Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Ellison
(Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a
família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem
imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um
estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr
sério risco de morte. Com Vincent D'Onofrio.
O que os produtores
da franquia Atividade Paranormal e o diretor de O Exorcismo de Emily Rose tem
em comum? O simples fato de que seus filmes, mesmo com o orçamento minúsculos, arrecadaram
milhares de dólares para os estúdios! Com isso, é mais do que obvio que eles
aos poucos ganhariam sinal verdade para fazer obras mais arriscadas e da união
de ambos surge esse corajoso A Entidade.
Não que o filme seja
original, muito pelo contrario, pois ao decorrer da trama existem inúmeros momentos,
que nos faz nos lembrar de outros filmes: desde O Chamado, O Grito, O Orfanato
e até mesmo clássicos de quilate como O Iluminado. Mas felizmente, o diretor Scott
Derickson sabe conduzir a trama muito bem, fazendo nos prender a ela do começo
ao fim e usando os típicos elementos de filmes de terror nos momentos certo e
fazendo o espectador pular da cadeira.
Esses momentos de tensão
são ajudados ao fato de haver poucos personagens na historia, sendo que o filme
todo fica nas costas do escritor Elison (Ethan Hawke, ótimo), que não mede esforços
para adentrar na suas investigações sobre os últimos assassinatos que aconteceram
nas redondezas, nem que para isso tenha que viver com a sua família no próprio lugar
que aconteceu o massacre. Entrando de cabeça na investigação, Elison encontra
filmes em Super 8, onde não só mostra os últimos assassinatos, como também outros
crimes interligados.
É neste momento em
que o diretor Derickson cria uma atmosfera assustadoramente realista, que ao
mesmo tempo faz referencia a onda de sucesso dos filmes em "primeira pessoa" (vide
Atividade Paranormal), mesmo que somente aparecendo em poucos momentos na
trama, mas que os segundos iniciais (arrepiantes alias) dizem que o melhor estará
nestes pequenos filmes em que o protagonista fica assistindo.
Embora os roteiristas
deixem alguns furos no roteiro (como terem abandonado a sub-trama dos ataques epiléticos
noturnos do filho do casal), A Entidade por fim nos brinda com um final pra lá
de corajoso e assustador. Mas como nem tudo são flores é claro que eles deixam
um fiapo de esperança para uma possível continuação nos segundos finais do
filme. Só nos resta esperar e ver se as possíveis continuações irão manter os níveis
de qualidade do filme original ou irão à ladeira a baixo como inúmeras outras
franquias de terror.
Sinopse: Casablanca é a rota
obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá
que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois
de terem se apaixonado e se perdido em Paris.
Talvez, a obra máxima
dos estúdios Warner. Um filme que tinha tudo para dar errado, mas que existem
muitos os motivos para ter levado a se tornar um clássico: a bela musica ouvida em tantos lugares como também inúmeras cenas marcantes como a
tão lembrada (e imitada) cena da separação do casal que muitos consideram ela
corajosa, principalmente numa época em que o cinema americano era obrigatório
um final 100% felizes pra sempre, mas que atualmente é difícil tentar imaginar
um final diferente para aquele ato final icônico e deslumbrante.
Cinema do mais alto nível,
romance, intriga, suspense, a inesquecível As Time Goes By, cantada por Dooley
Wilson e um ótimo elenco. Um clássico para ver e rever sempre. Oscar de melhor
filme, roteiro adaptado e direção.
O melhor do cinema contemporâneo da
Polônia no CineBancários
>>ABERTURA | 27 de novembro
| terça-feira | 18h30<<
Coquetel de abertura
do Festival com a presença do Vice cônsul da Polônia, Sr. Jacek Szczeniowski,
do Presidente da Sociedade Polônia, Sr. Paulo Francisco Ratkiewicz, e do
Secretário Consular, Sr. Paulo Kochanny.
19h – Exibição do
filme "O Moinho e a Cruz" (96 minutos).
Entre os dias 27 de
novembro e 2 de dezembro, o CineBancários, em parceria com a Sociedade Polônia
de Porto Alegre, realiza o 4º Festival de Cinema Polonês, com entrada franca,
em três sessões diárias. Ao longo de uma semana, serão apresentados filmes de
vários gêneros, selecionados com a finalidade de mostrar o perfil do cinema
contemporâneo polonês.
É uma oportunidade
única de conhecer as mais recentes e premiadas produções cinematográficas da
Polônia, feitas entre 2008 e 2011. São filmes de vários gêneros, selecionados
com o objetivo de revelar a diversidade e a qualidade que caracterizam o cinema
polonês contemporâneo.
Há desde coproduções
com estrelas internacionais no elenco e faladas em inglês, como O Moinho e a
Cruz e Essential Killing (Prêmio Especial de Júri no Festival Internacional de
Veneza, em 2010), dramas voltados ao período da Segunda Guerra, como Veneza,
filmes com a atormentada história da Polônia do século XX ao fundo, como
Rosinha, Tudo que Amo e Pequena Moscou), até obras que retratam a realidade
atual do país, como Zero.
Realizadores como
Krzysztof Kieslowski, Andrzej Wajda, Roman Polanski e Jerzy Skolimowski fizeram
com que os filmes poloneses se tornassem sinônimo de cinema de qualidade. As
obras dos mestres da aclamada Escola de Lódz viraram clássicos da
cinematografia mundial. Hoje, novas gerações de cineastas poloneses entram em
cena para seguir os passos dos seus mestres. Nomes como Lech Majewski, Jan
Jakub Kolski e Jacek Borcuch, entre outros, iniciam um novo capítulo da arte
cinematográfica polonesa, criando obras reconhecidas tanto na Polônia, quanto
nos principais festivais internacionais.
O Festival de Cinema
Polonês é organizado no Brasil desde 2009, a cada ano tendo um novo foco. O
evento é uma realização conjunta das representações diplomáticas da República
da Polônia, Polish Film Institute, Agência Mañana e vários parceiros no Brasil.
No Rio Grande do Sul a mostra é realizada pela Sociedade Polônia de Porto
Alegre e CineBancários, com o apoio da Braspol.
Mais informações e horários das sessões vocês conferem na
pagina da sala clicando aqui.
Bom, termino aqui essas postagens
especiais sobre o cinema neorrealismo Italiano, já que amanha é que começa o curso no
qual me baseei em fazer essas postagens. Claro que nem todos os filmes pude
assistir, ou até mesmo colocar todos aqui, mas acredito que postei o essencial,
para que vcs então tivessem uma vaga idéia
desse importante período do cinema Italiano.
Abaixo, recapitulo sobre a
quadrilogia do existencialismo de Michelangelo Antonioni, que alias, esse ano
teve um curso somente sobre esses quatro filmes. Confiram:
Chegamos a um
final de semana com poucas estréias, sendo a de maior destaque é Curvas da Vida,
filme que mais ta sendo conhecido como o projeto que fez Clint Eastwood em
voltar a traz da sua decisão de não voltar mais atuar.
Mas para aqueles que
buscam algo mais alternativo, lembro a vocês que de hoje até domingo, estará acontecendo
a segunda mostra da Vingança dos Filmes B na Usina do Gasômetro. Ontem mesmo foi
aberta oficialmente a mostra, com o simpático documentário Horror. Doc, que
teve a presença da própria diretora do projeto, a simpática cineasta Renata Heinz. O
filme será novamente exibido hoje as 19h30 e o resto da programação vocês podem conferir
na pagina da sala clicando aqui.
Para todos um ótimo final de semana e ótimas sessões.
Curvas da Vida
Sinopse:
Gus Lobel (Clint Eastwood) é um veterano olheiro de baseball daqueles que se
recusam a trabalhar usando o computador e apostam todas as fichas em seu
feeling sobre os jogadores. Restando apenas três meses para o fim de seu
contrato ele começa a ter problemas de visão devido a umglaucoma.
Escondendo a doença de todos Gus é enviado para analisar Bo Gentry (Joe
Massingill) um promissor rebatedor que pode ser a escolha de sua equipe no
próximo draft. Entretanto ao desconfiar que há algo errado com o velho amigo
Pete Klein (John Goodman) pede à filha dele Mickey (Amy Adams) que o acompanhe
na viagem. Mickey trabalha como advogada e está prestes a se tornar sócia na
empresa em que trabalha mas passa por cima dos compromissos profissionais para
acompanhar o pai apesar deles terem um relacionamento problemático. Juntos eles
avaliam o potencial de Gentry e encontram Johnny Flanagan (Justin Timberlake)
um ex-jogador de baseball que é agora olheiro de outra equipe.
As Palavras
Sinopse: Rory Jansen (Bradley Cooper) é casado com Dora (Zoe
Saldana) e trabalha em uma editora de livros. Ele sonha em publicar seu próprio
livro mas a cada nova tentativa se convence mais de que não é capaz de escrever
algo realmente bom. Um dia em uma pequena loja de antiguidades eleencontra uma pasta com várias folhas amareladas. Rory começa
a ler e logo não consegue tirar a história da cabeça. Logo ele resolve
transcrevê-la para o computador palavra por palavra e a apresenta como se fosse
seu livro. O texto é publicado e Rory se torna um sucesso de vendas. Entretanto
tudo muda quando ele conhece um senhor (Jeremy Irons) que lhe conta a verdade
por trás do texto encontrado.
Dia de Preto
Sinopse:Jovem
negro luta por sua liberdade, fugindo de seu patrão e de uma gangue. Ao se
envolver em um roubo de uma relíquia do século 17, no Rio de Janeiro, descobre
que sua história está relacionada com a do primeiro negro alforriado do Brasil.
Nos dias 24 e 25 de novembro, estarei
participando do curso Neorrealismo Italiano, criado pelo Cena Um e
ministrado pelo jornalista Franthiesco
Ballerini. Enquanto os dois dias não chegam, estarei por aqui escrevendo sobre
os principais filmes, desse movimento que é considerado um dos mais importantes
da historia do cinema mundial.
A Terra Treme
Sinopse: Logo após a Segunda Guerra,
num pequeno porto da Catania, uma família de pescadores tenta escapar dos
patrões (canotieri) que os exploram. Hipotecam a casa para se estabelecerem por
conta própria, mas acabam arruinados.
No elenco, estão exclusivamente atores
não profissionais. Aliás, Visconti convidou os próprios moradores de Trezza. Os
créditos iniciais desta obra, em vez de listar o nome dos intérpretes, anuncia
apenas que o elenco é formado por “pescadores sicilianos”. Até porque seria
impossível imaginar aquela pobre gente interpretando outra coisa.
Em Trezza, os habitantes são
castigados pelo sol, pela areia, pelo vento. As mulheres estão sempre de preto,
ocupando-se dos afazeres domésticos, procuradas pelos namorados como uma
espécie de “refúgio sentimental”. De dia, os homens preparam os barcos e as
redes; à noite, saem para trabalhar. Lá, até as crianças ajudam no sustento da
casa, pescando com os seus familiares ou vendendo frutas de porta em porta. Uma
vida dura e sofrida.
Visconti quis apontar em A Terra Treme
um ciclo de desigualdade e injustiça que perdura até hoje em diversos países
africanos, latino-americanos e asiáticos (e até, sim, em nações desenvolvidas):
a exploração dos pobres pelos ricos. Os trabalhadores do mar, à beira da
miséria, são obrigados a vender o seu pescado aos comerciantes por preços
baixíssimos. Obviamente, isso ajuda na prosperidade dos comerciantes, que
revendem a mercadoria em outras cidades a preços elevados, mas não altera em
nada a vida dos pescadores... Um deles resolve se rebeliar. O herói chama-se
‘Ntoni (abreviação de Antonino) Valastro.
Assim como faria em Rocco e Seus
Irmãos anos mais tarde (contudo com menos brilho), Visconti toca num assunto
delicado: a desintegração de uma família devido à escassez de recursos. Coca,
um dos irmãos Valastro, foge da vila aparentemente para trabalhar com tráfico
de cigarros (basta lembrar que muitos clãs de mafiosos e traficantes surgiram
naquela mesma ilha italiana durante a primeira metade de século 20).
A Terra Treme promete deixar muita
gente com um nó na garganta, assim como quase todo o bom filme produzido em
Itália entre as décadas de 40 e 60. A Terra Treme e as demais fitas
neo-realistas daquele período, como Europa ’51, Umberto D., etc., são muito
pesadas e sérias para qualquer tipo de público. Contudo, são testemunhos de uma
época que não pode ser esquecida.
O Leopardo
Sinopse: Sicília, durante o período do
"Risorgimento", o conturbado processo de unificação italiana. O
príncipe Don Fabrizio Salina (Burt Lancaster) testemunha a decadência da
nobreza e a ascensão da burguesia, lutando para manter seus valores em meio a
fortes contradições políticas.
Em 1963, data do filme, estamos num
ano em que se pode finalmente discutir o cinema italiano como dos mais
importantes no mundo inteiro. Após a revitalização do cinema que foi o
neo-realismo, surgiram ao longo da década de 50, e nos primeiros anos da
seguinte, várias fitas e realizadores-autores que se impuseram como verdadeiros
vanguardistas do cinema ou excelentes contadores de histórias, colados à
tradição italiana. Aqui encontramos nomes como Michelangelo Antonioni e a sua
fantástica trilogia L'Avventura (1960), La Notte (1961) e L'Eclisse (1962),Federico Fellini com I Vitelloni (1953), La Strada (1954), e sobretudo La Dolce
Vita (1960) e Otto e Mezzo (1963), Roberto Rossellini e Vittorio de Sica,
mestres do neo-realismo, já a servirem de inspiração, e finalmente Luchino
Visconti, com obras como Senso (1954), Le Notte Bianche (1957) e Rocco e i suoi
Fratelli (1960).
A obra seguinte de Visconti é exatamente Il Gattopardo, um épico de três horas sobre o momento mais marcante
da história da Itália - naturalmente, a sua libertação e unificação. Ao longo
do filme seguimos este evento visto pela família, e sobretudo, pelos olhos do
príncipe Don Fabrizio Salina, numa interpretação fantástica de Burt Lancaster.
Podemos ver como, apesar de tantas lutas, tantos gritos, tanta vontade, o
essencial fica na mesma. Os nomes continuam, a essencial rotina da nobreza,
como explica o genial padre Pirrone, não muda, as classes não vão acabar, as ideias
são ideias, mas o povo italiano, os seus modos e tiques, e acima de tudo, o
siciliano, esse, não quer mudança, ou melhor, quer mudar tudo para ficar tudo
na mesma - escondidos no seu cantinho, lamentando-se diariamente pela tarefa
inevitável do viver pesado.
E pela história de um país, das suas
personagens e cenas típicas genialmente interpretadas, vemos cenários
fabulosos, dignos da arte mais impressionista ou da arte mais ricamente
realista. Desde o forrado da sala, aos vestidos das senhoras, aos pratos
servidos, à disposição de cada um pelo ecrã scope, cada plano aparece-nos como
um quadro eterno, uma imagem digna de um sonho, vindo da maior sensibilidade do
belo de todas - a de Visconti.
Mesmo os choques encaixam-se na
fluidez da filmagem, as aparições geniais como a de Don Calogero Sedara, novo
burguês tosco pinto-calçudo, que se diverte ao calcular tanta riqueza antiga
que o rodeia por equivalências em hectares e propriedades, a entrada da
fabulosa Angelica, Claudia Cardinale no seu papel mais carnal e fatal, ou as
barulhentas tropas e o seu general de botas por dentro de um último baile da
mais alta e exclusiva classe. A mesma atriz é protagonista, com Alain Delon,
de uma das cenas mais eróticas da história do cinema, ao se
"passear", com o seu noivo, pela casa abandonada, já demasiadamente
vazia para poder controlar tanto desejo.
E no fim, o que temos, é a morte do Leopardo,
genialmente filmada por Visconti através, desta vez, de um verdadeiro quadro, e
de uma valsa, a pontuar o auge da decadência mais bela do cinema. É ele que
segue sozinho por entre os tiros de uma guerra inacabada, que ele próprio
aceitou naturalmente, uma guerra que já não travará totalmente, nem precisará.
Segue o seu sobrinho (Alain Delon), financeiramente equivalente a uma suposta
classe média, que protege a sua noiva burguesa, bela, e rica (Claudia Cardiale)
dos brutos sons vindos do exterior do seu coche.
Entre os dias23 e 25 de novembro
a Sala P. F.Gastal da Usina do
Gasômetro (3° andar) recebe a segunda edição da mostra A Vingança dos Filmes B, reunindo uma série de produções
inéditas nos cinemas locais.
O termo “filme B” surge durante os anos 1920 para classificar produções
baratas de pequenos estúdios (westerns, suspenses, seriados de aventura), que
serviam de complemento em sessões duplas para os filmes “classe A”, ou seja,
aqueles realizados pelos grandes estúdios com orçamentos milionários e grandes
estrelas. Os “filmes B” eram feitos a toque de corda, em poucos dias, com
astros de terceira e orçamento irrisório. Existia uma área em Hollywood
conhecida como Powerty Row (cinturão da pobreza), por reunir diversas
produtoras independentes que forneciam filmes de baixo orçamento que eram
comprados e distribuídos pelos grandes estúdios. Esse sistema funcionou até o
final dos anos 1950, quando acaba a chamada “Era de Ouro de Hollywood”. Apesar
da deturpação de seu contexto original, e das modificações na simbiose entre os
grandes estúdios e os produtores independentes, o termo “filme B” sobreviveu
adquirindo conotações diferentes, mas ainda é uma boa definição para filmes de
gênero realizados fora do sistema dos estúdios, com orçamento limitado, atores
desconhecidos e temática fora dos padrões. Porém, hoje a tela dos cinemas é uma
realidade distante para a maioria destas produções que lutam por um espaço
público de exibição.
A mostra A Vingança dos Filmes B foi concebida para
servir de vitrine para produções independentes que flertem com o cinema de
gênero, funcionando como um espaço democrático onde coexistam os mais variados
tipos de expressão cinematográfica, do horror à comédia, passando pelos filmes
sci-fi e pelo cinema de ação, sem se importar com o orçamento investido (sejam
produções rebuscadas ou de orçamento zero), ou com o suporte de realização.
Produções em película, digital e VHS ocupando pacificamente o mesmo espaço. Um
evento destinado ao resgate e à divulgação de filmes independentes, bizarros,
engraçados ou assustadores, incentivando o público a dialogar com obras que
dificilmente encontram espaço nas telas dos cinemas. Toda a programação tem entrada franca. Classificação indicativa: 16
anos.
Programação, horários
e informações vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.