Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: O jovem Billy Lynn
(Joe Alwyn) tem apenas 19 anos e parte para a Guerra do Iraque, onde integra um
esquadrão que se safa de um conflito que dura poucos minutos. A ação é toda
registrada pelos noticiários e nos Estados Unidos eles são considerados heróis.
De quebra o grupo ganha uma homenagem no badalado intervalo de um jogo no
estádio do time de futebol americano Dallas Cowboys.
Ang Lee disse uma vez
o que mais lhe chamou atenção no livro de Ben Fountain, do qual deu origem a
esse filme, foram dois elementos: De um lado a Guerra do Iraque e do outro o
contraste com a celebração pródiga do “Made in America”, organizada para os
soldados. “De um lado, é a realidade, a guerra, e do outro, é a celebração, que
tão pouco tem a ver com o conflito real”, afirmou o diretor.
Embora o filme
retrate a Guerra do Iraque, Lee falou que “nada tem a dizer a respeito” do
conflito que causou tanta controvérsia. “Todos nós concordamos que a guerra é
ruim, não tem como discordar disso”. Para Lee o que interessa é “a história
humana”, que existe por trás desse conflito.
A Longa Jornada de
Billy Lynn é o primeiro filme rodado originalmente em 120 quadros por segundo,
em 3D, com resolução digital 4K, uma nova tecnologia que Lee se atreveu a
explorar, porque queria tornar o filme uma “experiência mais real”.“É uma nova
forma de arte, uma nova linguagem, que torna o filme mais atraente”, falou,
para depois concluir que ficou “muito feliz com o resultado alcançado”.
"Uma história de esperança e futuro que
conscientiza crianças e jovens sobre o convívio com
imigrantes"
escritora Ana Dantas,
atriz Cris Lopes (ao centro) e ilustradora Vanessa
Alexandre
Artistas, amigos, pais e filhos marcaram presença em São Paulo na
Livraria Martins Fontes da Avenida Paulista com muitos autógrafos
no lançamento do livro "Deixando para trás: Uma história de
esperança e futuro para uma criança refugiada" da escritora Ana
Dantas com ilustrações de Vanessa Alexandre.
A atriz de cinema Cris Lopes prestigiou o evento de Ana Dantas, autora
do livro e roteirista de cinema de 3 longas metragens em fase de
captação. Cris Lopes que agora atua na telona, já esteve na
telinha quando menina, trabalhando com o público infanto-juvenil no seriado
diário de televisão Vila Maluca, nosso Chaves brasileiro na época e
viveu a doce Xuxu em 150 episódios (Rede Tv 2005/2006).
escritora Ana Dantas,
atriz Cris Lopes (ao centro) e ilustradora Vanessa
Alexandre
O livro conta a história de crianças em sala de aula que precisam apresentar
o tema xenofobia porque a turma vai receber um
refugiado na classe. A escritora Ana Dantas, fez
muito barulho no mercado editorial, redes sociais e também foi citada no Jornal
"Em Pauta", da Globonews para a publicação de seu livro e conseguiu! A
Franco Editora não só entendeu a urgência da obra, mas sua importância e lançou
o livro em tempo recorde no mercado: É através da linguagem mágica
dos livros que as crianças se relacionam com o mundo, aprendendo regras e ética
da sociedade.
Capa do Livro: Deixando para trás
Divulgação: Cris Lopes Oficial: Face
Fan Page @crislopesoficial
Quando Romero criou o seu
primeiro A Noite dos Mortos Vivos (1968), o mundo era outro, mas não muito
diferente do nosso: EUA estava colhendo a derrota no Vietnam, adentrando ao
governo conservador de Nixon e entrando numa era de consumismo desenfreado criado
pelo capitalismo. Em seu pequeno filme de terror, os zumbis não eram meros devoradores
de carne humana, como também uma representação do medo em que os ricos teriam
da massa dos excluídos da sociedade.
Observando assim, percebemos
como a sua obra prima não só não envelheceu como também se tornou algo à frente
do seu tempo, colhendo frutos, continuações, imitações e séries (como The
Walking Dead). Graças a ele o gênero de filmes zumbi se tornou uma alegoria de inúmeras
possibilidades de criação de tramas criativas e com altas doses de criticas com
relação ao mundo de ontem e hoje. Romero pode ter partido, mas seus zumbis
continuarão sempre a andar sob a terra e em grande estilo.
Filmografia:
2009 A
Ilha dos Mortos
2007 Diário
dos Mortos
2005 Terra
Dos Mortos
2000 A
Máscara do Terror
1993 A
Metade Negra
1990 Dois
Olhos Satânicos
1985 Dia
Dos Mortos
1982 Creepshow
1981 Cavaleiros
de Aço
1978 Martin
1978 O
Despertar dos Mortos
1973 O
Exército do Extermínio
1973 Temporada
das Bruxas
1971 There's
Always Vanilla
1968 A Noite dos Mortos-Vivos
Martin Landau (1928 – 2017)
Nunca foi um ator charmoso, mas
possuía um talento enigmático e um ar de ambiguidadeirresistível. Esses talvez
tenham sido os ingredientes por ter feito uma carreira discreta, mas ao mesmo
tempo em que conseguia chamar atenção. Seu papel como vilão no clássico Intriga
Internacional (1959) talvez seja um pequeno exemplo de que, os seus personagem,
não fugiam muito de sua pessoa misteriosa e de inúmeras camadas.
Nos anos 60, por três anos, foi
mestre dos disfarces na clássica série Missão Impossível e do qual lhe deu fama
internacional. Porém, caiu no esquecimento entre os anos 70 e 80, mas sendo
resgatado por Frances Ford Coppola em 1988 em Tucker – Um Homem e um Sonho e
por Wood Allen em Crimes e Pecados de 1989. Foram papeis que lhe deram um novo
ar, prestigio e indicações aos prêmios como o Oscar.
Contudo, sempre lembrarei
com carinho desse ator por ter dado vida, carne e sangue ao interpretar Bela
Lugosi no já clássicoEd Wood de Tim Burton. No filme, Landau interpreta a fase
decadente do ator húngaro, do qual não tinha mais nenhum tostão no bolso, vivia
viciado em morfina e tentava suas últimas cartadas nas produções baratas de
Wood na época. Landau desapareceu por completo em cena, sendo que víamos era
Lugosi novamente em vida e ganhando de forma merecida o seu Oscar de Melhor
ator coadjuvante.
Graças a essa atuação de
Landau que me fez nascer o interesse pelos filmes de horror da Universal dos
anos 30 e 40 e compreendendo então o legado que eles deixaram e do porque de serem tão bem
lembrados pelos amantes do cinema até hoje. Martin Landau partiu, mas sua contribuição
para o cinema sempre será lembrada com amor e respeito.