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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo (12/04/17)



ROGUE ONE – UMA HISTÓRIA STAR WARS
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Animais Fantásticos e onde eles habitam 
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terça-feira, 11 de abril de 2017

Cine Dica: Pré-estreia de Joaquim tem participação do diretor no CineBancários

Dirigido por Marcelo Gomes, que assina também o roteiro do filme, Joaquim ganha sessão de pré-estreia no CineBancários. Na quarta-feira, 12 de abril, o ator Julio Machado e a atriz Isabél Zuaa, junto com o diretor Marcelo Gomes, participarão do debate que será realizado após a exibição do filme. A sessão tem início as 19h30 e a distribuição de senhas será realizada a partir das 19h. A entrada é franca.
Joaquim mescla situações fictícias com relatos históricos para retratar a vida de um brasileiro comum, com um caráter verdadeiramente humano: seus defeitos, contradições, medos e ambiguidades. A narrativa do filme está centrada num determinado momento da vida de Tiradentes: quando ele, a serviço da coroa portuguesa, realiza viagens pelas precárias, lamacentas e perigosas estradas de Minas a procura de contrabandistas de ouro. É nesse período que surgem as primeiras cidades do interior do Brasil, já com as profundas fraturas sociais que há mais de 400 anos fazem parte da história do país.



O longa-metragem é uma ficção que acompanha o processo de transformação do homem comum no rebelde anticolonialista e nos convida a fazer uma reflexão sobre nós mesmos, sobre o passado histórico do Brasil, da América Latina e do mundo em geral, para entendermos melhor os dias atuais. O filme participou da principal seleção do Festival de Berlim.



SINOPSE JOAQUIM



Século XVIII. A colônia dos Brasis, parte do Império Português, enfrenta um declínio na produção de ouro. Uma minoria portuguesa governa de forma autoritária e corrupta uma sociedade composta, em sua maioria, por escravos africanos, indígenas e mestiços. Joaquim é um militar de destaque na captura de contrabandistas de ouro. Ele espera que sua dedicação seja recompensada com uma patente de tenente para que possa comprar a liberdade da escrava Preta, por quem é apaixonado. A promoção nunca chega, ele se desespera. Neste momento, Joaquim é designado para uma arriscada missão: encontrar novas minas de ouro no temido Sertão Proibido. Cumpri-la será a única forma de conseguir sua promoção e a liberdade de sua amada.



SOBRE O DIRETOR



Marcelo Gomes é natural do Recife. Seu primeiro longa, Cinema, Aspirinas e Urubus, estreou na mostra Un Certain Regard, (Cannes, 2005), onde recebeu o Prêmio do Ministério da Educação da França, além de mais de 50 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Em 2009 apresenta no Festival de Veneza, Viajo porque preciso, volto porque te amo, ficção codirigida com Karim Aïnouz. Em 2012, Era uma vez eu, Verônica, é lançado nos festivais de Toronto e San Sebastian. Em 2014, codirigiu com Cao Guimarães o longa-metragem O Homem das Multidões, selecionado para a sessão Panorama do Festival de Berlim (Berlinale) e premiado nos festivais de Toulouse e Guadalajara, entre outros. JOAQUIM, com estreia prevista para 2017, terá lançamento mundial na competição do 67º Festival de Berlim (Berlinale).



FICHA TÉCNICA



Brasil / Portugal / Espanha / 2017 /102 min

Roteiro e Direção: Marcelo Gomes

Produzido por: João Vieira Jr.

Coproduzido por: Pandora da Cunha Telles e Pablo Iraola

Produtores Executivos: Nara Aragão e Ernesto Soto

Diretor de Fotografia: Pierre de Kerchove

Montagem: Eduardo Chatagnier

Diretor de Arte: Marcos Pedroso

Figurino: Rô Nascimento

Caracterização: Anna Van Steen e Evelyn Barbieri

Som Direto: Pedrinho Moreira e Moabe Filho

Trilha Sonora: O Grivo

Desenho de Som: Elsa Ferreira

Mixagem: Branko Neskov

Produção: REC Produtores / Ukbar Filmes

Distribuição: Imovision

Elenco: Julio Machado, Isabél Zuaa, Nuno Lopes, Rômulo Braga, Welket Bungué, Karai Rya Pua


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Cine Dica: Cinema português contemporâneo em cartaz na Cinemateca Capitólio Petrobras

CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS PROMOVE A ESTREIA DO FILME PORTUGUÊS JOHN FROM


Na quinta-feira, 13 de abril, estreia na Cinemateca Capitólio Petrobras a deliciosa aventura juvenil John From, de João Nicolau, jovem representante da produtora portuguesa O Som e a Fúria, já conhecida no Brasil pelas celebradas realizações de Miguel Gomes, como Tabu e As Mil e uma Noites. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.



O que Aconteceu com Baby Jane?, de Robert Aldrich, tem suas últimas exibições nos dias 11 e 12 de abril. O valor do ingresso para este filme é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.





John From

95 min., 2015, Portugal/Brasil

Direção: João Nicolau

Distribuição: Fênix Filmes



Rita é uma adolescente que não tem muito que fazer na vida. Ela ocupa o tempo ocioso pegando sol na varanda e interagindo com sua melhor amiga, Sara, no prédio onde moram. Um dia ela se interessa por um novo vizinho, bem mais velho, e tenta atrair sua atenção. Classificação indicativa: livre. Exibição em DCP. 




GRADE DE HORÁRIOS

11 a 19 de abril de 2017



11 de abril (terça-feira)

16h – O que Aconteceu com Baby Jane?

18h30 – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia

20h – A Morte de Luis XIV



12 de abril (quarta-feira)

16h – O que Aconteceu com Baby Jane?

18h30 – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia

20h – A Morte de Luis XIV



13 de abril (quinta-feira)

16h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia

17h30 – A Morte de Luis XIV

20h – John From



14 de abril (sexta-feira)

16h – John From

17h30 – A Morte de Luis XIV

20h – Projeto Raros (Raptus - O Diabólico Dr. Hichcock)



15 de abril (sábado)

16h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia

17h30 – A Morte de Luis XIV

20h – John From



16 de abril (domingo)

16h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia

17h30 – A Morte de Luis XIV

20h – John From



18 de abril (terça)

16h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia

17h30 – A Morte de Luis XIV

20h – John From



19 de abril (quarta)

16h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia

17h30 – A Morte de Luis XIV

20h – John From

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: A Morte de Luís XIV



Sinopse:Cinebiografia conta a história dos últimos dias de vida do rei da França Luís XIV. Nos anos 1700, sua saúde fica debilitada quando começa a sentir dores na perna. A partir daí tudo vai piorando, sofrendo com febre e obrigado a ficar numa cama.



O significado dos símbolos é bastante notório quando eles são usados de uma maneira organizada, ou seja, quando o realizador cria um feito com total consciência de sua criação e obtendo então o reconhecimento dos seus esforços. Os filmes de Albert Serra (Honra dos Cavaleiros) são mais ou menos construídos através de símbolos carregados de significados e isso é sintetizado ao máximo em seu mais novo filme A Morte de Luís XIV.
Em primeiro lugar, é preciso entender os seus motivos e direcionar as nossas atenções ao protagonista que, de uma maneira histórica, consegue transmitir uma intensidade absurda em sua quase duas horas de projeção. Com roteiro de sua própria autoria, Albert Serra não somente explora a encruzilhada sofrida do enfermo protagonista, como também passa a sensação de que seu próprio país se encontra em agonia e em plena alienação sem precedentes, pois só assim para explicar o fato do rei ser observado ao realizar seu desjejum e aplaudido por completá-lo, não por haver maestria no ato, mas por quem desempenhava.
Nesse Sentido, a referencia sobre o Rei Sol faz então todo o sentido nas mãos do diretor, pois ele consegue criar uma energia poderosa em todas as cenas, mesmo com a imagem pálida de Luis XIV(Jean-Pierre Léaud em uma atuação espetacular) e de todos ao seu redor que vivem nas sombras e criando a sensação de pinturas em movimento saindo dos quadros, como se quisessem prestigiar os últimos momentos do todo poderoso. Esse pensamento é ainda mais revelador na representação do lado frágil do ser humano, sendo incapaz de derrotar o inevitável e deixando somente as suas ações para a posteridade. O tempo de duração da obra é o que torna o filme ainda mais especial, pois de uma forma gradual, ele nos apresenta a construção de uma atmosfera mórbida, mas ao mesmo tempo cômica, pois só assim para explicar a incompetência dos súditos do rei perante uma situação da qual pudesse ter sido evitada.
Não há como negar que, ao ver os súditos presos em suas crendices, encontramos ali uma referencia até mesmo da sociedade contemporânea que, mesmo em pleno século 21, muitos ainda possuem uma mentalidade não muito diferente do que é vista nesse retrato dos anos de 1700. Por apresentar poucos personagens em tão poucos cenários vistos na projeção, temos a ligeira sensação de estarmos assistindo uma espécie de peça de teatro, mas ao mesmo tempo criando a sensação de maior angustia principalmente na cena (a melhor do filme) em que o protagonista nos encara por mais de um minuto e passando para nós toda a sua dor. Essa cena, aliás, é uma síntese do homem no seu derradeiro momento, do qual se dá conta que nada poderá fazer, mas sim aguardar o inevitável. Um momento pesado e do qual nos faz a gente se dar conta que somos meros mortais perante o desconhecido que nos aguarda.
A Morte de Luis XIV não é uma obra que irá agradar a todos, pois o filme é uma pesada analise sobre os significados da morte e de como somos impotentes perante a sua sombra a espreita.


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Cine Dica: Horror italiano na Cinemateca Capitólio Petrobras

O DIABÓLICO DR. HICHCOCK NO PRIMEIRO PROJETO RAROS DA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
Que tal um clássico do horror italiano para animar a Sexta-Feira Santa? O projeto Raros, evento tradicional da Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro, que entra em reforma em 2017, ganha nova casa e já começa o ano em grande estilo na Cinemateca Capitólio Petrobras, exibindo Raptus - O Diabólico Dr. Hichcock (L'orribile segreto del Dr. Hichcock, 1962, 85 minutos) do mestre Riccardo Freda, no dia 14 de abril, às 20h. Exibição em HD com legendas em inglês. Após a sessão, debate com o pesquisador Carlos Thomaz Albornoz. Entrada franca.
“Filmes que você sempre quis ver ou nem imaginava que existiam”. O slogan do projeto Raros é a sua melhor definição. Iniciado em maio de 2003, o projeto foi concebido com a intenção de apresentar ao público local títulos nunca lançados no circuito exibidor brasileiro ou há muito tempo fora de circulação nos cinemas, procurando reproduzir o espírito das “midnight movies” realizadas em Nova York a partir do final dos anos 1960. Cada filme é apresentado uma única vez, nas noites de sexta-feira, e as sessões são comentadas. Imediatamente acolhido pelos cinéfilos porto-alegrenses, o Raros foi um sucesso instantâneo e logo inspiraria outras iniciativas similares, a mais conhecida delas sendo as Sessões do Comodoro, organizadas pelo saudoso diretor Carlos Reichenbach no Cinesesc de São Paulo. Em 2017, em função da reforma da Usina do Gasômetro, a Cinemateca Capitólio Petrobras passa a receber provisoriamente o projeto Raros.


Raptus - O Diabólico Dr. Hichcock
L'orribile segreto del Dr. Hichcock
85 min., Itália, 1962
Direção: Riccardo Freda

Qual é o terrível segredo do Dr. Hichcock? Essa é a pergunta a ser respondida neste clássico do horror gótico italiano, dirigido por Robert Hampton, também conhecido como Riccardo Freda, mentor de Mario Bava e célebre por ter ensinado os técnicos da Atlântida a filmar brigas, além de bater em Anselmo Duarte. A sinopse do filme lembra muito Rebecca, de Alfred Hitchcock: a nova esposa de um cirurgião sente a presença da falecida esposa anterior de seu marido, e tenta descobrir a verdade. A resposta é bem mais complexa do que parece... as circunstâncias de sua morte a farão descobrir preferências, digamos, pouco ortodoxas do doutor, que gosta de suas amantes bem frias e duras. Dr. Hichcock é estrelado pela princesa do gótico italiano, a britânica Barbara Steele. O roteiro é de Ernesto Gastaldi, veterano da pulp fiction italiana e melhor roteirista do cinema fantástico local. Ao contrário de Bava, que lançou o gênero com fotografia em preto e branco, aqui vemos a estranha paleta de cores de Freda, puxando para o verde, que lembra aquelas revistas colorizadas a mão. A versão a ser exibida é a lançada originalmente nos EUA, com pouco mais de 80 minutos. Exibição em HD com legendas em inglês. Classificação indicativa: 14 anos. Após a sessão, debate com o pesquisador Carlos Thomaz Albornoz.
Carlos Thomaz Albornoz é idealizador do Projeto Raros, crítico de cinema, membro da ACCIRS e ator sempre que falta alguém e o diretor aceita qualquer um para o papel. César Almeida nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no ano de 1980. Ainda muito cedo, as histórias fantásticas do cinema e da literatura conquistaram sua atenção. Mais tarde, a paixão por filmes B e livros fantásticos o levou a pesquisar e escrever. Publica artigos sobre cinema desde 2008, e em 2010 lançou Cemitério Perdido dosFilmes B, que compila 120 resenhas de sua autoria. Também escreve ficção, com o pseudônimo Cesar Alcázar, além de atuar como editor (Argonautas Editora) e tradutor.