Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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SESSÃO AAMICCA CELEBRA OS 40 ANOS DE CLÁSSICO DO CINEMA BRASILEIRO
A Associação de Amigas e Amigos da Cinemateca Capitólio (AAMICCA) convida a todas e a todos para a exibição comemorativa de 40 anos do filme “Verdes Anos” (1984), de Carlos Gerbase e Giba de Assis Brasil, a ser realizada no sábado, 22 de junho, às 18h, na Cinemateca Capitólio. A sessão contará com a presença do diretor Giba Assis Brasil e da atriz Márcia do Canto, que após a projeção farão um debate com a mediação de Rafael Valles, pesquisador e documentarista.
O filme será exibido no seu formato original, em 35mm. Entrada franca.
Inspirado em um conto do escritor Luiz Fernando Imediato, “Verdes Anos” acompanha as peripécias de um grupo de jovens que vive em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, no auge da ditadura militar. Nando se apaixona por uma moça da escola, Cândida. Em meio aos conflitos políticos e sociais da época, apresenta fatos comuns da sua vida e de seus colegas de escola, onde o protagonista passa a viver o início da fase adulta, assumindo sua paixão.
Marco na história do cinema gaúcho, o filme assinalou o momento de profissionalização da dupla de diretores, egressos do movimento Super-8, transformando-se em objeto de culto para toda uma geração. No elenco, nomes como Werner Schünemann, Marcos Breda, Luciene Adami, Márcia do Canto, Marta Biavaschi, Xala Felippi, Marco Antônio Sorio, Sérgio Lulkin, Breno Ruschel.
A Sessão AAMICCA é uma parceria entre a Associação de Amigas e Amigos da Cinemateca Capitólio e a Cinemateca Capitólio, e tem como um de seus eixos a exibição de filmes do acervo do Centro de Documentação e Memória (CDM).
Sinopse: No reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica.
Wal Disney completou 100 anos em 2023 e fechando um ciclo cuja história obteve diversas conquistas. Entre altos e baixos, o estúdio se renovou, ao ponto de se tornar hoje a toda poderosa e obtendo até mesmo outros estúdios em um piscar de olhos. Portanto, "Wish: O Poder dos Desejos" (2023) veio como uma celebração deste centenário, muito embora não tenha que se comemorar após obter tanto poder.
Dirigido por Jennifer Lee e Allison Moore, o filme conta a história de Asha (Ariana DeBose), uma jovem cheia de vida e que sempre se preocupa em ajudar a sua comunidade. Com o sonho de realizar os seus desejos, ela obtém ajuda de uma pequena, porém, grande força cósmica que lhe ajuda em realizar os seus e os seus próximos. Porém, ela e seus amigos terão que enfrentar o"Magnifico", o rei dessa comunidade e que controla os sonhos das pessoas da sua maneira.
Disney foi responsável por revolucionar as animações para o cinema como um todo, sendo que "Branca de Neve e os Sete Anões" (1937) foi o primeiro longa-metragem de animação. De lá prá cá, o estúdio foi colecionando feitos e fazendo que as suas revoluções inspirassem outros estúdios. Porém, chegou em um ponto que a situação ficou ao inverso.
Embora "Wish: O Poder dos Desejos" possua uma belíssima animação, é interessante observar que ela foi feita em 2D, ou seja, animação feita a mão e alinhada com o CGI. Porém, isso somente foi alcançado através de um grande feito através de outro estúdio, que foi no caso de "Homem Aranha no Aranhaverso" (2018) e que acabou influenciando diversos animadores pelo mundo. Neste caso a toda poderosa ficou pra trás, mas eu acho que não é exatamente só nesta questão.
O filme como um todo tem o seu valor pela sua mensagem positiva sobre sempre manter os seus sonhos e jamais desvencilhá-los mesmo quando outros dizem ao contrário. Claro, não é algo original, sendo que essa fórmula de contar histórias já foi usada e reaproveitada diversas vezes ao longo das décadas, sendo na maioria das vezes sucesso instantâneo e outras vezes ficando aquém do esperado. Neste caso, o filme se divide nestes dois termos, sendo que é uma aventura mágica visualmente, mas cuja trama parece que já vimos em algum lugar ao longo de nossa vida cinéfila.
Ao comemorar os 100 anos do estúdio, o filme vem recheado de elementos que nos lembre outros clássicos e, portanto, não se surpreenda que quando surgir algum animal fofo e comece a falar irá remetê-lo talvez ao outro longa da toda poderosa. A protagonista Asha, por sua vez, pertence ao seleto recente de protagonistas da Disney que não aguardam o seu Príncipe Encantado para obter os seus desejos, já que ela é sonhadora, aventureira e muito disposta em lutar pelo seu próximo. Mas vamos nos concentrar na questão do vilão Magnifico.
Em alguns momentos ele me lembrou a versão maligna de Doutor Estranho que foi visto na série "at If...?" e com o direito de ele ter um livro poderoso e que não poderia ser aberto. Ao mesmo tempo a sua figura em si parece uma espécie de metáfora com relação a todo poderio do estúdio, já que ele se acha no direito de controlar os sonhos dos outros e que somente ele pode fazer com que se realize. Pelo visto, os animadores sabem com quem estão trabalhando e fazendo, portanto, as suas críticas nas entrelinhas.
O final é aquele típico embate entre o bem e o mal e que tudo acaba bem. Para não dizer que a reta final termine de maneira ainda mais previsível, ao menos o estúdio prestou uma bela homenagem durante os créditos há todos os longas metragens que o estúdio havia criado desde o princípio. Pode ser pouca coisa, mas para cinéfilo como eu que estuda a história cinematográfica essa parte foi mais do que bem-vinda.
"Wish: O Poder dos Desejos" é um bom filme de entretenimento da Disney, mas que teve a tarefa ingrata de carregar o peso da comemoração dos 100 anos do estúdio.
Sinopse: Dois irmãos encontram um homem infectado pelo demônio prestes a dar à luz ao próprio mal.
O gênero de horror pode ser realizado de forma para nos entreter e nos pregar grandes sustos como também fazer uma reflexão sobre as adversidades do mundo atual em que nós habitamos. Em tempos de Extrema Direita desenfreada, cuja ambição é consumir tudo em sua volta como se fosse um vírus, podemos concluir que essa ideia possa ser usada de forma subliminar, desde que o mais atento identifique essa mensagem nas entrelinhas. "O Mal que nos Habita" (2023) pode ser interpretado tanto como um simples filme de horror sobre possessão, como também uma metáfora sobre o temor que nos aflige atualmente.
Dirigido por Demián Rugna, esse filme argentino conta a história de uma cidade no interior, onde dois irmãos encontram um corpo completamente mutilado, para logo em seguida testemunhar alguém completamente deformado, sendo que os parentes dizem que ele está sendo possuído. Ao tentarem se livrar dele o corpo desaparece e dando a entender que o mal começará a se espalhar no local ao possuir cada ser vivo um a um. Começa então uma corrida contra o tempo, mas desencadeando consequências irreversíveis.
Demián Rugna não poupa o espectador que for assistir ao longa, pois a trama é recheada de momentos escatológicos e que exige certo estomago. Ao mesmo tempo o realizador demonstra total competência na realização de determinados momentos que se tornam angustiantes e fazendo a gente não desgrudar da tela. A cena em que um dos irmãos tenta levar os seus filhos para fora da cidade desencadeia uma situação completamente fora do controle e se tornando o melhor e mais tenso momento do filme.
Inspirado em um caso real sobre os venenos que são jogados nos campos do interior da Argentina, Demián Rugna procura usar o horror para falar sobre os temores que os argentinos tem neste momento, principalmente por estarem sendo governados por uma Extrema Direita que não medirá esforços para sufocar o povo e tirando os seus principais recursos para obterem algum lucro. Se no decorrer da trama essa metáfora se perde em meio ao sangue e a violência, isso é sintetizado no primeiro ato e fazendo com que a ideia se torne viva ao longo do enredo.
Curiosamente, é um dos poucos filmes de horror sobre possessão que não há um padre para fazer o tão conhecido exorcismo, pois as igrejas deixaram de ser o que eram um dia e sobrevivendo através somente da política e com o intuito de obter somente o poder, mas esquecendo daqueles que um dia precisavam de sua ajuda. Ao mesmo tempo, nota-se que Demián Rugna presta até mesmo homenagens a grandes filmes de horror, tanto recentes como o elogiado "A Bruxa" (2015), como o clássico "Invasores de Corpos" (1978). Ao meu ver, Demián Rugna fez o dever de casa através do melhor que se encontra dentro do gênero.
Com um final perturbador, "O Mal Que Nos Habita" fala sobre uma cidade do interior que é tomada por um grande mal e se tornando uma metáfora sobre o temor atual que a Argentina e o mundo enfrentam no mundo real.
MOSTRA DESTACA PARCERIA DE JACQUES DEMY E CATHERINE DENEUVE
A partir de 20 de junho, a Cinemateca Capitólio exibe o ciclo Demy & Deneuve, com cópias restauradas de Os Guarda-Chuvas do Amor, Duas Garotas Românticas e Pele de Asno, três musicais sublimes de Jacques Demy protagonizados pela diva Catherine Deneuve. O valor do ingresso é R$ 10,00.
Com apoio do Institut Français e da Aliança Francesa Porto Alegre, a mostra celebra a semana do dia da Fête de la Musique, evento anual da cultura francesa dedicado à arte da música.
FILME ITALIANO INSPIRADO EM RAY BRADBURY É ATRAÇÃO DO PROJETO RAROS
Na sexta-feira, 21 de junho, às 19h30, a Cinemateca Capitólio apresenta uma edição do Projeto Raros com Circuito Fechado, filme do italiano Giuliano Montaldo inspirado no conto A Savana, de Ray Bradbury. Com apresentação do pesquisador Cristian Verardi, a sessão marca o lançamento da programação da 11ª edição da mostra A Vingança dos Filmes B. Entrada franca.
A Cinemateca Capitólio apresenta duas estreias na semana. O documentário Veríssimo, de Angelo Defanti, entra em cartaz na quinta-feira, 20 de junho. A cópia restaurada de A Hora da Estrela, célebre adaptação de Suzana Amaral para a obra de Clarice Lispector, entra em cartaz na sexta-feira, 21 de junho. O valor do ingresso é R$ 16,00.
Filme exibido para os associados no último dia 08/06/24
Sinopse: Ahmed, de 8 anos, pegou por engano o caderno de seu amigo Mohammad. Ele quer devolvê-lo, senão seu amigo será expulso da escola, então sai em busca da casa de Mohammad na aldeia vizinha.
O diretor Abbas Kiarostami, já nos créditos iniciais, prepara o caminho para um ensaio visual de ritmo lento sobre o cotidiano de uma pequena aldeia no interior do Irã. Através do pequeno herói protagonista da trama, podemos passar de porta em porta, onde vemos ele pedindo às pessoas que o ajudem. Em cada parada Ahmad (Babek Ahmed Poor) vai construindo sua jornada e adquirindo informações.
Nós que assistimos ficamos apreensivos pela possível punição que ele sofrerá quando retornar para casa. Não só isso, mas tememos também que algo de muito pior aconteça. Em pouco tempo, nos encontramos nervosos, sem nunca sabermos o que iremos encontrar no próximo beco. É nessas idas e vindas que testemunhamos um cotidiano pacato de pessoas simples e de como elas sobrevivem ao longo do seu dia a dia.
Em pouco mais de uma hora e vinte, Abbas Kiarostami nos surpreende pela sua simplicidade em contar uma trama simples, mas que se torna uma cruzada sobre a questão de ser prestativo e se importar com o seu próximo desde cedo. Enquanto Ahmad expressa em seus olhos o medo do que pode acontecer com o seu colega, a gente fica até mesmo com raiva da maioria dos adultos que se encontram em cena, em especial da mãe do protagonista que somente insiste ao dizer ao menino em fazer as suas lições e quase não prestando atenção sobre o problema em que ele tem em mãos. Quando ele reconhece para si que não obterá ajuda dos seus pais é então que ele parte para a sua jornada particular.
Nota-se, por exemplo, nesta decisão do menino em partir em busca do seu amigo há uma trilha encravada em um pequeno morro, sendo que esse tipo de cenário é algo que o realizador quase sempre irá explorar no decorrer dos seus filmes, desde "A Vida Continua" (1992) como também "Através das Oliveiras" (1994). No meu entendimento, a trilha significa uma direção para que os personagens tomem o seu rumo e partam para uma jornada particular, mesmo quando ela não lhe traga total satisfação. Neste último caso, nota-se tamanho esforço que o jovem protagonista tenta obter uma informação concreta sobre onde mora o seu amigo, mas obtendo somente algo superficial através dos adultos.
Os adultos, por sua vez, são pessoas atarefadas, sendo que até mesmo não temos um total vislumbre de imediato com relação a eles, já que os seus próprios afazeres fazem com que se percam em meio a eles. Se por um lado há um senhor que não o vemos em meio ao grande feno que carrega, do outro, há as mulheres que ficam atrás de inúmeros lençóis que elas colocam nas cordas e que somente notamos as suas presenças quando uma delas deixa cair uma toalha do segundo andar e pedindo ajuda para o protagonista recolher. Curiosamente, o jovem é sempre parado por um adulto pedindo a sua ajuda, seja para carregar alguma coisa, ou simplesmente pedindo para ele comprar um cigarro.
Neste último caso isso é focado através do avô do menino, que o vê com pouca disciplina e deseja que ele tome a iniciativa em ter a consciência de obter maior responsabilidade. Embora ele não saiba da situação em que ele está envolvido, é a partir do avô que obtemos uma melhor reflexão da parte dos adultos, onde ele fala sobre os seus tempos e da maneira em que os seus pais o disciplinaram para ter maior responsabilidade na vida. Em contrapartida, ele é explorado a ser persuadido em comprar portas melhores por um vendedor que insiste em vender.
Esse, por sua vez, acaba sendo o novo foco Ahmad, já que ele acha que o homem possa ser o pai do colega que ele está procurando e vai então atrás dele. É a partir desse diálogo entre o vendedor de portas e o avô do menino que se obtém uma análise sobre a transição dos tempos, em que portas e janelas velhas da aldeia são substituídas por novas, sendo deixadas de lado uma história que estava encravada nelas. Fala sobre uma geração que aos poucos é descartada de lado, onde a maioria deixa as suas antigas casas e vão debandando para as grandes cidades.
Essa questão prossegue quando o pequeno protagonista se encontra com um senhor de idade avançada em uma janela e pede ajuda para encontrar o seu amigo. Talvez esse seja o melhor adulto ao ser explorado dentro da trama, pois ele começa a contar para o menino um pouco de sua história, em que ajudou a construir as mais diversas portas e janelas daquele vilarejo, mas cujo trabalho começa a ser esquecido através do tempo, pois a sua geração quase não existe mais e a nova começa a ir embora para a cidade grande. O jovem e o velho andando juntos na subida e descida de diversos becos daquele cenário é onde notamos certa similaridade entre ambos.
O senhor começa a contar a sua iniciativa em ajudar as pessoas e fazendo então paralelo com o menino que busca em ajudar o seu colega a todo custo. Ao se separarem durante uma subida Abbas Kiarostami decide continuar com esse senhor até a sua casa, onde ele começa arrumar as suas coisas e fechando a janela onde ele havia aparecido pela primeira vez. Ainda dentro do cômodo vemos o senhor tirando os seus calçados, sendo que as meias estão rasgadas nos calcanhares e sintetizando uma vida cheias de caminhadas e de histórias para se contar.
Ao retornar para casa, o jovem protagonista procura tomar a iniciativa em fazer a lição de casa para o seu colega e com a intenção de devolver o caderno no início da aula. Reparem nesta cena que ele observa uma tempestade se aproximando, como se houvesse algo grande chegando e para logo em seguida ele tirar os seus calçados e revelar as meias também rasgadas nos calcanhares. Conclui-se que o menino de hoje se tornará futuramente aquele senhor de idade e do qual sempre irá procurar em ajudar o próximo.
Em um filme protagonizado por crianças, Abbas Kiarostami faz uma análise delicada sobre o próprio povo do Irã, que passaram por diversos dilemas, lutas, golpes e revoluções, mas sempre procuraram fazer a diferença em meio as adversidades. O pequeno protagonista da trama, portanto, se torna um pequeno símbolo de esperança para que o social e o prazer de ajudar o próximo faça a diferença para um futuro indefinido e que sempre está em mudanças constantes como um tudo. Cabe ouvirmos o que o próximo está falando e para assim deixarmos por um momento nossas atividades e ajudá-lo.
Em "Onde Fica a Casa do Meu Amigo?" Abbas Kiarostami fala sobre a sociedade iraniana através da perspectiva de um simples menino e nos revelando a sua real natureza como um todo.
Sinopse: A cantora e ícone pop Taylor Swift faz um show que mostra por que ela é um fenômeno cultural. No espetáculo, a artista apresenta canções de todas as fases de sua carreira.
Embora o cinema seja algo essencial para a minha vida a música não fica muito atrás. Curiosamente, a sétima arte me faz até mesmo conhecer certos cantores da música pop, pois muitos sucessos que eu apreciava na rádio eu nunca sabia ao certo de quem era, mas o cinema sempre estava lá para fazer conhecê-los plenamente. É o caso de "Taylor Swift The Eras Tour" (2023), filme que documenta a grande turnê da cantora pelos EUA e fazendo eu ter uma dimensão maior do seu sucesso.
Dirigido por Sam Wrench, o filme é uma gravação dos shows da The Eras Tour, em que apresenta fenômeno da música Taylor Swift. A cantora lançou seu primeiro álbum em 2006, enquanto ainda estava associada à gravadora Big Machine Records. O filme documenta três apresentações de Swift no SoFi Stadium, durante a turnê mundial de 2023/2024 - sexta na carreira de Taylor.
Antes de assistir ao filme eu não tinha ideia de quem era Taylor Swift, mesmo gostando de músicas como "Blank Space", "long Live" e principalmente "Shake It Off". Se acha isso absurdo imagine eu conhecer Lady Gaga somente quando ela começou atuar em filmes como "Homens de Preto 3" (2012) para somente assim saber que ela era uma cantora e dona de músicas que eu até mesmo gostava, mas não sabia de quem pertencia. Assim é o cinema, me abrindo novas janelas e enlaçando outras mídias para conhecer grandes talentos que não pertencem exclusivamente a sétima arte.
Voltando ao filme, são mais de três horas de duração onde vemos Taylor Swift cantando os seus maiores sucessos, mas tudo envolvido com um verdadeiro show de luz e cores e fazendo os fãs vibrarem cada vez mais nas arquibancadas. É preciso destacar como é impressionante o uso de efeitos visuais no palco, fazendo que determinados momentos se tornem surpreendentes e não havendo limites para cada apresentação da cantora. Portanto, não se surpreenda se surgir uma serpente enorme saindo do palco para logo surgir em cena Taylor Swift cantar "Shake It Off".
Além das diversas músicas, danças e efeitos visuais em abundância, o verdadeiro efeito é a própria artista que esbanja simpatia e conversa com o seu público no decorrer da apresentação. Vale destacar que cada passagem do show não é somente uma apresentação de suas músicas, como também uma forma da cantora expressar a sua pessoa e um pouco de sua história, seja dos seus sonhos ou até mesmo do lado mais duro de sua vida para dizer o mínimo. O que mais me deixou ainda encantando é a forma como rapidamente ela troca de roupa e nos dando a entender que tudo é cronometrado, encenado e que para que tudo saia perfeito.
Portanto, a obra vem para eu reconhecer com certa vergonha que não conhecia Taylor Swift, mas sim suas músicas que embalaram e ainda embalam certas baladas ao redor do globo. Mas, se suas músicas vieram para mim antes de conhecer a sua pessoa, é sinal então que a sua obra será sempre lembrada, pois é exatamente isso que a arte nos ensina. Em suma, agradeço novamente ao cinema em corrigir essa minha falha de conhecer antes as músicas do que o seu próprio artista, mas acredito eu que não será a última vez, mas a sétima arte sempre estará para me informar.
"Taylor Swift The Eras Tour" é um verdadeiro show de luz e cores de uma grande performance de um grande talento da música pop atualmente.
Sinopse: Ao lado de sua namorada (Brigette Lundy-Paine), Edward (Carloto Cotta) decide desvendar os segredos a respeito de sua família biológica, com quem nunca teve contato. No entanto, o que parecia ser uma jornada de descobertas pelo Norte de Portugal rapidamente se transforma em um pesadelo indescritível.
A ESTAÇÃO
Sinopse: A Estação conta a história de Sofia, uma mulher misteriosa que chega caminhando à “Vila Clemência” na esperança de pegar um trem, pois o comboio no qual estava quebrou.
AVASSALADORAS 2.0
Sinopse: Avassaladoras 2.0 apresenta Bebel (Fefe Schneider), uma adolescente apaixonada pelo influenciador ativista ambiental J-Crush (Murilo Bispo). De sua casa em Hollywood, ela troca mensagens com J se passando por uma atriz em ascensão.
MALLANDRO, O ERRADO QUE DEU CERTO
Sinopse: Sérgio Mallandro está afundado em dívidas e precisa se reinventar. Recém eliminado de um reality show, ele aceita participar de um piloto para um novo programa de auditório