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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Cine Especial: "NARRATIVAS SERIADAS: DA TV ÀS NOVAS MÍDIAS" Parte 6

Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo CENA UM  e ministrado pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão. 

ARQUIVO X 
Sinopse: O Arquivo X é um arquivo que contem relatos sobre casos paranormais e não explicados que acabaram guardados no subsolo do FBI, mais tarde achados pelo agente Fox Mulder. Desacreditado e debochado pelos outros membros do FBI, Mulder começa a investigar esses arquivos X que contém casos de abduções e parecem envolver uma conspiração do governo americano para esconder a existência de vida extraterrestre. Nos arquivos também se encontram casos evolvendo satanismo, relatos de aparições de fantasmas, ocultismo e outros casos misteriosos. E dentro da sua busca frutífera pela verdade está seu objetivo inicial, que é encontrar sua irmã, raptada há mais de vinte anos e que ele acredita ter sido abduzida por alienígenas.
Na tentativa de invalidar as suas investigações e fechar o arquivo x, o FBI recruta a agente Dana Scully, uma agente que além de médica, cientista e legista, é cética e deve reportar e dar uma explicação cientifica para os estranhos casos que Mulder e ela vão investigar, mais ou menos como uma espiã. Entretanto com o passar do tempo, a própria agente Scully começa a se dar conta de que as inacreditáveis teorias de seu parceiro fazem sentido e cada vez mais a sua ciência passa não mais a confrontar o que testemunha, mas a buscar respostas científicas para tais acontecimentos.Pouco a pouco, Scully torna-se mais crente e sua parceria com Mulder evolui a estágios inesperados de grande amizade (nas temporadas seguintes um romance) e cumplicidade na busca pela verdade e para desbaratar a grande conspiração que envolve os altos escalões do governo americano.

The X-Files (Arquivo X no Brasil), foi uma premiada série de televisão estadunidense de ficção científica exibida ao longo dos anos 1990 e criada por Chris Carter. Estreou em setembro de 1993 e terminou em maio de 2002. Foi um sucesso para a emissora FOX, e os as personagens e slogans, por exemplo, "The Truth Is Out There" (A verdade está lá fora), Trust No One (Não confie em ninguém), I Want to Believe (Eu quero acreditar), tornaram-se marcos na cultura pop na década de 1990. A série também gerou uma série derivada, The Lone Gunmen.
Na série, os agentes do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) são investigadores de arquivos-x: casos não solucionados envolvendo fenômenos paranormais. Mulder acredita na existência de extraterrestres e em paranormalidade, enquanto Scully, uma médica cética, é designada para fazer análises científicas das descobertas de Mulder. Ainda no começo da série ambos agentes tornam-se alvo de uma trama conspiratória (denominados "mitologia" pelos produtores), e passam a confiar apenas um no outro. Eles desenvolvem um relacionamento próximo, começando com um sentimento platônico e depois tornando-se um relacionamento romântico no término da série.
A série ganhou popularidade no meio da década de 1990, conduzindo a um filme em 1998, chamado (The X-Files: Fight The Future). Este foi seguido por um filme após o término da série, The X-Files: I Want to Believe, em 2008. Nas duas últimas temporadas, Gillian Anderson tornou-se a protagonista enquanto David Duchovny aparecia intermitentemente, e novos personagens foram introduzidas: os agentes John Doggett (Robert Patrick) e Monica Reyes (Annabeth Gish), enquanto o chefe de Mulder e Scully, o diretor assistente Walter Skinner (Mitch Pileggi), também tornou-se personagem central. Até o término da série, Arquivo-X era a série com maior tempo de duração na história da televisão americana, posto ocupado logo após por Stargate SG-1.

No Brasil foi ainda exibida com grande sucesso pela Rede Record.


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Cine Dica: Em Cartaz: LORE


Sinopse: Sozinha com seus irmãos mais novos depois que seus pais são presos Lore vaga pela Alemanha destruída pela guerra em 1945. Eles precisam chegar até sua avó que está a mais de 900 quilômetros de distância. Na viagem as crianças são expostas à realidade e às consequências das ações dos pais adeptos do regime nazista. Lore conhece o carismático Thomas um jovem refugiado judeu de passado misterioso. Para sobreviver ela precisará superar seus sentimentos de medo e repulsa e confiar na pessoa que foi ensinada a odiar. Prêmio do público no Festival de Locarno 2012.

Dirigido pela cineasta australiana Cate Shortland (Somersault), o drama sobre a segunda guerra mundial Lore é uma troca de perspectiva sobre o Holocausto e diferente do que estamos acostumados assistir sobre o tema no cinema. Se fossemos resumir a mensagem da trama, é que os vilões também sofrem e isso é mostrado sem dó, com muitos detalhes, neste estupendo trabalho. A atriz Saskia Rosendahl dá um verdadeiro show de interpretação na pele da protagonista que dá nome à trama e com certeza veremos mais em seguida em filmes posteriormente.  
Lore é baseado na obra The Dark Room, de Rachel Seiffert e conta a história de uma irmã que leva seus irmãos em uma viagem os expondo a verdade das crenças ensinadas por seus pais. Durante o caminho, um encontro com um refugiado misterioso, faz a protagonista aprender a confiar em alguém que toda a vida foi ensinada a desprezar. Ao mesmo tempo, vai descobrindo a verdade sobre a família e o regime onde foi educada. Segura e com novas convicções para seu futuro ruma para um destino cheio de surpresas.
O roteiro é muito bem escrito por Robin Mukherjee. Consegue recriar o cenário imaginado de melancolia, desespero e sofrimento que a história lança a nossa frente. A emoção é interrupta, dosada na medida certa para comover, gerar indignações e questionamentos, sendo que essas últimas estão concentradas nos derradeiros momentos finais da trama. Não chega a ser uma lição de moral, mas demonstra que a vida é uma grande caixa de surpresas e que nem sempre o mundo no qual nós vivemos é mostrado com certa clareza sobre os verdadeiros fatos apresentados em nossa volta.   
A co-produção Alemanha-Austrália consegue fazer diferença  dos outros filmes que abordam esse mesmo assunto. Neste drama, somos surpreendidos por uma visão diferente dos fatos, mais ou menos como ocorre no emocionante O Menino do Pijama Listrado (2008). A descoberta dos irmãos sobre todos os horrores feitos durante anos por pessoas perto deles acaba desconstruindo e transformando esses personagens para uma nova realidade ainda desconhecida por eles. O público é levado facilmente pelas ótimas sequências captadas por Cate Shortland. A grande lição que fica da história é melancólica, mas não deixa de ser uma verdade para todos nos: ame o improvável, porque é o único que não irá lhe magoar.  


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Cine Dica: LEVIATHAN NA SESSÃO PLATAFORMA



Nesta terça-feira, 12 de novembro, às 20h, acontece mais uma edição da Sessão Plataforma na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), com a exibição de Leviathan, documentário experimental dirigido Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel. A sessão custa três reais, com projeção em blu-ray. 

Nas mesmas águas de New Bedford onde o baleeiro Pequod, comandado pelo capitão Ahab, perseguiu obsessivamente Moby Dick, tem lugar esta representação inédita de Leviathan. Retratando a máquina como se tratasse um metabolismo, esta impactante obra de experimentação estética e incrível ascendência documental expõe uma visão critica sobre uma atividade primitiva do homem: a pesca. Uma dúzia de câmeras portáteis GoPro serve aos artistas, cineastas e antropólogos Lucien Castaing Taylor e Verena Parável para registrar procedimentos da pesca industrial a bordo de um barco pesqueiro. O ponto de vista, aparentemente aleatório, de câmeras instaladas no barco e acopladas na tripulação, para o acompanhamento de várias jornadas, são decisões que têm um claro objetivo de se colocar nas entranhas da besta: ângulos nervosos, inesperados, câmera na mão ou colocadas no capacete dos “pescadores” – os homens sem rosto que fumam debaixo de um forte temporal e destroçam mecanicamente suas vítimas -, do mastro e do guindaste das redes, elevado à altura das gaivotas –que fazem o papel de parasitas do mar-, bombordo e estibordo, ao ar livre, ou debaixo d´água onde a força da maré ferve de sangue e vísceras de peixes: o rastro de excrementos deixados pelo monstro em seu caminho.

_LEVIATHAN (dir: Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel)

- Locarno International Film Festival - World Premiere - FIPRESCI Award
- Viennale - Standard Audience Award 2012
- UNAM International Film Festival FICUNAM 2013 - Best Film
- CPH:DOX - new:vision award
- New York Film Festival – Official Selection
  

Sobre a Sessão Plataforma


Realizada mensalmente na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), a Sessão Plataforma irá exibir filmes de produção recente, de diferentes nacionalidades, com caráter predominantemente independente e sem distribuição comercial garantida no Brasil. Com curadoria de Davi Pretto e Giovani Borba, e produção de Paola Wink, a Sessão Plataforma já tem confirmada para os próximos meses a exibição de importantes filmes que circularam nos principais festivais do mundo todo e no Brasil passaram apenas pela Mostra de Cinema de São Paulo ou pelo Festival do Rio, como Room 237, de Rodney Ascher, Bestiaire, de Denis Cotê,  The Invader, de Nicolas Provost, e Leviathan, de Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel. A cada sessão, a Plataforma vai anunciar o filme seguinte da programação, em um trabalho que procura difundir um novo cinema e uma busca de realizadores com outros olhares, aproximando Porto Alegre do circuito de exibição do centro do país, do qual atualmente a capital gaúcha se vê ainda muito distante. A Sessão vai produzir conteúdo sobre os filmes e os realizadores, partilhando nas redes e no seu site, entre eles, vídeos com os realizadores, artigos e entrevistas.


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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cine Especial: "NARRATIVAS SERIADAS: DA TV ÀS NOVAS MÍDIAS" Parte 5

Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo CENA UM  e ministrado pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão.  

INCRÍVEL HULK

Sinopse: Depois da morte da esposa, o Dr. David Bruce Banner procura um modo de liberar uma força desconhecida, que supostamente todos os humanos teriam, para protegerem seus entes queridos. Ele descobre que a radiação gama poderia lhe dar essa força e, para não ferir ninguém, ele a testa em si mesmo. David não sentiu nada diferente logo após o teste mas depois descobriu que ao se sentir raivoso ou pressionado, transformava-se num homem monstruoso, de pele verde, grande e musculoso. O repórter Jack McGee descobre esse segredo e tenta culpar o gigante verde pela morte de uma pessoa em um acidente e passa a perseguir o Dr. Banner, que tenta fugir, ao mesmo tempo em que busca uma maneira de se curar das transformações.

Embora o personagem tenha aparecido na ultima década em pelo menos três filmes (o ultimo mais bem sucedido foi em Os Vingadores), todo mundo se lembra com carinho dessa série televisiva, que embora simples, sintetizava a verdadeira tragédia grega que o personagem passava. Como não existiam muitos recursos na época, foi preciso achar um ator de grande porte e que mostrasse a mesma força que o Hulk dos quadrinhos tinha. Eis que o papel caiu como uma luva para o fisiculturista Lou Ferrigno, que ficou marcado para sempre como o Golias verde.
Bill Bixby por sua vez passava o ar trágico de um homem em busca de uma cura ao longo de todas as temporadas. Curiosamente ele viria a se tornar diretor de outra série, Blossom, que se tornou muito conhecida pelo publico brasileiro durante os anos 90. Infelizmente Bixby morreria de câncer e sem poder participar de um quarto filme do Hulk para a televisão.
Particularmente era uma das minhas série preferidas quando pequeno, mas morria de medo no momento que acontecia a transformação do Banner para o Hulk, sendo que chegava ao ponto de me esconder atrás do sofá e somente voltava  olhar a TV depois da transformação. Tempos inocentes meus!       

Miami Vice 

Sinopse: Passa-se na cidade de Miami e gira em torno de dois polícias, interpretados pelos atores Don Johnson e Philip Michael Thomas. A série retrata o submundo dos cartéis, corrupção e tráfico de droga.
  
Miami Vice foi uma série de televisão americana muito famosa na década de 1980. O primeiro episódio foi ao ar pela NBC em 16 de setembro de 1984. A série teve o seu auge em 1986/1987 quando cada episódio chegou a custar 1 milhão de dólares, batendo recordes de audiência sucessivos em 1987.
Se formos observar, acredito que o programa tenha servido de influencia para a criação de gêneros de filmes policiais com uma dupla de protagonistas, como no caso de Maquina Mortífera. Vendo atualmente, percebe-se que como a moda dos anos 80 estáva bem presente na série, onde muitos assistindo podem sentir tanto uma nostalgia, como também sentir a sensação de que o programa ficou datado. Curiosamente, Bruce Willis começou dando os seus primeiros passos para o sucesso dentro dessa série atuando como vilão. 


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Cine Dica: Estreias do final de semana (08/11/13)

Capitão Phillips 

Sinopse: Baseado na história real do capitão Richard Phillips este filme conta a história do capitão que aceita ser tomado como refém por piratas somalianos em troca da liberdade da sua tripulação.
 

Leia a minha critica já publicada clicando aqui.

 Lore 

Sinopse: Sozinha com seus irmãos mais novos depois que seus pais são presos Lore vaga pela Alemanha destruída pela guerra em 1945. Eles precisam chegar até sua avó que está a mais de 900 quilômetros de distância. Na viagem as crianças são expostas à realidade e às consequências das ações dos pais adeptos do regime nazista. Lore conhece o carismático Thomas um jovem refugiado judeu de passado misterioso. Para sobreviver ela precisará superar seus sentimentos de medo e repulsa e confiar na pessoa que foi ensinada a odiar. Prêmio do público no Festival de Locarno 2012.


O Exercício do Caos 

Sinopse: Um pai autoritário vive com suas três filhas adolescentes em uma fazenda afastada, no interior do Maranhão. As meninas sofrem com a ausência da mãe, supostamente desaparecida, e ao mesmo tempo precisam lidar com a exploração de um capataz, que se aproveita da sua inocência e fragilidade.


Ouvir o Rio: Uma Escultura Sonora de Cildo Meireles 

Sinopse: A cineasta Marcela Lordy acompanhou o artista plástico Cildo Meireles enquanto ele captava o som das principais bacias hidrográficas do país para a sua exposição RIO OIR. Eles viajaram de Foz do Iguaçu a Foz do Rio São Francisco, passando pela Pororoca do Macapá e pelo Parque das Águas Emendadas, no Destrito Federal. Depois disso, o material foi levado à um estúdio para ser combinado à cacofonia das gargalhadas humanas. Cildo tenta mostrar como a relação do homem com a água amplia nossas percepções, criando uma espécie de "escultura sonora". Além disso, o artista naturalmente chama atenção para temas ecológicos e a importância de preservar este elemento fundamental para a vida humana.
  

Minha Vida Dava um Filme 

Sinopse: Nada dá certo na vida de Imogene ela é apenas uma dramaturga falida que não tem sorte no amor. Quando finge uma tentativa de suicídio para chamar a atenção do ex-namorado o plano dá errado e ela é forçada a viver sob a custódia da sua mãe uma mulher viciada no jogo.

Bons de Bico

Sinopse: Nessa hilária comédia para todas as idades Jake é obcecado por uma missão: Salvar todos os perus do planeta. Já Reggie é engraçado inteligente e geralmente tem medo de tudo Juntos esse dois perus formarão uma dupla inusitada que terá que colocar de lado suas diferenças viajar no tempo mudar os rumos da história e impedir que os perus se tornem o prato tradicional do Natal.


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Cine Dica: Cinedrome apresenta Rocky Horror Picture Show

    ROCKY HORROR PICTURE SHOW NA SESSÃO DE UM ANO DO CINEDROME

  
Para comemorar a programação de aniversário de um ano do Cinedrome, o cineclube do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, na sexta-feira, 8 de novembro, às 20h, será realizada uma sessão especial na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), com o filme Rocky Horror Picture Show (1975). Dirigido por Jim Sharman, a comédia musical de horror se tornou um cult movie instantâneo, sendo exibido anualmente em cinemas do mundo todo em sessões especiais onde participação do público dá o tom. Portanto, fique à vontade para vestir sua fantasia, solte o Dr. Frank N. Furter que existe dentro de você, e venha para a sessão! A entrada é franca, com projeção em blu-ray.
 Influenciado pelo matrimônio de um grande amigo, Brad Majors (Barry Bostwick) decide pedir sua noiva, Janet Weiss (Susan Sarandon), em casamento. Antes da cerimônia, eles partem em uma viagem de carro, mas acabam se perdendo. Para piorar a situação, o carro quebra e está chovendo bastante. Eles vão até um castelo próximo, em busca de ajuda, e são recepcionados por Riff Raff (Richard O'Brien), o criado do dr. Frank N Furter (Tim Curry), dono do local. Brad e Janet estranham o visual e o comportamento de todos, sem imaginar que Frank N Furter dedica a vida à libido e o prazer. Seu novo plano é criar um homem musculoso, Rocky (Peter Hinwood), que possa atender aos seus anseios sexuais.


Sobre o Cineclube

O Cinedrome é o cineclube do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos. Realizado por alunos, as sessões, em geral seguidas de debate, se realizam tanto em campus quanto fora dele.
 Desde novembro de 2012 o Cinedrome já exibiu no Campus Unisinos filmes como Zelig, Alma Corsária, 8 ½, F for Fake, A Febre do Rato, Tudo Sobre Minha Mãe, entre outros. Em Porto Alegre, o Cinedrome já promoveu debates de filmes como A Caverna dos Sonhos Esquecidos (de Werner Herzog, no Espaço Itaú), Maldição (de Béla Tarr, na Sala P. F. Gastal), Depois de Maio (de Olivier Assayas, na Sala Paulo Amorim), La Nave Va (de Federico Fellini, na Sala Redenção), Holy Motors (de Leos Carax, no Instituto NT), entre outros.

As exibições e os debates são abertos a todos os interessados.

Contato: cinedromeunisinos@gmail.com
https://www.facebook.com/cinedromecrav?fref=ts


08/11, às
20h
Rocky Horror Picture Show (1975), de Jim Sharman
Sessão Especial de 1 ano do Cinedrome
Local: Sala P.F. Gastal – Usina do Gasômetro (João Goulart, 551)
Entrada Gratuita.

Exibição em blu-ray

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: Thor: O Mundo Sombrio

MELHOR QUE O ANTERIOR, MARVEL NOVAMENTE ACERTA EM SUA FORMULA DE SUCESSO.  

Sinopse: Enquanto Thor (Chris Hemsworth) liderava as últimas batalhas para conquistar a paz entre os Nove Reinos, o maldito elfo negro Malekith (Christopher Eccleston) acordava de um longo sono, sedento de vingança e louco para levar todos para a escuridão eterna. Alertado do perigo por Odin (Anthony Hopkins), o herói precisa contar com a ajuda dos companheiros Volstagg (Ray Stevenson), Sif (Jaimie Alexander), entre outros, e até de seu irmão, o traiçoeiro Loki (Tom Hiddleston), em um plano audacioso para salvar o universo do grande mal. Mas os caminhos de Thor e da amada Jane Foster (Natalie Portman) se cruzam novamente e, dessa vez, a vida dela está realmente em perigo.
  
Muitos se perguntam qual é a formula do sucesso da Marvel no cinema, principalmente nos filmes nos quais eles próprios comandam e que atualmente existe uma forte interligação entre as produções. A meu ver o estúdio não está a fim de mudar a vida de ninguém, tão pouco mudar a linguagem das adaptações de HQ para o cinema, mas sim criar boas histórias, nas quais tanto pode entreter os pequenos como também o publico mais maduro e que cresceu lendo boas HQ. Thor – O Mundo Sombrio é mais ou menos isso: supera o seu antecessor, mas mantém o mesmo ritmo apresentado nos outros filmes solos da casa de idéia e dando a entender que o melhor sempre ficara para depois (em Vingadores 2?).
Praticamente a trama é uma continuação dos eventos vistos em Vingadores, começando com a prisão perpetua de Loki (Tom Hiddleston, ótimo), mas se concentrando no retorno dos Elfos negros, liderados pelo tirano Malekith (Christopher Eccleston), cujo objetivo é conquistar uma energia escura, que acaba possuindo Jane Foster (Natalie Portman) e levar os nove reinos a escuridão eterna. Diferente do filme anterior, o filme se concentra mais nos nove reinos e fazendo com que o filme se torne muito mais grandioso e épico. Mas isso já era o esperado, pois a direção ficou a cargo de Alan Taylor,  responsável por seis dos melhores episódios da série Game of Thrones e ter então injetado um tom mais sombrio na trama.
Mas embora Taylor esteja no comando, não espere uma produção séria, pois o filme é direcionado a todas as idades. Embora isso possa soar um tanto que perigoso, por outro se mostrou eficaz, pois O Mundo Sombrio se alterna em momentos dramáticos, para logo em seguida surgir momentos de humor certeiros, principalmente protagonizados pela personagem Darcy (Kat Dennings) e por um amalucado Dr. Selvig (Stellan Skarsgård). Contudo, são os momentos de emoção que me conquistaram, pois o filme possui passagens emocionantes, principalmente na seqüência de um funeral após o ataque dos Elfos negros e que com certeza é disparado um dos momentos mais tristes e bonitos dos filmes comandados pela Marvel até agora.
Diferente do filme anterior, alguns personagens ganharam mais tempo na tela: mesmo em pouco tempo, Jaimie Alexander novamente nos conquista com sua guerreira Sif e nos faz torcer para que ela seja a Mulher Maravilha do cinema futuramente. Heimdall (Idris Elba) larga por um tempo a sua tarefa de porteiro de Asgard e demonstra que o seu poder vai muito além. Mas é Frigga (Rene Russo), que se comparado ao filme anterior, é a personagem que ganha mais importância e se torna protagonista de um dos momentos mais dramáticos da trama.     
Com relação aos piões principais, Chris Hemsworth está mais a vontade do que nunca como Thor e prova que tão cedo não largará o martelo do personagem. Mas se por um lado Anthony Hopkins está “mais do mesmo” como Odin, Christopher Eccleston infelizmente acaba se tornando uma decepção como Malekith, pois embora o visual e poder do personagem seja ameaçador, ele não transmite nada com que faça com que o publico tenha simpatia por ele. Felizmente a galeria de vilões é muito bem representada novamente pela presença de Loki e muito se deve a contagiante interpretação de Tom Hiddleston, que cada vez mais está encarnando melhor o personagem e fazendo com que o cinéfilo sempre torça para ele surgir em cena, pois com ele presente tudo pode acontecer, rendendo tanto em momentos de tensão como também de puro humor.    
Embora ainda ache que as melhores cenas de ação da Marvel estejam no filme dos Vingadores, Thor - O Mundo Sombrio chegou perto de superar, tanto na seqüência do ataque contra Asgard, como também no ato final da luta do herói contra o vilão elfo. Essa seqüência, aliás, é uma verdadeira montanha russa, pois os personagens se confrontam de corpo a corpo, mas ao mesmo tempo seus corpos voam e soltam no espaço tempo e sendo jogados em diversos lugares, proporcionando momentos inesperados, mas ao mesmo tempo muito engraçados. Com começo, meio, fim bem amarrados e deixando as irregularidades do filme anterior de lado, Thor – O Mundo Sombrio surpreende principalmente nos minutos finais da historia, onde deixa duvida com relação ao destino de um dos personagens e principalmente sobre qual caminho esse gancho inesperado irá ser finalizado: será em Vingadores 2? Guardiões das Galáxias? Thor 3? Só a Marvel (ou não) sabe!  

NOTA: Assim como nos seus filmes anteriores, a Marvel novamente lança uma pequena cena pós créditos, que além de ser curiosa, quem é fã de HQ já tem uma idéia do que pode vir no futuro.   

Leia também: sobre o primeiro filme de Thor e sua participação no filme Vingadores clicando aqui e aqui. 

    
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