Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: 'O Assassino em Mim' acompanha a vida do xerife de uma pequena cidade do Texas, Lou Ford (Affleck), que a vista de todos aparenta ser uma pessoa normal. Porém em seu íntimo conserva tendências sociopatas.
Casey Afleck e Bem Afleck podem até serem irmãos de sangue, mas a forma de interpretar de cada um é tão diferente quanto o céu e o inferno e nessa briga familiar, Casey sai ganhando de longe. Desde O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford quando teve grande destaque, Casey vem construindo uma filmografia com personagens bem interessantes onde cada um retira uma casca de cebola na qual destaca qualidades cada vez mais perceptíveis de seu talento e neste mais novo filme, ele mostra todos seu talento ao interpretar um personagem psicopata.
Sucesso em vários festivais, mas que infelizmente chegou por aqui direto em DVD, o filme possui todo aquele requinte de filme noir de antigamente, com historia forte, mulheres sedutoras e protagonistas com a personalidade duvidosa. Em meio a isso, Casey entrega um dos personagens mais interessantes do cinema recente, ao criar uma pessoa que conserva tendências de sociopata, mas quando elas afloram, tudo pode acontecer, em momentos fortes e desconcertantes nos quais o publico feminino pode muito bem se chocar.
Com um final surpreendente e eficaz, o filme dirigido pelo diretor Michael Winterbottom (9 Canções) é recomendado e merece ser descoberto pelo publico que foi privado de assistir essa ótima trama no cinema.
Curiosidades: Quando foi exibido no Festival de Sundance, a estrela Jessica Alba saiu do cinema no meio da exibição. Além dela, várias pessoas se retiraram no cinema. O longa é uma adaptação do romance noir de Jim Thompson, publicado em 1952.
DISNEY CORRIGE OS ERROS PASSADO E DA TODA A SUA ATENÇÃO AO VERDADEIRO GANSO DOS OVOS DE OURO.
Sinopse: O Capitão Jack Sparrow retorna em mais uma aventura cheia de ação sobre verdade traição juventude. Ele começa sua jornada quando cruza com uma mulher de seu passado a filha do lendário Barba Negra. Sparrow está em busca da Fonte da Juventude e não sabe se a relação deles é amor ou se ela apenas é uma golpista que quer saber como chegar à fonte.
Por mais divertida que fosse a trilogia de Piratas do Caribe, ela sofria de dois grandes problemas. Primeiro era insistência do estúdio em tentar focar a historia nos personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley que por mais que fossem importantes na historia, não conseguiam 100% conquistar a simpatia do publico. E segundo grande problema foi o fato de terem criado mirabolantes historias no segundo e terceiro filme no qual tornou a historia de ambos um tanto que confusa em muitos momentos. Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas retorna as raízes do primeiro filme cuja intenção era acima de tudo divertir do começo ao fim, mas sem deixar a peteca cair. Com uma historia bem mais limpa e acessível para todos que assistirem e finalmente o estúdio foca todas as suas atenções ao verdadeiro ganso dos ovos de ouro, Jack Sparrow.
Johnny Depp volta ao personagem de sua vida mais a vontade do que nunca. É impressionante que cada gesto, trejeitos, tanto na forma de andar como de agir e com suas piadas rápidas e certeiras consegue conquistar tão facilmente o publico, mas isso se deve logicamente a um dos melhores casamentos entre ator e personagem dos últimos anos, algo que não se via (em minha opinião) desde que Harrison Ford interpretou pela primeira vez Indiana Jones. E por conta disso, essa nova aventura é toda dele, do inicio ao fim, mas não é por isso que coadjuvantes serão dispensáveis, mas desta vez eles não atrapalham como no caso de Penélope Cruz que surge como um antigo amor e ódio de Jack Sparrow. Ambos já haviam trabalhado juntos no filme Profissão de Risco e pelo visto a química aqui novamente funciona com doses e de humor e sedução.
Geoffrey Rush volta a viver como um renovado Capitão Barbossa e assim como aconteceu nos filmes anteriores os momentos dele com Johnny Depp são impagáveis. De personagens novos, confesso que senti certa decepção com relação a Ian McShane como Barba Negra. Não que o ator esteja ruim, muito pelo contrario, mas o caso que ele interpreta um dos piratas mais conhecidos da historia, mas sua introdução na trama e de como ela foi criada me soou um tanto que insatisfatória, mas talvez seja pelo fato de eu ter ido com muita expectativa de ver como ficaria o personagem nas telas. Em contrapartida o novo casal, o religioso Philip (Sam Claflin) e a sereia Syrena (Astrid Bergés-Frisbey) possuem uma química bem boa e nada forçada, principalmente se compararmos aos personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley dos filmes anteriores.
Rob Marshall (Chicago, Nine) mesmo dirigindo um filme desse porte pela primeira vez, não se intimida nas cenas de ação e cria verdadeiros momentos de tensão e perigo como a fantástica seqüência do ataque das sereias, desde já, a melhor cena de ação do filme. Embora a aventura termine com algumas pontas soltas, Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas poderia muito bem fechar com dignidade a saga do pirata Jack Sparrow nos cinemas, mas com 600 milhões de dólares na bilheteria mundialmente em apenas 12 dias, acho meio difícil a Disney largar tão cedo seu ganso dos ovos de ouro.
Sinopse: Henry Jarrod (Vincent Price) é um escultor que faz imagens magníficas para o seu museu de cera. Jarrod luta com seu sócio, Matthew Burke (Roy Roberts), quando este começa a incendiar o museu para receber US$ 25 mil do seguro. Jarrod tenta detê-lo em vão, sendo que logo o local todo se incendeia e é seguido por uma explosão, com Jarrod sendo considerado morto. Algum tempo depois, Matthew recebe o dinheiro do seguro e planeja viajar com Cathy Gray (Carolyn Jones), mas é morto por uma pessoa disforme, que na realidade é o próprio Jarrod, que simula o assassinato como se fosse suicídio. Pouco tempo depois, Jarrod mata Cathy Gray e rouba seu corpo do necrotério. Depois de algum tempo ele reaparece, dizendo que escapou por milagre. Quando Sue Allen (Phyllis Kirk), a colega de quarto de Cathy, vê a imagem de Joana D'Arc no museu, começa a suspeitar que é o corpo de Cathy coberto com cera.
Se muitas pessoas consideram o 3D atual como a grande novidade no momento é porque não assistem ou tão poucos viveram nos anos cinqüenta quando os primeiros filmes desse formato surgiram, e assim como hoje, era uma forma de atrair mais as massas que com o tempo se tornou uma coisa passageira (um reflexo do que esta acontecendo com esse formato atualmente). Se por um lado o recurso 3D se tornou esquecido conforme o tempo naquela época, pelo menos alguns filmes com essa ferramenta sobreviveram com o tempo como esse genial filme de terror e suspense estrelado por Vincent Price.
A trama em si possui ingredientes de sucesso como o Fantasma da Opera e Jack O Estripador, mas ao mesmo tempo fala por si, isso graças ao clima gótico e muito bem feito, lembrando os melhores momentos dos filmes de terror da época como os da hammer estúdios. Vincent Price esta a vontade interpretando seu personagem trágico e carismático escultor que depois de sobreviver ao incêndio em seu museu (em uma seqüência espetacular) se transforma em um assassino serial que usa os corpos de suas vitimas para serem as novas estatuas de seu museu.
Indispensável para quem procura o cinema clássico de horror com qualidade.
Curiosidades: Por ser cego de um olho, o diretor André De Toth nunca pôde perceber os efeitos em 3D do filme que dirigiu. Refilmado como A Casa de Cera (2005).
O abominável Dr. Phibes
Sinopse: Anton Phibes, um famoso organista com doutorado em Música e Teologia, sofre um acidente de carro no qual estava sua esposa, Victoria, e é dado como morto. Mas na verdade ele ficou desfigurado e se escondeu das pessoas. Ao se recuperar, Phibes descobrira que sua esposa falecera na mesa de operações. Convencido de que ela foi morta pela incompetência dos médicos, Phibes passa os anos seguintes planejando uma terrível vingança contra todos os cirurgiões que atenderam Victoria.
O Inspetor Trout suspeita de Phibes mas não consegue apoio da Scotland Yard que acredita que o músico esteja morto. O Dr. Vesalius, chefe da equipe médica que operou Victória, acredita nas teorias do inspector Trout e o ajuda a perseguir Phibes.
O Dr. Phibes, que mantém o corpo embalsamado da esposa num sarcófago, usa de vários métodos imaginativos (inspirados na história bíblica das Dez pragas do Egito) para assassinar sete cirurgiões e uma enfermeira. Ele recebe ajuda da sua bonita e silenciosa assistente Vulnavia. A sua última punição ele reserva para o Dr. Vesalius.
A primeira vista parece um filme de terror assustador, mas no fim é algo completamente diferente e vai contra as expectativas de quem vai assistir. Ao começar pela abertura, muito bem engenhosa dirigida por Robert Fuest. O filme começa e assistimos o que parece ser um espetaculo composto por uma orquestra, mas a camera esta longe e quando ela corta para uma sequencia mais de perto, ficamos chocados quando nos demos conta que a orquestra é composta por bonecos de borracha. O filme começa com um verdadeiro musical orquestrado pelo personagem de Vincent Price (por enquanto, o melhor papel que ja vi dele) que por vezes lembra elementos do fantasma da opera, com orgão e tudo mais.
As sequencias de assassinatos que o protagonista comete é embalado com musicas de sucesso da epoca que incluem Charmaine, Darktown Strutters Ball (de Paul Frees), You Stepped out of a Dream, Close Your Eyes (1933) e Elmer's Tune, isso fora os unumeros momentos de humor negro no qual o espectador, apesar de chocado em alguns momentos não resisti e ri das situaçoes inucitadas que o personagem comete, fazendo os investigadores da trama verdadeiros bobos da corte.
Visto hoje, é mais do que obvio que esse filme gerou as sementes que criariam o genero terrir (terror misturado com humor) e serviu de inspiração para cine serie Jogos Mortais.
Filme obrigatorio para os amantes do genero de terror com conteudo.
Curiosidade: A musica Over the Rainbow (lembrada por muitos graças ao classico Magico de Oz) é tocada nos créditos finais do filme.
E ai gente, tudo em cima? Espero que este final de semana seja ótimo para todos e que curtam o que realmente gostam. No meu caso (e o de vocês que acompanham esse blog) curtirei bastante cinema neste final de semana ao começar por essa noite pela exibição gratuita do filme O Abominável Dr Phibes, exibido pelo projeto “Cine Raros” na P.F GASTAL da Usina do Gasômetro, em comemoração ao centenário do ator Vincent Price que citei bastante ontem e que correrei atrás por sua filmografia.
Dentre as estréias temos a aguardada seqüência Se Beber não Case 2 que repete a mesma formula (e historia) do filme anterior, portanto se espera por algo de novo talvez seja melhor tirar o cavalo da chuva, a não ser que você seja muito fã do filme original.
Temos também a estréia de Um novo Despertar, filme em que Mel Gibson tenta buscar redenção em sua carreira tão abalada atualmente, mas não custa buscar uma forma de voltar aos trilhos, mesmo que na primeira tentativa não de certo.
Confiram as estréias:
O Abominável Dr Phibes 1971
(exibição somente hoje na Usina do Gasômetro as 20h15min no terceiro andar)
Sinopse: Conheça o Doutor Phibes: aquele que um dia foi um músico de orquestra e hoje é um assassino enlouquecido. Neste clássico brilhante, o mestre do terror Vincent Price interpreta um médico diabólico que busca a vingança definitiva com precisão cirúrgica e inteligência arrepiante. Veja o Dr. Phibes cumprir sua promessa: "Nove a mataram, nove deverão morrer, nove almas na perdição!" Depois de uma equipe de cirurgiões ser mal-sucedida na operação de sua amada esposa, o que a levou à morte, o emocionalmente perturbado Dr. Phibes formula criativamente uma receita fatal como vingança. Usando a Bíblia Sagrada como seu guia, Phibes desencadeia sobre seus inimigos uma série de atrocidades do velho testamento - da praga dos gafanhotos a um ataque de ratos - cujo clímax pode ser um dos "mais sinistros finais já registrados no cinema!" (Syracuse Herald-Journal).
Se Beber Não Case 2
Sinopse: Em Se Beber não Case 2 Phil (Bradley Cooper) Stu (Ed Helms) Alan (Zach Galifianakis) e Doug (Justin Bartha) viajam para a exótica Tailândia para o casamento de Stu. Após a despedida de solteiro inesquecível em Las Vegas Stu optou por um seguro e sossegado café da manhã para a festa de pré-casamento. No entanto as coisas nem sempre saem como planejado. O que acontece em Las Vegas pode ficar em Vegas mas o que acontece em Bangkok não pode sequer ser imaginado.
Um Novo Despertar
Sinopse: Walter Black (Mel Gibson) é um alto executivo de uma indústria de brinquedos mas sua vida mudou e ele tornou-se um cara deprimido cada vez mais distante dos filhos e da esposa (Jodie Foster). Até o dia em que ele conhece O Castor um fantoche que ganha vida através da sua imaginação da própria voz e passa a tratá-lo como se fosse real. Agora a alegria está de volta e juntos eles se tornam um novo fenômeno de vendas mas Walter não pode se comunicar somente através do boneco. Ele precisa se reencontrar com o mundo. Será que ele conseguirá?
Amor?
Sinopse: Amor? é uma mistura poética de documentário com ficção um filme sobre relações amorosas que envolvem alguma forma de violência. Atrizes e atores interpretam o depoimento sincero de pessoas que viveram situações que envolvem ciúmes culpa paixão e poder.
O Poder e a Lei
Sinopse: Michael Haller (Matthew McConaughey) é um advogado que roda pela cidade farejando novas oportunidades de ganhar dinheiro. Seu objetivo são aqueles serviços fáceis onde o dinheiro é garantido Seus clientes são sempre motoqueiros ou prostitutas e algumas vezes traficantes de drogas . Até o dia em que ele se depara com o caso que promete mudar sua vida. Ele terá que defender o jovem playboy Louis Roulet (Ryan Phillippe) detido por agressão e tentativa de estupro. Mas rapidamente o caso mais fácil e rentável de sua carreira acaba jogando Michael numa assustadora situação onde a tensão aumenta a cada segundo e a verdade se afasta a cada novo passo. Basesado no best-seller de Michael Connelly.
Natimorto
Sinopse: Uma cantora lírica (Simone Spoladore) viaja a São Paulo a convite de seu agente (Lourenço Mutarelli), que a recepciona para um jantar ao lado da esposa (Betty Gofman). Enciumada, a esposa logo passa a provocar a cantora e desconfia que ela está tendo um caso com o marido. Ambos deixam o apartamento e vão para um quarto de hotel, onde o agente faz uma proposta insólita: que permaneçam ali para sempre, lendo o futuro a partir das imagens presentes no verso dos maços de cigarros.
Eu sou uma pessoa que já assistiu a todos os tipos de filmes, de todos os gêneros e com isso assisti e conheci inúmeras atrizes e atores que são maiores que vida. Mas ninguém é infalível ou muito menos perfeito 100%. Digo isso pelo fato que a alguns casos que acabo conhecendo a filmografia de um ator, atriz e diretor por vezes tarde, seja por falta de tempo ou simplesmente por não encontrar em nenhuma locadora que se preze (depois reclamam quando agente recorre a internet).
Bom exemplo sobre isso é com relação ao grande ator dos filmes de horror Vincent Price (1911-1993) que se tornou mundialmente famoso em atuar em fitas de horror, seja da época dos estúdios Hammer ou da sua rival Amicus. Infelizmente pouco assisti do seu talento e somente o conheci a vários anos atrás quando Tim Burton o convidou para ser o criador da criatura em Eduard Mãos de Tesoura. Mais do que lógico, já que Burton, desde pequeno, era fã incontestável do ator, tanto que anos atrás ele havia criado um curta de animação sobre um garoto que vivia se imaginando sendo Vincent Price. Uma alusão lógica do próprio Burton de quando ele era pequeno e via os filmes de seu ator preferido e convidando ele para fazer uma participação de seu filme em 91 era com certeza um sonho realizado.
Outro filme que eu assisti com o ator foi O Corvo (1963) onde temos uma curiosa participação de um tal jovem Jack Nicholson. Neste filme, Price contracena com ninguém menos com Boris Karloff, o melhor monstro de Frankenstein de todos os tempos e com isso, o duelo de ambos foi histórico. Não posso me esquecer também de um pequeno papel (mas trivial) no qual ele atuou em Os Dez Mandamentos (1956). E por fim e (curiosamente) assisti há essa semana o clássico Casa do Terror, dos estúdios Amicus, onde Price interpreta um famoso ator de filmes de terror (só podia ser) que acaba sendo acusado (mas sem provas) de ter matado mulheres (incluindo sua esposa) usando seu personagem mais famoso Dr Morte. O filme ainda tem a participação de Peter Cushing outro cavalheiro dos filmes de terror da época.
Falando em Peter Cushing, é um que praticamente já vi quase todos os seus filmes que atuou, tanto na Hammer como no estúdio Amicus, assim como seu velho amigo (e ainda vivo) Christopher Lee, mas com relação a Vincent, só esses quatro filmes que eu citei que eu vi com relação a ele.... Até agora.
Amanhã no projeto Raros da sala P.S Gastal da Usina do Gasômetro (as 20h15min) estarei assistindo em uma sessão especial o filme O Abominável Dr.Fhibes (1971) de Robert Fuest. Uma forma de comemorar o centenário desse grande ator e fazer acender o interesse dessa nova geração (como eu).
Posso estar atrasado em conhecer mais sobre a filmografia de Vincent, mas já diz o ditado, antes tarde do que nunca e ele com certeza não vai voltar do alem e cortar minha cabeça por meu desleixo.....ou vai???
sinopse: Drácula (Bela Lugosi) é um conde vindo dos Cárpatos que aterroriza Londres por carregar uma maldição que o obriga a beber sangue humano para sobreviver. Após transformar uma jovem em vampira ele concentra suas atenções em uma amiga dela, mas o pai da próxima vítima se chama Van Helsing (Edward Van Sloan), um cientista holandês especialista em vampiros que pode acabar com seu reinado de terror
Versão fiel do famoso romance de Bran Stocker. Tornou-se um clássico de horror, não tanto pela sua atmosfera e por seus efeitos visuais da época mas pela interpretação do húngaro Bela Lagosi no papel titulo. Com um olhar penetrante e uma presença que intimida com quem estiver por perto, o ator ficou marcado pelo resto de sua carreira como um dos primeiros e melhores Dráculas do cinema. Destaco também nesta produção a fantástica interpretação de Dwight Frye como o louco Renfield que por alguns momentos, chega a ser tão assustador quanto o próprio protagonista e não é a toa que muitos consideram essa a melhor versão do personagem.
Curiosidades: Foram rodados simultaneamente dois filmes sobre Drácula, um estrelado por Bela Lugosi e outro em versão espanhola e estrelado por Carlos Villarias e Lupita Tovar. Ambos os filmes dividiram os mesmos sets de filmagens, sendo que o filme de Lugosi era rodado durante o dia e a versão espanhola, que foi lançada no mesmo ano, era rodada à noite.
Drácula foi lançado nos cinemas em duas versões, sendo que uma delas era sem som algum, para ser exibida em salas que ainda não estivessem equipadas com sistema de áudio para filmes.
A Universal Pictures, produtora do filme, encomendou ao compositor Philip Glass uma nova trilha sonora para Drácula que foi inserida no filme em seu relançamento em outubro de 1999.
Em Cartaz: Sala P.F Gastal: Usina do Gasômetro: Rua João Goulrt 551, Porto Alegre.
Sinopse: Henry Frankenstein (Colin Clive), um cientista louco, vagueia à noite pelo cemitério na companhia de Fritz (Dwight Frye), um anão corcunda que é seu assistente. Frankenstein procura mortos e costura partes de diversos cadáveres para fazer um único homem, mas para "dar" a vida a este ser monstruoso um cérebro é necessário. Assim, ele manda Fritz para o departamento médico de uma universidade próxima, onde o corcunda esquadrinha vários jarros nos quais foram mantidos cérebros vivos para estudos. Fritz seleciona um cérebro e está rumo à porta quando se assusta com um carrilhão, fazendo-o derrubar o jarro. Ele rapidamente pega outro, sem reparar que no rótulo está escrito "cérebro criminoso". Frankenstein, desconhecendo o fato, coloca o cérebro em sua criatura e espera uma tempestade elétrica, que ele precisa para ativar a maquinaria que construiu para eletrificar o corpo da sua criatura. Durante esta experiência estranha Dr. Waldman (Edward Van Sloan), um tutor de Frankenstein no passado; Elizabeth (Mae Clarke), a noiva de Frankenstein; e Victor (John Boles), seu melhor amigo, tentam fazê-lo desistir deste experimento. Mas o cientista está frenético e logo infunde vida na criatura dele, mas as conseqüências de tal ato serão trágicas.
Baseado no romance de Mary Shelley, é considerado um clássico, pois marca a definição da linguagem do gênero de terror. Foi bastante influenciado pelos filmes do expressionismo alemão (O Gabinete do Dr Galigari, Nosferatu) especialmente na fotografia em preto e branco e no modo de interpretar, repleto de gestos bruscos. Assinala também o surgimento de um dos grandes interpretes de filmes de horror Boris Karloff, até então um ator secundário na época. O ator voltaria em mais dois filmes (A Noiva de Frankenstein e o Filho de Frankenstein) que por sinal, não fazem feio perante a obra original
Em Cartaz: Sala P.F Gastal: Usina do Gasômetro: Rua João Goulrt 551, Porto Alegre.