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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cine Especial: A nova Hollywood: Parte 14


Apocalypse Now 



Sinopse: Capitão (Martin Sheen) tem a missão de encontrar e matar coronel (Marlon Brando), que aparentemente enlouqueceu e se refugiou nas selvas do Camboja, onde comanda um exército de fanáticos.

Mais de 30 anos depois, filme de Francis Ford Coppola não é sobre o Vietnã, o filme é o Vietnã. Uma odisséia que mostra de forma muitas vezes surrealista a devastação e o horror da guerra, com um final bastante sombrio e marcante. Nas comemorações dos 25 anos do filme, foi lançada uma versão com mais de três horas de duração, dando mais detalhes da trama e explorando pontos antes inexplicáveis. Para a surpresa de muitos da época, o filme se tornou muito mais ágil, mesmo com a longa duração e provando ainda mais o talento de Coppola.
Desempenhos magistrais de Martin Sheen e Marlon Brando. Palma de Ouro no Festival de Cannes

Curiosidades: O cronograma original de Apocalypse Now previa filmagens de apenas 6 semanas, mas a produção terminou se estendendo para 16 meses. O motivo de tamanho atraso foi um furacão, que destruiu todos os sets de filmagens.- O ator Martin Sheen teve um ataque cardíaco durante as filmagens, aumentando ainda mais o atraso para a conclusão do filme enquanto o diretor Francis Ford Coppola ameaçou por diversas vezes se suicidar..

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Cine Especial:DAVID LYNCH:O LADO ESCURO DO SONHO:Parte 4



Nos dias 28 e 29 de Julho, estarei participando do curso DAVID LYNCH: O LADO ESCURO DO SONHO, criado pelo CENA UM e ministrado pelo professor e critico de cinema Rafael Ciccarini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei escrevendo um pouco sobre o que eu sei desse  cineasta, que é o melhor que sabe mexer com as nossas mentes.


Twin Peaks 
A SÉRIE:

Sinopse: A trama central da série girava em torno de uma investigação do FBI, liderada pelo agente Dale Cooper, para descobrir a verdade sobre o brutal e chocante assassinato da adolescente Laura Palmer.

Se não fosse por Twin Peaks, talvez nunca fôssemos posteriormente curtir Arquivo X ou até mesmo Lost. A série foi pioneira por apresentar uma trama, com situações que fugia do convencional das séries da época, onde tudo não era bem o que aparentava ser. A primeira temporada foi comandada de cabo a rabo pelo mestre David Lynch e consagrou a atriz Shery Lee, que interpretou a vitima Laura Palmer, que já no inicio da série surgia morta no rio, mas graças às idéias criativas do diretor, ela surgia sempre quando podia no decorrer da trama.
Quem já acompanhava a visão autoral do cineasta no cinema, reconhecem de longe todas as características dos seus filmes anteriores impregnados na série, desde á personagens bizarros, sonhos, delírios e as tão famosas cortinas vermelhas, que fazia parte de uma sala, que servia de encontro para o agente Dale Copper (Kyler Maclachlan, Veludo Azul), com misterioso anão (Michael J. Anderson, que voltaria a trabalhar com Lynch em Cidade dos Sonhos),que falava de traz pra frente, dando pistas sobre a investigação, sobre quem matou Laura Palmer. O curioso, é que esse momento se passava sempre num sonho, onde Copper se encontrava tanto com o anão, como também com a própria Laura Palmer.
O mistério sobre quem matou Laura só seria revelado durante a segunda temporada, que infelizmente após a revelação, a série acabou perdendo o interesse do publico e David Lynch também não teve total liberdade criativa nos episódios, sendo que somente retornou a comandar no ultimo episódio, mas deixando mais perguntas do que respostas.


O FILME:Twin Peaks:
Os Últimos Dias de Laura Palmer

Sinopse: Prelúdio para a famosa série de TV homônima. Vemos primeiramente as investigações do agente especial do FBI Chester Desmond no caso Teresa Banks. Então saltamos no tempo para uma semana antes do início da série, e acompanhamos todos os acontecimentos de Laura Palmer durante o eterno pesadelo até a hora de sua morte.

Inicialmente, a trama sobre os últimos dias de Laura Palmer, serviria como uma espécie de terceira temporada da série de TV, mas que jamais aconteceu. Com a trama em mãos, Lynch decidiu levar a trama para o cinema e tendo muito mais liberdade artística, dosando um lado muito mais sombrio e sem restrições. A trama se inicia com o assassinato de Teresa Banks, desencadeando então o interesse do FBI pelos eventos que andam acontecendo em Twin Peaks. Mas a historia deixa de lado as investigações sobre Teresa e investe sobre os últimos dias de Laura Palmer, interpretada de forma magistral pela atriz Shery Lee, que jamais escapou da imagem da famosa personagem.

Em seus últimos dias que antecedem os eventos da série, conhecemos um lado mais obscuro de Palmer, que é assombrada por uma estranha figura assustadora que se chama Bob (Frank Silva), que a visita em seu quarto à noite para molestá-la. Devido a conflitos, tanto em suas relações amorosas, como os atritos que tem com o seu pai (Ray Wise), que começa agir de uma forma hostil contra a filha, Palmer mergulha no submundo do sexo e drogas, além de ter estranhos sonhos (e pesadelos) onde ela adentra na já conhecida sala vermelha. E é ai que todas as características de David Lynch transbordam na tela, desde as situações bizarras, personagens bizarros e inúmeros símbolos com algum significado.       
Com um final arrasador e que monta o que seria visto na série de TV,  Twin Peaks - Os Últimos Dias de Laura Palmer é David Lynch puro e tudo que ele não pode fazer com a historia na TV, aqui ele faz de tudo e muito mais.


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Cine Dica: Em Cartaz: A ERA DO GELO 4

SEM CARLOS SALDANHA, FRANQUIA SAI DOS TRILHOS  
Sinopse: A louca perseguição de Scrat sempre à caça de sua noz inquieta perseguição à qual ele tem se dedicado desde os primórdios dos tempos tem consequências que mudam o mundo e causam um cataclismo continental que leva Manny Diego e Sid a viverem a maior aventura de todos os tempos. Nessa maré de mudanças Sid acaba reencontrando sua Avó turrona e o bando ainda tem de lidar com uma horda de piratas decididos a impedi-los de voltar para casa.

Quando o primeiro filme da Era do Gelo foi lançado, muitos viram certas semelhanças na historia, como aquela vista em Monstros SA, o que acabou dividindo a opinião da critica. Mas a partir do segundo e terceiro filme, a cine-serie ganhou personalidade própria, principalmente com a direção segura e muito bem humorada de Carlos Saldanha, que soube injetar, tanto humor na dose certa, como também boas cenas de ação, que no terceiro filme alias, atingem doses acavales e fazendo da aventura a maior bilheteria da franquia. Com um final que encerrava a trilogia com chave de ouro, uma quarta aventura era mais que desnecessária, mas ambição falou mais alto nos estúdios da Fox filmes e vendo a possibilidade do cofre ficar mais cheio, decidiram investir neste filme, mais sem o talento de Saldanha.
O resultado é uma trama dispensável, que os heróis se vêem forçados a se separarem da outra parte do bando, por causa da divisão dos continentes (forçadamente por culpa do esquilo Scrat). Se por um lado  Manny, Diego e Sid são os velhos personagens de sempre, o que falta aqui é um personagem coadjuvante  de peso e que roubasse a cena em momentos chaves da trama, assim como aconteceu no terceiro filme, em que a doninha caçadora Buck dava um verdadeiro show em cena, e aqui nesta quarta aventura, faz enorme falta. Salto a vista, o filme também não me fez conseguir rir em nenhum momento, sendo que as piadas são repetidas de outros filmes, que alias, escancaradamente fazem referencias a produções como Piratas do Caribe e Coração Valente, mas que não ajudam a melhorar na narrativa.
Pode agradar o pequeno publico infantil que não é nenhum pouco exigente, mas não é um filme que irá conquistar todas as idades.  

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Cine Curiosidade: CURSO SOBRE DAVID LYNCH EM DESTAQUE

Atividade criada pelo CENA UM, para esse próximo final de semana, foi destaque no Jornal do Comércio de hoje. 
Para aumentar a imagem clique nela. 

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: HELENO



Sinopse:Heleno de Freitas é a figura do Rio de Janeiro de 1940, quando a cidade era cheia de glamour, sonho e promessas. Primeiro galã do futebol, Heleno defendia o Botafogo e tinha tudo para ser o maior jogador do Brasil. No entanto, a guerra mundial da época e a libertinagem que guiava sua vida mudaram seu brilhante destino, abandonado em um sanatório e vítima da sífilis aos 39 anos de idade.

Se em território americano, Rodrigo Santoro ainda não achou o seu papel que o consagrasse por lá, em território nacional pelo menos ele se entrega sem restrições, criando personagens maiores do que a vida e em Heleno não é diferente. Ao interpretar um dos maiores ídolos do futebol, que pertencia ao Botafogo em meados dos anos 40, Santoro se entrega no que ouso dizer ser o seu melhor momento no cinema. Ao encarnar Heleno, Santoro cria uma verdadeira entidade impulsiva, que não se restringe a nada que esta em seu caminho, fazendo de tudo para conseguir os seus objetivos, seja para fazer do seu time que tanto ama campeão, como se entregar os vícios como mulheres, sexo, bebidas e cigarros.
O diretor José Henrique da Fonseca foi feliz na escolha de Santoro, mas o cineasta também merece credito, pois não é todo dia em que vemos um Rio de Janeiro, que solta na tela com exatidão, como era a cidade carioca dos anos 40. O que também contribui com essa verossimilhança, é graças a bela fotografia em preto e branco, criada por Walter Carvalho, que foi corajoso nesta escolha, mas que convenhamos, fazia todo o sentido, para combinar com a atmosfera daquele tempo. Com um elenco de peso, que inclui uma Alinne Moraes inspirada. Heleno pode não ter feito muito barulho na estréia ou durante o tempo que esteve no cinema, mas é um filme corajoso e mais puramente cinema. 

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Cine Dica: Em Cartaz: Violeta foi para o Céu




Sinopse: O filme conta a trajetória da compositora artista e cantora chilena Violeta Parra. Esta biografia não segue uma linha cronológica focando-se em diversos momentos da vida de Violeta como sua infância na província de Ñuble sua viagem pelo interior do Chile as visitas à França e à Polônia alémdo romance que ela teve com o suíço Gilbert Favre. O filme é inteiramente intercalado com trechos de uma entrevista que Violeta Parra deu à televisão em 1962.

Não é a toa que esse filme já ganhou inúmeros prêmios desde que estreou, como o Prêmio do Júri Internacional do Cinema Mundial Dramático no festival Sundance (EUA) deste ano, pois a produção emociona pela intensidade de sua personagem perante os obstáculos para alcançar os seus objetivos, mesmo quando parecem não fazer mais sentido. A atriz chilena Francisca Gavilán interpreta com garra a personagem, como se fosse o seu ultimo desempenho nas telas, fazendo de sua Violeta, uma reencarnação perfeita da verdadeira cantora.    
Baseado no livro de memórias escrito por um de seus filhos, Agel Para, o filme ainda possui momentos líricos, embalados com  musicas de sucesso da cantora como Gracias a La Vida.  

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sábado, 21 de julho de 2012

LUTO