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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Cine Especial: "NARRATIVAS SERIADAS: DA TV ÀS NOVAS MÍDIAS" Parte 9

 Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo CENA UM  e ministrado pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão.
 
LOIS E CLARK

Sinopse: Em 17 de maio de 1966, Jonathan Kent e Martha Kent encontra uma pequena nave espacial em um Campo de Smallville, Kansas. Quando foram investigar a embarcação, eles encontram o bebê Kal-El. Os Kents decidem criá-lo como seu filho, nomeando-o "Clark Kent".
Vinte e sete anos mais tarde, Clark se moveu para Metrópolis e consegue um emprego no Planeta Diário sob o áspero editor Perry White. Clark também se torna familiarizado com os colegas de trabalho Jimmy Olsen, um fotógrafo, e a colunista Cat Grant. Logo após ser contratado, Clark faz uma parceria com a estrela repórter Lois Lane. Apesar de Clark se apaixona por Lois, à primeira vista, ela considera-o um pouco mais que uma praga. Quando o Superman salva ela no entanto, Lois se apaixona instantaneamente pelo alter-ego de Clark. a primeira missão do Superman foi interferir as negociações ilegais de Lex Luthor, um benfeitor de Metropolis que é secretamente mal.

Lois and Clark foi uma série americana de televisão, baseada no personagem DC Comics Superman criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. Lois & Clark foi ao ar na ABC a partir de 12 de setembro de 1993 a 14 de junho de 1997, e estrelada por Teri Hatcher como Lois Lane e Dean Cain como Clark Kent / Superman. Nunca me esqueço que, quando a rede Globo começou a exibir essa série à noite, a emissora havia batizado o programa como As Novas Aventuras do Superman, quando na verdade o foco principal não era sobre o homem de aço em si, mas sim a parceria e a relação amorosa de lois e Clark durante toda a série. Voltado mais para o lado do humor, o programa lembrava em muitos momentos A Gata e o Rato, já que a dupla sempre vivia, entre um possível relacionamento amoroso, para desentendimentos em cada episódio.
De meros desconhecidos, Teri Hatcher e Dean Cain viram as suas carreiras mudarem da água para o vinho e conquistaram tanto a simpatia do publico em geral, como também de fãs fervorosos dos personagens. Infelizmente ao longo da série, as tramas cada vez mais se aproximavam para o lado mais aventuresco do personagem e se esquecendo da principal proposta do programa. Contudo, nos últimos capítulos, o programa brindou com o casamento do casal, que também na mesma época estava acontecendo nas HQ.
 A série durou 4 temporadas de sucesso.  

Smallville


Sinopse: A série conta a trajetória de Clark Kent (Tom Welling), um adolescente quase comum, se não fosse seus poderes especiais. A ideia central da série é mostrar como seria a vida do homem de aço e toda a sua trajetória se a sua nave tivesse caído na Terra nos tempos atuais, mesclando a modernidade do século XXI com elementos e valores antigos, já conhecidos por todos referente ao universo do Superman.

No total de dez temporadas, Smallville começou muito bem, mostrando a juventude de Clark na sua cidade natal e começando descobrir aos poucos os seus poderes. O legal da série, é que ela não só misturava elementos já conhecidos das HQ, como também momentos que mais lembravam Arquivo X. Embora Tom Welling tenha sido o protagonista, o que realmente chamou atenção foram os desempenhos de  Allison Mack (Chloe), Michael Rosenbaum (Lex Luthor) e John Glover (Lionel Luthor), sendo que esse ultimo era o grande vilão das primeiras temporadas.
Um dos meus momentos preferidos da série, foi quando ninguém menos que Christofer Reeve surgiu, atuando como um cientista que da pista ao Clark sobre a sua verdadeira origem. Infelizmente a série acabou se tornando cansativa demais, pois se era para somente mostrar o personagem em sua juventude, não precisavam ter durado tanto tempo assim. O resultado disso foi episódios que foram piorando cada vez mais ao longo da série.
Para tentarem melhorar a situação, decidiram introduzem ao longo do programa inúmeros personagens do universo de DC, como no caso de Arqueiro Verde que se tornou personagem fixo nas ultimas temporadas. O final da série terminou com que os produtores prometeram no início, que era mostrar o herói com o seu uniforme tradicional somente no final, mas não precisavam também terem embromado tanto.  


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Cine Dicas: Estreias do final de semana (14/11/13)

Jogos Vorazes - Em Chamas  

Sinopse: Este é o segundo volume da trilogia Jogos Vorazes, baseada nos romances de Suzanne Collins. A saga relata a aventura de Katniss (Jennifer Lawrence), jovem escolhida para participar aos "jogos vorazes", espécie de reality show em que um adolescente de cada distrito de Panem, considerado como "tributo", deve lutar com os demais até que apenas um saia vivo. Neste segundo episódio da série, após a afronta de Katniss à organização dos jogos, ela deverá enfrentar a forte represália do governo local, lutando não apenas por sua vida, mas por toda a população de Panem. 


Blue Jasmine 

Sinopse: Uma mulher rica (Cate Blanchett) perde todo seu dinheiro e é obrigada a morar em São Francisco com sua irmã (Sally Hawkins), em uma casa muito mais modesta. Ela acaba encontrando um homem (Alec Baldwin) na Bay Area que pode resolver seus problemas financeiros, mas antes ela precisa descobrir quem ela é, e precisa aceitar que São Francisco será sua nova casa.  

Habi, a Estrangeira 

Sinopse: Aos 20 anos de idade, Analía sempre morou em uma pequena cidade do interior da Argentina. Ela decide fazer uma viagem a Buenos Aires, onde fica impressionada com o local. Acidentalmente, Analía entra em um velório muçulmano, sendo recebida pelos presentes com ternura e respeito. Intrigada, a garota decide permanecer na cidade, frequentando cada vez mais a comunidade islâmica. Ela adota o nome Habiba Rafat, passa a trabalhar em um comércio árabe e se apaixona. Mas como esquecer o passado, e como adotar uma nova identidade?


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Cine Dica: Festival do Minuto – últimos concursos de 2013

Festival do Minuto – últimos concursos de 2013
Festival do Minuto tem 10 concursos simultâneos e distribui, até o final do ano, um total de R$ 29 mil 

Nascido há pouco mais de 20 anos, o Festival do Minuto incentiva e premia a produção de vídeos com até um minuto de duração. Permanente e online desde 2007 é um evento que abre suas portas a vídeos produzidos em todo e qualquer formato, o que gera o encontro entre produções caseiras e profissionais, nacionais e estrangeiras, afinal, todos podem concorrer indistintamente.
Atualmente, são 10 os concursos abertos. Há diferentes temas, valores de prêmios e datas de inscrição para cada um deles.
São temas como o “Cantando no Banheiro”, patrocinado pela Lorenzetti, e o “Ciência”, apoiado pela Fapesp, que darão R$ 10 mil em prêmios cada. Outros temas interessantes como “Vizinho”, “Sanguíneo, Colérico, Melancólico ou Fleumático” e “Preto e Branco” darão R$ 1.000 cada. Alunos e professores de escolas públicas e particulares podem participar do “Minuto Escola”, concurso que dará R$ 3.000 em prêmios. E existem aqueles mais abrangentes e com várias edições ao ano, como “Tema Livre”, “Animação”, “Minuto DOC”.
No total, o Festival do Minuto entregará R$ 29 mil em prêmios até dezembro de 2013. Você pode ter informações detalhadas sobre cada concurso emwww.festivaldominuto.com.br.

As inscrições são feitas pelo site do festival (www.festivaldominuto.com.br) e, em alguns concursos, também pelo endereço eletrônico do Minuteen (www.minuteen.com.br), programa especial voltado à turma de até 14 anos e/ou estudante do Ensino Fundamental.


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Cine Dica: Morango e Chocolate na Sala P. F. Gastal

CLÁSSICO MORANGO E CHOCOLATE GANHA
SESSÃO COMENTADA POR SENEL PAZ NA SALA P. F. GASTAL 

Já um clássico do cinema latino-americano, o filme Morango e Chocolate comemora em 2013 seu 20º aniversário de lançamento. Dirigida pela dupla Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío, esta elogiada comédia dramática cubana estreada em 1993 conheceu um enorme êxito internacional, e chegou a ser indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Para celebrar seus 20 anos de lançamento, e aproveitando a estada em Porto Alegre do escritor e roteirista Senel Paz (autor do conto original que inspirou o filme, e também seu roteirista), a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) exibe Morango e Chocolate na próxima sexta-feira, dia 15 de novembro, às 20h, em sessão que será comentada por Paz. A exibição tem entrada franca.
 Morango e Chocolate mostra o relacionamento entre um intelectual homossexual perseguido pelo regime (Jorge Perugorría) e um estudante comunista que idolatra o governo de Fidel Castro (Vladimir Cruz). A princípio a aproximação de ambos se dá de forma tensa, mas aos poucos uma forte amizade se constrói entre os dois personagens, superando suas diferenças e preconceitos. A história do filme é baseada no conto O Lobo, a Floresta e o Novo Homem, de Senel Paz, que a adaptou para o cinema. Além de concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro, Morango e Chocolate venceu o Urso de Prata e o Teddy Award no Festival de Berlim, conquistando ainda mais de 20 prêmios internacionais (incluindo o Kikito de melhor filme no Festival de Gramado).
Morango e Chocolate (Fresa y Chocolate), de Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío. Cuba, 1993. Duração: 108 minutos.

 GRADE DE HORÁRIOS



15 de novembro (sexta-feira)
15:00 – De Repente, no Último Verão, de Joseph L. Mankiewicz
17:00 – Moby Dick, de John Huston
19:00 – A Concha e o Clérigo, de Germaine Dulac
20:00 – Morango e Chocolate, de Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío (sessão comentada pelo escritor e roteirista Senel Paz)


16 de novembro (sábado)
15:00 – As Damas do Bois de Boulogne, de Robert Bresson
17:00 – Sessão Plataforma (Leviathan, de Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel)
19:00 – Sessão Aurora (Um Burguês Muito Pequeno, de Mario Monicelli)


17 de novembro (domingo)
15:00 – Chamas de Verão, de Tony Richardson
17:00 – O Criado, de Joseph Losey
19:00 – Barfly – Condenados pelo Vício, de Barbet Schroeder


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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cine Especial: "NARRATIVAS SERIADAS: DA TV ÀS NOVAS MÍDIAS" Parte 8

Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo CENA UM  e ministrado pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão.
  
Buffy, A Caça-Vampiros 

Sinopse: Buffy, a Caça Vampiros narrou as aventuras de uma jovem destinada à aniquilar seres sobrenaturais.  Buffy (Sarah Michelle Gellar) possuía um dom especial passado pelos seus ancestrais e, a cada episódio, tentava evitar que o mundo fosse dominado pelo mal.
  
A história de Buffy Summers (Sarah Michelle Gellar) e sua guerra contra os vampiros juntou uma verdadeira multidão de fãs ao longo dos sete anos que a série ficou no ar. A mistura impecável de humor, drama e ação tornou-se uma marca registrada do criador da série, Joss Whedon, que se mantém até hoje.
Influenciada por “Arquivo X” e por séries adolescentes como “90210”, “Buffy” tinha um jeito despretensioso e ao mesmo tempo ousado, usando recursos narrativos bem raros nas séries da época. Um exemplo? Um episódio aparentemente sem importância da primeira temporada (“Witch”) apresentou uma personagem que foi importante para a série nas temporadas seguintes, além de ter elementos que eram retomados muito depois. Isso também ocorreu com um personagem, apresentado como um coadjuvante recorrente, que acabou se tornando um vilão. Esse hábito de não desperdiçar nada que fosse apresentado, mesmo que parecesse pequeno ou insignificante, foi uma das marcas da série.
  
ANGEL 

Sinopse: Angelus (David Boreanaz), nascido num rico berço, na Irlanda, era um sujeito sem muito que fazer da vida, a não ser ficar jogando nos bares ou beber até não se aguentar mais. Numa dessas noitadas ele conhece Darla (Julie Benz) que o transforma em um vampiro iniciando uma vida totalmente voltada para a perversidade.


pesar de ter herdado alguns personagens da série de onde foi derivada (Buffy) e ter saído da mesma mente genial de Joss Whedon, Angel possui os mesmos conceitos psicológicos, emocionais e filosóficos de Buffy, mas ainda assim são diferentes. Enquanto a original utilizava-se de humor para contar uma história de terror B, o spin-off segue a linha policial noir mais urbano e obscuro, adicionando um pouco de vampiros e sobrenaturalidade à mistura. A série gerou grande sucesso e teve no total cinco temporadas.


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Cine Dica: Em Cartaz: A Bela que Dorme



Sinopse: Eluana Englaro está em coma vegetativo há 17 anos. Entre diversas polêmicas religiosas e morais, seu caso é levado ao parlamento italiano, que pode decidir desligar os aparelhos que a mantêm viva. O caso de Eluana reflete na vida de diversos personagens, com crenças e ideologias muito diferentes. Um senador de esquerda (Toni Servillo) , que sempre acreditou na morte digna para enfermos, sofre pressões do partido conservador pelo qual foi eleito. Sua filha, Maria (Alba Rohrwacher), é uma militante católica que decide protestar em frente à clínica onde ocorre a hospitalização de Eluana. No local, ela conhece Roberto, cujo irmão é um feroz defensor da eutanásia. Uma mulher, presa a aparelhos, pede em segredo ao marido que acabe com seu sofrimento, mas o pedido chega aos ouvidos da filha. Ao mesmo tempo, uma mãe bastante religiosa (Isabelle Huppert) cuida da filha em coma, enquanto negligencia o resto da família. Por fim, uma mulher dependente de drogas deseja a todo preço cometer suicídio, mas não consegue escapar à vigilância de um médico idealista, que pretende lhe dar uma nova razão para viver.

A bela que dorme de Marco Bellocchio (Vincere) mergulha numa discussão delicada que é a eutanásia, mas por conta de uma disposição caótica e multifacetada no que se referem aos personagens e ‘as situações vividas por eles, à eutanásia acaba sendo pano de fundo para os acontecimentos que ocorrem em três tramas, que embora independentes, possuem certa interligação. Talvez este fato incomode um pouco atenção do cinéfilo desavisado, em acompanhar com o mesmo interesse que aflora nos primeiros minutos de projeção. De alguma forma, Bellocchio se atrapalha um pouco nesse assunto tão delicado, estabelecendo pontos de interligação muito distantes ou nem tanto assim, mas desintegrados e sem conseguir amarrá-los para se aprofundar no foco principal.
Eluana Eglaro está em coma vegetativo há anos, gerando então discussões, moralmente, politicamente e religiosamente em todo país, se ela deve continuar viva ou se desligar os aparelhos seria o melhor para ela. Em meio a este conflito nacional,  Bellocchio mostra como o desejo pela morte, o horror ‘a morte, a moral por viver ainda que vegetando atinge diversas pessoas com problemáticas diferentes uma da outra, mas que atingem a mesma questão.
Algumas passagens valem o filme, outras não (o irmão problemático é uma delas). O conceito de morte e a relação entre os personagens, as cenas dos religiosos e principalmente o apego das pessoas em alguma crença, a motivação que cada um de nós possui para continuar vivendo. Bellocchio como sempre acerta na criação dos protagonistas. Ele é capaz de ir fundo nas emoções, sentimentos, dramas psicológicos, traçando personalidades bastante verossímeis e humanas.


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Cine Dica: UM BURGUÊS MUITO PEQUENO NA SESSÃO AURORA


A Sessão Aurora apresenta neste sábado, 16 de novembro, às 19h, na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), o filme Um Burguês Muito Pequeno (1977), de Mario Monicelli. Após a sessão, haverá um debate com os editores do Zinematógrafo. A entrada é franca.
Concorrente da Itália no Festival de Cannes de 1977, Um Burguês Muito Pequeno é reconhecido como uma das obras-primas de Monicelli ao acentuar de forma desconcertante o drama em seu peculiar senso de humor, direcionando um olhar crítico à família de classe média italiana.
Próximo da aposentadoria, um modesto funcionário decide ingressar na loja maçônica de seu chefe para ganhar respeito e conseguir que seu filho trabalhe no mesmo ministério que o dele. Porém, no mesmo dia dos exames de ingresso, acontece algo inesperado que transformará a vida do pai.
Para além da crítica social e moral, o filme também revela um comentário mordaz sobre os instintos humanos. Tendo a delicada questão política italiana como pano de fundo, Monicelli mostra como a liberdade e a violência se encontram num contexto pautado por valores hierárquicos e modelos de conduta. 
Mario Monicelli é um dos nomes mais importantes do cinema italiano que surge no pós-guerra. Inicia sua obra em parceria com o lendário Steno, dirigindo Totó Procura Casa (1949). Entre os anos 1950 e 1970, realizou uma série de filmes que marcaram a cinematografia da Itália, como Os Eternos Desconhecidos (1958), O Incrível Exército de Brancaleone (1966) e Meus Caros Amigos (1975), renovando de forma particular os paradigmas da comédia local. Suicidou-se em 2010, aos 95 anos, tendo no currículo mais de cinquenta trabalhos como cineasta.
  
Um Burguês Muito Pequeno
(Un Borghese Piccolo Piccolo)
Dirigido por Mario Monicelli
Itália/1977/122 minutos
Elenco: Alberto Sordi, Shelley Winters, Romolo Valli, Vincenzo Crocitti

Exibição em DVD com legendas em português


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