Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cine Especial: TIM BURTON: O POETA DAS SOMBRAS: Parte 3

Nos dias 03 e 04 de Julho, eu estarei participando do curso Tim Burton: O Poeta das Sombras, criado pelo Cena Um e ministrado pelo Crítico de cinema Robledo Milani. Enquanto o curso não chega, por aqui estarei fazendo uma retrospectiva das melhores momentos da carreira desse cineasta, que se mantém fiel ao seu cinema autoral e sombrio.
 
Retorno as raízes
Já em 99, Burton fez sua lição de casa e garantiu um grande sucesso em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, filme que é baseado num antigo conto sombrio norte americano e ao mesmo tempo uma homenagem a um média metragem clássico da Disney. Novamente com Jhony Depp, o filme foi um grande sucesso de bilheteria, ganhou o Oscar de Edição de Arte e ainda teve tempo do diretor desenterrar uma das maiores lendas dos filmes de horror, Christopher Lee em uma pequena mas ótima ponta que acabou servindo para o ator voltar aos holofotes.

Almas Gêmeas sombrias
Em 2001 Burton fez Planeta dos Macacos, uma espécie de uma nova visão da famosa obra de ficção cientifica mas não uma refilmagem do clássico de 68 que muitos acharam que era na época. Apesar de não ser um dos melhores do diretor, o filme serviu para Burton conhecer sua alma gêmea Helena Bonham Carter. Atriz já era conhecida pelo grande publico por papeis peculiares e sombrios como em O Clube da Luta e Frankenstein: De Mary Shelley's. Casada com o diretor, Helena atuou em praticamente todos seus filmes seguintes, seja com papel secundário ou principal e para muitos formam um belo par por serem muito parecidos um com o outro.

Reconciliação
Em 2003 Tim Burton faz Peixe Grande que conta a historia Ed Bloom é um grande contador de histórias. Quando jovem, Ed saiu de sua pequena cidade-natal, Ashton no Alabama, para realizar uma volta ao mundo. A diversão predileta de Ed, já velho, é contar sobre as aventuras que viveu neste período, mesclando realidade com fantasia. As histórias fascinam todos que as ouvem, com exceção de Will, filho de Ed. Até que Sandra, mãe de Will, tenta aproximar pai e filho, o que faz com que Ed enfim tenha que separar a ficção da realidade de suas histórias. Para muitos, Burton quiz fazer esse filme em memória ao pai que morreu pouco antes dessa produção.


Criatividade e sucesso
Ao longo dos anos Burton se dividiu entre super produções e obras mais pessoais, um bom exemplo disso foi em 2005 quando o diretor dirigiu a Super produção A Fantástica Fabrica de Chocolate e uma obra mais autoral Noiva Cadáver. O primeiro, uma refilmagem de um clássico dos anos 70 e que acabou se tornando, não só melhor que o primeiro mas também um grande sucesso de bilheteria. Já o segundo é uma visão pessoal do diretor com relação a morte em forma de brincadeira, auxiliada com a ótima técnica de Stop Motion para contar a criativa historia.

UMA SINFONIA DE HORROR
Apesar de sempre manter sua visão pessoal nos seus filmes, o diretor também consegue um espaço para inovação e aqui ele cria algo no mínimo novo. Em 2007, Sweeney Todd conta a historia de um barbeiro chamado Benjamim Barker que levava uma vida comum e feliz com sua esposa Lucy e sua filha bebê, Johanna. Até que o juiz Turpin se interessa pela mesma. Decidido a tomar a mulher para si, ele ordena que prendam Barker sob falsa acusação e que o exilem.
Quinze anos depois, ao voltar do exílio na Austrália, o barbeiro retorna a Londres, agora sob o nome de Sweeney Todd, e com sede de vingança. Ao voltar, descobre que o juiz Turpin adotou sua filha, agora com 15 anos e o que aconteceu com sua mulher.Em Londres, Barker (ou Sweeney Todd), logo faz sucesso devido a ser um ótimo barbeiro, e encontra Mrs. Lovett, uma cozinheira que possui uma pequena loja de tortinhas muito suja e pouco movimentada, sendo assim, sem dinheiro para comprar a carne e poder fazer suas iguarias. Sweeney Todd, em parceria com a dona do estabelecimento, decide se vingar do juiz Turpin, que arruinou sua vida. O mesmo passa a "treinar" sua vingança em seus clientes, matando-os com suas queridas navalhas de prata. Mrs. Lovett aproveita a idéia do amigo e, para não levantar suspeitas, passa a utilizar a carne das vítimas para produzir o recheio de suas tortinhas, que por sinal fazem muito sucesso.
Baseado em fatos verídicos e de um famoso musical da Broadway, o filme é ousado por misturar musical com terror e entregar uma dos melhores desempenhos de Johnny Depp que acabou ganhando o Globo de ouro de melhor ator de musical ou comédia, além do próprio filme ganhar o Oscar de melhor edição de arte.

 Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: El Padre de Gardel e Avanti Popolo em cartaz até 9 de julho

El Padre de Gardel e Avanti Popolo em cartaz no CineBancários até 9 de julho
Segue em cartaz até dia 9 de julho no CineBancários El padre de Gardel de Ricardo Casas. Documentário que tem obtido uma excelente acolhida do público e imprensa uruguaios, investiga Carlos Escayola, que entre 1860 e 1890 dominou a vida política e cultural de Tacuarembó, no interior do Uruguai, foi fazendeiro e chefe político, construiu um teatro, conquistou muitas mulheres e deixou um grande segredo - um escândalo familiar que até hoje a cidade se recusa a comentar.
El padre de Gardel de Ricardo Casas. Uruguai, documentário, 2013, 75 minutos 
Avanti Popolo, longa de estreia do cineasta Michael Wahrmann, segue em cartaz no CineBancários até 9 de julho. Recebeu quatro prêmios no 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, sendo escolhido como melhor diretor (Michael Wahrmann), melhor ator coadjuvante para Carlos Reichenbach (1945-2012), melhor filme pelo voto da crítica (Prêmio Abraccine) e o Prêmio Saruê (concedido pela editoria de cultura do jornal Correio Brasiliense para o melhor momento do festival), também para cineasta Carlos Reichenbach.
Através do resgate de imagens Super-8mm captadas pelo seu irmão nos anos 70, André tenta reavivar a memória do seu pai, que há 30 anos espera seu filho desaparecido durante a ditadura militar.
Todos os personagens de “Avanti Popolo” são baseados nos atores que os representam. As características físicas e pessoais de cada um dos intérpretes criam um diálogo com suas personagens fictícias, o que faz com que realidade e ficção se misturem nas representações. O único ator profissional do filme é a Estopinha, a cadela que representa Baleia, estrela do programa Dr. Pet.
AVANTI POPOLO de Michael Wahrmann. Brasil 2012 , ficção, 72 minutos, Cor
Elenco: Carlos Reichenbach, André Gatti, Eduardo Valente, Marcos Bertoni e a cachorra Estopinha
GRADE DE HORÁRIOS: 
1º de julho (terça-feira)
15h - El padre de Gardel
17h - Avanti Popolo
19h - El padre de Gardel
2 de julho(quarta-feira)
15h - El padre de Gardel
17h - Avanti Popolo
19h - El padre de Gardel
3 de julho(quinta-feira)
15h - El padre de Gardel
17h - Avanti Popolo
19h - El padre de Gardel
4 de julho(sexta-feira)
*Não haverá sessão
5 de julho(sábado)
15h - El padre de Gardel
17h - Avanti Popolo
19h - El padre de Gardel
6 de julho(domingo)
15h - El padre de Gardel
17h - Avanti Popolo
19h - El padre de Gardel
8 de julho(terça-feira)
15h - El padre de Gardel
17h - Avanti Popolo
19h - El padre de Gardel
9 de julho(terça-feira)
15h - El padre de Gardel
17h - Avanti Popolo
19h - El padre de Gardel
INGRESSOS: R$ 6,00 para o público geral e R$ 3,00 para estudantes, idosos, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados.
CineBancários
(51) 34331204 / 34331205
Rua General Câmara, 424, Centro - POA

blog: cinebancarios.blogspot.com
site: cinebancarios.sindbancarios.org.br
facebook.com/cinebancarios
Twitter: @cine_bancarios

terça-feira, 1 de julho de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: Pais e Filhos




Sinopse: Esta é a história de um grande homem de negócios, obcecado pelo dinheiro e pelo sucesso. Sua vida sofre uma grande transformação quando ele descobre que está criando o filho de outro homem há seis anos, já que seu filho biológico foi trocado por engano na maternidade.
 
Dirigido por Kore-eda Hirokazu, o drama japonês conta a história de duas famílias que descobrem, após seis anos, que seus bebês foram trocados na maternidade. A partir daí vários questionamentos começam a surgir. Será que ser pai significa ter o mesmo sangue ou pai é aquele que cria?
Embora estejamos em pleno século 21, a discussão ainda é um tanto que delicada  em nossa sociedade, o que faz com que a produção se aproxime muito de nossa realidade e nos faz querer imaginar estar no lugar dos personagens e se perguntando o que a gente faria no lugar deles. O sangue realmente é um laço forte para determinar que o filho se torne igual ao seu pai verdadeiro mesmo após ser criado por outra pessoa? Ou nós temos a capacidade de ficarmos mais próximos com as pessoas que vivem com a gente, seja marido, parceiro, pai ou filho?
Depois de ver o filme, é impossível não se colocar naquele dilema duramente cru e real. Como você se comportaria se isto acontecesse com você? O desfecho em si pode até soar previsível, mas trata-se de uma decisão que talvez todos nós com bom senso iria tomar. Mas esse é o grande charme desse filme, está na diferença de escolhas, sendo que cada uma delas gera perdas e vitórias, mas representa tanto um passo em falso como o caminho correto.     
Vale a pena ver e rever esse belo filme e se deixar levar pelas emoções destes assuntos tão espinhosos. Quem tem filhos vai sentir ainda mais o peso emocional das escolhas que os personagens tomam. Ótimo filme e com um final que nos enche os olhos.




 Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: Sessão Aurora exibe clássico de Jerzy Skolimowski

SESSÃO AURORA EXIBE CLÁSSICO DE JERZY SKOLIMOWSKI


A Sessão Aurora exibe neste sábado, 5 de julho, às 19h, Ato Final (Deep End, 1970), um dos grandes filmes do cultuado cineasta polonês Jerzy Skolimowski. Com entrada franca e exibição digital em alta definição, a sessão será comentada pelos editores do Zinematógrafo.  
Realizado durante o exílio do cineasta na Inglaterra, com canções de Cat Stevens e do grupo Can, Ato Final faz um retrato brilhante do cotidiano londrino do início dos anos 1970, a partir da história de um jovem de quinze anos de idade  (John Moulder-Brown) que consegue trabalho em um local de banhos públicos e se apaixona por uma colega de trabalho, interpretada por Jane Asher. A cada dia mais obcecado pela garota, o rapaz começa a persegui-la de forma obstinada e paranóica, algo que levará o relacionamento dos dois a um destino inesperado.
Jerzy Skolimowsky é o maior talento da geração polonesa dos anos 1960, germinada na Escola de Lodz, que revelou outros nomes fundamentais do cinema moderno como Andrzej Wajda, Roman Polanski e Jerzy Kawalerowicz. Pintor, poeta, ator e lutador de boxe, Skolimowski destacou-se pela inclinação surrealista e autobiográfica de seus primeiros filmes, como Walkover (1965) e Barriera (1966), após escrever os roteiros de obras essenciais do chamado Novo Cinema Polonês, como Os Inocentes Charmosos (1960), de Wajda, e Faca na Água (1962), de Polanski. Proibido de filmar no país após Mãos ao Alto! (1967), que usava criticamente imagens de Stalin, o cineasta seguiu para a Bélgica, onde realizou Le Départ (1967), com Jean-Pierre Léaud e Catherine-Isabelle Duport, a dupla protagonista de Masculino-Feminino (1966), de Jean-Luc Godard. Em 1970, já radicado na Inglaterra, realiza Ato Final, considerado por muitos críticos como sua obra-prima. Segue realizando filmes marcantes como o enigmático O Estranho Poder de Matar (1978), Classe Operária (1982) e O Sucesso É a Melhor Vingança (1984), os dois últimos retomando o olhar à situação política da Polônia. Seu último longa, Matança Necessária (2010), com Vincent Gallo no papel principal, ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza daquele ano.    

Ato Final (Deep End, 1970)
Direção: Jerzy Skolimowski
Inglaterra/Alemanha Ocidental
92 minutos
Elenco: John Moulder-Brown, Jane Asher, Karl Michael Vogler e Christopher Sandford
Exibição digital em alta definição

 Me sigam no Facebook, twitter e Google+

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Cine Dica: Copa do Mundo de filmes na Sala P. F. Gastal


COPA DO MUNDO DE FILMES NA SALA P. F. GASTAL 



Ainda no clima de Copa do Mundo, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta entre os dias 1º e 13 de julho uma série de filmes contemporâneos realizados nos países que disputaram os jogos em Porto Alegre.
Entre os argentinos, serão exibidas duas obras-primas recentes em 35mm: O Guardião, de Rodrigo Moreno, vencedor do prestigiado prêmio Alfred Bauer no Festival de Berlim de 2006, e A Menina Santa, um dos grandes filmes da principal cineasta do país atualmente, Lucrecia Martel.
Os coreanos também aparecem com grandes filmes recentes, com exibição em 35mm. Nome incontornável do cenário contemporâneo, Hong Sang-soo está presente com o delicioso A Visitante Francesa, com Isabelle Huppert interpretando três personagens numa pequena cidade litorânea da Coréia do Sul. A mostra também exibe Pietá, uma das obras mais controversas de Kim Ki-duk, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza de 2012.
O representante holandês é A Espiã, retorno do mestre Paul Verhoeven a sua terra natal depois dos anos de Hollywood, em um dos retratos mais contundentes sobre a resistência e a traição do próprio povo na Segunda Guerra Mundial através das inúmeras fugas de uma jovem judia. A exibição é em blu-ray.
Da Argélia, país que comemora o aniversário da independência no dia 5 de julho, serão exibidos, em parceria com o Consulado do país, A Casa Amarela, de Amor Hakkar, premiado no Festival de Locarno de 2007, e a comédia Mascarados, de Lyès Salem. Exibição em DVD. A Nigéria aparece com o marco Vivendo no Cativeiro, de Chris Obi Rapu, longa-metragem que marcou o início do boom da indústria cinematográfica nigeriana, a chamada Nollywood.
Para completar, a programação especial da Copa exibe o documentário hondurenho Quem Disse Medo?, de Katia Lara, obra marcante sobre o Golpe de Estado que o país sofreu em 2009.


GRADE DE PROGRAMAÇÃO
1 a 13 de julho de 2014


A Casa Amarela (La Maison Jeune), de Amor Hakkar (Argélia/França, 2007, 82 minutos)

Aya tem 12 anos. Ela está cavando num pedaço árido de terra. Uma viatura da polícia se aproxima. Um dos policiais entrega uma carta que lhe informa que seu irmão mais velho, também policial, morreu num acidente. Moloud, o pai, é um homem simples que nasceu na região de Aures, na Argélia. Ele sobe em seu triciclo, precipita-se e desafia todas as proibições para resgatar o corpo do filho. Fátima, a mãe, está em profunda tristeza. Será que esse pai, bastante afetuoso e com a ajuda da filha Aya, conseguirá fazer esposa e filhos sorrirem novamente? Exibição em DVD com legendas em inglês.

A Espiã (Zwartboek), de Paul Verhoeven (Holanda/2006/145 minutos)

Durante a 2ª Guerra Mundial, Rachel Stein (Carice van Houten) é uma linda cantora judia, que está escondida. Quando o local em que está é destruído por um bombardeio, ela e um grupo de judeus decidem atravessar Biesbosch para chegar ao sul da Holanda, que já está livre da ocupação nazista. Entretanto o barco deles é interceptado por uma patrulha alemã, que mata todos a bordo com exceção de Rachel. A partir de então ela se une à resistência, adotando o nome de Ellis de Vries. Notando o interesse de um oficial alemão, ela se aproxima dele e consegue um trabalho. Enquanto isso a resistência elabora um plano para libertar um grupo de prisioneiros, onde a participação de Ellis será fundamental. Exibição em blu-ray.
  
O Guardião (El Custodio), de Rodrigo Moreno (Argentina/2005/93 minutos)

Um guarda-costas é o responsável pela segurança de um ministro. Ele frequenta compromissos da alta sociedade mas sempre de maneira neutra, apenas para cumprir as funções de seu trabalho. Por outro lado sua vida pessoal é um verdadeiro caos, o que faz com que sua tolerância silenciosa tenha prazo para acabar. Exibição em 35mm

Mascarados (Mascarades), de Lyès Salem (Argélia/França, 2008, 90 minutos)

Jardineiro que sonha em melhorar a vida de sua família quer casar sua irmã com um cavalheiro, sem saber que ela tem outros planos. Exibição em DVD com legendas em inglês.

A Menina Santa (La Niña Santa), de Lucrecia Martel (Argentina/2003/106 minutos)

Amália (Maria Alche) e Josefina (Julieta Zylberberg) têm 16 anos e moram na cidade de La Ciénaga, na Argentina. Josefina pertence a uma família conservadora, enquanto a mãe de Amália, Helena (Mercedes Morán), é divorciada e dirige um hotel. Certo dia, após um ensaio de coral, as duas garotas se reúnem na igreja local para conversar sobre fé, vocação e segredos sentimentais. Pouco depois Amália conhece o doutor Jano (Carlos Belloso), que participa de uma conferência médica no hotel de sua família. O encontro leva a jovem a descobrir sua verdadeira vocação: salvar os homens do pecado. Exibição em 35mm

Pietá, de Kim Ki-duk (Coréia do Sul, 2012, 114 minutos)

Kang-do (Lee Jung-Jin) é um homem implacável e bastante cruel, que trabalha como cobrador para agiotas. Caso o devedor não tenha como pagar a quantia devida, ele quebra ou esmaga algum osso de seu corpo, já que desta forma o acidentado receberá um seguro de saúde que servirá para cobrir a dívida. A vida de Kang-do é bastante solitária, até que um dia surge em sua vida uma mulher que afirma ser sua verdadeira mãe. Kang-do não acredita na afirmação e passa a maltratá-la de todas as formas possíveis, recorrendo a humilhações e até mesmo abuso sexual. Exibição em 35mm

Quem Disse Medo? (Quién Dije Miedo?), de Katia Lara (Honduras, 2010, 90 minutos)
 
O documentário acompanha a resistência da população de Honduras que saiu às ruas para resistir ao golpe de Estado que derrubou o então presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009, e a participação do ator amador René, personagem central do filme, nas mobilizações e enfrentamentos que se seguiram ao golpe. Exibição em blu-ray.

Vivendo no Cativeiro (Livin in Bondage), de Chris Obi Rapu (Nigéria/1992/163 minutos)

Homem fica preso em uma seita ocultista. Longa-metragem que marcou o início do atual boom da indústria cinematográfica nigeriana, chamada de Nollywood. Exibição em vídeo com legendas em inglês.

A Visitante Francesa (Da-Reun Na-Ra-e-Suh), de Hong Sang-soo (Coréia do Sul/2012/90 minutos)

Anne (Isabelle Huppert) é uma mulher francesa que está em uma pequena cidade na Coreia do Sul, onde visita um amigo que está prestes a ter um filho e trabalha como diretor. Lá, ao visitar uma praia, conhece um empolgado salva-vidas (Yu Jun-sang), que tenta conquistá-la. Pouco tempo depois outras duas mulheres francesas, ambas chamadas Anne, chegam ao local e lidam com os mesmos personagens. Exibição em 35mm


GRADE DE HORÁRIOS
1º a 13 de julho de 2014

1 de julho (terça)
17:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar
19:00 – Quem Disse Medo?, de Katia Lara

2 de julho – (quarta)
17:00 - Mascarades, Lyès Salem
19:00 – Pietá, de Kim Ki-duk

03 de julho (quinta)
16:00 – Vivendo no Cativeiro, de Chris Obi Rapu
19:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar

4 de julho (sexta)
17:00 – Mascarados, Lyès Salem
19:00 – A Visitante Francesa, de Hong Sang-soo

05 de julho (sábado)
15:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar
17:00 – A Menina Santa, de Lucrecia Martel
19:00 – Sessão Aurora (Ato Final, de Jerzy Skolimowski)

06 de julho (domingo)
15:00 – Quem Disse Medo?, de Katia Lara
17:00 – O Guardião, de Rodrigo Moreno
19:00 – Vivendo no Cativeiro, de Chris Obi Rapu

8 de julho (terça)
17:00 – Mascarados, Lyès Salem
19:00 – A Espiã, de Paul Verhoeven

9 de julho (quarta)
17:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar
19:00 – A Menina Santa, de Lucrecia Martel

10 de julho (quinta)
17:00Quem Disse Medo?, de Katia Lara
19:00O Guardião, de Rodrigo Moreno

11 de julho (sexta)
15:00 – Sessão MinC (Marli/ Bendito de São Benedito)


12 de julho (sábado)
15:00 – Mascarados, Lyès Salem
17:00 – Pietá, de Kim Ki-duk
19:00 – A Visitante Francesa, de Hong Sang-soo

13 de julho (domingo)
15:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar
17:00 – Quem Disse Medo?, de Katia Lara
19:00 – Vivendo no Cativeiro, de Chris Obi Rapu
 
 Me sigam no Facebook, twitter e Google+