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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Cine Dica:Último filme de Helena Ignez estreia dia 27 de setembro no CineBancários



FILME DIRIGIDO POR HELENA IGNEZ, ‘A MOÇA DO CALENDÁRIO’ ESTREIA DIA 27 DE SETEMBRO NO CINEBANCÁRIOS ÁS 19H

Consagrada atriz e diretora do cinema nacional, Helena Ignez volta ás telas brasileiras com seu mais recente filme, A MOÇA DO CALENDÁRIO” que estreia no CineBancários no dia 27 de
setembro com distribuição da Pandora Filmes. Quinto longa dirigido por Helena, o filme é baseado em um roteiro escrito por seu marido, Rogério Sganzerla, antes de sua morte, em 2004. O
 texto foi adaptado por Helena e fala sobre as contradições do país, a luta de classes, as questões de gênero e o sonho como agente libertador.

O filme acompanha Inácio (André Guerreiro Lopes), ex-gari, mecânico e dublê de dançarino desmotivado que trabalha numa oficina mecânica e sonha com uma Moça do
 Calendário (Djin Sganzerla), musa dos seus desejos e fantasias. Para Helena, “A MOÇA DO CALENDÁRIO” se trata de um “filme utópico”, que busca a
 “descolonização do pensamento”. Por “utópico”, a diretora defende a criação de uma sociedade anticapitalista, na qual não existam desigualdades sociais. Através da
 “descolonização”, imagina uma estrutura alheia aos filmes convencionais, adotando questões políticas, sociais e estéticas tipicamente brasileiras. “A MOÇA DO
 CALENDÁRIO” busca resgatar o espírito anárquico, do tropicalismo e demais vanguardas do cinema brasileiro.


NO DIA 04 DE OUTUBRO, A ATRIZ DJIN SGANZERLA, ESTARÁ NO CINEBANCÁRIOS, ÁS 20H, PARA SESSÃO ESPECIAL DE DEBATE
 DO FILME COM O PÚBLICO, EM COMEMORAÇÃO AO ANIVERSÁRIO DE DEZ ANOS DO CINEBANCÁRIOS!

SINOPSE

Inácio, quarenta anos, é casado, mas não tem emprego fixo. Ex-gari, ele trabalha como dublê de dançarino e mecânico da oficina Barato da Pesada, onde sonha com a Moça do Calendário.
 No filme o real e o sonho se entrelaçam.

Ficha Técnica:

Direção: Helena Ignez
Roteiro Original: Rogério Sganzerla
Roteiro Adaptado: Helena Ignez
Elenco: Djin Sganzerla, André Guerreiro Lopes, Mário Bortolotto, Zuzu Leiva, Claudinei Brandão, Eduardo Chagas, Naruna Costa e Barbara Vida
Diretora Assistente: Michele Matalon
Distribuição: Pandora Filmes
Classifiçação: 16 anos
Duração: 86 minutos
País: Brasil
Ano: 2017

Prêmios e festivais:

  • 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - Hors Concour, 2017
  • 41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, 2017
  • X Janela Internacional de Cinema de Recife, 2017
  • XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema, Bahia, 2017
  • 25º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, São Paulo, 2017
  • 9º Semana Festival de Cinema, Rio de Janeiro (Semana dos Realizadores), 2017
  • 14ª Edição do Festival de Cinema do Vale do Ivinhema, Mato Grosso do Sul, 2017
  • 14ª Edição do Festival de Cinema do Vale do Ivinhema, Mato Grosso do Sul, 2017
  • 12ª edição Femina - Festival Internacional de Cinema Feminino, 2017 – Grande Prêmio Femina Competição Nacional
  • Mostra Retrospectiva Expectativa, Cinema do Dragão de Fortaleza, 2018
  • 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes, Filme de Encerramento, 2018
  • 2ª Mostra Lugar de Mulher é no Cinema, Salvador, 2018
  • 17ª Mostra do Filme Livre, 2018
  • 21º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, Portugal, 2018 Prêmio do Público e Prêmio Melhor Ator André Guerreiro Lopes
  • Tropical Underground – Lecture & Film in Frankfurt no Deutsches Filmmuseum, Alemanha 2018;
  • Mostra Imagem dos Povos, Belo Horizonte, 2018;
  • Mostra Cinema e Reflexão, no Instituto CPFL, 2018;
  • 41º Festival Guarnicê de Cinema, 2018 - Prêmios: Melhor Filme Longa Nacional, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator;
  • FIM - Festival Internacional de Mulheres no Cinema, 2018;
  • Queer Lisboa - Festival Internacional de Cinema Queer, 2018. 

Exibido em mais de 15 festivais em 2017, entre eles a Mostra de São Paulo e o Festival de Brasília, o filme foi premiado no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria, como
 Melhor Filme – Voto Popular, Melhor filme do Femina - Festival Internacional de Cinema Feminino, Prêmios de Melhor Filme Longa Nacional, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor 
Direção de Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator no 41º Festival Guarnicê de Cinema, além de ser elogiado pela crítica especializada. “A Moça do
 Calendário pode ser visto como sátira ou drama social. O certo é que Helena retorna aqui, de forma bem pessoal, ao espírito (popular) dos primeiros filmes com Sganzerla. O cinema
 como exercício de liberdade”, elogiou Inácio Araújo, da Folha de S. Paulo, que deu cotação máxima, de cinco estrelas ao filme. “Há filmes que falam da liberdade, sem exercê-la.
 Outros, muitíssimo difíceis de ser encontrados, são libertários em sua essência. ‘A Moça do Calendário’ é dessa segunda família”, elogiou Luiz Fernando Zanin, de O Estado de S.
 Paulo.


SOBRE A DIRETORA

Helena Ignez estreou como atriz em 1959 sob a direção de Glauber Rocha, no curta metragem “Pátio”. A partir de então, atuou em um grande número de filmes do Cinema Novo, como “A
 Grande Feira”, “O Grito da Terra”, “Assalto ao Trem Pagador” e “O Padre e a Moça”. Em 1968 começou sua parceria criativa com o diretor Rogério Sganzerla e atuou em quase todos os seus
 filmes.

Com mais de 50 anos de produção nos vários campos das artes cênicas e cinematográficas, ela Já foi homenageada na Ásia e também na Europa, a exemplo do 20º Fribourg International Film
 Festival, na Suíça, cuja Mostra "La Femme du Bandit" apresentou 25 de seus filmes; e do 17º Festival of Kerala, na Índia, que exibiu seis dos filmes em que ela trabalhou como atriz ou
 diretora. Em 2017 foi a homenageada do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Ainda na Suíça, como artista plástica, ela estreou a cine-instalação “Electric Sganzerland”, no Centre D’Art Contemporain – Fri-Art.

Após a realização do curta-metragem “A Miss e o Dinossauro”, de 2005, seu primeiro longa como diretora, “Canção de Baal”, ganhou o Prêmio de Melhor Filme da Crítica no Festival de
 Gramado, em 2009, e o Prêmio Anno Unno no Festival Il Mille Occhi, em Trieste, Itália, um reconhecimento pela sua contribuição à linguagem cinematográfica. Com este filme a diretora foi
 homenageada no 12º Festival de Cinema Luso Brasileiro em Portugal e no 4º CinePort.  Em 2008, o filme também foi selecionado para o Festival do Rio (Midnight Movies); para 32º Mostra
 Internacional de Cinema de São Paulo; além do Festival Internacional de Goa, na Índia, e do Festival Internacional de Cine Independente de Buenos Aires – BAFICI-Argentina.

Seu segundo longa, “Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha” (2010), realizado a partir do roteiro original de Rogério Sganzerla, teve sua premiere em 2010, no 63º Festival de
 Cinema de Locarno, na Suíça, em Competição Oficial, onde recebeu da crítica o Prêmio Boccalino d’Oro de Melhor Filme.

Em 2016 foi lançado nos cinemas o seu longa-metragem intitulado Ralé, o filme também foi exibido no 34º Filmfest Munchen, na Alemanha. Helena recebeu o Prêmio de Melhor Direção no 23º
 Festival Mix Brasil em 2015 e no 39º Festival Guarnicê de Cinema em 2016, onde o filme também recebeu o Prêmio Melhor Trilha Sonora. Também em 2016 Zé Celso recebeu Menção
 Honrosa no Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema por sua atuação em Ralé.



GRADE DE HORÁRIOS (NÃO ABRIMOS NAS SEGUNDAS-FEIRAS):


Grade de Horários:
Não abrimos nas segundas-feiras

De 27 de setembro a 03 de outubro:

Dia 27 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 28 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 29 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 30 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 02 de outubro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 03 de outubro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam
 R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

Contato:
Bia Barcellos
51-981498558
CineBancários : 34331204
Rua General Câmara, 424 - Centro

Cine Dica:CineBancários estreia filme baseado na história real de Pepe Mujica no dia 27 de setembro


*Confira o trailer: https://youtu.be/9tMcnZrIvqs

**Filme marca presença no Festival Internacional de Cinema de Veneza 2018

 diretor hispano-uruguaio, o longa conta a história de superação de três homens que resistiram à prisão durante 12 anos no período da ditadura militar uruguaia.
 

O longa fez sua estreia mundial no 75º Festival Internacional de Cinema de Veneza no dia 31 de agosto, competindo na seção Horizontes, que aconteceu de 29 de agosto a 08 de  setembro.

Sinopse
Durante a ditadura militar no Uruguai, José Mujica, que viria a se tornar um dos mais admirados presidentes sul-americanos de todos os tempos, (Antonio de la Torre), Mauricio
 Rosencof (Chino Darin) e Eleuterio Fernández Huidobro (Alfonso Tort) são presos e juntos enfrentaram uma verdadeira jornada de sobrevivência. Confinados e torturados por mais
 de 12 anos, sobreviveram às condições mais adversas em nome de suas crenças.

"É uma grande honra e uma grande alegria ter sido selecionado para apresentar ‘Uma Noite de 12 Anos’ no Festival Internacional de Cinema de Veneza. É um filme que fala sobre
 nosso mundo, nossas esperanças e pesadelos, e não consigo imaginar um lugar mais ideal, maravilhoso e mágico que o Festival de Veneza. Depois de tantos anos de trabalho, é
 quase um sonho que agora será visto por tantas pessoas, no festival mais antigo do mundo. É um fiel testemunho de amor ao cinema que passa por suas telas”, afirma o diretor
 Alvaro Brechner.    


Inspirada na história real de José Mujica, Mauricio Rosencof e Eleuterio Fernández Huidobro, “Uma Noite de 12 Anos” é uma narrativa de superação e resistência, mas, sobretudo, é
 uma história da luta existencial de três homens que, em suas horas mais sombrias, se agarraram a seus espíritos para manter sua humanidade e esperança. E, após serem
 libertados, tiveram uma notável trajetória na vida política e cultural do país.


José Mujica, interpretado por Antonio de la Torre, foi eleito deputado e senador em 2010 e, aos 75 anos, tornou-se presidente do Uruguai. Já Maurício Rosencof, romancista, poeta,
 jornalista e ex-diretor de cultura da Intendência de Montevideo, ganha vida por Chino Darín. E Eleuterio Fernández Huidobro, interpretado por Alfonso Tort, foi eleito senador e,
 posteriormente, assumiu o cargo de Ministro da Defesa do Uruguai. Ele faleceu em 2016.


Uma Noite de 12 Anos” é uma produção argentina–espanhola–uruguaia, dirigida por Alvaro Brechner, reconhecido por filmes como “Mau Dia para Pescar” (seu primeiro longa-
metragem que competiu na Seção Oficial da Semana da Crítica do Festival de Cannes) e “Sr. Kaplan”.
Protagonizado por Antonio de la Torre (“O Autor”, “Que Deus nos Perdoe”, “Tarde para a Ira”), Chino Darín (“O Anjo”, “As Leis da Termodinâmica”) e Alfonso Tort (“As Ondas”,
 “Crônica de uma Fuga”, “Mau Dia para Pescar”). O elenco inclui ainda Soledad Villamil (“O Segredo dos Seus Olhos”, “Todos Temos Um Plano”) e Silvia Pérez Cruz (“Cerca de tu
 casa”).

Grade de Horários:
Não abrimos nas segundas-feiras

De 27 de setembro a 03 de outubro:

Dia 27 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 28 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 29 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 30 de setembro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 02 de outubro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Dia 03 de outubro:
15h: Uma noite de 12 anos
17h: Missão 115
19h: A moça do calendário

Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam
 R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.


C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331204

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD: Privatizações: a Distopia do Capital

Sinopse: Privatizações: a Distopia do Capital é um documentário com a duração de 56 min., lançado em 2014 e dirigido por Silvio Tendler. O filme trata da história da venda de ativos públicos no Brasil desde a Era Vargas.

O filme de Silvio Tendler (Dedo na Ferida) dá uma luz e explica a  lógica da política em tempos marcados pelo pelo enorme desmontamento do Estado brasileiro. O olhar do Estado mínimo; a venda de ativos públicos ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de desestatização traduzidos em fatos e imagens que nos quebra emocionalmente e se constituem em uma verdadeira aula sobre a história recente do país. Assim é Privatizações: a Distopia do Capital. Realização do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), com o apoio da CUT Nacional, o filme traz a assinatura da produtora Caliban e a força da filmografia de um dos mais respeitados nomes do cinema brasileiro.
Em menos de uma hora, intelectuais, políticos, técnicos e educadores relembram, desde a era Vargas, uma linha do tempo de sentimentos e momentos terriveis da vida nacional. A perspectiva da produtora e dos realizadores é promover um diálogo em todas as regiões do país como forma de seguir em frente “na construção da consciência política e denunciar as verdades que se escondem por trás dos discursos hegemônicos”, afirma Silvio Tendler.
Vale como nota, o fato dos patrocinadores deste trabalho, fruto de ampla pesquisa, serem as entidades de classe dos engenheiros. Movido pelo permanente combate à perda da soberania em espaços estratégicos da economia, o movimento sindical tem a clareza de que “o processo de privatizações da década de 90 é a negação das premissas do projeto de desenvolvimento que sempre defendemos”.
É um documentário esclarecedor, que mostra como o Brasil foi roubado em bilhões de dólares pelos golpistas da história. Muitos deles são os mesmos que continuam hoje o avanço da destruição que não conseguiram realizar no passado.  Vale uma conferida no documentário que se encontra logo abaixo. 


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Cine Dica: Mostra Ira Sachs e Raros David Hockney (25 de setembro a 03 de outubro)

MOSTRA O CINEMA DE IRA SACHS E EDIÇÃO ESPECIAL DO PROJETO RAROS COM FILME SOBRE O ARTISTA INGLÊS DAVID HOCKNEYSÃO DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
  

A partir de terça-feira, 25 de setembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta a mostra O Cinema de Ira Sachs, com exibições de três filmes do realizador norte-americano e de obras clássicas que o influenciaram.
A programação reúne os três longas-metragens mais recentes de Sachs, Deixe a Luz Acesa (2012), O Amor é Estranho (2014) e Melhores Amigos (2016) e filmes memoráveis da história do cinema que inspiraram a criação de cada um deles: A Bigger Splash, de Jack Hazan (Projeto Raros)A Cruz dos Anos, de Leo McCarey Bom Dia, de Yasujiro Ozu.
Com entrada franca, a sessão de Deixe a Luz Acesa da terça-feira, 02 de outubro, às 19h40, será comentada por Filipe Matzembacher e Márcio Reolon, realizadores dos longas Beira-Mar e Tinta Bruta. Os dois são integrantes da produtora Avante Filmes, idealizadora dos festivais CLOSE – Festival Nacional de Cinema da Diversidade Sexual e Diálogo de Cinema.
Na sexta-feira, 28 de setembro,às 20h,o Projeto Raros apresenta uma sessão especial com o filme A Bigger Splash (1974, 106 minutos), dirigido por Jack Hazan e protagonizado pelo artista britânico David Hockney. Após a exibição, acontece um debate com a pesquisadora Paula Trusz. Com projeção em HD e legendas em português, a sessão tem entrada franca. Ira Sachs cita A Bigger Splash como um dos modelos para a realização de Deixe a Luz Acesa, destacando o modo como a atmosfera pode revelar mais sobre a separação de um casal do que as intrigas bem delineadas de uma trama convencional.

INGRESSOS
O Amor é Estranho, Melhores Amigos (R$ 16,00)
A Cruz dos Anos e Bom Dia (R$ 10,00)
Deixe a Luz Acesa e A Bigger Splash (entrada franca)
  
Ira Sachs é um dos principais nomes do cinema político contemporâneo dos Estados Unidos. Intimistas e repletas de elipses delicadas, suas obras lidam com questões privadas e públicas relacionadas à homossexualidade masculina na sociedade norte-americana, em diferentes gerações e contextos econômicos. Temas atuais como a crise financeira global e a gentrificação dos bairros populares de Nova York fazem parte do painel construído pelo diretor, sempre baseado em roteiros co-escritos com o brasileiro Mauricio Zacharias.

Sachs é um cineasta radicado em Nova York. Seu último lançamento, Melhores Amigos (Little Men), com Greg Kinnear, Jennifer Ehle e Paulina Garcia, estreou no Brasil em 2016. Sua filmografia anterior conta com filmes como O Amor é Estranho, Deixe a Luz Acesa e Forty Shades of Blue, vencedor do Grande Prêmio do Juri no Festival de Sundance de 2005. Seu curta Last Address, que homenageou um grupo de artistas de Nova York que morreram em decorrência de complicações causadas pela AIDS, foi incluído nas coleções permanentes do Museu Whitney e do MoMA. Gachgenheim, Sachs é também fundador e diretor executivo da Queer/Art, uma organização de artes sem fins lucrativos com sede em Nova York, que fornece suporte para artistas LGBTQ em várias disciplinas e faixas etárias. Atualmente está produzindo o longa A Family Vacation, rodado em Portugal, com Isabelle Huppert e Marisa Tomei no elenco.

FILMES

DEIXE A LUZ ACESA
(Keep the Lights On)
Estados Unidos, 2012, 100 minutos
HD
Direção: Ira Sachs

A trajetória emocional e sexual percorrida por dois homens que vivem experiências de amor, dependência e amizade. O documentarista Erik (Thure Lindhardt) e o enrustido advogado Paul (Zachary Booth) se conhecem casualmente em Nova Iorque. Oque a princípio poderia ser apenas um encontro sexual fortuito, torna-se um relacionamento sério.

O AMOR É ESTRANHO
(Love is Strange)
Estados Unidos, 2014, 95 minutos
HD
Direção: Ira Sachs

Ben (John Lithgow) e George (Alfred Molina) formam um casal há quatro décadas. Quando finalmente decidem se casar, a cerimônia é aprovada por amigos e familiares, mas acaba levando George a perder o seu emprego. Sem dinheiro, os dois são obrigados a viver separadamente até conseguirem vender a casa e comprar outra, mais barata. A nova vida em lares provisórios torna-se bastante desgastante para o casal e para os amigos envolvidos.

MELHORES AMIGOS
(Little Men)
Estados Unidos, 2017, 85 minutos
HD
Direção: Ira Sachs

Jake está de mudança junto com a sua família para a casa onde vivia o seu avô, que faleceu recentemente. No novo bairro, ele faz amizade com Tony e os dois se tornam grandes amigos com o passar do tempo. Mas junto com a fraternidade dos dois, as suas família também se aproximam, mas de maneira negativa, em uma discussão sobre o aluguel da loja localizada no térreo da casa.

A CRUZ DOS ANOS
(Make Way for Tomorrow)
Estados Unidos, 1937, 91 minutos
Exibição digital
Direção: Leo McCarey

Quando perde sua casa, um casal de idosos é obrigado a se separar temporariamente e se dividir nas casas de seus filhos

BOM DIA
(Ohayô)
Japão, 1959, 93 minutos
HD
Direção: Yasujiro Ozu

Num pequeno bairro do Japão dos anos 50, uma novidade vem abalar a tranquilidade habitual. Um jovem casal compra uma televisão, e as crianças do bairro rumam religiosamente à sua casa para assistir às lutas de sumo, em vez de estudarem. Isamu e Minoru, duas das crianças fascinadas pela caixinha mágica, reclamam uma televisão só para eles.

GRADE DE HORÁRIOS
25 de setembro a 3 de outubro de 2018

25 de setembro (terça)
14h - Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
16h - Yonlu
18h – A Cruz dos Anos
20h – O Amor é Estranho

26 de setembro (quarta)
14h - Takara - A noite em que nadei
16h - Yonlu
18h – Bom Dia
20h – Melhores Amigos

27 de setembro (quinta)
14h – Yonlu
16h – Melhores Amigos
18h – Nico 1988
20h – A Cruz dos Anos

28 de setembro (sexta)
14h – Yonlu
16h – O Amor é Estranho
18h – Nico 1988
20h – Projeto Raros (A Bigger Splash, de Jack Hazan)

29 de setembro (sábado)
14h – Yonlu
16h – Bom Dia
18h – Nico 1988
20h – Melhores Amigos

30 de setembro (domingo)
14h – Yonlu
16h – A Cruz dos Anos
18h – Nico 1988
20h – O Amor é Estranho

2 de outubro (terça)
14h – Yonlu
16h – O Amor é Estranho
18h – Nico 1988
19h40 – Deixe a Luz Acesa + debate com Filipe Matzembacher e Márcio Reolon

3 de outubro (quarta)
14h – Yonlu
16h – Melhores Amigos
18h – Nico 1988
20h – O Amor é Estranho