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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Cine Dica: Sessão Aurora exibe O Tenente Sedutor

 MUSICAL DE LUBITSCH NA SESSÃO AURORA
 No sábado, 12 de setembro, às 18h30, a Sessão Aurora exibe na Sala P. F. Gastal o musical O Tenente Sedutor (The Smiling Lieutenant, 1931, 88 minutos), uma das obras-primas que Ernst Lubitsch realizou no início da década de 1930. Com exibição digital, a sessão tem entrada franca. Depois do filme, acontece um debate com os editores do Zinematógrafo, fanzine de crítica de cinema de Porto Alegre. 
O filme trata de um triângulo amoroso entre uma violinista, um tenente e uma princesa. Com a ajuda da amante do marido, a nobre descobre algumas malícias sobre a arte da sedução. O Tenente Sedutor escancara a extrema liberdade sexual que irá progressivamente se instaurar nas personagens de Lubitsch, sempre loucas para transar, e o deboche em relação à aristocracia européia, a principal vítima do humor ácido do diretor.
A exibição faz parte do ciclo Histórias do Cinema Americano, que propõe ao longo do ano uma reflexão sobre o cinema realizado nos Estados Unidos, exibindo filmes de diferentes tempos, gêneros e autores. Em 2015, já foram exibidos filmes de D. W. Griffith, King Vidor, Samuel Fuller, Brian De Palma, Michael Cimino, Michael Mann e Harmony Korine.
O Tenente Sedutor foi realizado antes da aplicação do Código Hays, que regulamentou – e censurou – o cinema hollywoodiano a partir de 1934 com uma série de leis moralistas. Toda a parte dedicada à sexualidade do código teve o cinema de Lubitsch como a principal referência a ser combatida.
O filme também marca em definitivo o estilo que ficaria conhecido como o "Toque Lubitsch", caracterizado pela construção de cenas calcadas na medida perfeita entre o que deveria ser mostrado e o que poderia ser sugerido através da imagem. A ironia e a sutileza de suas cenas, num domínio assombroso e refinado das ferramentas de linguagem cinematográfica, deixou uma série de herdeiros no cinema de Hollywood. Disse seu pupilo e admirador Billy Wilder: "durante vinte anos todos nós tentamos encontrar o segredo do Toque Lubitsch. De vez em quando, com um pouco de sorte, conseguia algum metro de filme que brilhava momentaneamente como se fora de Lubitsch, mas não era realmente seu".
O Tenente Sedutor é o terceiro filme de Lubitsch realizado com o ator Maurice Chevalier, seu terceiro filme sonoro e, ainda, sua terceira opereta musical. 
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cine Especial: Top 5: Os melhores filmes de Jean Luc Godard



Leia esse especial que eu fiz sobre o cineasta Jean Luc Godard no site Central42 clicando aqui.



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Cine Dica: Curso sobre Cinema de Autor


Apresentação

O Cinema, a chamada 7ª arte, é, antes de tudo, uma arte coletiva, colaborativa. Mas é impossível negar que por trás da construção de uma obra audiovisual há sempre o olhar de um realizador apontando o caminho a seguir. No entanto, há uma cadeia de forças, desejos e ambições que invariavelmente se sobrepõem à inspiração artística do diretor. Exercer na plenitude um cinema autoral é, em essência, uma arte em si.

O Cinema de Autor é um tipo de produção cinematográfica na qual o diretor é visto como a principal força criativa na realização de um filme. O pensamento crítico e a doutrina dessa forma de cinema surgiram no contexto francês no final dos anos 1940, a partir das reflexões teóricas de André Bazin e Alexandre Astruc. Esta nova maneira de "ver" e "conceber" um filme, incentivada pela revista Cahiers du Cinéma, acabou por contribuir para o surgimento do movimento da Nouvelle Vague.


Antes de produzirem seus filmes autorais, cineastas como Jean-Luc Goddard e François Truffaut deram importantes contribuições no desenvolvimento da chamada Política dos Autores. O fundamento principal dessa doutrina é que o diretor, por ter uma visão global dos sons e imagens do filme, deve ser considerado mais o autor da obra do que o roteirista. Assim, é a linguagem de câmera, a fotografia, a duração da cena e todos os outros elementos decididos pelo diretor que definirão os significados expressos pelo filme, mais até do que o próprio roteiro.


Objetivos

O curso Cinema de Autor, ministrado por Fernando Mascarello, vai analisar e propor uma reflexão sobre o cinema de autor como manifestação encontrada tanto no “cinema de arte” quanto no cinema de tipo “hollywoodiano” ou “clássico”, além de traçar a genealogia da ideia de autoria cinematográfica. Será objeto de estudo o desenvolvimento das cinematografias e cineastas que compõem o cânone histórico do cinema de autor, identificando as três matrizes estéticas históricas da produção do cinema autoral: o Clássico; o Realista e o Expressivo.


Temas

Definições iniciais
1. Cinema clássico (ou “hollywoodiano”) x cinema de arte: a tensão constitutiva central do campo cinematográfico.
2. Entre o cinema clássico e o cinema de arte, o que é o cinema de autor?
3. Limpando a área: definições de blockbuster, filme cult, cinema experimental, cinema independente, etc.


Período clássico
1. Consolidação do cinema clássico hollywoodiano e hegemonia de Hollywood no pós-Primeira Guerra.
2. A resposta europeia: Expressionismo Alemão (nascimento do cinema “expressivo”); Montagem Soviética e outras vanguardas dos anos 1920. Friedrich W. Murnau; Fritz Lang; Serguei Eisenstein e Dziga Vertov.
3. Anos 1920: o surgimento da ideia de autoria na França.


Período moderno
1. Neorrealismo italiano e a consolidação do cinema realista. Roberto Rossellini; Luchino Visconti e Vittorio De Sica.
2. Cineclubismo e cinefilia na França pós-Segunda Guerra: a Cinemateca Francesa e o boom das revistas de crítica cinematográfica.
3. A “Política dos Autores” de François Truffaut; Éric Rohmer; Jean-Luc Godard & cia. nas páginas dos Cahiers du Cinéma dos anos 1950.
4. O escandaloso amor dos jovens franceses por uma “Hollywood autoral”: Alfred Hitchcock; Howard Hawks; Billy Wilder; Douglas Sirk, etc.
5. Anos 1960: a Nouvelle Vague francesa e a explosão do cinema de autor modernista pelo mundo. John Cassavetes e o cinema indie americano. Ingmar Bergman; Michelangelo Antonioni; Federico Fellini e Pier Paolo Pasolini. O caso japonês: Akira Kurosawa; Yasujiro Ozu e Kenji Mizoguchi X Nouvelle Vague Japonesa. O Novo Cinema Alemão: Wim Wenders; Werner Herzog e Rainer Werner Fassbinder.


Período contemporâneo
1. O “renascimento” de Hollywood e o declínio do cinema de autor modernista.
2. Filme de autor híbrido, ou em busca do público perdido. ONew American Cinema de Martin Scorsese e Francis Ford Coppola. Os casos de Quentin Tarantino; Pedro Almodóvar e o último Woody Allen.
3. Cinema de autor hoje: um mapa sinóptico do contemporâneo.


Ministrante: Prof. Dr. Fernando Mascarello

Pesquisador e professor com atuação nas áreas de Teoria do Cinema, História do Cinema, Análise Fílmica, Crítica Cinematográfica e Estudos Culturais. Seu livro História do Cinema Mundial (Papirus, 2012, 7a. edição) é adotado na maior parte dos cursos de graduação em Cinema e Audiovisual do país. Pesquisador com trabalhos apresentados em congressos internacionais como os da "Society for Cinema and Media Studies" (SCMS), tem também forte atuação na Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE), da qual foi membro do Conselho Executivo de 1999 a 2009, além de criador e coordenador dos Seminários Temáticos "Indústria e Recepção Cinematográfica e Audiovisual" (2009 a 2011) e "Recepção Cinematográfica e Audiovisual" (2012 a 2014). Publica com freqüência no caderno Cultura (Proa) do jornal Zero Hora, de Porto Alegre. Como crítico de cinema, também foi responsável pela criação da revista "Teorema - Crítica de Cinema", de Porto Alegre, da qual foi editor. Foi coordenador do curso de "Realização Audiovisual" (Cinema) da UNISINOS, onde atualmente coordena o curso de "Especialização em Cinema". Atua como professor das disciplinas de "História do Cinema Internacional " e "Teoria do Cinema" do curso de Realização Audiovisual. É doutor em Cinema pela Universidade de São Paulo (2004). Já ministrou o curso "Filme Noir: Cinefilia & Sexualidade" pela Cine UM.


Curso
Cinema de Autor
de Fernando Mascarello


Datas
Dias 26 e 27 / Setembro (sábado e domingo)

Horário
Das 15h às 18h

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)


Informações
cineum@cineum.com.br  Fone: (51) 9320-2714

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Patrocínio
Sapere Aude Livros
Editora Aleph
Back in Black
Loja Nerdz

Apoio

Parceria
Espaço Vídeo
Papo de Cinema

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:



Chappie



Sinopse: Em um futuro próximo, a África do Sul decidiu substituir os seus policiais humanos por uma frota de robôs ultra resistentes e dotados de inteligência artificial. O criador destes modelos, o brilhante cientista Deon (Dev Patel), sonha em embutir emoções nos robôs, mas a diretora da empresa de segurança (Sigourney Weaver) desaprova a ideia. Um dia, ele rouba um modelo defeituoso e faz experiências nele, até conseguir criar Chappie (Sharlto Copley), um robô capaz de pensar e aprender por conta própria. Mas Chappie é roubado por um grupo de ladrões que precisa da ajuda para um assalto a banco. Quando Vincent (Hugh Jackman), um engenheiro rival de Deon, decide sabotar as experiências do colega de trabalho, a segurança do país e o futuro de Chappie correm riscos.

 

Depois de ter se consagrado no genial Distrito 9 e se aventurado numa super produção como Elysium, Neill Blomkamp retorna para uma produção novamente modesta mas não menos genial. Numa verdadeira mistura de Pinóquio com Robocop, acompanhamos do nascimento, para o amadurecimento do robô Chappie, sendo que a sua inocência perante o mundo violento e opressor é o seu maior ponto fraco. Porém, na medida em que ele se aprofunda sobre o que ele realmente pode fazer através de sua avançada tecnologia, como a usar como um  dom para ir a lugares que até mesmo o ser humano não imaginava.
Embora não tenha o mesmo frescor de originalidade do seu primeiro longa metragem, Neill Blomkamp mais uma vez prova que ainda pode ir mais longe, desde que Hollywood permita é claro. 


      

EX MACHINA



Sinopse: Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem programador de computadores, ganha um concurso na empresa onde trabalha para passar uma semana na casa de Nathan Bateman (Oscar Isaac), presidente da companhia. Após sua chegada, Caleb percebe que foi o escolhido para participar de um teste com a última criação de Nathan: Ava (Alicia Vikander), uma robô com inteligência artificial. No entanto, a criatura se apresenta de uma forma que ninguém poderia prever, complicando a situação ao ponto que Caleb não sabe mais em quem confiar.


Produção britânica que, embora com um orçamento minúsculo, supera em termos de originalidade se comparado as ficções americanas que é feitas hoje em dia. Aqui há uma mistura de clássicos como Metrópolis e Blade Runner, mas originando uma trama fresca, das quais se explora até aonde o homem pode brincar de Deus e quais as consequências que as suas criações podem provocar num futuro próximo. O cineasta Alex Garland começou como escritor de romances, sendo que uma de suas primeiras obras originou o filme A Praia de Danny Boyle. 
Convidado por esse último, ele começou a roteirizar filmes como Extermínio, Não me Abandone Jamais e Dredd. Embora Ex Machina seja o seu primeiro longa metragem que dirige, os efeitos especiais eficientes e trama envolvente, faz com que a gente imagine qual será o próximo projeto desse novo e promissor cineasta.  


 

JESSABELLE: O PASSADO NUNCA MORRE



Sinopse: A jovem Jessie (Sarah Snook) descobre as circunstâncias misteriosas de seu nascimento, após acidente de carro que a obriga a voltar a morar com o pai. Lá, ela enfrenta as sequelas do acidente, enquanto descobre segredos enterrados e um espírito furioso passa a atormentá-la.

Assisti a esse filme unicamente por ter a presença da atriz Sarah Snook, pois ela havia me impressionado no filme O Predestinado. Porém, Jessabelle não passa de um filme de terror, aonde todos os clichês do gênero “pós era O Chamado” são colocados num único filme, cuja intenção é assustar. Infelizmente a trama é tão previsível em inúmeros momentos, que quando chega ao seu ato final, nós já sabemos como ele irá se encerrar e isso para o gênero de horror é um ato bem falho.   



Mommy



Sinopse: Canadá, 2015. Diane Després (Anne Dorval) é surpreendida com a notícia de que seu filho, Steve (Antoine-Olivier Pilon), foi expulso do reformatório onde vive por ter incendiado a cafeteria local e, com isso, provocado queimaduras de terceiro grau em um garoto. Os dois voltam a morar juntos, mas Diane enfrenta dificuldades devido à hiperatividade de Steve, que muitas vezes o torna agressivo. Os dois apenas conseguem encontrar um certo equilíbrio quando a vizinha Kyla (Suzanne Clément) entra na vida de ambos.
 

Xavier Dolan havia impressionado á critica cinéfila através do filme Eu Matei a Minha Mãe, sobre a relação conflituosa entre mãe e filho. Aqui, num primeiro momento, a formula de sucesso parece à mesma, mas ela se encaminha para outras direções, aonde se explora o lado negativo sobre leis que o governo pode nos impor e fazer com que sejamos presos unicamente por sermos nós mesmos. Atenção para o formato retangular do filme, sendo que esse jovem cineasta filmou dessa forma, unicamente para corresponder com lado cada vez mais sufocante que o filme vai se aproximando e fazendo da obra se tornar cada vez mais genial.   

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Cine Curiosidade: Modeladora sênior de ‘Shaun, o Carneiro’ mostra processo de montagem dos bonecos em featurette

COM DIREÇÃO DA DUPLA RICHARD STARZAK E MARK BURTON, A ANIMAÇÃO
EM STOP MOTION CHEGA AOS CINEMAS BRASILEIROS EM SETEMBRO

Diretamente do Departamento de Modelagem dos estúdios Aardman, Ellie Weston – modeladora sênior dos personagens da animação “Shaun, o Carneiro” (Shaun, the Sheep) - conta um pouco da rotina de criação e manutenção dos bonecos de cada personagem. Veja abaixo o  novo featurette divulgado pela Universal Pictures,
Segundo Ellie, alguns personagens, como Trumper – o guarda responsável pelo controle de animais na cidade grande - recebem uma estrutura completa, com juntas móveis no corpo todo, articuladas nos mesmos pontos de um ser humano.  “Assim, temos um movimento mais natural do corpo”, comenta.  Por se tratar de um filme em stop motion, em que os bonecos são colocados em diversas posições para montar as cenas, a manutenção é muito importante. “Frequentemente, quando voltam do set, a primeira coisa que olhamos é se têm membros quebrados e os substituímos”, diz Ellie. 
Produzido pela Aardman Animations, o filme chega aos cinemas em 3 de setembro, no Brasil.   Com direção da dupla que criou os sucessos “Wallace & Gromit” e “A Fuga das Galinhas” - Mark Burton e Richard Starzack -, a animação foi premiada como melhor longa-metragem no Festival Anima Mundi, no Rio de Janeiro.