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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 6 de março de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: SOBRENATURAL 2



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quarta-feira, 5 de março de 2014

Cine Especial: Slasher Movies: Virgens, Mascarados e Litros de Sangue: Parte 1



Nos dias 13 e 14 de março, eu estarei participando do curso Slasher Movies: Virgens, Mascarados e Litros de Sangue, criado pelo Cena Um e ministrado pelo jornalista e cineasta Felipe M. Guerra. Enquanto os dias da atividade não chegam, vamos relembrar dos principais assassinos mascarados que aterrorizaram inúmeros jovens entre nos anos 80 e 90.  



         O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA 


Sinopse: Um grupo de jovens está em meio a uma viagem do Texas para o México, até enfrentarem um problema: a gasolina do carro chega ao fim. Eles param bem em frente a um matadouro, onde começam a procurar desesperadamente por um telefone. Porém o que eles não sabem é que ali vive uma família de canibais, incluindo um homem que mata usando uma serra elétrica.





Para o público de filmes de horror de hoje em dia, já acostumado a muito sangue, vísceras à mostra e todo o tipo de atrocidade sendo escancarada em closes de mesas de cirurgia, “O Massacre da Serra Elétrica”, de 1974, produzido com um orçamento baixíssimo e um elenco desconhecido e inexpressivo, pode até ser taxado como um filme de horror “light”, sem grande apelo. Mas essa impressão só seria sentida por aqueles que buscam nesse tipo de filme uma sensação barata de pavor, aquele pavor provocado por sustos gratuitos e gosto pelo repúdio da exposição desnecessária de carnificina. Já os que preferem embarcar em uma experiência sádica para uma ambientação intimidadora marcada por uma sucessão de cenas de teor absolutamente, fazendo-nos ranger os dentes de apreensão, esse filme dirigido por Tobe Hooper pode ser facilmente considerado um dos mais perturbadores já realizados, sendo um dos responsáveis pela criação de um sub-gênero, o slasher, altamente difundido na década seguinte, em diversos filmes, entre eles o mais célebre, “Sexta Feira 13”.

Assim como muitos outros filmes o fizeram (“Psicose”, “O Silêncio dos Inocentes”, entre outros), “O Massacre…” tem como inspiração principal a figura do psicopata Ed Gein, que aterrorizou uma cidade chamada Plainfield, nos EUA, durante os anos 50. O enredo do filme trata da história de um grupo de jovens, entre eles os irmãos Sally e Franklin (esse paraplégico) que viajam até a casa onde viveram na infância, agora abandonada, numa pequena cidade do interior do Texas, impulsionados pelos rumores envolvendo violação dos túmulos no cemitério local, onde foram verificar se não haviam mexido nos ossos de seus ancestrais. Acabam, porém, como todo bom grupo de adolescentes xeretas de filmes do gênero, invadindo uma outra casa, aparentemente também abandonada, e a partir daí se deparam com um nível de terror que jamais imaginariam poder passar um dia, nem nós, que embarcamos junto a eles, nessa inserção sem volta àquela atmosfera macabra. O filme te envolve de tal maneira que mesmo que o natural asco ao presenciar cenas de morte grotesca como a de um garoto levando uma marretada na cabeça e caindo, mexendo as pernas em espasmos nervosos, ou a contemplação da imagem de uma mulher sendo dependurada em um gancho pelas costas, como um animal prestes a ser abatido num matadouro te faça rejeitar o que vê, algo de podre dentro da gente parece nos impelir a assistir a tudo, até o fim, confortáveis pela sensação de proteção, de estar apenas espiando a desgraça alheia.

A última meia hora, onde a tensão chega a níveis insuportáveis, com a família de necrófilos (incluindo aí um avô meio zumbi) torturando a mocinha física e psicologicamente, é o ponto alto do filme. É nessa reta final que fica claro o poder hipnótico que ele consegue, nos deixando fisicamente fadigados, afoitos por um desfecho, seja ele qual for, para que possamos enfim sair de dentro daquele universo de sangue, corpos sendo esquartejados por um maluco portando uma moto serra, e ossos de animais ornamentando a decoração de uma casa que de acolhedora não tem nada. “O Massacre da Serra Elétrica” (que ganhou até um remake em 2003, muito mais parecido com os filmes que se derivaram dele do que com o original) é um registro cru e cruel de até onde pode ir a insanidade humana, e merece ser visto não somente a título de curiosidade, pela aura “cult” que o filme carrega, mas como contemplação de um dos melhores registros de filme de horror, no sentido mais literal possível da palavra, em todos os tempos.

 
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Cine Dica: Sessão Aurora apresenta amor louco da fase holandesa de Paul Verhoeven

 OBRA-PRIMA ERÓTICA DE PAUL VERHOEVEN NA SESSÃO AURORA
A primeira Sessão Aurora de 2014 apresenta neste sábado, 8 de março, às 19h, na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), o filme Louca Paixão (Turks Fruit, 1973), uma das grandes audácias eróticas da fase holandesa de Paul Verhoeven. Após a sessão, acontece um debate com os editores do Zinematógrafo. A entrada é gratuita.
Antes de ir para Hollywood, onde assinou uma sequencia de grandes filmes – muitas vezes incompreendidos – como RoboCop (1987), O Vingador do Futuro (1990), Instinto Selvagem (1992), Showgirls (1995) e Tropas Estelares (1997), Verhoeven explorou os limites do erotismo cinematógrafico em sua terra natal. Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Louca Paixão apresenta sem rodeios a intensidade física que marca ainda hoje a obra do cineasta.
Em Louca Paixão, segundo longa-metragem de Verhoeven e ainda hoje o maior sucesso de público da história do cinema holandês, o encontro casual da jovem Olga (Monique van de Ven) e Eric (Rutg
er Hauer), um escultor mulherengo, acaba rendendo uma paixão incontrolável, que os atira contra todas as convenções sociais, além da reprovação da família da garota. O amour fou, tão reverenciado pelo cinema da década de 1970, especialmente o europeu, tem em Louca Paixão um de seus momentos mais convulsivos.
Como escreveu o crítico da Contracampo Luis Carlos Oliveira Jr.: "estamos relativamente acostumados a ver cineastas que filmam com o coração, com o cérebro, com a libido, com a musculatura estriada. Mas e um cineasta que, a isso tudo, acrescenta os intestinos, os humores mais vulgares e menos comedidos? Louca Paixão – acrescenta – é um amor louco filmado pelo diretor ideal".
 
LOUCA PAIXÃO (Turks Fruit)

1973
110 minutos
Holanda
Direção: Paul Verhoeven
Elenco: Monique van de Ven, Stapels Rutger Hauer, Tonny Huurdeman, Wim van den Brink
Exibição em DVD com legendas em português

segunda-feira, 3 de março de 2014

Cine Especial: Filmes que nossas amigas "Clanessa" poderiam assistir.


Big Brother já um programa de mais de uma década da rede Globo, mas que sinceramente nunca me interessei em assistir.......até agora. Quando eu soube que acabou nascendo dentro da casa uma relação de amor e amizade entre duas garotas (Clara e Vanessa) eu sinceramente comecei a assistir alguns videos na internet somente por curiosidade ou fetiche. Mas é ai então que me pego querendo acompanhar mais e mais  o dia a dia dessas duas garotas, que no fim, acabam não só me conquistando pela beleza e a simpatia delas, como também me fez participar das comunidades de fãs delas que batizaram o casal de "Clanessa." 
Se é real ou não a relação que elas criaram dentro da casa, talvez isso seja o que menos importa. O importante seria que pelo menos uma delas levasse o prêmio máximo do programa e fechasse a boca dessas comunidades homofóbicas pelo país que não suporta ver ninguém diferente nesta terra. Como eu sou um critico de cinema, faço aqui uma homenagem ao casal "Clanessa", soltando abaixo cinco filmes que elas podem muito bem se sentarem para assistir e quem sabe se identificarem com as historias. 
  
Azul é a cor mais quente

Adèle é uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma, sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto. Embora seja um titulo bem recente, é um dos melhores filmes  dos últimos anos e que me arrisco dizer, será lembrado daqui á uma década como filme que melhor representou essa geração nossa atual.   


Cidade dos Sonhos

Após perder a memória em um acidente de carro, Rita passa a ser ajudada por Betty e ambas passam a redescobrir suas identidades. O meu segundo filme preferido da minha vida (perdendo apenas por Blade Runner) e que entra fácil em qualquer lista dos melhores filmes da primeira década do século 21.  


Meninos Não Choram

Adaptação da vida de Brendon Teena, que em 1993 decidiu viver como um homem, mantendo o fato em segredo e sofrendo severas consequências por isso. Lançado em 1999, ano considerado como um dos melhores para o cinema, consagrou a atriz Hilary Swank com um merecido Oscar, pois sua atuação nos fascina, incomoda e nos faz chorar diante do seu terrível destino nas mãos do preconceito. 


 As Horas

O filme traz a história de três mulheres em três tempos diferentes. As vidas da famosa escritora Virginia Woolf, da dona de casa Laura Brown e da moderna Clarissa Vaughn. A vida delas estão mais próximas do que elas imaginam.  Embora sejam três historias que funcionem independentes uma da outra, não há como imaginar elas sem uma interligação e isso é o que mais fascina essa obra. 


Ligadas pelo Desejo

Violet está cansada de ser mal-tratada pelo seu marido, Caesar, um chefão da Máfia. Ela acaba se envolvendo em uma relação homossexual com uma ex-presidiária, e ambas acabam se apaixonando. Com o objetivo de ficarem livres, armam um plano para matar Caesar, ficar com seu dinheiro e fugir.  Primeiro grande sucesso de critica da carreira dos irmãos  Wachowski (Matrix), onde eles criam um elegante clima noir contemporâneo, enlaçado com um intenso relacionamento entre as protagonistas que deu o que falar na época.   


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Cine Especial: OSCAR 2014: Vencedores

Sem muita surpresas, os membros da academia do Oscar premiarão 12 Anos de Escravidão com Oscar de melhor Filme, Roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante (Lupita Nyongo). Contudo, para mim o grande vencedor da noite sempre será Gravidade de Alfanso Cuarón, porque ele fez mais do que um filme de ficção, fez cinema de verdade de uma forma fantástica, nos fazendo entrar dentro da historia e por incrível que pareça, chegando muito próximo do que se tornou 2001: Uma Odisséia no Espaço para o gênero.    
Com isso, Gravidade fatura 7 Oscar e consagra  Cuarón com o premio de melhor diretor e se tornando o primeiro latino americano a levar a estatueta. Confiram abaixo as minhas criticas sobre os principais vencedores da ultima noite.   

GRAVIDADE: 7 OSCAR
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12 ANOS DE ESCRAVIDÃO: 3 OSCAR 
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Clube de Compras em Dallas: 3 OSCAR
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Frozen: Uma Aventura Congelante: 2 OSCAR 
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O Grande Gatsby
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ELA: Melhor roteiro Original 
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BLUE JASMINE: Melhor Atriz
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A GRANDE BELEZA: Melhor filme estrangeiro
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    sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

    Cine Dicas: Estreias do final de semana (28/02/14)

     As Aventuras de Peabody e Sherman - 3D
    Sinopse: Um menino e seu cão que passa a ter um QI de gênio entram em grande aventura quando sua máquina do tempo é roubada e momentos da história começam a ser alterado. 


                                        Sem Escalas

    Sinopse: Sem Escalas acompanha um policial federal que precisa entrar em ação no meio de um voo comercial entre cidades norte-americanas para impedir um grande desastre.


                                    Tudo por um furo

    Sinopse: No Filme O Âncora 2 A Lenda Continua O Âncora 2 continua a jornada do jornalista Ron Burgundy que era considerado um dos melhores âncoras de telejornais de San Diego na década de 70.


                                  Um Castelo na Itália

    Sinopse: Louise (Valeria Bruni Tedeschi) vive uma situação inusitada: ao mesmo tempo em que espera seu primeiro filho, precisa cuidar do irmão Ludovic (Filippo Timi), que está à beira da morte no hospital. Paralelamente, ela ainda precisa lidar com a vida ao lado de seu amado Nathan (Louis Garrel) e com as negociações com o restante da família para a venda do castelo de seu pai, localizado na Itália.



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