adelman
Sinopse: Victor e
Sarah vivem um amor de altos e muitos baixos. Ela sempre está à sombra do
marido e o relacionamento dos dois é permeado por traições, segredos e
desentendimentos. Mesmo assim, Victor e Sarah estão juntos há 45 anos e ninguém
entende como conseguiram ficar juntos durante todos esses anos.
O Reencontro
Sinopse: Em uma
tentativa de recuperar seu talento, autor se muda para uma cidade rural e acaba
ficando amigo de uma mãe solteira e seus três filhos, que o ajudam a recuperar
sua paixão por escrever.
O Sonho de Greta
Sinopse: A
adolescente Greta Driscoll (Bethany Whitmore) reluta em aceitar que está
virando uma mulher. Na escola ela tem apenas um amigo e tem pavor das meninas
populares. Quando ela celebra seus 15 anos, uma caixinha de música a leva para
um universo paralelo, onde precisa sobreviver às agruras dessa nova fase de sua
vida.
7 Desejos
Sinopse:Claire (Joey
King) e seu pai encontram uma estranha caixa. A adolescente descobre que ela
tem poderes mágicos, capazes de realizar seus desejos como ter dinheiro, amor e
popularidade. No entanto, para conquistar tudo o que quer, tragédias ao seu
redor começam a acontecer.
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Sinopse:O gigante Optimus
Prime embarcou em uma das missões mais difíceis de sua vida: encontrar, no
espaço sideral, os Quintessons, seres que possivelmente são os responsáveis
pela criação da raça Transformers. O problema é que, enquanto isso, seus amigos
estão precisando de muita ajuda na Terra, já que uma nova ameaça alienígena
resolveu destruir toda a humanidade.
Quando eu assisti ao segundo
filme da franquia Transformers, acabei sendo que bombardeado por um roteiro
confuso, efeitos especiais ensandecidos e momentos absurdos que até Deus duvida.
Isso fez me afastar da franquia, mas como na vida tudo se perdoa, decidi revisitá-la
e assistir toda ela até o seu quarto filme. Decidi fazer esse sacrifício, mas
para me manter em dia com o que aconteceu anteriormente, para daí então encarar
sem medo Transformers O Último Cavaleiro, mas novamente me deparo com uma
montanha russa de proporções apocalípticas.
Novamente dirigido
pelo incansável Michael Bay, a trama começa em vários séculos do passado, onde se
descobre que o mago Merlin teve ajuda de antigos Transformers que, graças a um
cajado que ele ganhou deles, fez com que ajudasse o rei Arthur em várias
batalhas. No presente, Optimus prime, seus companheiros, além de seus inimigos,
se tornam fugitivos e procurados sem trégua pelo governo americano. Ao mesmo
tempo, o planeta natal deles está se dirigindo a terra e criando então uma séria
ameaça para a humanidade.
Como podem ver, assim
como aconteceu nos filmes anteriores, o roteiro é praticamente o mesmo, onde
mostra os heróis robóticos fazendo parte dos principais eventos da história e
fazendo com que tudo se interligue e nos forçando em aceitar isso com a maior
naturalidade. Quando nos damos conta disso, ou a gente aceita numa boa, ou começa
a reclamar para Deus e o mundo e começar a ficar se perguntando se vale à pena
encarar quase três horas projeção. Aceitar até que se torna fácil, se não
levarmos em nenhum momento a sério toda a situação vista na tela, para que daí então
a sessão se torne ao menos divertida.
O problema é a incessante
repetição em não trabalhar melhor nas personalidades dos robôs e dando mais
destaque ao elenco humano que, pasmem, chegam a ser piores na atuação do que os
próprios personagens alienígenas. Assim como aconteceu no último filme, Mark
Wahlberg novamente volta ao posto de protagonista, sendo que a sua canastrice
até que não chega atrapalhar o resultado final, pois ela é misturada em meio a
tanta correria, efeitos e explosões. Para piorar, se a intenção dos roteiristas
era para que o seu lado paternal fosse renovado com a presença da pequena
aventureira Izabella (Isabela Moner) que surge em cena, isso é meio que
abandonado ao longo da projeção.
E para se tornar convincente
(pode mesmo isso?) a possibilidade dos robôs fazerem parte de inúmeros momentos
históricos da humanidade, entra em cena a historiadora Vivien Wembley (Laura
Haddock) e Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins). A meu ver, Laura Haddock nada
mais é do que uma segunda versão do tipo garota sex de Megan Fox dentro da
franquia, mas com uma importância mais elevada, o que não quer dizer muita
coisa. Já Anthony Hopkins, mesmo em meio a efeitos visuais e trama absurda, o
seu personagem, do qual é membro de uma organização super secreta, se torna o
mais cativante, descontraído e nos fazendo rir a todo o momento ao lado do seu
fiel mordomo robô que, pasmem, é o personagem mais bem elaborado dentre os
seres robóticos.
A partir daí, não espere
muita coisa em termos de originalidade, pois o que veremos do final do segundo
ao terceiro ato final, nada mais é do que aquilo tudo que a franquia de Michael
Bay já apresentou ao longo desses anos: explosões, muitos efeitos visuais,
brigas de robôs, câmera girando em 360º graus, corrida de carros, sol no horizonte,
patriotismo americano exagerado, piadas saltando em meio ao caos e sempre o
discurso decorado do herói Optimus Prime. É claro que, após tantos anos, fica notório
nesse quinto filme que a formula já está mais do que esgotada, mas os segundos
finais dão a entender que haverá mais aventuras desses seres robóticos anabolizados,
desde que tenha um bom retorno nas bilheterias é claro.
Transformers: O
Último Cavaleiro é aquele tipo de filme do qual lhe deixa com a sensação de ter
ficado bêbado após a sessão, ao ponto de você ir atrás da saída do shopping,
mas que acaba dando de encontro com a porta do banheiro.
Sinopse: Um cineasta
precisa criar sozinho o filho recém-nascido depois que sua namorada o abandona.
O título do filme, Na
Vertical, pode até ser compreendido em seus minutos finais. Contudo, pouco é
dito sobre o seu significado, até certo momento, pois esse novo filme de Alain
Guiraudie (Um Estranho no Lago) é rodeado de mistérios. Esse teor enigmático
aumenta como um todo, principalmente ao desafiar a expectativa do cinéfilo que assiste,
tanto no ponto de vista concreto como também até mesmo do abstrato.
Também é um filme que
coloca o crítico num ponto que o faz levantar inúmeros questionamentos. Assim
como foi em seu filme anterior, Guiraudie encara a proeza de colocar imagens
explicitas, mas que, diferente do que se imagina, não soam vulgares e tão pouco
sendo um soco no estômago para os mais conservadores. Contudo, ele adensa o
sentido de enigma e fortalece a linguagem alusiva dos protagonistas,
procedimentos que dão ao filme um teor consistente ainda maior que sua obra
anterior.
Embora corajoso com a
possibilidade de seu conteúdo se resumir em sua sinopse, deve se levar em conta
alguns pontos a serem discutidos. O protagonista Leo (Damien Bonnard) é um roteirista
de cinema que perambula pelo interior da França em busca de algo original para
seu próximo projeto. Nessa cruzada, conhece um jovem que, num primeiro momento,
tenta convencê-lo a participar do seu filme, mas não obtendo sucesso.
Posteriormente, se
descobre que o rapaz mora com um senhor de idade e que, aparentemente, possuem uma
relação ambígua. Após isso, o protagonista
conhece uma jovem pastora de ovelhas, Marie (India Hair), que conversa por um
bom tempo com ele sobre o perigo que os lobos selvagens trazem para o rebanho
naquele território. A moça é mãe solteira, tem dois filhos e mora com o pai.
Uma atração entre ela
e Leo desperta de uma forma fortíssima. A história gera então consequências,
com a chegada de um novo filho (o nascimento da criança é provocador e realístico)
e dando continuidade do relacionamento de Leo com esses personagens do interior
da França. Ao mesmo tempo, Leo troca ligações desesperadas com o produtor de
seu projeto, do qual exige informações sobre o desenvolvimento da trama.
Mas, embora com toda
essa descrição que eu dou acima, isso não dá conta do verdadeiro teor que o
filme tem como um todo e que, sem abusar das relações imprevisíveis, a trama avança
de tal modo que acaba nos deixando despreparados com o que irá surgir em sua
reta final. Dificilmente aqueles que forem assistir a essa obra irão prever o
que virá a seguir e o que faz dela algo genuinamente especial. O ápice do filme
se encontra em seu final simbólico, do qual podemos interpretá-lo de inúmeras formas,
que vai desde em aceitar a diferença do seu próximo e encarar o mistério do seu
desconhecido.
Na Vertical é
original e imprevisível em sua proposta, pois quebra a perspectiva do cinéfilo
e o deixando em território completamente desconhecido.