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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cine Dicas: Estréias no final de semana (09/08/13).

Com esse final de semana gelado, chega aos nossos cinemas o mais novo Cult do momento, Circulo de Fogo. Comandado pelo cineasta Guilherme Del Toro, o filme não se deu bem nas bilheterias americanas, mas está indo muito bem no mercado internacional, principalmente no oriente, onde é grande fonte de inspiração do cineasta em criar esse filme que está ganhando inúmeras criticas positivas. No embalo desse filme, aguardem no meu blog para matérias especiais sobre os principais filmes de Del Toro.
Lembrando também que hoje começa o 41º festival de Gramado, onde na noite de abertura tem o esperado filme Flores Raras, cuja estréia nacional acontece semana que vem. Mais informações sobre o festival vocês cliquem aqui. Confirma as outras estréias desse fim de semana.   
  Círculo de Fogo

Sinopse: Quando legiões de criaturas monstruosas conhecidas como Kaiju começaram a emergir do mar iniciou-se uma guerra que acabaria com milhões de vidas e consumiria recursos da humanidade por anos a fio. Para combater os gigantes Kaiju um tipo especial de arma foi criado: robôs gigantes chamados de Jaegers controlados simultaneamente por dois pilotos que têm suas mentes trancadas em uma ponte neural. Mas mesmo os Jaegers se mostram quase que indefesos em relação aos implacáveis Kaiju. À beira da derrota as forças que defendem a humanidade não têm escolha senão recorrer a dois improváveis heróis um esquecido ex-piloto (Charlie Hunnam) e uma inexperiente aprendiz (Rinko Kikuchi) que se juntam para comandar um lendário mas aparentemente obsoleto Jaeger do passado. Juntos eles representam a última esperança da humanidade contra o apocalipse.

Wrong
Sinopse:Ao acordar numa manhã comum Dolph percebe que perdeu o amor de sua vida seu cachorro Paul. Durante a empreitada para recuperar o animal ele quase vai à loucura e acaba mudando radicalmente a vida de outras pessoas.


A aventura de Kon-Tiki 

Sinopse:Em 1947 o mundo está tomado pela emoção do jovem aventureiro norueguês Thor Heyerdahl que embarca em uma expedição surpreendente - uma épica viagem de 101 dias e 8.000 km através do Oceano Pacífico em uma balsa de madeira juntamente com cinco homens para provar que os sul-americanos já em tempos pré-colombianos poderiam ter atravessado o mar e chegar às ilhas polinésias. Apesar de sua incapacidade de nadar e medo da água Thor decide provar sua teoria tomando a frente dessa viagem lendária. O filme mostra de onde surgiu a ideia os preparativos e os eventos da viagem. Heyerdahl filmou sua expedição que mais tarde tornou-se o premiado documentário pela Academia do Oscar em 1951 e escreveu um livro sobre a expedição que foi traduzido para 70 idiomas e vendeu mais de 50 milhões de cópias ao redor do mundo.

As Horas Vulgares 

Sinopse:O pintor Lauro parece ter uma boa vida: ele vive com a querida esposa Erika, e tem sucesso trabalhando com arte. No entanto, ele não se sente feliz. Certo dia, Lauro cruza com Théo, um amigo que não vê há anos. Ambos já foram apaixonados pela mesma garota, Clara, que não mora mais na cidade. Não demora para os dois começarem a relembrar as histórias do passado, enquanto fazem um longo passeio pelas ruas de Vitória.

Os Escolhidos 

Sinopse:Daniel (Josh Hamilton) e Lacey (Keri RusseIl) levam uma vida pacata no subúrbio até que seu filho Jesse (Dakota Goyo) passa a agir de maneira estranha e paranormal. A partir daí a vida de todos começa a mudar e uma série de acontecimentos misteriosos passam a fazer parte da rotina da casa. A família terá que lutar pela sua sobrevivência sendo a única forma de salvação se manterem unidos.


Vendo ou Alugo 

‎Sinopse: Bisavó avó mãe e filha dividem uma casa luxuosa que não podem mais manter e pela proximidade da favela também não conseguem vender ou alugar. Agora a UPP ocupou a favela e possíveis compradores vem ver a casa. Durante a visita começa um tiroteio deixando todos encurralados . Diante da ameaça de vida pequenos pecados são revelados e situações tragicômicas tomam forma envolvendo visitantes e moradores do morro e do asfalto.

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cine Dica: Mostra Jacques Rivette: Não Toque no Machado.


Sinopse: O belo e jovem general Armand de Montriveau tem cruzado os mares à procura da mulher por quem se apaixonou loucamente há cinco anos. Ele finalmente encontra Antoinette, a duquesa de Langeais, vivendo enclausurada num convento em Maiorca. No passado, foi um caso de amor à primeira vista quando Montriveau a conheceu como uma jovem coquette casada, que freqüentava os mais extravagantes bailes de Paris na época da Restauração francesa, em 1820. Ali, hipocrisia e vaidade reinavam. Lisonjeada por suas atenções, Antoinette orquestrou um jogo calculado de sedução, mas recusava Montriveau repetidamente. Apesar da sinceridade de seu amor, sua paixão continuou não sendo correspondida. Apenas quando um humilhado Montriveau arquitetou uma vingança, o amor de Antoinette aflorou. Mas pode ter sido tarde demais para os amantes.
  
Não Toque no Machado é um filme orgulhoso de sua raiz literária. Adaptado duma obra de Balzac, Rivette inclui até intertítulos que interrompem a narrativa pra descrever a hora e local de cada cena – e até os sentimentos dos personagens. São dois, aliás: uma duquesa e um general que pouco entende das regras do clero ou da alta sociedade. O que começa como um flerte infantil da parte da duquesa se transforma numa paixão quase doentia da parte do general. Ao longo do filme a relação entre os dois se torna cada vez mais infernal e antagônica. Mesmo assim, na triste conclusão, o general define a história entre eles como “um poema”. Havia sim amor – escondido nas entrelinhas.


Mais informações da mostra você confere na pagina da sala clicando aqui.

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: OBLIVION

Leia a minha critica já publicada clicando aqui.

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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cine Especial: SUPERMAN NO CINEMA: FINAL


Bom, chego aqui ao final dos melhores momentos do Superman do cinema e chego há uma conclusão:  Christopher Reeve sempre foi e sempre será o melhor interprete do personagem de todos os tempos. Embora tenha gostado muito do desempenho de Henry Cavill nesta ultima versão, Reeve ainda esta na vantagem, pois o filme de Richard Donner, talvez seja o melhor exemplo de bom casamento de filme de entretenimento com arte, onde nos sentimos a verdadeira magia do cinema e que ali realmente acreditamos que um homem pode realmente voar.   
Reeve provou ser um verdadeiro homem de aço, tanto na ficção como na vida real: após ter sofrido um grave acidente com o seu cavalo que o deixou tetraplégico, o ator jamais descansou, tendo lutado para conseguir uma cura e lutado contra a própria política com relação a pesquisas de células de tronco. Reeve viria a falecer em 2004, mas sua força de vontade de viver permaneceu na memória de todos os fãs.
Um ano após o seu acidente, o ator apareceu de surpresa na cerimônia do Oscar, rendendo um dos momentos mais emocionantes da premiação.
                                   Sempre para o alto e avante Christopher 

Leia também: Partes 1,2,3,4 e 5.

Leia também: O Homem de Aço. 

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NOTA: EM BREVE NO MEU BLOG....


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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Cine Especial: SUPERMAN NO CINEMA: Parte 5

Com o Homem de Aço nos cinemas, irei recapitular aqui um pouco sobre as melhores adaptações que Superman teve no cinema ao longo de sua historia. 

Superman - O Retorno 

Sinopse: Após alguns anos de um misterioso desaparecimento, Superman (Brandon Routh) retorna ao planeta Terra. Porém a situação em Metrópolis está bastante mudada desde que o Homem de Aço deixou o planeta, pois a cidade se acostumou a viver sem ele. Além disto Lois Lane (Kate Bosworth), sua grande paixão, seguiu sua vida após o sumiço do herói. Ao mesmo tempo em que precisa se adaptar à nova realidade, Superman precisa enfrentar um antigo inimigo, que planeja um meio de acabar com ele de uma vez por todas.

Quando eu penso em Superman – O Retorno, eu enxergo esse filme como uma espécie de conclusão de uma trilogia iniciada por Richard Donner em 1978, porque convenhamos, Superman III e Superman IV são ruins de doer. Após anos de tentativas frustradas de levar o herói para o cinema (como Superman: Lives), a Warner investiu pesado, ao ponto de conseguir convencer Brian Singer, que na época estava se dedicando aos filmes dos X-men, a abandonar os mutantes e fazer magia como ele havia feito para os estúdios Fox. Para Singer, era preciso não criar um filme que reiniciasse as aventuras herói no cinema, mas sim um que continuasse a visão “pé no chão” que Donner havia criado anos antes.
Talvez esse seja o maior acerto, mas ao mesmo tempo grande erro criado para o filme: O Retorno se situa alguns anos após os eventos de Superman II (ignorando os capítulos III e IV) e mostra o herói (Brandon Routh) retornando a terra, após a tentativa frustrada de achar algum sinal de vida em Krypton. Confesso que perdi o fôlego quando assisti os primeiros minutos do filme, pois tudo estava lá: a trilha clássica de John Willians, o lado majestoso de Krypton, mas acima de tudo, a voz do eterno Marlon Brandon soando na sala de cinema e que me fez lamentar ainda mais o fato de eu nunca ter tido a chance de vê-lo atuando na tela grande.
Mas se por um lado o filme é uma bela homenagem aos primeiros filmes, por outro isso o prejudicou, pois se acabou não se criando uma identidade própria e tão pouco superando os capítulos anteriores. Para piorar, Singer sabendo que todo mundo só pensava no Superman como Christopher Reeve, decidiu contratar um ator semelhante ao ator e sobrou para o semi desconhecido Brandon Routh, que embora tenha até certa semelhança ao inesquecível interprete, sua atuação é tão mecânica, que por vezes parecia um boneco eletrônico atuando. Por outro lado, embora os produtores tenham repetido o vilão Lex Luthor, pelo menos acharam um ator de calibre e Kevin Spacey para mim é o melhor interprete do personagem, ao introduzir um ar de maldade e certa loucura controlada, algo que não se via na interpretação de Gene Hackman.

MAS CADE A AÇÃO?

Uma das maiores reclamações que ouço até hoje sobre esse filme é a falta de ação, sendo que alguns dizem que ela é inexistente. Mas a ação esta lá, principalmente no inicio do filme, onde o protagonista salvou inúmeras pessoas de um avião, mas no fim os roteiristas se concentraram mais no conflito do personagem, em se dar conta que é o único sobrevivente de seu planeta e no fato das pessoas que ele amava terem mudado e seguido com suas vidas. Com isso, se inicia uma espécie de novela mexicana entre o herói e Lois Lane (Kate Bosworth) e as cenas que eles se reencontram nada mais é do que uma releitura do clássico encontro dos dois no filme de 78.
Deixando de lado esse vai e vem romântico, do final do segundo, até o final do terceiro ato, o filme se envereda para ação, onde o herói encara os planos maquiavélicos de Luthor. Mas se por um lado esses momentos têm ação como todos queriam, por outro não há um super ser que combata de igual para igual contra o herói como todos queriam e para piorar (e ai eu concordo 100% com os fãs), o plano do vilão nada mais é do que (de novo), uma releitura do seu plano mirabolante visto no filme de 78. Se até aqui tudo parece ser uma releitura, homenagem ou quaisquer que fosse com relação ao filme de Donner, eis que então Singer teve uma idéia bem original e que na verdade buscou inspiração em Superman II: como naquele filme o casal central havia dormido juntos, isso serviria para inventar uma possível possibilidade de lois ter engravidado e o resultado disso é o fato dela ter gerado um filho do herói e ele ter descoberto a verdade no final trama.
Embora tenha dividido a opinião dos fãs com relação a essa virada da historia, eu particularmente gostei bastante e serviu como um belo gancho para uma eventual seqüência, o que acabou não acontecendo. Superman: O Retorno teve apenas um relativo sucesso e o que acabou não cumprido as expectativas do estúdio infelizmente. Com isso, a Warner se viu novamente com o seu sonho de criar um eventual filme da Liga da Justiça ser engavetado e tendo que obrigatoriamente concentrar os seus esforços na trilogia de Batman comandada por Nolan.
Apesar dos pesares, como eu disse acima, eu vejo Superman: O Retorno como uma espécie de encerramento digno de uma trilogia que se iniciou em 78, mas que infelizmente não se sustenta como um filme sozinho e tão pouco tendo uma identidade própria. Felizmente veio então esse ano o Homem de Aço, que embora não tenha superado o clássico de Donner, pelo menos não é uma releitura e felizmente se sustenta como belo reinício para o personagem no cinema. 

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Cine Dica: Mostra em homenagem ao diretor haitiano Raoul Peck entra em cartaz no CineBancários

 ENTRADA FRANCA 
 
De 6 a 11 de agosto o CineBancários, com o apoio da Cinemateca Francesa, exibirá com entrada franca, uma mostra retrospectiva de seis filmes emblemáticos, realizados pelo diretor haitiano, Raoul Peck. São títulos que representam marcos num conjunto da obra que é ao mesmo tempo prolífico e de uma rara coerência.
 A seleção aponta dois aspectos salientes do trabalho do cineasta: a turbulenta história do Haiti e o destino de Patrice Lumumba, heroica figura dos movimentos de independência africana. A problemática do poder e da injustiça permeia toda a obra de Raoul Peck, abordando assuntos variados como o genocídio de Ruanda, os círculos de poder franceses e outros assuntos sociais.
A força e sentimento que emanam desses filmes, sejam eles ficção ou documentário, vêm de um homem dedicado, cujo trabalho tem o dom de cruzar fronteiras, através do amplo leque de temas com que lida.
Raoul Peck começou a ganhar prestígio com Canto do Haiti, em 1988, recentemente restaurado pela Cinemateca Africana do Instituto Francês. Desde então ele tem alavancado uma carreira internacional que o levou a desenvolver um trabalho específico, tendo como combustível sua vida pessoal. Desde sua juventude passada na República do Congo, nos dias iniciais da independência do país, até seu retorno ao Haiti como Ministro da Cultura, suas várias fontes de inspiração refletem uma dedicada abordagem de criação fílmica como um incisivo defensor da luta contra as formas modernas de injustiça social. Como Presidente, desde 2011, do FEMIS (French Film School), sua nomeação como integrante do júri do Festival de Cannes em 2012 confirma o reconhecimento internacional.


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