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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Um Pequeno Favor



Sinopse: Stephanie (Anna Kendrick) é uma jovem mãe que divide o tempo entre a criação do filho e a dedicação aos vídeos de culinária. Ela é uma pessoa solitária, que se torna fascinada pela mãe de um colega de escola de seu filho. Esta mulher, Emily (Blake Lively) é poderosa, destemida, e leva uma vida de luxo ao lado do marido. Um dia, Emily desaparece. A polícia tem dificuldades para lidar com o caso, mas Stephanie parte em busca de respostas por conta própria. No caminho, descobre que a nova amiga não era nada do que ela pensava.



Graças aos filmes como, por exemplo, Missão Madrinha de Casamento, e até mesmo Caça Fantasmas, o cineasta Paul Feig provou ter uma mão firme e autoral com relação ás comédias americanas, principalmente aquelas protagonizadas por atrizes com veia cômica. Curiosamente, o cineasta não tem medo de fazer uma dura crítica, pelas entrelinhas, com relação à própria América, sendo ela vista em suas obras como uma sociedade moldada por sorrisos amarelos, mas que não conseguem esconder a própria crise que, por vezes, enfrentam. Um Pequeno Favor o cineasta elabora uma trama com requintes de humor sombrio e retratando uma sociedade americana caricata e com suas vidas alienadas.
Baseado no livro homônimo escrito por Darcey Bell, o filme acompanha os passos de Stephanie (Anna Kendrick, de Amor Sem Escalas), mãe solteira e que divide o seu tempo na criação do seu filho com o seu trabalho de culinária em que ela divulga pela internet. Solitária, ela começa a se tornar amiga que é mãe do melhor amigo do seu filho, que se chama Emily (Blake Lively, de Selvagens), uma poderosa e aventureira mulher que possui uma vida, aparentemente, de luxo. Certo dia Emily desaparece e a busca por ela revela situações surpreendentes.
O filme pega na onda de longas metragens baseados em livros de sucesso, dos quais são protagonizadas por mulheres e das quais se revelam complexas e imprevisíveis. Embora esse filme não seja nenhum "Garota Exemplar", Paul Feig cria um complexo jogo de gato e rato, mesmo quando ele é perceptível sobre quem é o caçador e quem é a caça. Começando de uma forma convidativa, principalmente com a sua fotografia de cores quentes, o filme vai gradualmente se enveredando para um clima de suspense, onde todos são suspeitos com relação as suas ações. Porém, como eu disse acima, é um humor sombrio, mas caricato, do qual sintetiza uma sociedade moldada pelas aparências, mas das quais sempre esconde um esqueleto dentro do armário. 
Stephanie, por exemplo, parece a jovem perfeita que a sociedade americana sempre gosta de vender para as massas, mas que, aos poucos, vai revelando segredos de sua pessoa e fazendo a gente se perguntar quais os outros segredos que ela ainda guarda. Em contrapartida, desde a primeira cena, já nos damos conta que Emily não é bem o que ela diz ser e fazendo do desempenho de Blake Lively um tanto que previsível e podendo ter ido muito mais além do que ela poderia nos oferecer. Contudo, as inúmeras revelações sobre o passado de ambas as protagonistas é o que dá o verdadeiro gás ao filme, mesmo quando algumas situações a gente já prevê o que irá acontecer.
Com uma edição agiu com relação a sua proposta, Um Pequeno Favor é um pequeno jogo das aparências, das quais são moldadas por uma realidade colorida, mas não escondendo o seu lado hipócrita.  



Cine Dica: Das Cinzas Coração e Buster Keaton em cartaz (4 a 12 de outubro)



 ESPETÁCULO DAS CINZAS CORAÇÃO CELEBRA A ARTE DE BUSTER KEATON NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS



No período de 4 e 12 de outubro, o espetáculo Das Cinzas Coração, com direção de Jéferson Rachewsky, apresenta uma combinação de cinema e teatro, inspirando-se nas comédias cinematográficas dos anos 1920, especialmente nos filmes realizados por Buster Keaton e protagonizados por Sybil Seely, que serão projetados após a apresentação, com acompanhamento ao vivo do músico Arthur de Faria. O valor do ingresso é R$ 30,00, com meia entrada para estudantes, idosos e classe artística.
A mostra O Cinema de Ira Sachs e o longa-metragem Nico, 1988 seguem em exibição até o dia 12 de outubro.

DAS CINZAS CORAÇÃO
Cinemateca Capitólio Petrobras, Quimera Criações Artísticas e Teatro Ateliê orgulhosamente apresentam... Das Cinzas Coração: uma comédia de circo-teatro sobre desigualdade de gênero que junta o charme do cinema mudo a técnicas de palhaço para contar, com graça e sensibilidade, um dia aparentemente cotidiano na vida de Aurora - jovem cheia de habilidades subestimadas, sufocada entre desejos adormecidos e sua realidade opressiva comum a tantas mulheres brasileiras. O espetáculo conta com uma trilha ao vivo de Arthur de Faria, como a feita pelos “pianeiros” da época. Espetáculo da Quimera Criações Artísticas em parceria com o Teatro Ateliê, contemplado pelo Prêmio FUNARTE Caixa Carequinha de Estímulo ao Circo 2014. Após o espetáculo, há exibição com trilha ao vivo de um curta-metragem de Buster Keaton.

FICHA TÉCNICA Direção: Jéferson Rachewsky Atuação e dramaturgia: Valquíria Cardoso e Jéferson Rachewsky Trilha sonora: Arthur de Faria Concepção visual e figurinos: Valquíria Cardoso Cenografia e adereços: Alex Limberger, Diego Steffani e Valquíria Cardoso Criação de luz: Osvaldo Perrenoud Fotografia: Adriana Marchiori e Claiton Dornelles Arte gráfica: Jéferson Rachewsky Financiamento: Prêmio FUNARTE Caixa Carequinha de Estímulo ao Circo

De 4 a 12 de OUTUBRO – 20H (*dia 08 não há sessão)
Local: Cinemateca Capitólio Petrobras
Rua Demétrio Ribeiro, 1085 – Centro Histórico – Porto Alegre
Tempo total do espetáculo (apresentação + filme): 70 minutos
Valor: R$ 30,00, com meia entrada para estudantes, idosos e classe artística
Classificação etária: Livre

FILMES
UMA SEMANA
(One Week)
Estados Unidos, 1920, 25 minutos
Direção: Buster Keaton, Edward F. Cline
Exibição digital

Dentre os presentes recebidos por recém-casados, está uma casa portátil que pode ser montada facilmente em uma semana. Mas o rival do marido complica as coisas trocando o número das caixas que contém a futura casa.
Primeiro filme autoral de Keaton, Uma Semana mostra a total liberdade do diretor para desenvolver sua técnica, suas gags e seu estilo. Co-estrelado pela atriz Sybil Seely, a maior referência feminina do espetáculo Das Cinzas Coração.

O ENRASCADO
(Cops)
Estados Unidos, 1922, 18 minutos
Direção: Buster Keaton, Edward F. Cline
Exibição digital

O Enrascado é um filme de comédia de 1922 sobre um jovem que acidentalmente fica do lado ruim de todo o Departamento de Polícia de Los Angeles durante um desfile e é perseguido por toda a cidade. Outro grande clássico de Keaton, com várias cenas que misturam ação acrobática e humor nonsense em doses perfeitas.

O ESPANTALHO
(The Scarecrow)
Estados Unidos, 1920, 25 minutos
Direção: Buster Keaton, Edward F. Cline
Exibição digital
Keaton e Roberts partilham uma casa de campo cheia de dispositivos mecânicos para fazer a vida fácil, além disso, eles disputam a filha do fazendeiro. Buster Keaton e Sybil Seely se encontram novamente neste filme marcado por gags, perseguições, romance e soluções engenhosas extremamente criativas.

GRADE DE HORÁRIOS
4 a 12 de outubro de 2018

4 de outubro (quinta)
20h – Das Cinzas Coração + Uma Semana

5 de outubro (sexta)
14h – Melhores Amigos
16h – Nico 1988
20h – Das Cinzas Coração + O Enrascado

6 de outubro (sábado)
14h – O Amor é Estranho
16h – Nico 1988
20h – Das Cinzas Coração + O Espantalho

7 de outubro (domingo)
14h – Deixe a Luz Acesa (entrada franca)
16h – Nico 1988
20h – Das Cinzas Coração + Uma Semana

9 de outubro (terça)
14h – Melhores Amigos
16h – Nico 1988
20h – Das Cinzas Coração + O Enrascado

10 de outubro (quarta)
14h – O Amor é Estranho
16h – Nico 1988
20h – Das Cinzas Coração + O Espantalho

11 de outubro (quinta)
14h – Bom Dia
16h – Nico 1988
20h – Das Cinzas Coração + Uma Semana

12 de outubro (sexta)
14h – A Cruz dos Anos
16h – Nico 1988
20h – Das Cinzas Coração
21h – Sessão Especial de Casanova, de Alexandre Volkoff

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Cine Especial: Sonho Cinema & Psicanálise: Parte 3


Nos dias 06 e 07 de Outubro eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre participando do curso Sonho Cinema e Psicanálise, criado pelo Cine Um e ministrado pelo psicanalista Leonardo Della Pasqua. Enquanto os dias da atividade não chegam por aqui eu irei falar um pouco sobre os seis filmes que serão analisados na atividade. 

Preso na Escuridão (1997)

Sinopse: Cesar, um rapaz bonito de 25 anos, tinha tudo, uma carreira de sucesso, carros caros, uma casa de solteiro e uma sequência interminável de mulheres bonitas e dispostas. De repente, ele é jogado em um estranho mistério psicológico depois que um acidente de carro lhe deixa com o rosto cicatrizado e o coloca na prisão.

Muito pouco deve ser dito sobre esse filme, pois a experiencia de assisti-lo sem saber muito sobre ele o torna surpreendente. Misturando passado e presente envolvendo César (Eduardo Noriega), um jovem bem-sucedido, cujos sonhos de consumo (dinheiro, sucesso, mulheres, boa aparência) se tornam pesadelos depois de se apaixonar pela namorada de seu melhor amigo, a bela Sofia (Penélope Cruz, em um dos seus primeiros papéis de destaque, e que repetiria a personagem no remake com Tom Cruise, “Vanilla Sky), e que depois surge em um hospital psiquiátrico com o rosto inutilizado e escondido por uma máscara por conta de uma batida de carro que vitimou sua ex-namorada Nuria, que o perseguia. Os delírios que parecem acompanhar César a partir daí vão aos poucos envolvendo o espectador numa rede onde sonho e realidade coexistem numa mesma lógica, em que o personagem é incapaz de saber se está sonhando ou em vigília.
O tema não é novidade. David Cronenberg (Videodrome, eXistenZ, Mistérios e Paixões), David Lynch (Cidade dos Sonhos) e David Fincher (The Game) são peritos nisso. Porém Alejandro Amenábar também fala por si numa forma de filmar original e que nos prende do começo ao fim. Em “Preso na Escuridão”, o protagonista (e o espectador junto com ele) finalmente se coloca em xeque, e há antagonismo moral e um sentimento estético que dele decorre. O grande demérito do filme, porém, é o momento explicativo, em que tudo é devidamente mastigado e entregue de bandeja para aqueles que não entenderam a trama. Contudo, Amenábar elabora um criativo final que o torna aberto e faz com que tiremos as nossas  próprias conclusões.
De fato, o suspense inteligente utilizado pelo cineasta com os toques de ficção científica resulta em uma obra que tece uma dura crítica à preocupação excessiva com as aparências que rege o mundo contemporâneo. Utilizando referências sofisticadas (“O Fantasma da Ópera” é a mais explícita delas), o diretor realiza um questionamento constante da natureza do real, através do embaralhamento das fronteiras entre sonho e realidade. “Preso na Escuridão” funciona como uma parábola que bate forte na cultura yuppie, mas faz isso sem o menor traço de didatismo, constrói uma narrativa empolgante em que a ação, mais psicológica do que física, evolui em uma trama envolvente, que desafia a lógica convencional e flerta com a metafísica ao discutir temas polêmicos, como o uso da tecnologia para superar a barreira da morte. Amenábar consegue imprimir a lógica dos sonhos à narrativa, através de cortes abruptos que quebram o fluxo espaço-tempo e da inclusão de diversos momentos de dèjá vu e bons momentos de suspense, pontuados pela trilha sonora composta pelo próprio diretor.


Saiba mais sobre o curso clicando aqui. 

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Cine Dica: Capitólio 90 Anos - Programação Especial de Outubro

CAPITÓLIO COMEMORA 90 ANOS
COM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL
 
 Casanova

No próximo dia 12 de outubro, Porto Alegre celebra uma data que poucas cidades no mundo têm o privilégio de festejar: os 90 anos de existência de um grande cinema de rua, inaugurado no período áureo dos imponentes palácios de cinema (na década de 20 do século passado), o Cine Theatro Capitólio, que depois de permanecer durante duas décadas fechado, em março de 2015 reabriu suas portas totalmente restaurado e readaptado para ser, além de uma sala de exibição, um espaço de guarda e preservação da memória do cinema gaúcho, agora com o nome de Cinemateca Capitólio Petrobras. Para marcar este aniversário, a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura e a Fundacine RS, responsáveis pela gestão do espaço, localizado no coração do centro histórico de Porto Alegre (na Rua Demétrio Ribeiro, 1085), prepararam uma programação especial comemorativa, distribuída ao longo de todo o mês de outubro.

Entre o cardápio de atrações, um dos principais destaques será a exibição especial, às 21h do dia 12 de outubro, exatamente 90 anos após sua estreia em Porto Alegre, do filme que inaugurou o Cine Theatro Capitólio em 12 de outubro de1928, a produção francesa Casanova (1927), de Alexandre Volkoff, considerado um dos títulos mais ousados do cinema silencioso. Estrelado pelo célebre ator russo Ivan Mosjoukine, Casanova notabilizou-se como a primeira grande produção a levar para as telas a vida do conquistador Giacomo Casanova.

A partir de 13 de outubro, a mostra Obras-Primas de 1928 exibe dez grandes filmes realizados no ano da abertura do Cine Theatro Capitólio: A Turba, de King VidorA Paixão de Joana d'Arc, de Carl Theodor DreyerBraza Dormida, deHumberto MauroO Homem das Novidades, de Buster Keaton e Edward SedgwickA Queda da Casa de Usher, de Jean EpsteinO Circo, de Charles ChaplinSolidão, de Pál FejősA Montanha do Tesouro, de Aleksandr DovjenkoA Concha e o Clérigo, de Germaine Dulac, e Vento e Areia, de Victor Sjöström. 

Antes disso, no período de 4 e 12 de outubro, o espetáculo Das Cinzas Coração, com direção de Jéferson Rachewsky,irá apresentar uma combinação de cinema e teatro, inspirando-se nas comédias cinematográficas dos anos 1920, especialmente nos filmes realizados por Buster Keaton e protagonizados por Sybil Seely, que serão projetados após a apresentação, com acompanhamento ao vivo do músico Arthur de Faria.

Também foram programadas três sessões de pré-estreias, com a presença de suas equipes: os ansiosamente aguardados longas gaúchos A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra (no dia 13 de outubro), e Música Para Quando as Luzes se Apagam, de Ismael Caneppele (no dia 21 de outubro), e o longa português Djon África (no dia 15 de outubro), com a presença do diretor João Miller Guerra e do ator Miguel Moreira, este em parceria com a distribuidora Vitrine Filmes, habitual colaboradora da Cinemateca Capitólio Petrobras.

Também se destaca na programação a exibição dos filmes premiados na Mostra Gaúcha de Curtas do Festival de Gramado – Um Corpo FemininoFè Mye TaleSem AbrigoGritoMulher LtdaNós MontanhaAbismo e A Formidável Fabriqueta de Sonhos Menina Betina –, que serão debatidos por seus diretores no dia 14 de outubro.  A sessão acontece em parceria com a APTC-RS.

Outra importante entidade do cinema gaúcho, a ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, se junta a essas atividades comemorativas, propondo a realização de um debate sobre a preservação dos cinemas de rua, com a presença dos especialistas João Luiz Vieira, da Universidade Federal Fluminense, e Alice Trusz. A atividade acontece no dia 20 de outubro, às 16h, e será seguida pela projeção do filme Bancando o Águia (1924), de Buster Keaton. 

 No dia 25 de outubro, o Programa de Alfabetização Audiovisual, braço educativo da Cinemateca Capitólio Petrobras, promove uma visita de escolas da Rede Municipal de Educação ao prédio e ao acervo da Cinemateca, seguida pela exibição do filme Saci (1951), de Rodolfo Nanni, com apoio do CTAv – Centro Técnico do Audiovisual. O projeto conta também com formação docente para os educadores que acompanham as turmas. 

Em 27 de outubro, Dia Mundial da Preservação Audiovisual, a Cinemateca Capitólio Petrobras recebe duas sessões muito especiais: Sinfonia Amazônica (1951), de Anélio Latini Filho, primeiro longa de animação realizado no Brasil, e o longa experimental Pontal da Solidão (1974), de Alberto Ruschel, em exibição comemorativa do centenário de nascimento do ator e diretor gaúcho, aqui em sua única incursão na direção. Ainda na área da preservação audiovisual, principal missão do renovado Capitólio, no dia 13 de outubro acontece o resgate histórico de Novos Horizontes, longa-metragem de Ítalo Mangeroni Leopoldis realizado em 1934, que será debatido pela historiadora e pesquisadora Alice Trusz.

Projeto Raros, tradicional sessão da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia que celebrou sua 200ª edição em 2018, ganha uma edição luxuosa, realizada com o apoio do Instituto Moreira Salles, com a exibição de Trás-os-Montes (1976), filme mítico do cinema moderno português, realizado por António Reis e Margarida Cordeiro, que será mostrado no dia 19 de outubro, às 20h, com cópia em DCP restaurada pela Cinemateca Portuguesa.

Finalmente, o Centro de Documentação e Memória da Cinemateca Capitólio Petrobras inaugura em 12 de outubro uma exposição sobre a trajetória da tradicional sala de cinema, com cartazes de filmes ali exibidos ao longo dos anos, documentos, equipamentos e a projeção de depoimentos de diferentes personagens ligados à história do espaço e à sua restauração, registrados pelo cineasta Beto Souza, e editados por alunos do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos.