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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Cine Dica: Jorge Luis Borges no Cinema: Versões e Perversões

FILMES INFLUENCIADOS PELA OBRA DE JORGE LUIS BORGES EM MOSTRA DA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
O Garoto (2015)



Programação especial da Cinemateca Capitólio Petrobras para o Festival de Inverno de Porto Alegre, a mostra Jorge Luis Borges no Cinema: Versões e Perversões, a partir do dia 25 de julho, apresenta uma série de filmes que estabelecem diálogo com a obra do escritor argentino. Todas as sessões têm entrada franca. A mostra tem o apoio das distribuidoras Vitrine Filmes, MPLC, Versátil, e do INCAA – Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales da Argentina.



Na mostra, há adaptações livres: Dias de Ódio (1954), de Leopoldo Torre Nilsson, A Intrusa, de Carlos Hugo Christensen (1979), Garoto (2015), de Julio Bressane. Um clássico da vanguarda argentina: Invasão (1969), de Hugo Santiago, roteirizado por Borges e Adolfo Bioy Casares. E filmes que procuram diferentes sintonias com o universo borgiano: Paris nos Pertence (1961), de Jacques Rivette, Performance (1970), de Nicolas Roeg e Donald Cammell, O Navio dos Afogados (1983), de Raoul Ruiz, Jauja (2013), de Lisandro Alonso, Em Busca de Borges (2016), de Cristiano Burlan.



Completa a programação uma edição especial do Projeto Raros com a exibição de A Estratégia da Aranha (1970), de Bernardo Bertolucci, adaptação personalíssima do célebre conto O Tema do Traidor e do Herói. Produzido pela RAI, canal de televisão estatal italiano, o filme nunca teve lançamento comercial em DVD ou blu-ray. Exibição a partir de uma matriz digital exibida no canal.



FILMES



Dias de Ódio (Argentina, 1954, 70 minutos), de Leopoldo Torre Nilsson



Emma Zunz, encarnada por Elisa Galvé, é uma garota jovem e solitária, com poucas amigas. Quando recebe uma carta a respeito do suicídio de seu pai, no Brasil, começa a planejar a vingança contra um empresário. Ele é o antigo companheiro de trabalho de seu pai. Adaptação do conto Emma Zunz de Jorge Luis Borges. Exibição digital.



Paris nos Pertence (França, 1961, 135 minutos), de Jacques Rivette



Anne Goupil é uma jovem parisiense estudante de literatura. Encontra-se por acaso com um grupo de teatro que ensaia arduamente Péricles, de Shakespeare, mesmo sem nenhum recurso financeiro. Ao mesmo tempo em que aceita o desafio de atuar na peça, Anne se descobre completamente envolvida numa misteriosa conspiração política cujos adeptos suicidam-se inesperadamente. O apocalipse iminente desestabiliza todas as suas convicções. Para Edgardo Cozarinsky, autor do livro Borges em/e/sobre Cinema, livro que inspirou parte da programação da mostra, a associação de Paris nos Pertence com a obra de Borges criou uma genealogia incalculável dentro do cinema de Rivette. Exibição digital.



Invasão (Argentina, 1969, 120 minutos), de Hugo Santiago



Um grupo de homens liderados por um idoso tenta impedir uma invasão à cidade de Aquileia. As ações da equipe vão transformando todos os ambientes da cidade. Com uma história que faz referências a Guerra de Tróia, o grupo, porém, percebe a força do grupo invasor, cheios de equipamentos e com uma força maçiça. A invasão é inévitável. O roteiro do filme foi realizado por Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares. Exibição digital.



Performance (Inglaterra, 1970, 100 minutos), de Nicolas Roeg e Donald Cammell



Chas (James Fox), um violento e psicótico gângster inglês, precisa de um lugar pra se esconder. Encontra o abrigo perfeito na mansão de Turner (Mick Jagger), antigo astro do rock que agora vive recluso na companhia de Pherber (Anita Pallenberg), Lucy (Michèle Breton) e muitas drogas. Para Edgardo Cozarinsky, “embora não adapte um texto de Borges em particular, deriva francamente de toda a sua obra (assim como da obra de Artaud, Norman O. Brown e Ronald D. Laing)”.  Exibição digital.



A Estratégia da Aranha (Itália, 1970, 100 minutos), de Bernardo Bertolucci



Athos Magnani vai a Tara, povoado da Bassa Padana, para investigar a morte de seu pai, um misterioso personagem que teria se envolvido na luta contra o fascismo e em um atentado ao ditador Mussolini. No entanto, mesmo conhecendo muitas pessoas ligadas ao pai, Athos não consegue concluir se ele foi um traidor ou um herói. Adaptação do conto Tema do Traidor e do Herói. Exibição digital.



A Intrusa (Brasil, 1979, 100 minutos), de Carlos Hugo Christensen



No pampa, em 1897, dois irmãos, solitários, agressivos e brigões, defendiam sua solidão. Ligava-os uma profunda afeição: inimizar-se com um era contar com dois inimigos. Um dia, Cristiano, o irmão mais velho, leva Juliana para viver com ele. Morena, bonita, Juliana é, na verdade, também uma criada desde o primeiro dia. Mas com ela a discórdia entra, pela primeira vez, naquele rancho. Adaptação do conto homônimo de Jorge Luis Borges. Exibição em HD.



O Navio dos Afogados (França, 1983, 100 minutos), de Raoul Ruiz



Estórias fantasiosas com três marinheiros formam um labirinto de referências culturais, que vai desde os desenhos criados pelo cartunista Milton Caniff a Moby Dick de Melville, passando por A Odisséia, Cervantes, Stevenson e Conrad, com qualidade estilística na tradição de Orson Welles. O filme é um dos melhores exemplos da melhor qualidade do cinema do chileno Raoul Ruiz, bem definida pelo crítico Inácio Araújo: “um herdeiro direto de Orson Welles e Jorge Luis Borges, na medida em que aceita o mundo como constituído por aparências, a partir das quais compõe seus labirintos”. Exibição digital.



Jauja (Argentina, 2014, 110 minutos), de Lisandro Alonso



Um homem e sua filha embarcam numa viagem que tem como destino um deserto localizado no fim do mundo. Esta é uma empreitada em que muitos já se aventuraram, mas poucos conseguiram concluir com sucesso. O roteirista do filme, Fabián Casas, é um dos escritos argentinos contemporâneos mais influenciados pela literatura de Borges. Exibição em DCP.  



Garoto (Brasil, 2015, 70 minutos), de Julio Bressane



Inspirado no conto O Assassino Desinteressado Bill Harrigan, do escritor argentino Jorge Luis Borges, o filme acompanha um jovem casal que se encontra em um lugar encantado, onde experimentam uma aventura amorosa e espiritual. Tudo muda quando o rapaz, inesperadamente, comete um crime que conduz os dois à separação. No entanto, uma série de eventos inquietantes os reunirá mais uma vez. Exibição em DCP.  



Em Busca de Borges (Brasil, 2016, 85 minutos), de Cristiano Burlan



Os escritos de Jorge Luis Borges mergulham Henrique em um périplo entre as cidades de São Paulo, Buenos Aires e Genebra e o conduzem à fronteira entre a realidade e a evocação, entre a coisa e a palavra, entre o ser e o símbolo, entre a vida e a morte. Exibição em DCP.  





GRADE DE HORÁRIOS

25 de julho a 2 de agosto de 2017



25 de julho (terça)

14h30 – A Vida Após a Vida

16h – Visita ou Memórias e Confissões

17h15 – Na Vertical

19h – O Futuro Perfeito

20h10 – Invasão  (entrada franca)



26 de julho (quarta)

14h30 – A Vida Após a Vida

16h – Visita ou Memórias e Confissões

17h15 – Na Vertical

19h – O Futuro Perfeito

20h10 – Garoto (entrada franca)



27 de julho (quinta)

15h - Divulgação em breve

17h10 – Divulgação em breve

18h – Dias de Ódio (entrada franca)

20h – Paris nos Pertence (entrada franca)



28 de julho (sexta)

15h - Divulgação em breve

17h10 – Divulgação em breve

18h – Jauja (entrada franca)

20h – Projeto Raros Especial: A Estratégia da Aranha (entrada franca)



29 de julho (sábado)

15h - Divulgação em breve

17h10 – Divulgação em breve

18h – Em Busca de Borges (entrada franca)

20h – A Intrusa (entrada franca)



30 de julho (domingo)

15h - Divulgação em breve

17h10 – Divulgação em breve

18h – Jauja (entrada franca)

20h – Dias de Ódio (entrada franca)



1 de agosto (terça)

15h - Divulgação em breve

17h10 – Divulgação em breve

18h – Invasão (entrada franca)

20h – Performance (entrada franca)



2 de agosto (quarta)

15h - Divulgação em breve

17h10 – Divulgação em breve

18h – Garoto (entrada franca)

20h – O Navio dos Afogados (entrada franca)

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Cine Especial: Uma conversa descontraída com Alfred Lego Pennyworth: Parte 1



Nesses dias eu dei de encontro com o velho e bom Alfred Lego Pennyworth. Perguntei a ele como andava o patrão dele, que era ninguém menos que o bilionário Bruce Wayne/Batman. Ele me contou que, atualmente, o seu patrão anda mais alegre, mas que nem sempre foi assim, pois houve certos anos específicos dos quais ele passava por uma determinada fase de crise de identidade.
Abaixo segue um relato sincero de Alfred Lego Pennyworth com relação ao seu enigmático patrão.



Em 1966


Nesse tempo, o patrão Bruce queria se afastar dos tempos sombrios, pois certas autoridades dos bons costumes da época achavam que ele era meio peculiar para crianças. O patrão então decidiu usar um traje mais espalhafatoso e bem humorado. O problema é que o patrão sempre aparentava seriedade e não combinava com essa nova fase.
Foi então que, no início dessa época, ele decidiu frequentar as danceterias, onde fazia de tudo para não chamar atenção, o que na realidade era meio que impossível para obter tal feito. Foi então que, para aparentar uma fase descontraída, começou a beber bebidas alcoólicas nessas idas e vindas nestes lugares. Porém, surgiu uma barriga de cerveja, mas da qual ele não se importava muito com ela.
Embora seja uma época estranha, eu me divertia um pouco, pois quando o patrão Bruce não estava muito bem disposto eu ficava no lugar dele durante as missões que, curiosamente, ninguém reparava a diferença. Após três anos dessa estranha, porém, divertida época, o patrão Bruce decidiu entrar no ostracismo, mas não por muito tempo. 


Em 1989
Após as autoridades dos bons costumes terem deixado o patrão Bruce meio de lado, ele decidiu então voltar aos tempos mais sombrios para amedrontar ainda mais os criminosos da cidade de Gotham. Para terminar com a famosa barriga de cerveja, o patrão malhou bastante, mas não o suficiente e que, curiosamente, fez com que ele reduzisse de altura. Para não aparentar isso, ele criou um traje mais sombrio, do qual ele podia facilmente assustar os criminosos, mas que, infelizmente, lhe impedia de mover o seu pescoço. 
Essas mudanças repentinas da forma, tanto de agir como física, fez com que ele tivesse certos devaneios, como no fato de acreditar, por exemplo, que o criminoso chamado Coringa havia matado os seus pais, sendo que todo mundo já sabia na época que foi apenas um criminoso comum. Talvez essa obsessão tenha nascido pelo fato do Coringa ter obtido todos os holofotes daquele tempo, ao ponto do palhaço do crime convencer o cantor Prince em dar o seu lugar na festa dos cem anos de Gotham City. Apesar dos pesares, foi um bom recomeço para o patrão Bruce.

Em 1992

Se no início dessa nova fase do patrão Bruce se tornou promissor, do  qual ele resgatava um pouco dos seus primeiros anos de tempos sombrios, aqui as trevas o dominaram por inteiro. Gotham City, Aliás, parecia outra cidade naquele período, ao ponto dela ter se transformado num verdadeiro cenário de filmes do período do expressionismo alemão, mas tendo suas consequências. Em pleno natal, aonde a paz e os bons costumes vinham sempre em primeiro lugar, o patrão Bruce foi visto com uma mulher vestida de gato, cujo desejo em criar problemas pela cidade era bem nítido.
Ao invés de prendê-la, o patrão Bruce preferia ser dominado pela felina figura, ao ponto dele deixar que ela lambesse o seu rosto e o deixasse desconcertado. Isso acabou chamando atenção das autoridades dos bons costumes daquela época. Após ser sido repreendido, o patrão Bruce decidiu resgatar um pouco da sua velha formula de 1966.
Porém, não creio que tenha sido numa hora correta.


Em 1995
Foi o começo de uma fase estranha para o patrão Bruce. Com receio de que ás autoridades dos bons costumes poderiam incomodá-lo novamente, ele decidiu colocar mais cor em sua vida, ao ponto de tingir os seus cabelos para ficar loiro. Porém, isso não foi o suficiente para que ele se mantivesse longe da escuridão, mesmo com a cidade dando sinais de mudanças e abandonando aos poucos o cenário do expressionismo  alemão.
Curiosamente, patrão Bruce decidiu adotar um rapaz chamado Dick Grayson, cujo seus pais haviam sido assassinados num trapézio de um circo. Porém, eu tinha estranha sensação de que o patrão Dick deveria ser um pouco mais novo do que o normal e que o assassino dos seus pais não deveria ter sido o vilão Duas Caras. Falando desse último, foi estranho na época esse criminoso agir como se fosse o Coringa, pois só ficava rindo o tempo todo, mas talvez tenha sido sob influência do seu parceiro do crime o Charada, sendo que esse último não havia largado a fase estranha e colorida dos anos 60.
Foi o começo de uma fase estranha e um pouco sem sal da vida do patrão Bruce. Porém, o pior mesmo estaria por vir.

Em 1997
Gotham City se tornou uma cidade gigantesca, cheia de luz, cujas estátuas eram enormes, porém, sem nenhum propósito. Se anteriormente o patrão Bruce tentava ser mais alegre no seu dia a dia, agora ele decidiu sorrir sarcasticamente, mas ao mesmo tempo, baixando a todo o momento a cabeça como se tivesse um cacoete. Parecia que meu patrão na época queria misturar a sua fase mais colorida com tempos mais sérios, mas o que causou a perda de sua própria identidade.
A situação se agravou com a chegada de novos vilões como Senhor Gelo, Hera Venenosa e um Bane totalmente fora do lugar. Esse trio vilanesco e estranho fez com que o patrão Bruce e senhor Dick discutissem seriamente na época, ao ponto deles quase desmancharem a parceria de uma forma muito boba. A situação ficou mais pitoresca com a chegada de uma menina chamada Barbara e dizendo que era a minha sobrinha. Como eu estava na época muito doente, ponto de chegar às portas da morte, talvez tenha sido apenas um devaneio da minha mente febril daquele período.
Com todos esses acontecimentos surgindo a todo o momento, o patrão Bruce entrou numa fase decadente, não sabendo quando ou onde agir. Com isso, ele decidiu sair de cena e ficar recolhido por um bom tempo até decidir qual era a hora certa de agir novamente. Como eu sempre o via como um filho, eu achei que era a melhor escolha naquele momento, pois eu não estava aguentando mais em ver o patrão Bruce mudar tantas e tantas vezes para tentar se encaixar no mundo.

Essa é somente a primeira parte dessa conversa reveladora que eu tive Alfred Lego Pennyworth. Aguardem para uma segunda e reveladora parte muito em breve.

 

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Cine Dica: Projeto Raros exibe Dark Waters

HORROR FILMADO NA REGIÃO DE CHERNOBYL É ATRAÇÃO DO PROJETO RAROS


Nesta sexta-feira, 21 de julho, às 20h30, acontece mais uma edição do Projeto Raros na Cinemateca Capitólio Petrobras, com o filme Dark Waters (Temnye vody), dirigido pelo italiano Mariano Baino. A sessão será apresentada pelo crítico e pesquisador Carlos Thomaz Albornoz. Entrada franca.  

DARK WATERS

(Temnye vody)
94 min., Rússia/Itália/Reino Unido, 1993
Direção: Mariano Baino



Dirigido pelo italiano Mariano Baino, um obscuro mestre do terror, Dark Waters começou como uma adaptação do conto 'A Sombra sobre Innsmouth', de HP Lovecraft, e acabou 'evoluindo' para algo diferente graças às dificuldades de produção. Aborda a visita de uma estudante americana para a misteriosa ilha onde nasceu, habitada por freiras, que esconde um misterioso culto. É o primeiro filme ocidental rodado na Ucrânia ao redor da região de Chernobyl, pouco tempo depois do acidente nuclear de 1986. Exibição em HD com legendas em português. 
PROJETO RAROS



“Filmes que você sempre quis ver ou nem imaginava que existiam”. O slogan do projeto Raros é a sua melhor definição. Iniciado em maio de 2003, o projeto foi concebido com a intenção de apresentar ao público local títulos nunca lançados no circuito exibidor brasileiro ou há muito tempo fora de circulação nos cinemas, procurando reproduzir o espírito das “midnight movies” realizadas em Nova York a partir do final dos anos 1960. Cada filme é apresentado uma única vez, nas noites de sexta-feira, e as sessões são comentadas. Imediatamente acolhido pelos cinéfilos porto-alegrenses, o Raros foi um sucesso instantâneo e logo inspiraria outras iniciativas similares, a mais conhecida delas sendo as Sessões do Comodoro, organizadas pelo saudoso diretor Carlos Reichenbach no Cinesesc de São Paulo. Em 2017, em função da reforma da Usina do Gasômetro, a Cinemateca Capitólio Petrobras passa a receber provisoriamente o projeto Raros.