Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Cine Dicas: Lubitsch no Raros,A Palestina Brasileira e Kiyoshi Kurosawa (5 a 11 de abril)


LUBITSCH EM DOSE DUPLA NO PROJETO RAROS
SESSÃO ESPECIAL DE A PALESTINA BRASILEIRA
PRÉ-ESTREIA DE NOVO FILME DE KIYOSHI KUROSAWA
Não Quero Ser um Homem

A Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta três sessões especiais a partir de sexta-feira, 6 de abril: uma edição do Projeto Raros com duas obras silenciosas de Ernst Lubitsch, a exibição de A Palestina Brasileira, novo filme de Omar L. de Barros Filho, e a pré-estreia de  Antes Que Tudo Desapareça, próximo lançamento brasileiro do renomado diretor japonês Kiyoshi Kurosawa.  

JOVEM LUBITSCH NO PROJETO RAROS

Na sexta-feira, 6 de abril, às 20h, o Projeto Raros apresenta na Cinemateca Capitólio Petrobras dois grandes filmes do período inicial de Ernst Lubitsch protagonizados pela atriz Ossi Oswalda, considerada na época a "Mary Pickford alemã": Não Quero Ser um Homem e A Princesa das Ostras. Com projeção em HD, intertítulos legendados em português e entrada franca, a sessão faz parte da mostra O Toque Lubitsch, que exibe obras-primas do diretor alemão durante o mês de abril.
Em Não Quero Ser um Homem (Ich möchte kein Mann sein, 1918, 40 minutos), a jovem malcriada Ossi se disfarça de homem para fugir do seu tutor e da sua governanta. Na provocante comédia, Lubitsch brinca com estereótipos de gêneros e com papeis sexuais. Em A Princesa das Ostras (Die Austernprinzessin, 1919, 60 minutos), Quaker é um rico produtor de ostras que deseja ver sua filha Ossi casando-se com um verdadeiro príncipe. As atenções da moça se voltam inteiramente para o Príncipe Nucki, mas ela acaba levando para o altar um outro inesperado pretendente: um criado. Com um sofisticado uso dos recursos da linguagem cinematográfica para a comédia e para o erotismo, o filme é considerado pelo próprio Lubitsch o primeiro a apresentar esboços de seu toque pessoal característico das obras-primas a partir dos anos 1920.

SESSÃO ESPECIAL DE A PALESTINA BRASILEIRA

No sábado, 7 de abril, às 19h30, acontece uma sessão especial de A Palestina Brasileira, novo filme do diretor Omar L. de Barros Filho, que estará presente para um debate após a exibição. Entrada franca.

A PALESTINA BRASILEIRA
(Brasil/Palestina, 2018, 77 minutos, DCP)
Roteiro e Direção: Omar L. de Barros Filho
Produção:  CenaUm Produções 
Marcado por sua diversidade étnica, o Rio Grande do Sul abriga hoje milhares de imigrantes palestinos, expulsos após a partilha de seu território pela ONU, em 1947, permitindo a fundação do Estado de Israel. Em consequência, surge a diáspora palestina, que alcança seis milhões de pessoas, que vivem em diferentes países. No Brasil, a discreta comunidade palestina trata de sobreviver, crescer e conquistar o reconhecimento social por sua contribuição econômica e social. O filme aborda, em especial, as histórias de seis famílias que antes viviam na região da Cisjordânia, agora ocupada por Israel. Mostra como mantêm laços com parentes e amigos que ficaram para trás, em meio às tensões e dramas gerados pelo apartheid e por conflitos com os israelenses. E questiona: Seus sonhos de paz se materializaram aqui? Pretendem, um dia, voltar à terra onde nasceram? O documentário “A Palestina Brasileira” é, também, uma contribuição ao debate mundial sobre o deslocamento forçado de grandes populações que se movem entre continentes, em busca de proteção contra ondas de fome, desastres ambientais, guerras e atentados generalizados contra os direitos humanos.

PRÉ-ESTREIA DE KIYOSHI KUROSAWA

No domingo, 8 de abril, às 19h30, a Cinemateca Capitólio Petrobras realiza uma sessão de pré-estreia de Antes Que Tudo Desapareça, o novo filme do renomado diretor japonês Kiyoshi Kurosawa. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

ANTES QUE TUDO DESAPAREÇA
(Sanpo suru shinryakusha)
um filme de Kiyoshi Kurosawa
129 min., 2017, Japão, DCP
Distribuição: Zeta Filmes
sinopse Três alienígenas viajam para a Terra em uma missão de reconhecimento para preparar uma invasão em massa. Tendo tomado posse de corpos humanos, os visitantes roubam de seus hóspedes a essência do seu ser, o senso do bem e do mal, de propriedade, família e pertencimento. A essência psicológica e espiritual de toda a humanidade está em jogo.

GRADE DE HORÁRIOS
5 a 11 de abril de 2018

5 de abril (quinta)
14h - A Viúva Alegre
16h – A Oitava Esposa do Barba Azul
17h30 – Stromboli
20h – Anjo

6 de abril (sexta)
14h - Ninotchka
16h – O Leque de Lady Margarida
17h30 – Stromboli
20h – Projeto Raros (Não Quero Ser um Homem + A Princesa das Ostras)

7 de abril (sábado)
14h - A Loja da Esquina
16h – Ladrão de Alcova
17h30 – Stromboli
19h30 – A Palestina Brasileira

8 de abril (domingo)
14h - Ser ou Não Ser
16h –  A Oitava Esposa do Barba Azul
17h30 – Stromboli
19h30 – Antes Que Tudo Desapareça (pré-estreia)

10 de abril (terça)
Festival Escolar de Cinema (neste dia não há sessão)

11 de abril (quarta)
16h -   Ladrão de Alcova
17h30 – Stromboli
20h – O Tenente Sedutor



A Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta três sessões especiais a partir de sexta-feira, 6 de abril: uma edição do Projeto Raros com duas obras silenciosas de Ernst Lubitsch, a exibição de A Palestina Brasileira, novo filme de Omar L. de Barros Filho, e a pré-estreia de  Antes Que Tudo Desapareça, próximo lançamento brasileiro do renomado diretor japonês Kiyoshi Kurosawa.  

JOVEM LUBITSCH NO PROJETO RAROS

Na sexta-feira, 6 de abril, às 20h, o Projeto Raros apresenta na Cinemateca Capitólio Petrobras dois grandes filmes do período inicial de Ernst Lubitsch protagonizados pela atriz Ossi Oswalda, considerada na época a "Mary Pickford alemã": Não Quero Ser um Homem e A Princesa das Ostras. Com projeção em HD, intertítulos legendados em português e entrada franca, a sessão faz parte da mostra O Toque Lubitsch, que exibe obras-primas do diretor alemão durante o mês de abril.
Em Não Quero Ser um Homem (Ich möchte kein Mann sein, 1918, 40 minutos), a jovem malcriada Ossi se disfarça de homem para fugir do seu tutor e da sua governanta. Na provocante comédia, Lubitsch brinca com estereótipos de gêneros e com papeis sexuais. Em A Princesa das Ostras (Die Austernprinzessin, 1919, 60 minutos), Quaker é um rico produtor de ostras que deseja ver sua filha Ossi casando-se com um verdadeiro príncipe. As atenções da moça se voltam inteiramente para o Príncipe Nucki, mas ela acaba levando para o altar um outro inesperado pretendente: um criado. Com um sofisticado uso dos recursos da linguagem cinematográfica para a comédia e para o erotismo, o filme é considerado pelo próprio Lubitsch o primeiro a apresentar esboços de seu toque pessoal característico das obras-primas a partir dos anos 1920.

SESSÃO ESPECIAL DE A PALESTINA BRASILEIRA

No sábado, 7 de abril, às 19h30, acontece uma sessão especial de A Palestina Brasileira, novo filme do diretor Omar L. de Barros Filho, que estará presente para um debate após a exibição. Entrada franca.

A PALESTINA BRASILEIRA
(Brasil/Palestina, 2018, 77 minutos, DCP)
Roteiro e Direção: Omar L. de Barros Filho
Produção:  CenaUm Produções 
Marcado por sua diversidade étnica, o Rio Grande do Sul abriga hoje milhares de imigrantes palestinos, expulsos após a partilha de seu território pela ONU, em 1947, permitindo a fundação do Estado de Israel. Em consequência, surge a diáspora palestina, que alcança seis milhões de pessoas, que vivem em diferentes países. No Brasil, a discreta comunidade palestina trata de sobreviver, crescer e conquistar o reconhecimento social por sua contribuição econômica e social. O filme aborda, em especial, as histórias de seis famílias que antes viviam na região da Cisjordânia, agora ocupada por Israel. Mostra como mantêm laços com parentes e amigos que ficaram para trás, em meio às tensões e dramas gerados pelo apartheid e por conflitos com os israelenses. E questiona: Seus sonhos de paz se materializaram aqui? Pretendem, um dia, voltar à terra onde nasceram? O documentário “A Palestina Brasileira” é, também, uma contribuição ao debate mundial sobre o deslocamento forçado de grandes populações que se movem entre continentes, em busca de proteção contra ondas de fome, desastres ambientais, guerras e atentados generalizados contra os direitos humanos.

PRÉ-ESTREIA DE KIYOSHI KUROSAWA

No domingo, 8 de abril, às 19h30, a Cinemateca Capitólio Petrobras realiza uma sessão de pré-estreia de Antes Que Tudo Desapareça, o novo filme do renomado diretor japonês Kiyoshi Kurosawa. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

ANTES QUE TUDO DESAPAREÇA
(Sanpo suru shinryakusha)
um filme de Kiyoshi Kurosawa
129 min., 2017, Japão, DCP
Distribuição: Zeta Filmes
sinopse Três alienígenas viajam para a Terra em uma missão de reconhecimento para preparar uma invasão em massa. Tendo tomado posse de corpos humanos, os visitantes roubam de seus hóspedes a essência do seu ser, o senso do bem e do mal, de propriedade, família e pertencimento. A essência psicológica e espiritual de toda a humanidade está em jogo.

GRADE DE HORÁRIOS
5 a 11 de abril de 2018

5 de abril (quinta)
14h - A Viúva Alegre
16h – A Oitava Esposa do Barba Azul
17h30 – Stromboli
20h – Anjo

6 de abril (sexta)
14h - Ninotchka
16h – O Leque de Lady Margarida
17h30 – Stromboli
20h – Projeto Raros (Não Quero Ser um Homem + A Princesa das Ostras)

7 de abril (sábado)
14h - A Loja da Esquina
16h – Ladrão de Alcova
17h30 – Stromboli
19h30 – A Palestina Brasileira

8 de abril (domingo)
14h - Ser ou Não Ser
16h –  A Oitava Esposa do Barba Azul
17h30 – Stromboli
19h30 – Antes Que Tudo Desapareça (pré-estreia)

10 de abril (terça)
Festival Escolar de Cinema (neste dia não há sessão)

11 de abril (quarta)
16h -   Ladrão de Alcova
17h30 – Stromboli
20h – O Tenente Sedutor

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Cine Especial: Projeto Abraccine: Quarto Camarim



Sinopse: O filme, por meio de uma abordagem documental, mostra o reencontro, depois de vinte e sete anos, entre uma sobrinha, que é a própria diretora, e a sua tia, com quem não manteve nenhum contato desde a sua infância. Sua tia se chama Luma, é travesti, trabalha como cabeleireira e vive em São Paulo.

O documentário brasileiro vem ganhando força cada vez maior nos últimos anos seja por questões sociais ou políticas. Ao mesmo tempo, a transição entre ficção e realidade de determinados projetos acabam se tornando mero detalhe, pois alguns títulos como, por exemplo, Castanha e Branco Sai Preto Fica, obtém o feito de ter a nossa atenção a cada minuto de projeção. Mais do que uma obra que levanta questões sobre a temática LGBT, Quarto Camarim fala um pouco sobre o nosso Brasil atual, onde se encontra cada vez mais sugado por um conservadorismo irracional, mas não conseguindo esconder a diversidade que a tradicional família brasileira tem e que eles tentam esconder.
Dirigido pela dupla de cineastas baianos Fabrício Ramos e Camele Queiroz (“Cruzes e Credos”; “Muros”), acompanhamos a cruzada dessa última na tentativa de reencontrar a sua tia Luma que, aos seis anos, ela havia conhecido como tio Roniel. Decidida a reencontrá-la, Camele decide fazer um documentário a partir sobre o que conhece e querendo entrevistar Luma. No principio Luma se recusa, porém, ela muda de ideia e Camele parte para um projeto pessoal, familiar e que logo vai mudando conforme o tempo vai passando.
Totalmente fora do convencional, Camele não tem um roteiro pronto, mas somente a ideia de se reencontrar com a sua tia que vai então crescendo. Portanto, não há aqui nenhuma encenação, ou tão pouco um preparo para determinadas cenas, mas sim tudo é utilizado com que está em mãos, assim como ação e reação da cineasta e sua tia que surge posteriormente ao longo da projeção. Além disso, a obra nos pega desprevenidos quando a tela fica preta, onde somente ouvimos a conversa pelo telefone entre tia e sobrinha e tendo somente na tela letreiros sobre como a última se encontrava quando estava conversando com ela.
O segundo e terceiro ato da obra explora o reencontro dessas duas figuras distintas, mas que possuem uma ligação forte, não somente pelo sangue, mas por terem personalidades fortes. Curiosamente, Fabrício Ramos e Camele Queiroz fazem questão da câmera se destacar em duas formas, tanto quando ela se encontra em movimento, como também em cenas paradas em que somente foca a tia e sobrinha e tornando o cenário ao redor como algo simbólico, como se cada peça do lar de Luma fizessem parte de sua própria história. Gradualmente, se tem uma desconstrução entre ambas, onde se é revelado suas dores, paixões, desejos e anseios com relação ao futuro e sobre reencontros de pessoas as quais Luma, por exemplo, não as vê já faz um bom tempo.
Mesmo com todas as suas limitações, o documentário é hábil em falar sobre o próprio Brasil atual, mesmo somente com apenas duas pessoas em cenas. Ambas demonstram possuir a cada momento um enorme talento, mas que poderiam ir ainda muito mais longe se, por exemplo, não houvesse tamanha burocracia, preconceito, mas sim um maior investimento cultural e melhor reconhecimento para pequenos grandes talentos. Facilmente é um filme do qual nos identificamos, graças a sua humanidade que molda a obra e pela sinceridade de ambas as protagonistas em cena. 
Quarto Camarim é sobre a pequena história de um reencontro, mas tendo um enorme significado, além de ser uma representação de grandes talentos de nosso país escondidos e muito mais próximos de nós do que imaginamos.

Nota: Mais informações sobre o filme e Abraccine clique aqui.

Cine Dicas: Estreias do final de semana (05/04/18)



Um lugar silencioso
Sinopse: Em uma fazenda nos Estados Unidos, uma família do Meio-Oeste é perseguida por uma entidade fantasmagórica assustadora. Para se protegerem, eles devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som.
  
1945
 
Sinopse: Em agosto de 1945, uma pequena aldeia húngara se prepara para o casamento do filho de um importante secretário da cidade. Mas um acontecimento estranho os apavora repentinamente: um grupo de judeus ortodoxos chegou na estação ferroviária da cidade portando caixas misteriosas. O medo deles é que tudo aquilo faça parte de algum plano de vingança, pelos atos cometidos na Segunda Guerra Mundial.

Com Amor, Simon

Sinopse: Aos 17 anos, Simon Spier aparenta levar uma vida comum, mas sofre por esconder um grande segredo: não revelou ser gay para sua família e amigos. E tudo fica mais complicado quando ele se apaixona por um dos colegas de classe, anônimo, na internet.

Covil de ladrões
 
Sinopse: Em Los Angeles, uma saga de crimes coloca em intersecção a vida de dois grupos: a unidade de elite do departamento de polícia local e a equipe de assaltantes de banco mais bem sucedida do estado, formada por ex-militares que usam suas habilidades e experiências para infringir as leis. Os criminosos planejam um roubo que aparentemente é impossível, em um banco localizado no centro da cidade.

Ella e John

Sinopse: Usando o antigo furgão da família, John e Ella Spencer fazem sua última viagem. De Boston, eles planejam cruzar os EUA até a famosa casa de Ernest Hemingway, nas Florida Keys, isso tudo antes que o Alzheimer dele e o câncer dela os atinjam de vez.

 Homem das cavernas
 
Sinopse: Nos tempos em que os dinossauros e mamutes ainda percorriam a face da terra, um corajoso homem das cavernas une sua tribo contra um inimigo poderoso da Idade do Bronze para tentar vencê-lo em uma grande batalha.


 Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram