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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Cine Dicas: Documentário 20 Anos e o filme Alguma Coisa Assim estréiam hoje no Cine Bancários



20 ANOS
Exibido na Mostra Internacional de São Paulo, nos festivais internacionais de Miami, Guadalajara e Havana, e com dois prêmios no Festival de Brasília 2016, o documentário Vinte Anos estreia no CineBancários, dia 26 de julho, com sessões às 17h.
Após ter entrevistado 40 casais cubanos, no casting de seu primeiro curta documentário, a diretora Alice de Andrade retorna à Cuba passadas duas décadas e retrata, além das recentes transformações do país – objeto de sua longa pesquisa-, a vida de três casais que no passado se preparavam para casar-se. O que restou dessas histórias de amor? Como as mudanças da ilha afetaram as vidas de suas famílias?

Curiosidades:
Durante o “Período especial em tempo de paz”, nome oficial dado aos piores anos de   relacionamento   que   sucederam  ao  fim  da  ajuda  soviética  à Cuba, 40  casais,  prestes a contrair matrimônio, participaram da seleção de elenco de Luna de Miel, primeiro  documentário  da  diretora, sobre o ritual socialista do casamento.
Vinte anos depois, quando Cuba começava a pôr em prática um importante conjunto de reformas para atualizar seu modelo econômico, a diretora reencontra 3 desses  casais para captar os reflexos das transformações do país em suas vidas. As entrevistas do casting são projetadas nas salas de cada família, confrontando esses homens e mulheres com suas imagens e ideias do passado.
A partir daí, a equipe passa a reencontrá-los esporadicamente ao longo de cinco anos, construindo relações de afeto e confiança capazes de captar uma crônica emotiva de suas vidas.
Vinte anos segue a luta cotidiana dessas famílias cubanas nesse momento peculiar. O filme os vê reformando suas casas, fazendo negócios como autônomos, legalizando  a posse de seus imóveis. Sair do país, planejar, esperar, concretizar alguns sonhos, fracassar em outros, continuar esperando... Vê as mães se desdobrando para que nada falte aos filhos, as crianças crescendo e os jovens alçando voo. Pouco a pouco, o filme vai se tornando um mensageiro de imagens, levando cartas, vídeos e fotografias, de um lado ao outro dos exílios, reunindo por breves momentos as famílias separadas pelo oceano.
Vários dos personagens construíram as casas em que vivem, nos mutirões revolucionários.  Hoje, a inércia  das obras  de  restauração   de  Havana  se assemelha  às lentas  reformas  econômicas  do  governo, e  não  traz  uma  efetiva  melhoria  de vida  para  a maior parte da população.  O filme documenta a tão ansiada abertura do país, após o restabelecimento das relações diplomáticas com os Estados Unidos.
O tema do filme é 'Viente Años', clássico da música cubana, eternizado por Omara Portuondo no Buena Vista Social Clube, faz parte da trilha do filme, que mereceu o Candango de Melhor trilha para Pedro Cintra (recentemente falecido) no Festival de Brasília.
O fotógrafo Alberto Korda, conhecido pelo icônico retrato de Che Guevara, 'o guerrilheiro heróico', feito por ele em 1960, fez as fotos de cena do primeiro curta e são outro atrativo do filme.

LE PARI BURKINABÉ (1999), 52 min., Melhor documentário no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, FICA, Goiás, (1999).
DENTE POR DENTE (1994), 23 min., fic. Melhor direção e roteiro no Festival de Brasília (1994).
LUNA DE MIEL (1993), 24 min, produzido para o Channel Four, Inglaterra  e vendido para 36 países. 3° Prêmio Coral no Festival de Havana (1993). Selecionado para os festivais de Pisa, Itália,  e Friburgo, Suíça.

VINTE ANOS foi desenvolvido no Atelier Documentaire da Fémis, coproduzido pela Costa Rica, com apoio do Programa Ibermédia.
Atualmente Alice finaliza a série de televisão 80 DESTINOS, ampliação do longa, que retrata 13 casais filmados em 1992 até os dias de hoje, sob o governo Trump.
Sobre Alice de Andrade
ALICE DE ANDRADE fez mestrado em cinema na Universidade Paris 8 e é formada em roteiro pela EICTV, Cuba.
Escreveu e dirigiu: MEMÓRIA CUBANA (2010), 71min., doc. Prêmio Especial do Júri no Festival de Fortaleza e 3° Prêmio Coral – Festival de Havana (2010). O DIABO A QUATRO (2004), 108 min., 35mm, fic. Prêmio Especial do Júri e Melhor Ator  Coadjuvante no Festival de Brasília (2005) ; Prêmio do Melhor Filme no Festival de Cinema Brasileiro de Israel ; 3° lugar no Festival Internazionale Delle Donne, Turim, Itália; Prêmios de Melhor Filme, Roteiro, Diretor, Atriz e Som em Cuiabá. Selecionado em Rotterdam, Rio, São Paulo, Créteil, Fribourg, Pésaro, Buenos Aires e Montevidéu.

Distribuição - Arthouse
A ArtHouse é uma distribuidora dedicada ao cinema de autor que traz em seu catálogo filmes como “A Erva do Rato” e “Educação Sentimental”, de Julio Bressane, “A História da Eternidade”, de Camilo Cavalcante, “Big Jato”, de Cláudio Assis, “Futuro Junho”, de Maria Augusta Ramos e muitos outros longas-metragens que se destacaram no circuito de festivais dentro e fora do país, como os Festivais de Rotterdam, Locarno, Roma, Festival do Rio e Festival de Brasília.
Os mais recentes lançamentos incluem: “A Família Dionti”, de Alan Minas, vencedor do prêmio de público no Festival de Brasília; “Introdução à Música do Sangue”, de Luiz Carlos Lacerda; “Love Film Festival”, de Manuela Dias, e “Um Filme de Cinema”, de Walter Carvalho.
Com um foco no cinema nacional de arte, e consciente da importância da comunicação eficaz com o público, a distribuidora ArtHouse ajuda a preencher uma lacuna no setor, dando visibilidade em salas de cinema a toda uma produção brasileira de imensa qualidade e reconhecimento internacional que enfrenta sérias dificuldades de chegar ao espectador. Em 2018, a ArtHouse continua seu crescimento no mercado brasileiro de cinema, apresentando uma carteira diversa, onde se destacam “Canastra Suja”, protagonizado por Bianca Bin e Adriana Esteves, “O Beijo no Asfalto“, longa de Murilo Benício e estrelado por Lázaro Ramos e Débora Falabella, e ”Domingo”, novo filme de Fellipe Barbosa e Clara Linhart, com Camila Morgado e Chay Suede. 

Alguma Coisa Assim
Desenvolvido a partir do curta-metragem homônimo premiado em Cannes, em 2006, o filme “ALGUMA COISA ASSIM”, de Esmir Filho e Mariana Bastos, estreia na sala CineBancários dia 26 de julho, com sessões às 15h e 19h. O longa acompanha três momentos-chave da vida dos personagens Mari (Caroline Abras) e Caio (André Antunes).
Esmir e Mariana reuniram-se em 2013 com o objetivo de dar sequência à história de Caio e Mari, captando o reencontro dos personagens, vividos pelos mesmos atores, em São Paulo e, posteriormente, num novo momento, em Berlim, em 2016. O resultado dos três encontros ao longo de uma década é o longa-metragem que mergulha na transformação da relação entre os dois através dos tempos e propõe uma reflexão sobre temas atuais, como sexualidade, rótulos, aborto e novas formas de família.
- A realização do curta em 2006 gerou um encontro único entre nós (atores e realizadores). Transformou nossas vidas – pessoais e profissionais - e o resultado na tela foi uma recepção muito positiva de público e crítica. Ficou claro que essa experiência tinha combustível pra mais que 15 minutos. Ela seria bem-vinda novamente de qualquer ponto de vista. Deu vontade de entrar de novo no mundo de Mari e Caio, entender o que teria acontecido com aquela relação tão particular, agora com os dois mais maduros, em outro momento da vida, com novos conflitos – revela Mariana.
Produzido pela Saliva Shots e coproduzido por Claraluz Filmes, a alemã Zak Films e Canal Brasil, o filme tem roteiro assinado pelos próprios diretores. “’Alguma Coisa Assim’ foi um curta que escrevi em 2006, que contava a relação entre dois adolescentes descobrindo sentimentos escondidos e vivendo suas primeiras frustrações amorosas em uma Rua Augusta repleta de neons e casas noturnas. Foi um encontro maravilhoso com os atores e Mariana Bastos. Com o tempo, a gente foi acompanhando a transformação da cidade, bem como as questões dos jovens envolvendo sexualidade, relacionamentos contemporâneos e rótulos. Sete anos depois (em 2013), decidimos nos encontrar para criar uma sequência. O que aconteceria com esses mesmos personagens nessa cidade totalmente diferente?”, explica Esmir.
Segundo o diretor, o reencontro entre equipe e elenco funcionou tão bem que eles decidiram mergulhar fundo naquela relação e trazer mais complexidades. “Desenvolvemos o roteiro do longa que se passaria em Berlim/2016, onde um novo encontro dos dois fosse a espinha dorsal da história, usando as imagens que havíamos captado dos outros anos para costurar os momentos que viveram juntos. Portanto, ao longo de 10 anos, contamos uma história de amor, amizade e, acima de tudo, parceria, entre um rapaz e uma garota, ambos fluídos em sua sexualidade, lidando com as dores e delícias de um relacionamento sem rótulos. Acho que o mais lindo do filme é ver os atores com 17 anos, depois com 24 e por fim 28. A gente nota o amadurecimento não só dos personagens como da interpretação. E claro, da direção também”, completa.
Para contar o desfecho da história, 10 anos depois, o elenco original voltou à cena. Caroline Abras, que começou a carreira exatamente com o curta homônimo, hoje é a protagonista da série “O Mecanismo”, de José Padilha.  André Antunes é, além de ator, psicanalista e professor. Interrompeu sua carreira após a realização do curta em 2006 e retornou ao cinema através do longa homônimo, em 2016. “O André trouxe para o filme uma visão ampla de como trabalhar com um personagem em constante conflito psicológico e atribuiu seu conhecimento em outras áreas para enriquecer a dinâmica entre os personagens”, comenta Mariana. Conhecido internacionalmente por trabalhos como “007 – Cassino Royale” e “Praia do Futuro”, o ator alemão Clemens Schick completa o elenco.
Através dos dois personagens e de três momentos, “ALGUMA COISA ASSIM” mostra uma geração que busca representatividade através dos próprios questionamentos. Enquanto o curta acompanhava Mari e Caio - um jovem casal de amigos explorando a noite de São Paulo, descobrindo diferentes aspectos de sua sexualidade e o que cada um sentia pelo outro - o longa expande a história dos protagonistas e vai até a cidade de Berlim, na Alemanha.
O filme teve sua estreia no Festival de Cinema do Rio de 2017, onde saiu premiado como melhor montagem. Foi vencedor de dois Coelhos de Prata no Festival Mix Brasil – melhor roteiro e melhor interpretação para Caroline Abras. Depois foi exibido nos Festivais de Guadalajara, Outshine Film Festival e Portland Film Festival, entre outros. O longa será distribuído pela Vitrine Filmes.

SINOPSE
Caio e Mari são dois jovens adultos cujo relacionamento está além de qualquer definição. Ao longo de 10 anos, o enredo transita entre 3 momentos marcantes em que seus desejos estão em conflito e seu relacionamento é posto à prova. Entre São Paulo e Berlim, acompanhamos a transformação das cidades e dos personagens, vivendo as dores e as delícias de uma relação sem rótulos.

FICHA TÉCNICA
ALGUMA COISA ASSIM
Ficção | 2017 | 80’ | Brasil-Alemanha
Direção e Roteiro: ESMIR FILHO e MARIANA BASTOS
Elenco: CAROLINE ABRAS, ANDRÉ ANTUNES, CLEMENS SCHICK,  JULIANE ELTING, KNUT BERGER e Participação Afetiva LÍGIA CORTEZ e VERA HOLTZ
Produzido por: ESMIR FILHO, THEREZA MENEZES e FERNANDO SAPELLI
Coprodução: JELENA GOLDBACH E CANAL BRASIL
Direção de Fotografia: JUAN SARMIENTO G. (Berlim), MARCELO TROTTA (São Paulo)
Montagem: CAROLINE LEONE
Direção de Som:  MARTÍN GRIGNASCHI
Direção de Arte: SANDRA FINK (Berlim), MARCELO ESCAÑUELA (São Paulo)
Figurino: JULIANA ZANETTI/ MARIA BARBALHO (São Paulo) RENATA GASPAR/ SANDRA FINK (Berlim)
Trilha Sonora Original: LUCAS SANTTANA e FABIO PINCZOWSKI
Trilha Adicional: LUIZ MACEDO E JOÃO MAIA

SOBRE OS DIRETORES
Esmir Filho se formou em cinema na FAAP e viajou com seus filmes para diversos festivais nacionais e internacionais. Seu primeiro longa OS FAMOSOS E OS DUENDES DA MORTE – distribuído pela Warner Bros – foi o vencedor do Festival do Rio 2009, além de ter sido selecionado para a seleção oficial de Locarno e Berlim e conquistado prêmios de melhor filme, direção e crítica em Havana, Valdívia e Guadalajara. O longa estreou em circuito comercial nos cinemas do Brasil, França, Japão e Portugal. É coautor do hit de internet TAPA NA PANTERA, com mais de 10 milhões de acessos no YouTube. Seu curta ALGUMA COISA ASSIM ganhou prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes 2006, enquanto SALIVA – também selecionado para Cannes -  foi escolhido para ser o curta representante do Brasil na corrida para o Oscar 2007. No comando da produtora SALIVA SHOTS desde 2011, foi criador e diretor geral dos programas VIVA VOZ (2014) e CALADA NOITE (2015) no canal GNT, que juntos atingiram mais de 12 milhões de telespectadores. Também criou e dirigiu o programa de debates FILOSOFIA POP (2015) para o canal SESCTV. Em 2017, lançou no Festival do Rio o longa ALGUMA COISA ASSIM, coprodução Brasil-Alemanha, continuação do curta homônimo premiado em Cannes. Seu terceiro longa VERLUST, coproduzido pela Globo Filmes com Andrea Beltrão e Marina Lima no elenco, encontra-se em fase de pós-produção.
Mariana Bastos é diretora e roteirista formada pela FAAP. Atualmente desenvolve seu segundo longa-metragem RAQUEL 1:1, um “suspense bíblico pop”, em produção pela Claraluz Filmes com filmagem prevista para o segundo semestre de 2018. É uma das autoras do hit de internet “Tapa Na Pantera”, com mais de 15 milhões de visualizações no YouTube. Venceu por duas vezes o concurso de roteiros do Festival Cultura Inglesa, que lhe permitiu realizar seu primeiro curta metragem: “Perto de Qualquer Lugar”, em 2007, premiado em vários festivais nacionais e internacionais. Codirigiu o curta "Alguma Coisa Assim", com Esmir Filho, premiado na "Semana da Crítica" do Festival de Cannes.  Com ele também dividiu a direção dos episódios do “Filosofia Pop” com Marcia Tiburi (Sesc TV). Com Rafael Gomes e Marco Dutra roteirizou os episódios da série de ficção "Tudo o que é Sólido Pode Derreter", na TV Cultura. Criou, roteirizou e dirigiu a série de seis episódios do doc-reality “Expedição Xingu”, no Fantástico (Rede Globo). Dirigiu o programa "Base Aliada", com Julia Petit (GNT) e criou o formato do reality "Descontroladas" (GNT).  Dirigiu e roteirizou a segunda temporada da série de ficção “MARIAS” (em parceria com Vera Egito), para o canal Sony. Roteirizou o programa de variedades “Admirável Móvel Novo”, em exibição no canal GNT.  É sócia fundadora do projeto BASE FILMES, com Esmir Filho e Thereza Menezes, uma residência artística para desenvolvimento de roteiros que teve sua primeira edição em 2014.

SOBRE A PRODUTORA
SALIVA SHOTS é um selo que assina projetos que visam quebrar padrões convencionais e produzir conteúdo que valoriza a narrativa e a estética. A produtora foi responsável pela criação e produção dos programas VIVA VOZ e CALADA NOITE, apresentados por Sarah Oliveira no canal GNT e os especiais de música do canal, como a série NA TRILHA DA CANÇÃO, com Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Gal Costa e outros. Também criou e produziu o programa de debates FILOSOFIA POP para o SESCTV. Desenvolveu e produziu espetáculos e obras multimídias, como KOLLWITZSTRASSE 52, um espetáculo de live cinema exibido no MIS em São Paulo em 2012. Na produção de longas, destaque para a co-produção Brasil-Alemanha ALGUMA COISA ASSIM e a co-produção com Globo Filmes VERLUST, de Esmir Filho.

SOBRE A VITRINE FILMES
Em sete anos, a Vitrine Filme distribuiu mais de 100 filmes. Entre seus maiores sucessos estão “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, que alcançou mais de 200 mil espectadores; “O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho, considerado pelo New York Times um dos melhores filmes de 2012; o Americano “Frances Ha”, indicado ao Globo de Ouro em 2014; “Califórnia”, filme de estreia de Marina Person, selecionado para o Festival de Tribeca; “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert, diretora do premiado “Que Horas Ela Volta?”; “Aquarius”, segundo longa de Kleber Mendonça Filho, que competiu no Festival de Cannes e levou 360 mil espectadores aos cinemas brasileiros; e o documentário “Cinema Novo”, que ganhou o prêmio “Olho de Ouro” também no festival de Cannes. Em 2017, a distribuidora lançou “O Filme da Minha Vida”, terceiro filme como diretor de Selton Mello e que já levou mais de 250 mil pessoas aos cinemas.
 
SOBRE O CANAL BRASIL
O Canal Brasil tem um papel fundamental na produção e coprodução de longas-metragens, história que começou em 2008 com “Lóki – Arnaldo Baptista”, de Paulo Henrique Fontenelle, que mostrou a vida do eterno mutante. Agora em 2018, o canal ultrapassa a marca de 290 filmes. Sair do campo da exibição e partir também para feitura fez com que o Canal Brasil atingisse em poucos anos uma importância imensurável dentro do cenário do cinema brasileiro recente. Entre os longas recém coproduzidos estão “ O Processo” de Maria Augusta Ramos; “Canastra Suja” de Caio Soh, “Tungstênio” de Heitor Dhalia, “Animal Cordial” de Gabriela Almeida e “Berenice Procura” de Allan Fiterman.


GRADE DE HORÁRIOS
*Não abrimos segundas-feiras

26 de julho (quinta-feira)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Vinte Anos
19h – Alguma Coisa Assim

27 de julho (sexta-feira)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Vinte Anos
19h – Alguma Coisa Assim

28 de julho (sábado)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Vinte Anos
19h – Alguma Coisa Assim

29 de julho (domingo)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Vinte Anos
19h – Alguma Coisa Assim

31 de julho (terça-feira)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Vinte Anos
19h – Alguma Coisa Assim

1 de agosto (quarta-feira)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Vinte Anos
19h – Alguma Coisa Assim

2 de agosto (quinta-feira)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Alguma Coisa Assim
19h – Vinte Anos

3 de agosto (sexta-feira)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Alguma Coisa Assim
19h – Vinte Anos

4 de agosto (sábado)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Alguma Coisa Assim
19h – Vinte Anos

5 de agosto (domingo)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Alguma Coisa Assim
19h – Vinte Anos

7 de agosto (terça-feira)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Alguma Coisa Assim
19h – Vinte Anos

8 de agosto (quarta-feira)
15h – Alguma Coisa Assim
17h – Alguma Coisa Assim
19h – Vinte Anos

Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

C i n e B a n c á r i o s
Rua General Câmara, 424, Centro
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230
Fone: (51) 34331204

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Bergman – 100 anos



Sinopse: Uma homenagem ao diretor sueco Ingmar Bergman, no ano de seu centésimo aniversário. O cineasta é reconhecido como um dos precursores do cinema moderno, ele dirigiu e roteirizou obras clássicas como "Persona" e "Gritos e Sussurros".

Quando eu penso em Ingmar Bergman me vem à mente inúmeras obras de sua autoria, cujas tramas eram, na maioria dos casos, reflexo de sua própria pessoa e dos temores que o afligiam em vida. Em A Hora do Lobo, por exemplo, é marcante a cena de abertura, onde vemos Liv Ullmann (Persona) encarnada em sua personagem, dialogando com a gente com relação ao complexo relacionamento com o seu marido dentro da história, mas que bem da verdade era a própria atriz que estava falando sobre o seu relacionamento conturbado com Ingmar Bergman fora das telas. Em Bergman – 100 anos é um documentário primoroso que revela, não somente o grande artista que ele foi dentro do universo do cinema, como também sobre um homem complexo e que usava sua própria vida como inspiração para o seu trabalho.
Dirigido por Jane Magnusson, a obra nasceu com o objetivo de homenagear o cineasta que estaria completando 100 anos de vida neste mês de Julho. O foco principal é o ano de 1957, quando Bergman lança dois filmes, filma mais dois, dirige um telefilme e quatro peças de teatro. Conversando com atores, colaboradores, críticos e historiadores, o filme traça o retrato de um homem obsessivo, instável, difícil de lidar, mas ao mesmo tempo um dos maiores artistas da história da Suécia, e também o único diretor a receber a "Palma das Palmas" no festival de Cannes.
Chamando atenção como roteirista nos seus primeiros anos dentro do cinema, Bergman começaria a dirigir já entre os anos 40 e 50, mas jamais ganhando o grande reconhecimento que merecia. Foi somente no início do ano de 1957, ao lançar sua obra prima O Sétimo Selo, que Bergman alcançaria o status de mestre da sétima arte. Para a cineasta Jane Magnusson, 1957 foi um ano crucial para Bergman, pois ou ele viria a se tornar o que se tornou, ou cairia nas torturas dos seus próprios medos e cicatrizes emocionais que eram os seus verdadeiros fardos em vida.
Tanto o cinema como o teatro serviram como salva guarda para que Bergman não caísse em desgraça. Pensamentos sobre o fim da vida, por exemplo, sempre foi algo que assombrava o cineasta, ao ponto de lhe provocar crises de úlcera, depressão e por fim a internação. Quando estava internado no hospital, por exemplo, ele teve a ideia sobre um médico aposentado refletindo sobre a vida e tendo sonhos com relação a ela e nascendo, então, a sua obra prima Morangos Silvestres.
É a partir desse filme, aliás, que Bergman começa a criar personagens que são na realidade seus alter egos, em filmes que refletem inúmeras fases de sua própria vida. Em Fanny e Alexander, por exemplo, ele quis retratar sua conturbada relação com o seu irmão na infância e na difícil convivência com o seu pai conservador e religioso. No meu entendimento, o cinema seria então uma forma do cineasta exorcizar os seus demônios interiores e a cineasta Jane Magnusson deixa isso muito bem claro, ao jogar na tela um Bergman cheio de energia, mas não escondendo uma inquietação que atingia até mesmo aqueles em sua volta.
Porém, a cineasta não se preocupa ao revelar os dois lados da história, principalmente ao depararmos com um Bergman que venerava Hitler e ter se tornado até mesmo um Nazista em sua juventude.  Após a revelação sobre os campos de concentração ao fim da Segunda Guerra Mundial, Bergman jamais tomaria partido sobre nada com relação à política, mas sim se dedicando ao que mais ama. Além da consagração no mundo do cinema, Bergman se tornaria um dos maiores mestres na direção do mundo do teatro na Suécia, sendo ele responsável pelas principais peças do país e realizando obras que beiravam a espantosas marcas de cinco horas de duração. 
É claro que tantos trabalhos e conquistas sublimes têm o seu preço, ao ponto dele nunca ter tido uma vida familiar normal, mas sim ter tido relacionamento com inúmeras atrizes durante a realização de suas próprias obras. De todas, Liv Ullmann foi a que se tornou a mais conhecida de suas conquistas, mas fazendo com que ambos se chocassem perante os seus próprios talentos e energias distintas. Energia essa, aliás, que fazia com que muitos ficassem nervosos perante a sua presença, como no caso de uma hilária entrevista realizada nos anos 70, onde o entrevistador, além de fã, trocava as palavras quando teve a grande chance de entrevistar o seu ídolo do cinema.
Porém, talvez todo esse potencial não coubesse num único corpo, ao ponto que Bergman era, por vezes, incapaz de controlar o seu próprio ego. É emocionante, por exemplo, testemunharmos entrevistas dos colaboradores de suas peças de teatro, mas que sofriam nas mãos do cineasta em momentos de conflito. Porém, eles não guardam magoas, mas tendo a consciência de que o próprio Bergman estava enfrentando os seus demônios interiores e que o fracasso significaria a sua própria morte.
Tendo se tornado o único diretor a receber a "Palma das Palmas" no festival de Cannes, Ingmar Bergman ficou recluso nos seus últimos anos de vida na ilha do Fårö da Suécia até a sua morte, mas se tornando imortal graças as suas obras primas das quais se tornaram maiores do que sua própria vida. Jane Magnusson faz mais do que uma homenagem ao cineasta nesse documentário, como também uma declaração de amor ao próprio cinema, cuja essa arte fez sempre reerguer essa pessoa que Bergman era em vida.
Sendo desde já uma das melhores obras lançadas em 2018, Bergman – 100 anos não é um mero documentário sobre Ingmar Bergman, pois o documentário em si é o próprio Bergman.    


  

Cine Dica: Projeto Raros, Festival de Inverno e cinema brasileiro em cartaz (25 de julho a 1 de agosto)



PROJETO RAROS EXIBE CRIATURAS DAS PROFUNDEZAS
SESSÕES ESPECIAIS DO 10º FESTIVAL DE INVERNO
BARONESA, AS BOAS MANEIRAS E O DESMONTE DO MONTE EM CARTAZ
Boas Maneiras 

A partir de quarta-feira, 25 de julho, a Cinemateca Capitólio Petrobras retoma a exibição de três filmes brasileiros a pedido do público: Baronesa, de Juliana Antunes, As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra, e O Desmonte do Monte, de Sinai Sganzerla.
Na quarta-feira, 1º de agosto, às 19h, acontece uma sessão especial comentada de As Boas Maneiras com a presença do crítico e diretor Ulisses Da Motta.
O valor do ingresso para As Boas Maneiras e O Desmonte do Monte é R$ 16,00.  Integrante do catálogo da Sessão Vitrine Petrobras, o filme Baronesa tem valor promocional: R$ 10,00.

PROJETO RAROS APRESENTA FILME DE BARBARA PEETERS
Na sexta-feira, 27 de julho, às 20h, o Projeto Raros exibe na Cinemateca Capitólio Petrobras o filme Criaturas das Profundezas (Humanoids from the Deep, 1980, 80 minutos, HD), de Barbara Peeters, com produção de Roger Corman. Após a exibição, acontece um debate com os críticos Cristian Verardi e Carlos Thomaz Albornoz. Com projeção em HD e legendas em português, a sessão tem entrada franca.
A sessão de Criaturas das Profundezas faz parte de uma dupla homenagem às avessas do Projeto Raros ao cinquentenário de 2001 - Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, destacando filmes de ficção-científica que resgatam ou destacam o lado mais divertido e inconseqüente do gênero. Na semana seguinte, no dia 03 de agosto, a segunda sessão especial apresenta a pérola Mulheres-gato da Lua (Cat Women of the Moon, 1953), de Arthur Hilton, com comentários do pesquisador Marcelo Severo.
No filme, criaturas monstruosas emergem do oceano profundo para aterrorizar os pescadores de uma pequena ilha em Noyo, na Califórnia. Após investigar o caso, uma cientista descobre a terrível verdade que está por trás dos acontecimentos. Produzido por Roger Corman e dirigido por Barbara Peeters, uma das mulheres pioneiras do cinema exploitation, a obra mistura horror e ficção-científica, remetendo a sucessos da década de 1970, como Tubarão, de Steven Spielberg, e A Ilha do Dr. Moreau, de Don Taylor, e inspirando-se no clássico dos anos 1950 O Monstro da Lagoa Negra, de Jack Arnold, na caracterização das criaturas.

TIA JÚLIA E O ESCREVINHADOR E SUBMARINO AMARELO NO FESTIVAL DE INVERNO
Duas exibições especiais marcam a programação do 10º Festival de Inverno de Porto Alegre na Cinemateca Capitólio Petrobras. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
No sábado, 28 de julho, às 16h, acontece uma sessão de Tia Júlia e o Escrevinhador (Tune in Tomorrow...), dirigido por Jon Amiel, com comentários do pesquisador Ricardo Barberena. A adaptação hollywoodiana de uma das obras-primas de Mario Vargas Llosa, protagonizada por Keanu Reeves, Bárbara Hershey e Peter Falk, ganha uma reprise no mesmo dia, às 19h. Exibição em DVD com legendas em espanhol.
No domingo, 29 de julho, às 16h, acontece uma sessão comentada da clássica animação Submarino Amarelo (Yellow Submarine), de George Dunning, baseada em várias canções do grupo de rock inglês The Beatles, que celebra cinquenta anos neste ano. Participam do debate os pesquisadores Paulo Moreira e Zeca Azevedo. No mesmo dia, às 19h, acontece uma reprise da animação psicodélica.

TIA JÚLIA E O ESCREVINHADOR
(Tune in Tomorrow...)
Estados Unidos, 1990, 100 minutos
Exibição em DVD com legendas em espanhol
Direção: Jon Amiel
A história se passa em Nova Orleans, no começo da década de 50. Keanu Reeves faz o redator de uma rádio local que se apaixona pela tia (Barbara Hershey), uma mulher divorciada e que procura por um novo marido. Outro personagem importante é um escritor de radionovelas (Peter Falk) que começa a se inspirar no romance dos dois para suas histórias.

SUBMARINO AMARELO
(Yellow Submarine)
Reino Unido, 1968, 90 minutos
Exibição em HD com legendas em português
Direção: George Dunning
No auge de sua popularidade, o grupo britânico The Beatles fez este desenho sobre uma terra dominada pelos malvados Blue Meanies. Eles são recrutados para devolver a alegria e a música para o mundo fantasioso, partindo em uma viagem incrível. Um filme de animação psicodélica que abusa das cores e de canções famosas da banda.

GRADE DE HORÁRIOS
25 de julho a 1º de agosto de 2018

25 de julho (quarta)
16h – Baronesa
17h30 – As Boas Maneiras
20h - O Desmonte do Monte

26 de julho (quinta)
16h – Baronesa
17h30 – As Boas Maneiras
20h - O Desmonte do Monte

27 de julho (sexta)
16h – Baronesa
17h30 – As Boas Maneiras
20h – Projeto Raros (Criaturas das Profundezas, de Barbara Peeters)

28 de julho (sábado)
14h - Baronesa
16h – Tia Júlia e o Escrevinhador + debate
19h - Tia Júlia e o Escrevinhador

29 de julho (domingo)
14h – O Desmonte do Monte
16h – Submarino Amarelo + debate
19h - Submarino Amarelo

31 de julho (terça)
16h – Baronesa
17h30 – As Boas Maneiras
20h - O Desmonte do Monte

1 de agosto (quarta)
16h – Baronesa
17h30 – O Desmonte do Monte
19h – As Boas Maneiras + debate