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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: REDEMOINHO



Sinopse: Cataguases, Minas Gerais. Luzimar e Gildo são amigos de longa data e acabam se reencontrando após muitos anos. Na véspera de Natal, os dois têm a chance de relembrar histórias do passado e acertar assuntos mal resolvidos.

Desejo e raiva reprimidos podem andar juntos, principalmente quando determinados assuntos ficam pendentes durante anos. Por mais que domamos os nossos demônios interiores, por vezes, há de nós termos que enfrentar os nossos próprios erros do passado. O mais novo filme brasileiro Redemoinho trata desse assunto e muito mais, principalmente pelo fato de conseguir o feito de fazer com que nos identifiquemos facilmente com a trama.
Depois de anos trabalhando na TV, em obras como a mini série Justiça, José Luiz Villamarim finalmente decide embarcar na direção de um filme para o cinema, do qual o resultado é um filme autoral e que merece todo o  respeito. A trama se passa numa cidadezinha simples de Minas Gerais, onde vemos o trabalhador de tecelagem Luzimar (Irandhir Santos, ótimo como sempre) se reencontrar com o velho amigo Gildo (Júlio Andrade), que está de passagem pela cidade e ambos decidem passar o resto da tarde juntos. No decorrer de uma conversa e outra, ambos começam a relembrar do passado e tocando em assuntos espinhosos há muito tempo não discutidos.
Embora a premissa possa parecer simples num primeiro momento, o cinema de José Luiz Villamarim faz toda a diferença, já que a câmera se torna uma terceira pessoa que acompanha dupla em sua encruzilhada pela cidade. Mais do que planos sequências que surgem a todo o momento, como quando ambos visitam um campinho de futebol, a câmera do cineasta faz com que nos tornemos o observador que fica na defensiva, como se quiséssemos apenas observar, mas sem se intrometer com os eventos que virão a seguir. É algo similar com que já vimos em filmes como o húngaro O Filho de Saul que, embora em proporções menores, o resultado é similar e eficaz.
Uma vez a gente se tornando a terceira pessoa (ou observador) da trama, ficamos sem reação perante as ações imprevisíveis, tanto da dupla central, como também de figuras que moldam aquela pequena cidade. Basicamente o filme oscila entre o drama, suspense e fazendo com os seus personagens tenham as suas redenções, mesmo quando elas não aparentem uma conclusão. Numa realidade onde opressão e o medo da verdade assombram os seus habitantes, o filme não prega para que a gente julgue esses personagens, pois eles mesmos já se julgam internamente devido as suas escolhas, por vezes, impensadas.
Embora com momentos finais que dão certo alivio para aqueles que assistem, Redemoinho é um verdadeiro soco no estômago por saber criar um reflexo de nossa sociedade, por vezes, oprimida e cada vez mais perdida em seu dia a dia. 




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Cine Curiosidade: WARNER BROS. PICTURES DIVULGA ARTES DE REI ARTHUR: A LENDA DA ESPADA

Elenco reúne Charlie Hunnam, Astrid Bergès-Frisbey, Djimon Hounsou, Aidan Gillen, Jude Law e Eric Bana 
Warner Bros. Pictures divulg as primeiras artes em português do filme Rei Arthur: A Lenda da Espada, dirigido por Guy Ritchie. As imagens destacam a frase: “De ninguém a Rei”, que resume a lenda arthuriana contada no longa, que tem estreia prevista para 18 de maio nos cinemas brasileiros.
 O aclamado cineasta Guy Ritchie leva seu estilo dinâmico para a épica aventura de ação e fantasia Rei Arthur: A Lenda da Espada. Com Charlie Hunnam no papel principal, o filme é uma tomada iconoclasta do clássico mito da espada Excalibur, traçando a jornada de Arthur das ruas para o trono.
Quando o pai do jovem Arthur é assassinado, Vortigern (Jude Law), seu tio, se apodera da coroa. Sem ter o que é seu por direito de nascimento e sem ideia de quem realmente é, Arthur cresce do jeito mais difícil nos becos da cidade. Mas, assim que ele remove a espada da pedra, sua vida muda completamente e ele é forçado a descobrir seu verdadeiro legado... goste ou não.
 Estrelando com Charlie Hunnam (série da Fox “Sons of Anarchy”) e o indicado ao Oscar Jude Law (“Cold Mountain”, “O Talentoso Ripley”) estão Astrid Bergès-Frisbey (“Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas”) como Mage; o também indicado ao Oscar Djimon Hounsou (“Diamante de Sangue”, “Terra de Sonhos”) como Bedivere; Aidan Gillen (série da HBO “Game of Thrones”) como Goosefat Bill; e Eric Bana (“Star Trek”) como o pai de Arthur, o Rei Uther Pendragon.
Guy Ritchie (“O Agente da U.N.C.L.E.”, filmes “Sherlock Holmes”) dirigiu o filme a partir do roteiro de Joby Harold (“Awake – A Vida Por Um Fio”) e Guy Ritchie & Lionel Wigram, e história de David Dobkin (“O Juiz”) e Joby Harold. O filme é produzido pelo ganhador do Oscar Akiva Goldsman (“Uma Mente Brilhante”, “Eu Sou a Lenda”), Joby Harold, Tory Tunnell (“Awake - A Vida Por Um Fio”, “Caminhos Opostos”), e os produtores de “O Agente da U.N.C.L.E.” e “Sherlock Holmes” Steve Clark-Hall, Guy Ritchie e Lionel Wigram. David Dobkin e Bruce Berman são os produtores executivos.
O time criativo de Guy Ritchie por trás das câmeras inclui o diretor de fotografia duas vezes indicado ao Oscar John Mathieson (“Gladiador”, “O Fantasma da Ópera”), a designer de produção também indicada ao Oscar Gemma Jackson (“Em Busca da Terra do Nunca”), o editor James Herbert (“O Agente da U.N.C.L.E.”, “No Limite do Amanhã”), a figurinista Annie Symons (da minissérie “Great Expectations”), a designer de maquiagem e cabelo Christine Blundell (“Sr. Turner”, filmes “Sherlock Holmes”), e o supervisor de efeitos visuais indicado ao Oscar Nick Davis (“Batman: O Cavaleiro das Trevas”). A música é de Daniel Pemberton (“O Agente da U.N.C.L.E.”).
A Warner Bros. Pictures apresenta, em associação com a Village Roadshow Pictures, uma produção da Weed Road/Safehouse Pictures e Ritchie/Wigram Production, um filme de Guy Ritchie, Rei Arthur: A Lenda da Espada. Com estreia prevista para 18 de maio de 2017 no Brasil, o filme será distribuído pela Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment, e em territórios selecionados pela Village Roadshow Pictures. 
  


Mais informações à imprensa:

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:


Designated Survivor



Sinopse: O Presidente dos E.U.A. é vitimado durante um ataque a bomba durante o discurso do Estado da União, no capitólio, e todos os outros membros do governo que estavam presentes morrem também. Tom Kirkman (Kiefer Sutherland), o secretário de habitações e desenvolvimento urbano, funcionário público de mais alto escalão ainda vivo, vira presidente do dia para noite. Uma conspiração parece se desvelar ao seu redor e ele precisa proteger sua família enquanto descobre o que está acontecendo.


Numa verdadeira mistura de House Of Cards e 24 horas, essa série criada pela Netflix surpreende por explorar os jogos políticos da casa branca num ritmo ágil, mas sem esquecer-se de um grau de verossimilhança para que a situação se torne convincente. O atentado que acontece nos primeiros minutos do programa serve para criar dois núcleos da trama: a investigação em torno de quem foi o responsável pelo atentado e a transformação gradual Tom Kirkman (Kiefer Sutherland), de um simples secretário habitacional, para comandar o posto mais poderoso do planeta.
Rever Kiefer Sutherland em cena num seriado como esse irá qualquer fã que se preze se lembrar dos tempos de 24horas, mas Designated Survivor fala por si, principalmente por explorar questões que hoje estão sempre em debate, como no caso de imigração e a tentativa de diálogo com as outras potências e para que nunca ocorra uma nova guerra. Embora essa primeira temporada termine de uma forma inconclusiva, Designated Survivor nos fisga facilmente e fará com que muitos esperem a próxima temporada.




A GAROTA NO TREM

 Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.




A ASSASSINA


Leia a minha crítica já publicada clicando aqui. 


AS MONTANHAS SE SEPARAM 
O filme pode parecer um filme propositalmente menos ambicioso dentro de uma filmografia que ousa tanto na linguagem cinematográfica, como filmar uma cidade inteira sendo demolida em Still Lifeou transitar entre sets de filmagem de um gigantesco  temático em O Mundo, mas ZhangKe aperfeiçoa todas as suas assinaturas para semitonar uma obra que não precisa gritar só pra derrubar montanhas… Totalmente Lírico.




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