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recente documentário de Silvio Tendler estreia no CineBancarios
“Dedo na Ferida”
trata do fim do estado de bem-estar social em um cenário onde a lógica homicida
do capital financeiro inviabiliza a justiça social. Milhões de pessoas
peregrinam em busca de melhores condições de vida enquanto o capital aspira a
concentração da riqueza em poucas mãos. Neste cenário de tensões sociais, há os
que lutam para transformar o mundo levantando temas como os direitos sociais, o
desemprego, o mercado e o extremismo.
Os ingressos podem
ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com .
Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados e
pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard
e Elo.
Com a precisão de um
olhar lapidado em mais de 80 obras de cunho histórico e social, o diretor trata
da interrupção dos sonhos de uma vida melhor para todos, em uma conjuntura onde
a lógica homicida do capital financeiro inviabiliza qualquer alternativa de
justiça social. Para traçar um panorama do cenário contemporâneo, foram
entrevistados Yanis Varoufakis, ex-ministro das Finanças da Grécia; Celso
Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil; Paulo Nogueira Batista
Jr, vice-presidente do banco dos Brics; o cineasta Costa-Gavras; os
intelectuais Boaventura de Sousa Santos (Universidade de Coimbra, Portugal),
David Harvey (University of New York, Estados Unidos) e Maria José Fariñas
Dulce (Universidade Carlos III, Espanha); os economistas Ladislau Dawbor
(PUC-São Paulo), Guilherme Mello (Unicamp) e Laura Carvalho (USP), entre outros
pensadores que interferem no mundo contemporâneo.
Em nome dos
interesses do grande capital internacional, um pequeno grupo comanda o destino
dos recursos do planeta. Para o 1% mais rico da população, uma crise nunca deve
ser desperdiçada. Quebras de bolsas de valores, estouro de bolhas especulativas
e a bancarrota de países que levam famílias para linha da miséria viram uma
oportunidade para aumentar o seu capital, seu poder e sua influência. Eles são
os donos do poder. 65 famílias têm, aproximadamente, a mesma riqueza que metade
da população mundial. Bancos, seguradoras, fundos de investimento e elites
econômicas navegam em uma esfera onde taxas de juros e dívidas de governos são
a moeda mais forte.
“Dedo na Ferida”
discute o retrocesso ideológico e as posições neoconservadoras pautados pelo
empobrecimento da classe média, pela falência dos Estados e pelo desemprego.
Examina de que forma o capitalismo deixou de ser produtivo para se tornar
meramente especulativo, motivado pela aposta na geração de dinheiro fácil. O
sistema financeiro, que deveria servir ao propósito de levar recursos dos
setores superavitários para os deficitários interessados em investir em
produção, abandonou o papel de “atravessador” e se assumiu como fim principal
das transações econômicas.
Os governos nacionais
perdem autonomia e passam a lutar contra massas de capital que circulam
livremente pelo globo. Grécia, Espanha, Portugal, Brasil e tantas outras nações
veem seus destinos definidos pelos interesses da esfera financeira. Grandes
corporações, que, por vezes, detém orçamentos mais robustos do que o de alguns
Estados, atuam como um “governo sombra”, guiando políticas públicas que
favorecem à maximização de seus lucros.
Consideradas
importantes demais para falir, grandes corporações envolvidas diretamente na
crise que atingiu o sistema econômico internacional em 2008 não foram
responsabilizadas pelo estrago causado na economia produtiva. Operando dentro
da lei e socorridas com dinheiro público, seguem acumulando um capital volátil,
transnacional, pouco produtivo e guardado em paraísos fiscais. E elas estão
prontas para lucrar na próxima crise.
DEDO NA FERIDA
Brasil / Documentário
/ 2017 / DCP / 90 minutos
Roteiro e Direção:
Silvio Tendler
Produção: Maycon
Almeida
Fotografia: Lúcio
Kodato, Maycon Almeida, Tao Burity
Montador: Fransciso
Slade
Distribuidora:
Caliban Produções
Elenco: Costa-Gavras,
David Harvey, Eduardo Tornaghi, Maria José Fariñas
Classificação etária:
Livre
Entrevistados
Anderson Marinho
Ribeiro
Bruno W. Medsta
Boaventura de Sousa
Santos
Costa-Gavras
Celso Amorim
David Harvey
Guilherme Mello
Guilherme Boulos
Gianni Tognoni
João Pedro Stedile
Keith Cattley
Laura Carvalho
Ladislau Dowbor
Luis Nassif
Maria José Fariñas
Dulce
Oscar Oliveira
Raquel Rolnik
Paulo Nogueira
Batista Jr
Yanis Varoufakis
Grade de horários:
*Não abrimos
segundas-feiras
21 de junho
(quinta-feira)
15h – Travessia +
Baronesa
17h – Dedo na Ferida
19h – Dedo na Ferida
22 de junho
(sexta-feira)
15h – Travessia +
Baronesa
17h – Dedo na Ferida
19h – Dedo na Ferida
23 de junho (sábado)
15h – Travessia +
Baronesa
17h – Dedo na Ferida
19h – Dedo na Ferida
24 de junho (domingo)
15h – Travessia +
Baronesa
17h – Dedo na Ferida
19h – Dedo na Ferida
26 de junho (terça
feira)
15h – Travessia +
Baronesa
17h – Dedo na Ferida
19h – Dedo na Ferida
27 de junho
(quarta-feira)
Não há sessão (jogo
do Brasil na Copa do Mundo)
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