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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Cine Especial: O PODEROSO CHEFÃO: 40 ANOS DEPOIS!

Ao começar o meu trabalho, lendo os jornais de hoje, me deparei-me com um especial de duas folhas da zero hora, sobre os 40 anos de O Poderoso Chefão. E lá se vão quatro décadas, e ainda hoje o filme (para muitos) é considerado o melhor filme (não só americano) de todos os tempos. Talvez, a obra seja o melhor símbolo da época que o cinema americano estava vivendo naquele tempo, mais precisamente na virada dos anos 60 para 70, mais conhecido como o “novo cinema americano”, devido a queda as regras da censura e o surgimento de novos talentosos cineastas, que contribuirão para a década de 70 ser propicia.
Coppola pertencia a esse grupo, e mesmo se tivesse parado de filmar (o que não aconteceu) teria já seu lugar garantido na historia do cinema, pois quem já viu a trilogia, ou pelo menos, o primeiro filme, sabe do que estou falando. Abaixo, deixo um pouco dessa trilogia mafiosa!

O PODEROSO CHEFÃO
Sinopse: Em 1945, Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores futuros. Com a chegada das drogas, as famílias começam uma disputa pelo promissor mercado. Quando Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial, sua família começa a sofrer atentados para que mudem de posição. É nessa complicada época que Michael (Al Pacino), um herói de guerra nunca envolvido nos negócios da família, vê a necessidade de proteger o seu pai e tudo o que ele construiu ao longo dos anos.
Baseado no romance de Mario Puzo, adaptado por ele e pelo diretor Coppola, é um espetáculo grandioso e belíssimo, que empresta um tom épico e inédito nos filmes de gângster. Pontuado por diversas cenas clássicas, tem um elenco impecável, uma fotografia primorosa (cortesia de Gordon Willis de Manhattan) e trilha sonora inesquecível de Nino Rota, conduzida pelo maestro Marmine Coppola, pai de Francis. O próprio cineasta dirigiu duas seqüências que deram continuidade a saga (74 e 90) e uma montagem dos dois primeiros filmes para ser apresentado para a TV. Vencedor de 3 Oscar.

Curiosidade: Francis Ford Coppola e Mario Puzo, autores do roteiro do filme, evitaram a todo custo utilizar a palavra "máfia" nos diálogos dos personagens.


O PODEROSO CHEFÃO: Parte II

Sinopse: Início do século XX. Após a máfia local matar sua família, o jovem Vito (Robert De Niro) foge da sua cidade na Sicília e vai para a América. Já adulto em Little Italy, Vito luta para ganhar a vida (legal ou ilegalmente) para manter sua esposa e filhos. Ele mata Black Hand Fanucci (Gastone Moschin), que exigia dos comerciantes uma parte dos seus ganhos. Com a morte de Fanucci o poderio de Vito cresce muito, mas sua família (passado e presente) é o que mais importa para ele. Um legado de família que vai até os enormes negócios que nos anos 50' são controlados pelo caçula, Michael Corleone (Al Pacino). Agora baseado em Lago Tahoe, Michael planeja fazer por qualquer meio necessário incursões em Las Vegas e Havana instalando negócios ligados ao lazer, mas descobre que aliados como Hyman Roth (Lee Strasberg) estão tentando matá-lo. Crescentemente paranóico, Michael também descobre que sua ambição acabou com seu casamento com Kay (Diane Keaton) e até mesmo seu irmão Fredo (John Cazale) o traiu. Escapando de uma acusação federal, Michael concentra sua atenção para lidar com os seus inimigos.
Flashbacks interrompem a narrativa, para mostrar o surgimento do império Corleone. Ninguem em Hollywood acreditava, mas Coppola conseguiu fazer uma continuação ainda melhor que o filme original. O diretor e Mario Puzo criaram uma emocionante complemento do primeiro filme, revelando detalhes que explicam o comportamento dos personagens. Esse amargo e irresistível vaivém no tempo, que cobre três décadas e três gerações da família Corleone, forma também um grande e romântico painel sobre o EUA do século XX. Oscar de melhor filme, direção, roteiro adaptado, ator coadjuvante (Robert De Niro, perfeito como o jovem Vito Corleone), trilha sonora e direção de arte.

Curiosidade: Para se preparar para o papel, Robert De Niro viveu durante certo período na Sicília. Ele faz parte do grupo de atores que ganhou um Oscar falando a maior parte de seus diálogos numa língua diferente da inglesa (os demais foram Sophia Loren, Roberto Benigni e Marion Cotillard).


O PODEROSO CHEFÃO: Parte III
Sinopse: Nova York, 1979. A Ordem de San Sebastian, um dos maiores títulos dados pela Igreja, é dada para Michael Corleone (Al Pacino), após fazer uma doação à Igreja de US$ 100 milhões, em nome da fundação Vito Corleone, da qual Mary (Sophia Coppola), sua filha, é presidenta honorária. Michael está velho, doente e divorciado, mas faz atos de redenção para tornar aceitável o nome da família Corleone. Na comemoração pelo título recebido, após 8 anos de afastamento, Michael recebe "Vinnie" Mancini (Andy Garcia), seu sobrinho, que a pedido de Connie (Talia Shire) é apresentado a Michael manifestando vontade de trabalhar com o tio. Nesta tentativa de diálogo a conversa toma um rumo hostil, pois participava também da reunião Joey Zasa (Joe Mantegna), que agora mantém o domínio de uma área outrora mantida por Don Vito Corleone, o pai de Michael. Vinnie é chefiado por Zasa, mas fala que não quer continuar, principalmente pela traição de Zasa de não reconhecer o poder de Michael. Vinnie é quase morto pelos capangas de Zasa e uma guerra pelo poder tem início. Um arcebispo da Igreja solicita a Michael US$ 600 milhões, pois resolveria o déficit da Igreja, oferecendo em troca que Michael ganhe o controle majoritário da Immobiliare, antiga e respeitável empresa européia de propriedade da Igreja. Michael concorda, mas isto deixa vários membros do clero contrariados, que não o aceitam por sua vida duvidosa.
Menos exuberante que os anteriores, é mais tragédia intimista do que épico. O roteiro de Mario Puzo foi reescrito por Coppola, que o transformou na sofrida historia, de um homem em busca de redenção. Pontos altos: Os closes de Al Pacino e o final acachapante, em que a descida ao inferno é entremeada pela encenação (por Franco Zeffirelli) da ópera cavalleria Rusticana, de Mascagni. Faz referencias explicitas ao assassinato do Papa João Paulo I e ás negociatas do Banco Ambrosian. Fotografia de Gordon Willis e musica tema de Carmine Coppola. Sofia Coppola (filha do diretor) faz aqui sua primeira (e graças a Deus a ultima) atuação na carreira, mas após severas criticas, preferiu seguir os passos do pai como cineasta, alcançando muito mais respeito e sucesso.

Curiosidade: A atriz que inicialmente iria interpretar Mary Corleone era Winona Ryder. Somente após a desistência de Ryder que Sofia Coppola assumiu o papel;



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quarta-feira, 14 de março de 2012

Cine Especial: O Cinema de Quentin Tarantino:Parte 10

Nos dias 17 e 18 de março, estarei participando do curso “O Cinema de Quentin Tarantino”, realizado no Cinebancários, criado pelo CENA UM e ministrado pelo cineasta e diretor de teatro Mauro Baptista Vedia. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse grande diretor criativo, que foi a melhor coisa que surgiu nos anos 90!

TARANTINO E RODRIGUEZ: PARTE 2

Grande Hotel
Sinopse: Na véspera de Ano Novo, no Mon Signor Hotel, um tradicional hotel de Hollywood que agora passa por uma crise, acontecem quatro histórias curiosas que envolvem Ted (Tim Roth), um mensageiro, em seu primeiro dia de trabalho. No primeiro segmento, "O Ingrediente Que Faltava", uma irmandade de cinco bruxas se reúne na suíte nupcial para tentar desfazer um feitiço. Na segunda história Ted vai entregar gelo, mas o faz no quarto e acaba vendo Sigfried (David Proval) amarrar e amordaçar Angela (Jennifer Beals), sua esposa, pois desconfia que ela seja infiel. No terceiro conto um casal com dois filhos quer sair para se divertir sem levar as crianças, assim o pai dá 500 dólares para Ted e ele em troca tem de dar uma atenção especial às crianças, que o tempo todo passam a pedir a presença de Ted. No último segmento ele se vê no meio de uma aposta, pois o hóspede da cobertura apostou um carro de colecionador contra um dedo mindinho.
Tarantino reuniu-se com Rodriguez e mais dois cineastas independentes e cada um deles escreveram e dirigiram uma história. O único ponto em comum das quatro historias, seria o personagem de Tim Roth, numa interpretação engraçadíssima, que embora exagerada em alguns momentos, não tem como não rir de sua cara e de seus trejeitos, interpretando o mais novo recepcionista do hotel. O resultado é uma comedia que esbarra nos limites do desproposito e da genialidade, mas tendendo para está ultima. O episódio O Homem de Hollywood, de Tarantino, faz uma brilhantes homenagem á serie de TV de Hitchcock Apresenta. Mas o meu capitulo favorito desse filme, fica sendo Os Pestinhas, de Rodriguez, já que graças a montagem de cenas mirabolantes e a impagável interpretação de Bandeiras, tornam esse o capitulo o melhor dos quatro!

Curiosidade: O jogo de videogame que Betty e seus amigos jogam é "Rambo 3", do Sega Genesis, mas algumas cenas exibidas são do jogo "Rambo", da Nintendo;


UM DRINK NO INFERNO
Sinopse: Dois irmãos procurados pela polícia por 16 mortes seqüestram um ex-pastor e seu casal de filhos, para poderem atravessar a fronteira com o México e lá se dirigem à uma casa noturna freqüentada por caminhoneiros e motoqueiros, que é uma mistura de cabaré e prostíbulo. Porém, ao chegarem lá eles se deparam com algo totalmente inacreditável.
Antigo roteiro de Tarantino (aqui, na pele do irmão desajustado) levado as telas pelo seu grande parceiro Rodriguez. Tarantino ficou com a produção e roteiro, enquanto Rodriguez na direção, mas assistindo o filme, percebesse que ambos dirigiram a obra em partes iguais, portanto, o filme pode ser visto como em duas partes. Na primeira, tem perseguições implacáveis e tiros em profusões, mas rendendo inúmeros momentos de diálogos bem afiados, num estilo bem típico de Tarantino. Já a segunda parte, o terror toma conta do espaço, com imagens sanguinolentas e escatológicas, que é ai, que Robert Rodriguez comanda o espetáculo. O filme abriria as portas para a carreira de George Clooney no cinema, que na época, era mais conhecido como um dos astros da série de TV Plantão Médico.

Curiosidade: No inicio do filme, Michael Parks interpretou o Ranger Earl McGraw, assassinado pelos irmãos Gecko (Tarantino e Clooney) logo no começo do filme. Em Kill Bill ele não só inspeciona a cena do crime na igreja, como foi promovido a Xerife. O personagem retornaria em A Prova da Morte e Planeta Terror.


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terça-feira, 13 de março de 2012

Cine Especial: O Cinema de Quentin Tarantino: Parte 9

Nos dias 17 e 18 de março, estarei participando do curso “O Cinema de Quentin Tarantino”, realizado no Cinebancários, criado pelo CENA UM e ministrado pelo cineasta e diretor de teatro Mauro Baptista Vedia. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse grande diretor criativo, que foi a melhor coisa que surgiu nos anos 90!
TARANTINO E RODRIGUEZ: PARTE 1
Começando com mais uma postagem sobre o especial do cinema de Quentin Tarantino, decidi que nesta semana (ultima de especiais sobre o diretor), farei especiais sobre á pareceria de Tarantino com Robert Rodriguez. Algumas parcerias estão tão consolidadas que é impossível falar de um sem citar o outro, é o caso de Tim Burton e Johnny Depp, Orson Welles e John Huston, Tarantino e Rodriguez. Todos com suas visões únicas e cada vez melhores elaboradas com o trabalho conjunto. Sabemos que ter amigos é algo essencial - seja aqui, seja em Hollywood. E quando esta ocorre em um ambiente tão inóspito quanto este - repleto de ego, dinheiro e falsos valores - no mínimo a relação de amizade deve ser respeitada! E, no caso desta dupla, apreciada. Quentin Tarantino e Robert Rodriguez se conheceram no Festival de Filmes de Toronto, ambos apresentando suas estréias, Tarantino com Cães de Aluguel e Rodriguez com El Mariachi. Rapidamente tornaram-se amigos, não demorando muito para que eles começassem a trabalhar juntos. O primeiro trabalho deles juntos foi exatamente neste filme abaixo:

A BALADA DO PISTOLEIRO

Sinopse: Antonio Banderas encarna o famoso Mariachi sem nome que parte em busca de vingança pela morte de sua namorada. Em sua encruzilhada atrás de Bucho (Joaquim de Almeida), um perigoso traficante de drogas, ele encontrará ajuda na bela Carolina (Salma Hayek) e em Buscemi (Steve Buscemi).
Tarantino já havia demonstrado os seus dotes como ator já em seus primeiros filmes (Cães de Aluguel e Pulp Fiction), mas é no filme do seu colega, que ele demonstra o quanto pode ir longe em termos de atuação. Neste segundo filme, da trilogia do Mariachi de Rodriguez, Tarantino faz uma participação curta como ator, mas muito marcante e super engraçada, onde todo mundo se lembra. Seu personagem ficou conhecido como “Cara da Pick-Up” onde foi no bar dos acontecimentos da trama, para fazer uns negócios e beber uma cerveja, sem saber que na bebida, havia um ingrediente a mais. Embalado pela situação, o personagem começa a contar uma hilária historia de um cliente com um dono de bar, com relação a uma aposta, onde envolve copos e...urina!
É humor negro puro, que apesar dos resultados imprevisíveis, não tem como não rir dessa seqüência, onde Tarantino provou que não era somente um ótimo ator, mas um excelente piadista, pois com certeza aquela piada veio da cabeça dele. Pena que o destino do seu personagem não seja tão engraçado!


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segunda-feira, 12 de março de 2012

Cine Especial: O Cinema de Quentin Tarantino: Parte 8

Nos dias 17 e 18 de março, estarei participando do curso “O Cinema de Quentin Tarantino”, realizado no Cinebancários, criado pelo CENA UM e ministrado pelo cineasta e diretor de teatro Mauro Baptista Vedia. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse grande diretor criativo, que foi a melhor coisa que surgiu nos anos 90!


COMO ROTEIRISTA!

AMOR A QUEIMA ROUPA
Sinopse: O jovem Clarence Worley (Christian Slater) conhece uma call-girl, Alabama Whitman (Patricia Arquette), por quem acaba se apaixonando e se casando. Quando Clarence vai ao encontro de Drexl Spivey (Gary Oldman), o cafetão de Clarence, para pegar suas roupas e comunicar que agora ela está casada, um tiroteio se inicia. Na confusão ele pega uma mala cheia de cocaína, mas os donos da droga resolvem persegui-lo.
Esse foi o primeiro roteiro de Quentin Tarantino, e por si só, é uma bem humorada e sanguinolenta brincadeira com clichês do cinema. Seu estilo é marcado pelos diálogos afiados, personagens unidimensionais e situações básicas, quase físicas. A chacina do final é antológica, e o elenco é de primeira (onde Christopher Walker e Dennis  Hopper se destacam num dialogo). Curiosamente, Alabama (personagem de Patrícia Arquete), é citada em Cães de Aluguel, dando a entender, que no passado trabalhava como uma ladra, ao lado do personagem de Harvey Keitel!


ASSASSINOS POR NATUREZA
Sinopse: Mickey Knox (Woody Harrelson) e Mallory Knox (Juliette Lewis) se uniram pelo desejo que um sente pelo outro e por amarem a violência. Eles mataram algumas dezenas de pessoas em 3 semanas, mas sempre deixam alguém vivo para contar quem fez os crimes. Mickey e Mallory viram atração através da imprensa sensacionalista e o repórter Wayne Gale (Robert Downey Jr.), o principal responsável, os coloca no programa de televisão American Maniacs. Mesmo a captura deles pela polícia só aumenta a popularidade enorme dos criminosos, o que motiva Gale em transformar tudo num grande circo.
Apesar de a trama ser baseado num dos primeiros roteiros de Tarantino, ao longo do percurso, foi bastante reescrito, porém, a fonte original não foi ignorada. Vertiginoso do inicio ao fim, Oliver Stone cria um verdadeiro clipão, onde fotografia e uma montagem acelerada tornam o filme bem distante do convencional, onde a violência ao extremo jorra na tela. Porém, o filme é uma dura critica contra a imprensa sensacionalista que adora fazer de um caso, um verdadeiro espetáculo, onde o grande destaque fica por conta do repórter ambicioso (Robert Downey Jr, espetacular), que faz de tudo, para cobrir sobre o casal central, os assassinos Mickey Knox (Woody Harrelson) e Mallory Knox (Juliette Lewis). Na época de lançamento, não faltou pessoas que acusassem o filme de ser ultra violento e que afetasse as pessoas, mas para aqueles que buscam algo incomum (com algum sinal de inteligência no cinema americano), o filme é imperdível!


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Paul: Um Alien Fugitivo

DUPLA INGRESA ACERTA DE NOVO!

Sinopse: Graeme Willy (Simon Pegg) e Clive Gollings (Nick Frost) são dois jovens nerds que estão nos EUA a procura de OVNIs. O alienígena Paul (Seth Rogers) está na Terra há 60 anos e, cansado de ficar numa base militar secreta, decide pular fora e embarcar no primeiro carro que encontrar pela frente. Assim esse trio se conhece. Willy e Gollings resolvem ajudar Paul e mandá-lo de volta à nave-mãe. Enquanto eles não alcançam o objetivo, Paul integra o grupo e é o novo companheiro de confusões dos geeks britânicos.
Todo Mundo Quase Morto e Chumbo Grosso (ambos de Edgar Wright) revelaram a mais nova dupla do mundo da comédia Inglesa, Simon Pegg e Nick Frost, ambos com uma sintonia contagiante, principalmente nas piadas que soam bem certeiras. Nesta nova produção, dirigida por Gred Mottola (Superbad: É hoje), a trama explora o mundo dos nerds (com direito a Comic-Com) e suas fantasias sobre o universo extraterrestre, sendo que Simon Pegg e Nick Frost se encaixam muito bem na proposta da trama. Ao se encontrarem com um alien fugitivo, boa pinta e sarcástico (voz de Seth Rogen, de 50%), o filme presta homenagem ao mundo pop da ficção científica, de Contatos Imediatos, Star Wars e assim por diante.
Embora o ritmo não seja o mesmo dos filmes que consagraram à dupla, a trama nos prende com as situações imprevisíveis que o trio se envolve, desde armações governamentais há debates entre a ciência e religião, mas tudo de uma forma muito bem humorada. Atenção para a participação de alguém bastante conhecida no mundo da ficção cientifica, sendo uma espécie de cereja no bolo, para arredondar esse filme e tornar uma tarde qualquer bastante divertida!


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