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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: Anjos da lei 2



Sinopse: Depois de ir para a escola (duas vezes) grandes mudanças aguardam os policiais Schmidt e Jenko quando eles vão fazer uma investigação disfarçados em uma universidade. Mas quando Jenko conhece uma pessoa muito parecida com ele no time de atletismo e Schmidt se infiltra na boêmia cena do curso de Artes eles começam a questionar sua parceira.



Com o sucesso do filme lançado em 2012, 'Anjos da Lei 2' , nova comédia baseada na série de TV, é uma sequência que embora não traga nenhum frescor de originalidade, pelo menos brinca com isso e fazendo um filme super divertido. E como não se pode mexer em time que está ganhando, os produtores trouxe novamente os cineastas Phil Lord e Christopher Miller, que dirigiram o original, e também a dupla Channing Tatum e Jonah Hill em pura sintonia.
Se em 'Anjos da Lei' os policiais Jenko (Tatum) e Schmidt (Hill) se infiltraram numa escola para tentar descobrir a origem de uma nova droga que causou a morte de um aluno, dessa vez a dupla pateta que combate o trafico, se disfarça de alunos universitários para descobrir como uma nova droga chamada WhyPhy virou sensação na faculdade e assim solucionar o caso de uma estudante morta, que supostamente teria usado a substância e depois se jogado por uma janela. 
'Anjos da Lei 2' é um verdadeiro reflexo do primeiro filme, onde vemos novamente a dupla tentando se ajustar nesta realidade estudantil e tentar não demonstrar que são na realidade pessoas mais velhas. Embora pareça repetição, essa sequência consegue fisgar a nossa atenção graças à boa química dos dois protagonistas e pelas ótimas piadas, que são muito mais engraçadas que o filme original. Se alguém duvida disso, aguardem para saberem quem são realmente os pais de uma aluna que os dois policiais conhecem. É hilário.
A relação de amizade de Jenko e Schmidt, que possui inúmeros momentos subliminares aqui e ali, é outro ponto forte do filme. Dificilmente esses dois filmes não dariam certo se não fossem por eles e graças aos resultados positivos, tanto de critica como de publico, lhe garantiram uma terceira missão para o cinema. E se alguém duvida de um inevitável terceiro filme, não deixe de ver os créditos finais, que desde já são um dos mais divertidos do ano.

 

Leia a minha critica sobre o primeiro filme clicando aqui. 


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Cine Dica: Vencedor do Leopardo de Ouro na Sessão Plataforma



VENCEDOR EM LOCARNO
NA SESSÃO PLATAFORMA


Nesta terça-feira, 16 de setembro, às 20h30, a Sessão Plataforma em sua décima segunda edição na  Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) exibe MANAKAMANA, de Stephanie Spray e Pacho Velez, filme vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno em 2013, na competição Cineastas do Presente, mostra dedicada a realizadores em início de carreira.  
O filme instala-se no tradicional trajeto de um teleférico nos cumes do Nepal, onde peregrinos realizam uma jornada em culto ao templo de Manakamana. Usando uma câmera 16mm, Spray e Velez criam onze planos sequências, cada um com tempo de duração de um rolo de negativo que descobrem ser exatamente o mesmo do deslocamento do teleférico até o topo da montanha. MANAKAMANA é misterioso e surpreendente em seus efeitos ao brincar com o espaço e tempo, transitando na área cinza entre documentário, ficção e etnografia.

SERVIÇO: 

Terça feira, 16 de setembro, 20h30
Reprise única - sábado, 20 de setembro, 19h

MANAKAMANA, dir: Stephanie Spray e Pacho Velez, 118min, NEP/EUA, 2013.

Principais exibições anteriores:
- Locarno Film Festival 2013 (Prêmio Leopardo de Ouro - Cineastas do Presente)
- Toronto IFF 2013
- New York IFF 2013
- Edinburgh IFF 2014

Sessão Plataforma
Realização: Tokyo Filmes, Livre Associação Produções, Coordenação de Cinema e Vídeo da Secretaria de Cultura de Porto Alegre.
Apoio: Cervejaria Seasons

Ingresso: R$ 03,00
Projeção: Bluray com legendas em português

Sessão Plataforma é uma sessão de cinema, realizada mensalmente desde agosto de 2013 na cidade de Porto Alegre (RS), que exibe filmes recentes, de qualquer nacionalidade, duração e bitola, sem distribuição comercial no Brasil.


GRADE DE HORÁRIOS 
16 a 21 de setembro de 2014

16 de setembro (terça-feira)
15:00 – A Batalha de Solferino
17:00 – Hélio Oiticica
19:00 – Hélio Oiticica
20:30 – Sessão Plataforma (Manakamana, de  Stephanie Spray e Pacho Velez)

17 de setembro (quarta-feira)
15:00 – A Batalha de Solferino
17:00 – Hélio Oiticica
19:00 – Hélio Oiticica

18 de setembro (quinta-feira)
15:00 – A Batalha de Solferino
17:00 – Hélio Oiticica
19:00 – Hélio Oiticica

19 de setembro (sexta-feira)
15:00 – A Batalha de Solferino
17:00 – Hélio Oiticica
19:00 – Hélio Oiticica

20 de setembro (sábado)
15:00 – A Batalha de Solferino
17:00 – Hélio Oiticica
19:00 – Sessão Plataforma reprise

21 de setembro (domingo)
15:00 – A Batalha de Solferino
17:00 – Hélio Oiticica
19:00 – Hélio Oiticica
 

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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Cine Especial: SAM PECKINPAH: O REBELDE IMPLACÁVEL: Parte 2

Nos dias 18 e 19 de Setembro eu estarei participando do curso  Sam Peckinpah: O Rebelde Implacável, criado pelo Cena Um e ministrado pelo escritor e editor Cesar Almeida. Enquanto os dias da atividade não chegam, estarei por aqui postando sobre o que achei de cada filme desse diretor polêmico, porém o mais corajoso que surgiu, em um dos  períodos mais autorais do cinema americano. 


 Pistoleiros do Entardecer (1962)


Sinopse: Antigo xerife contrata dois conhecidos para ajudá-lo a levar um carregamento valioso. Ao longo da viagem, os dois mostram não merecerem a confiança do velho homem da lei.

 Peckinpah, em seu segundo filme para o cinema, pavimenta aqui a trilha do western crepuscular que marcaria outros de seus trabalhos, especialmente Meu Ódio será a tua herança, mas sem a violência desse ultimo. Tudo é conduzido de maneira clássica, como nos westerns dos anos 50, cuja era de ouro parecia mesmo chegar ao fim, apesar do revival do gênero na Europa e seus erzätze mais estilizados. O melhor do filme são as conversas entre Judd e Gil durante a viagem, em que relembram o passado em comum com humor e certa dose de melancolia, o que imprime ao trajeto um tom memento mori (“lembre-se de que vai morrer”). Ao final, no entardecer do feliz título brasileiro, tombam os ícones, num fecho poético e belo. 

A Morte Não Manda Recado (1970) 


Sinopse: Um minerador abandonado pelos sócios no meio do deserto e salvo ao encontrar uma fonte de água, e não desiste de sua vingança nem mesmo transformando este lugar num pequeno oásis. 


Por vezes, o filme é uma comédia, mas em outros momentos, passa pelo melodrama. O velho oeste, violento e decadente, é coadjuvante de um pequeno negócio do protagonista que vai se expandindo com o passar do tempo. O homem analfabeto e solitário consegue ganhar dinheiro e conhece o amor de sua vida. Ela, a prostituta tão solitária quanto, também se apaixona por ele e herda uma fortuna logo após se casar na cidade grande. Comparando com outras obras da carreira de Peckinpah, a vida aqui é mais otimista. 
No entanto, quando os amantes se reencontram, no auge de suas existências, o cabo Hogue morre após um ato estúpido de heroísmo. Irônico e bem humorado, A morte não manda recado não poderia terminar de outra maneira.


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