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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 11 de março de 2015

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo



House Of Cards


House of Cards é uma adaptação do romance homônimo escrito por Michael Dobbs e da minissérie britânica criada por Andrew Davies. Oficialmente é a primeira série produzida pela própria Netflix, ganhando inúmeros elogios, tanto da parte da critica como a do público. A série retrata a verdadeira dança das cadeiras e jogos de cintura político dentro da própria Casa Branca.
Após alguns anos sem nenhum papel significativo no cinema, Kevin Spacey (Seven) dá a volta por cima, ao interpretar o articulador  Frank Underwood que, ao longo da série, passa de Deputado para Vice Presidente e de Vice para se sentar na cobiçada cadeira do salão oval. Assim como inúmeros bons vilões de cinema e série de TV, Frank é aquele tipo de personagem que a gente ama ou odeia, torcendo para ele se dar mal, mas ao mesmo tempo a gente esconde no nosso intimo o desejo dele dar a volta por cima. Porém, sua esposa Claire Underwood (Robin Wright) rouba a cena em inúmeros momentos chaves da trama, onde ela pode tanto ser uma grande aliada do seu marido, como também a sua pior inimiga dependendo de determinada situação.
Até o momento foram criadas três temporadas e todas se encontram no Netflix.     





Homeland

 

Homeland é uma série de televisão dos Estados Unidos desenvolvida por Howard Gordon e Alex Gansa, baseada na série israelense Hatufim criada por Gideon Raff. O programa é estrelado por Claire Danes como Carrie Mathison, uma oficial de operações da CIA que passou a acreditar que um fuzileiro americano, o Sargento Nicholas Brody, que era um prisioneiro de guerra da Al-Qaeda, passou para o lado inimigo e agora representa um significativo risco a segurança nacional.

Depois de muito tempo longe dos cinemas, Danes se reencontra na carreira ao ser protagonista dessa série que, não trata nenhum dos lados como heróis ou vilões, mas sim como sendo vitimas de uma guerra interna e externa sem sentido e tudo que acaba gerando são cadáveres de pessoas inocentes. A alma do programa esta na presença da personagem de Danes e do Sargento Nicholas Brody, interpretado por Damian Lewis, onde ambos criam uma conflituosa relação que gerará danos irreversíveis.

As duas (e melhores) temporadas se encontram no Netflix.        

 



bates motel

 

Se Gus Van Sant fracassou feio ao fazer uma refilmagem do clássico Psicose em 1998, pelo menos aqui não há desrespeito nenhum com o clássico de Alfred Hitchcock. Embora sendo retratada nos dias atuais, a série é um prequel do clássico, mostrando eventos e as origens de Norman Bates (Freddie Highmore) e de sua mãe Louise Bates (Vera Farmiga). O interessante que, embora saibamos como isso vai terminar, acabamos conhecendo novos segredos da vida desses dois, cuja relação é claramente doentia e incestuosa.
O destaque fica por conta do fato de Bates ter um meio irmão chamado Dylan Massett (Max Thieriot), que através dele conheceremos mais a fundo o submundo de uma cidade tão doentia quanto os próprios protagonistas. Por enquanto somente a primeira temporada se encontra no Netflix, sendo que nos Estados Unidos, a série esta tendo bons índices de audiência e já se encaminhou para a terceira temporada.      

 



The Walking Dead

 

The Walking Dead é uma série de televisão dramática e pós-apocalíptica norte-americana, desenvolvida por Frank Darabont e baseada na série de quadrinhos de mesmo nome por Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard. O grande charme desse programa, esta no fato de não ser meramente uma série de terror, mas sim retratar como pessoas comuns se comportaria perante o dia a dia, num mundo apocalíptico e sem nenhuma esperança para o futuro. Embora já tenha chegado a sua quinta temporada, a série ainda não perdeu o seu fôlego e tão pouco a fidelidade de seus fãs. Os primeiros anos da série podem ser todos vistos no Netflix.  
      





Better Call Saul

Confesso que sou um dos poucos nesse universo que ainda não assistiu Breaking Bad, seja por falta de tempo ou interesse mesmo. Enquanto eu não correr atrás do prejuízo, estou acompanhando nesse momento essa série que é derivada e estrelada pelo personagem Saul Goodman (Bob Odenkirk) que havia roubado a cena da série toda à vez que aparecia. Criada pela própria Netflix, por enquanto se encontra no site somente cinco episódios.




Finalizo aqui, dizendo que aguardo com muita ansiedade dia 10 de abril. Por quê? Veja você mesmo neste trailer abaixo:  

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Cine Curiosidade: Featurette de ‘O Sétimo Filho’ destaca relação mestre-aprendiz

Featurette de ‘O Sétimo Filho’
destaca relação mestre-aprendiz

JULIANNE MOORE, JEFF BRIDGES E BEN BARNES
COMPÕEM O ELENCO PRINCIPAL DA AVENTURA ÉPICA
Chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 12 de março, o longa “O Sétimo Filho” (The Seventh Son), produção da Legendary Pictures com distribuição da Universal Pictures. Dirigido por Sergei Bodrov, o filme conta a história de um guerreiro remanescente que parte à procura de um herói com poderes incríveis: o Sétimo Filho.      

Hoje, a Universal divulgou o último vídeo promocional do filme, que tem como tema a relação mestre-aprendiz entre os personagens Jeff Bridges e Ben Barnes – o jovem Tom, que é que arrancado de sua vida tranquila de colono e embarca em uma aventura ousada ao lado de seu mentor, Gregory. “O filme é sobre Tom e o Mestre Gregory e a relação deles. A jornada deles está ambientada no mais maravilhoso e traiçoeiro mundo de monstros, dragões, feiticeiros e bruxas”, explica Ben Barnes. Para assistir o vídeo, acesse o link http://migre.me/oXY6Z

O featurette ainda conta com depoimento de Jeff Bridges, que comenta sobre a missão de treinar Tom Ward, a fim de encerrar de uma vez por todas as crueldades de Mãe Malkin, personagem da recém-vencedora do Oscar, Julianne Moore. 

Para mais informações, baixe o press kit oficial:        
http://www.ideiadigital.net/app/spe_sony/TSS/TSS_Mac.dmg (Versão Mac)        
http://www.ideiadigital.net/app/spe_sony/TSS/TSS_Win.zip (Versão Windows)   

terça-feira, 10 de março de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: Kingsman: Serviço Secreto


Sinopse: Baseado no aclamado comic e dirigido por Matthew Vaughn (Kick Ass e X-Men Primeira Classe) Kingsman: Serviço Secreto conta a história de uma organização supersecreta que recruta um deselegante mas promissor garoto para o programa de treinamento supercompetitivo da agência justo quando um perverso gênio tecnológico ameaça o planeta.

Mathew Vaughn é o tipo de diretor que, ao impressionar na primeira obra, ganha carta branca para fazer o que bem entender nos filmes seguintes. Se ele havia impressionado com o humor negro, critico, cartunesco e violento em Kick –Ass, ele injetou novo frescor e originalidade na franquia X-Men no filme Primeira Classe.  Mais do que uma nova adaptação de uma HQ, Kingsman: Serviço Secreto é uma divertida, critica e violenta homenagem aos filmes de espionagem de antigamente, mas que ao mesmo tempo não se esquece de lembrar de que forma são feitos os espiões de hoje da ficção como, por exemplo, agente Bourne da trilogia Bourne.
A história é simples: veterano agente (Colin Firth) de uma organização super secreta inglesa, decide treinar um rapaz (Taron Egerton) que era filho de um colega seu já falecido, para que ambos enfrentem um megalomaníaco multimilionário (Samuel L. Jackson), dono de uma empresa de informática que, decide eliminar boa parte da humanidade para salvar a terra. Até ai a trama não parece nada de original, mas é a mão do diretor é o que faz toda a diferença.
Pode-se dizer que Vaughn não esta nenhum pouco preocupado com o que irão achar do seu filme, pois é uma obra da qual você não pode levá-la a sério em nenhum momento, devido ao seu alto grau de inverossimilhança, ou então você leva a sério e simplesmente o risca de sua memória. Porém, fazendo isso, perderá duas horas de pura diversão e entretenimento infalível, do que qual o roteiro não poupa nada e nem ninguém. Só para se ter uma ideia o filme cutuca o fato que, a maioria dos lideres do mundo são comprados facilmente, que as pessoas são verdadeiros zumbis consumistas que, são comprados facilmente por bugigangas da era da informação rápida e sem se preocupar com as suas consequências.
Em meio a isso, nos divertimos com o treinamento de Eggy (Taron Egerton) em que aos poucos se destaca em desafios severos, porém, essenciais para a sua aprovação. É sempre divertido ver momentos em que o personagem Harry (Colin Firth) gradualmente passa o bastão de sucessão para Eggy que, por sua vez, começa a gostar do lado cavaleiro de um agente britânico. Mas por trás do lado refinado desses agentes, se encontram verdadeiros maquinas mortíferas que, não medem esforços para salvar o mundo, nem que para isso custem as cabeças (literalmente) de muitas pessoas importantes. 
Mathew Vaughn não tira o pé do acelerador nos momentos em que a violência simplesmente explode na tela. Vindo com ela, é preciso dar palmas pela coragem ao acrescentar uma dura critica as igrejas de hoje que, mais parecem indústrias que consomem o dinheiro de fieis cegos. Só assim para explicar o que acontece dentro de uma igreja batista, em que o protagonista se vê em meio a fieis, liderados por um pastor que solta pesadas palavras racistas e homofóbicas.
O que vêm em seguida começa com palavras fortes e criticas vindas do protagonista, mas que com certeza todos aqueles que assistem um dia queriam dizer, mas só não falam devido às consequências. O protagonista se vê em meio a um verdadeiro massacre dentro da igreja, onde ele mesmo precisará matar para conseguir sobreviver em meio ao inferno. Usando planos sequências rápidos (aliado com o melhor de efeitos visuais) o diretor cria aqui uma sequência que, com certeza irá gerar polêmicas, elogios e não me surpreenderia em ser apontado como um dos  momentos mais corajosos do cinema do ano.
O que se vê depois são os efeitos desse momento e o terceiro ato se torna a velha história de sempre de salvar o mundo, Porém, lá ainda se encontram a violência, câmera movimentada e até mesmo uma pitada de critica com o lado mais irracional do ser humano. Não me surpreenderia se Mathew Vaughn tenha ouvido falar sobre o alto grau de violência de determinadas cidades do mundo. Só dessa forma então para explicar o fato de ele usar justamente a praia do RJ como cenário de uma cena chave, onde com certeza irá puxar risos do público brasileiro, consciente do que realmente acontece no cartão postal carioca na vida real.
Com um final que dá uma dica de uma possível nova franquia, Kingsman: Serviço Secreto é aquele típico filme que não mede papas na língua para criticar, mas ao mesmo tempo se entreter com um humor negro acalorado, mas ao mesmo tempo muito bem vindo.

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Cine Curiosidade: Oh invade os cinemas do Brasil


Neste mês, para dar as boas-vindas para a animação “Cada Um Na Sua Casa”, que estreia dia 9 de abril, a Fox Film do Brasil, em parceria com Real D e Flix Media, promove uma ação levando o Oh direto para as poltronas de 12 salas do país.
 As cadeiras terão capas coloridas com os diferentes humores de Oh, o personagem principal do filme, que muda de cor conforme suas variações de humor e sentimentos.
 As salas de cinema da rede Cinemark selecionadas para a ação estão nas cidades do Rio de Janeiro (Metropolitano Barra), São Paulo (Center Norte, Aricanduva e Eldorado), Curitiba (Muller), Florianópolis (Shopping Floripa), Porto Alegre (Bourbon Ipiranga), Recife (Riomar), Salvador (Salvador shopping), Belo Horizonte (Patio Savassi), Brasília (Pier 21) e Manaus.
 Em “Cada Um Na Sua Casa”, quando a Terra é invadida pelos confiantes Boov - uma raça alienígena em busca de um novo lar - todos os humanos são prontamente deslocados, enquanto os Boov se ocupam de organizar o planeta. Porém uma esperta garota chamada Tip (voz de Rihanna) consegue evitar ser capturada e acidentalmente transforma-se em cúmplice de um Boov exilado chamado Oh (voz de Jim Parsons). Os dois fugitivos percebem que há muito mais em risco que um simples dano às relações intergaláticas e embarcam na aventura de suas vidas.
 
O download das fotos em alta do filme pode ser feito através deste link:

 

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segunda-feira, 9 de março de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: Para Sempre Alice



Sinopse: Julianne Moore vencedora do Oscar de Melhor Atriz.Alice Howland é uma renomada professora de linguística que começa a esquecer algumas palavras. Quando diagnosticada com Alzheimer suas relações familiares passam a ser testadas.

Há alguns trabalhos indicados ao Oscar de melhor atriz neste ano que são realmente impressionantes, mas é impossível não se encantar com Julianne Moore em Para Sempre Alice, filme que é carregado pela atuação da atriz em grande momento de sua carreira impecável.
Adaptado de romance do mesmo nome, Para Sempre Alice acompanha uma professora universitária de meia idade que descobre um tipo raro de Mal de Alzheimer. Ironias à parte, ela, especialista em linguística, se vê perdendo tudo aquilo que conquistou ao longo da vida: a admiração dos que vivem em seu entorno, a capacidade de se comunicar, a memória sobre quem ama.
Há um tom um pouco exagerado no lado dramático na adaptação, que não esconde que faz uso do lado mais emocional. O roteiro escrito pela dupla que também assina a direção - os novatos Wash Westmoreland e Richard Glatzer - não tenta fugir das formulas que estamos tão acostumados a ver em retratos de personagens rumo a sua via cruz. Para Sempre Alice é como uma versão até leve de Amor, filme de Michael Haneke que venceu a estatueta de filme estrangeiro em 2012.
Mas o lado sensível da atuação de Julianne Moore, que impede o filme de se tornar um mero retrato pálido de uma personagem, cuja sua personalidade vai se deteriorando a nossa frente. Sempre  segura em sua interpretação, Moore nos conecta a esta personagem cheia de personalidade, mesmo quando a  trilha  insiste em tentar  levar os cinéfilos  á encher os olhos de lágrimas.
Se por um lado há muito açúcar nesta xícara, Para Sempre Alice pelo menos tem personalidade própria. De alguma forma, o filme consegue enlaçar a trama com o cinéfilo que assiste, mesmo quando determinados coadjuvantes entram e saiam sem a gente se importar muito com eles.  Alice possui filhos e marido, mas são tão  presos em suas individualidades que, eles lidam de maneiras diferentes com a doença da protagonista. O comportamento oposto entre Anna (Kate Bosworth) e Lydia (Kristen Stewart) humaniza esta trajetória, assim como a possível insensibilidade de seu companheiro, vivida por Alec Baldwin. 
É difícil não desejar em ficar ao lado de Alice e sua impotência perante o seu mundo. Perdendo as memórias e as lembranças responsáveis por sua conexão com a realidade em que vive, a personagem parece perder contra si mesma. O título do filme dá a entender que ela será para sempre a mulher forte que vemos nos primeiros momentos de Para Sempre Alice. Viva na memória das pessoas que ama, talvez ainda seja possível. Isso, obviamente, se você beber uma boa dose de fé perante os obstáculos.   



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