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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cine Clássicos: E o Vento Levou

SETENTA ANOS DEPOIS, ÉPICO ROMANTICO SOBRE A GUERRA CIVIL AMERICANA IMPRESSIONA ATÉ HOJE PELA SUA GRANDIOSIDADE


sinopse:
Uma reunião social acontece numa grande plantação na Georgia, Tara, cujo dono é Gerald O'Hara (Thomas Mitchell), um imigrante irlandês. Na mansão está Scarlett (Vivien Leigh), sua bela e teimosa filha adolescente. Os gêmeos Tarleton, Brent (Fred Crane) e Stuart, imploram para serem seus acompanhantes num churrasco, que haverá em Twelve Oaks, uma plantação vizinha. Scarlett flerta com eles enquanto tenta obter informações sobre o homem que ama obsessivamente, Ashley (Leslie Howard), o primogênito do patriarca de Twelve Oaks, John Wilkes (Howard C. Hickman). Ela ouve algo que a desagrada muito: Ashley está comprometido, o que depois é confirmado por seu pai. Scarlett acha a vida em Tara monótona, mas seu pai diz que Tara é uma herança inestimável, pois só a terra é um bem que dura para sempre. Ela apenasó pensa em Ashley, assim usa seu mais belo vestido para ir ao churrasco, revelando um inapropriado comportamento para um compromisso diurno, apesar das objeções de Mammy (Hattie McDowell), sua protetora escrava. Em Twelve Oaks Scarlett é o centro das atenções, em razão dos vários pretendentes que pairam sobre ela, mas nenhum deles é Ashley. Mais tarde Scarlett ouve os cavalheiros discutindo acaloradamente sobre a guerra eminente que acontecerá entre o Norte e o Sul, crendo que derrotarão em meses os ianques. Só Rhett Buttler (Clarrk Gable), um aventureiro que tem o hábito de ser franco, não concorda com estas declarações movidas mais pelo orgulho do que pela lógica. Ele diz que não há nenhuma fábrica de canhões no sul e afirma que os ianques estão melhor equipados e têm fábricas, estaleiros, minas de carvão e podem matar os sulistas de fome, pois têm o domínio dos portos, enquanto os sulistas só têm algodão, escravos e arrogância. Um jovem, Charles Hamilton (Rand Brooks), sentindo-se insultado, tenta desafiar Rhett para um duelo, mas ele se esquiva, mesmo sabendo que o derrotaria facilmente, e se retira. Ashley tenta ir ao seu encontro para acompanhá-lo, pois Rhett é um convidado, mas é detido por Scarlett, que quer falar com ele. Os dois vão até a biblioteca e ela fala para Ashley que o ama profundamente. Isto só faz ele lhe dizer que está noivo da prima dela, Melanie Hamilton (Olivia de Havilland). Ashley diz que ama Melanie, entretanto admite que ama Scarlett fraternalmente. Ela fica ainda mais irritada e esbofeteia Ashley, que deixa a biblioteca. Ela então lança um vaso contra a lareira e descobre que atrás de um sofá havia uma outra pessoa, Rhett. Quando Scarlett lhe diz que não é um cavalheiro, Rhett retruca dizendo que ela não é uma dama. pesar deste confronto, é claro que Rhett ficou atraído pela beleza de Scarlett. Em Twelve Oaks chega um cavaleiro, para dizer que a guerra começou. Os homens exultam e Charles vai dizer a Scarlett que a guerra foi declarada, com todos os homens indo se alistar. Enquanto via Ashley se despedir de Melanie, Scarlett ouve Charles lhe pedir em casamento. Movida pela mágoa, ela aceita e diz que quer casar antes que ele parta. Assim Melanie e Ashley se casam em um dia e no seguinte Scarlett se casa com Charles, apesar de não sentir nenhuma atração ou amor por ele. O que Scarlett desconhecia é que o futuro lhe reservava dias muito mais amargos, pois durante a Guerra Civil Americana várias fortunas e famílias seriam destruídas.


Superprodução que somente foi lançado nos cinemas após inumeros problemas de produção, entre eles as trocas de diretores.George CuKor e Sam Wood começaram a rodar e foram despedidos pelo produtor David o Selznick, ele propio e o desenhista da produção Willian Cameron Menzies dirigiram algumas sequencias. Uma epopéia rômantica com  personagens fortes, elenco escolhido a dedo e produção impecavel, o melhor exemplo de filme de produtor (Zelnick comandou o filme de ponta a ponta, até a montagem final). Oscar de melhor filme, direção, atriz (Vivien), atriz coadjuvante (Hatie), roteiro, fotografia, montagem, direção de arte, além de um especial para Menzies pela criação da cor para o filme. A atriz inglesa Vivien Lee reçem chegada a  Hollyood ganhou o papel  principal após disputar com inumeras atrizes de sucesso na época como Bette Davis, sendo está a mais cotada. Inesquecivel e extraordinária trilha sonora.           


Curiosidades:
Foi o 1º filme a cores a ganhar o Oscar de Melhor Filme. 
E o Vento Levou, Branca de Neve e os Sete Anões e O Exorcista são os únicos filmes de todos os tempos a serem reprisados com lucro ao longo dos anos.

Cine Animação: Branca de Neve e os sete Anões

Com a chegada do filme recheado de extras, vamos relembrar um pouco desse filme que mudou a forma de fazer filmes de animação para a telona para sempre.

Sinopse:
Uma rainha má e bela (que também é bruxa) resolve, por inveja e vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todas. Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua fuga pela floresta, encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina e passam a protegê-la. Algum tempo depois, quando descobre que Branca de Neve continua viva, a Bruxa Má disfarça-se e vai atrás da moça com uma maçã envenenada, que faz com que Branca de Neve caia em um sono profundo por toda a eternidade.

Baseado no famoso conto dos irmãos Grimm, este primeiro longa de animação da historia do cinema foi redesenhado cinco vezes por uma equipe de 870 pessoas, até se atingir a qualidade desejada e o ritimo de um metro e meio de animação por dia. O grande desafio de Disney era de manter a anteção do espectador no filme todo. Com simplicidade e magia ele conseguiu cativar crianças e adultos. Premiado com um OSCAR especial, na época custou R$ 700 Mil dolares, um recorde naquele tempo e que acabou se tornando um sucesso no mundo todo.    

Curiosidades:
O Oscar honorário ganho por Walt Disney pelo seu trabalho como produtor de Branca de Neve e os Sete Anões na verdade consistiu em uma estatueta em tamanho normal e outras sete miniaturas, representando os personagens principais do filme.
Foi relançado nos cinemas norte-americanos em 1993, desta vez sob distribuição da Buena Vista Pictures.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cine Dicas: Lançamentos em DVD: Branca de Neve e os Sete Anões


Gerações e gerações têm celebrado a mágica história, com memorável trilha sonora e personagens inesquecíveis de Branca de Neve e os Sete Anões, de Walt Disney. Agora, a animação chega em versão totalmente restaurada digitalmente e repleta de bônus exclusivos.

Extras do DVD: Menu interativo; Seleção de cenas; Seleção de áudio e legenda; A volta de Branca de Neve; Aquela que começou tudo; O louco passeio de Dunga na mina; A Disney através das décadas; Cante junto; Formato de Tela: Fullscreen; Áudio: Dolby Digital 5.1 (Inglês, Espanhol e Português); Legendas: Inglês, Espanhol e Português.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cine Clássicos: Amarcord

Frederico Felline leva as telas algumas das suas lembranças da juventude e cria uma bela obra prima
 
sinopse:
Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional.

Magico e arrebatador com passagens inesqueciveis criados a partir de lembranças da infancia de Fellini (1920-1993). Tudo ao som de belos e nostalgicos temas musicais de Nino Rota. Oscar de melhor filme estrangeiro.



Curiosidades:
O título Amarcord é uma referência à tradução fonética das palavras “mi recordo” usada na região de Emilia-Romagna, na Itália, onde o diretor Federico Fellini nasceu.
O diretor Federico Fellini por diversas vezes negou que Amarcord fosse um filme auto-biográfico, mas concordou que há passagens semelhantes com eventos por ele vividos em sua infância.

Cine Curiosidades: Roman Polanski não escapou dessa vez


O cineasta franco-polonês Roman Polanski foi detido no sábado na cidade suíça de Zurique, devido a um caso pendente nos Estados Unidos há 30 anos.

Premiado por filmes como O Bebê de Rosemary (1968), Chinatown (1974) e O Pianista (2002), O cineasta foi retido no aeroporto de Zurique, aonde chegou para receber um prêmio do festival de cinema dessa cidade, segundo informou a organização do evento, citada pela agência de notícias suíça ATS.
As mesmas fontes indicaram que Polanski, de 76 anos, foi detido por uma causa pendente e nunca fechada em um tribunal de Los Angeles desde 1978.
O caso data de 1977, quando os pais de uma adolescente de 13 anos apresentaram um processo contra Polanski, acusado de drogar e estuprar a jovem modelo.
O cineasta se declarou culpado de "relações sexuais ilegais", e por isso foi enviado à prisão em "avaliação" durante três meses, mas só passou 47 dias.
No final de 1978, no dia seguinte de uma reunião entre seus advogados e um juiz que tinha deixado entender que queria voltar a enviá-lo à prisão, Polanski, em liberdade sob fiança, pegou um avião para a Europa e nunca mais voltou a solo americano.
O Tribunal Superior de Los Angeles rejeitou em maio, de maneira definitiva, o pedido dos advogados de Polanski para suspender as acusações por abuso sexual.
O juiz Peter Espinoza já tinha rejeitado em fevereiro a solicitação da defesa, ao entender que Polanski tinha que comparecer primeiro perante a corte pessoalmente para responder sobre o ocorrido há 30 anos.
O prêmio de honra pelo conjunto de sua obra que o festival de cinema de Zurique pretendia conceder ao cineasta será entregue a Polanski em uma data ainda a ser determinada.

Vítima perdoou diretor


Em 2003, Samantha Geimer, a vítima de Polanski, deu entrevistas apoiando a indicação do cineasta ao prêmio de melhor diretor pelo trabalho em O pianista. "Acho que as pessoas querem que eu fique realmente brava com ele; honestamente, não me sinto assim. Acho ele um diretor realmente bom", disse.
Samantha falou sobre o episódio de violência em outras ocasiões. Em 1977, o cineasta pediu à mãe da garota para fotografar Samantha para a revista francesa Vogue. "Tudo ia bem, até que ele me pediu para trocar de roupa na frente dele", afirmou. Segundo a vítima, o diretor abusou dela após dar-lhe uma combinação de champanhe e drogas.

domingo, 27 de setembro de 2009

Cine Dicas: Em Cartaz: O Contador de Historias

A fracassada política do menor do Brasil nos anos 70 é colocada em foco neste ótimo filme

Sinopse:
Aos seis anos de idade, Roberto Carlos foi levado por sua mãe para viver na FEBEM. Vinda de uma família pobre de Belo Horizonte, nos anos 70, ela acredita nas propagandas do governo militar, que afirmam que a instituição é o meio mais seguro das crianças terem um bom futuro. Lá, porém, Roberto encontra o contrário daquilo, e logo aprende a fugir, roubar e usar drogas. Com 13 anos, já é considerado um caso perdido na fundação.
Quando o menino é recapturado em uma de suas 132 fugas, ele conhece Margherit, uma pedagoga francesa que está fazendo uma pesquisa com crianças brasileiras. Apesar da insistência da diretora da FEBEM para que ela estude o caso de crianças que se recuperaram, a pedagoga acredita que Roberto pode ser produtivo para ela. O menino, no entanto, não parece querer colaborar, e faz de tudo para evitar as insistentes aproximações da francesa. Quando ele usa a violência para afastá-la, a mulher percebe que pode ter feito a escolha errada.
Disposta a mudar o foco de suas pesquisas, Margherit é surpreendida por Roberto, que invade sua casa após sofrer um grande trauma. Assustado e sem ter para onde ir, ele se refugia no único lugar onde recebeu algum cuidado nos últimos anos. Ela, porém, também fica com medo do que pode esperar daquele encontro. Com cuidado, a pedagoga tenta dar uma segunda chance ao menino e vai conquistando a confiança dele, que aos poucos mostra ter uma grande imaginação. A convivência com Margherit faz com que Roberto contradiga todas as expectativas e se recupere, tornando-se um grande contador de histórias.


O Contador de Histórias é baseado na história real de Roberto Carlos Ramos, que aos 13 anos foi adotado pela pedagoga francesa Margherit Duvas, se recuperou, formou-se pedagogo e é considerado um dos dez maiores contadores de histórias do mundo. Ramos estudou na França e retornou ao Brasil, onde passou a lecionar e adotou 25 crianças. O filme é dirigido por Luiz Villaça, que dirigia o quadro Retrato falado, no programa dominical Fantástico, da TV Globo. O longa conta com as participações da franco-portuguesa Maria de Medeiros, além de Malu Galli, Chico Diaz e Denise Fraga.
Pontuado de incidentes trágicos mas também com humor, a biografia de Ramos passou por diversas modificações no roteiro, fato destas modificações foi principalmente condensar em uma única personagem a pedagoga Pérola que na verdade representa diversas educadoras que passaram ao longo da vida do garoto, idéia como essa de diminuir inumeros personagens em um já foi usado em outros filmes como o Ultimo Rei das Escócia
Um dos grandes atrativos do filme é usar na narrativa as fantasias do garoto e materializalas na tela com o objetivo de aliviar a narrativa, isso graças ao uso de animação e recursos como a musica e figurino.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

DVD Clássicos Contemporâneos: Marley e Eu

Á vida de um cachorrinho endiabrado que nos arranca risadas e várias lagrimas

Sinopse
John (Owen Wilson) e Jennifer Grogan (Jennifer Aniston) casaram-se recentemente e decidiram começar nova vida em West Palm Beach, na Flórida. Lá eles trabalham em jornais concorrentes, compram um imóvel e enfrentam os desafios de uma vida em conjunto. Indeciso sobre sua capacidade em ser pai, John busca o conselho de seu colega Sebastian (Eric Dane), que sugere que compre um cachorro para a esposa. John aceita a sugestão e adota Marley, um labrador de 5 kg que logo se transforma em um grande cachorro de 45 kg, o que torna a casa deles um caos.


Quem conferiu o livro Marley & Eu vai assistir ao filme sabendo como irá terminar. Contudo, por mais previsível que seja, o filme tem grande apelo. E, apesar da brincadeira, o roteiro apostou fundo na máxima de que "quem quer um amigo, compra um cachorro" e conseguiu um resultado interessante: risos, lágrimas e emoção 100%. O filme é do mesmo diretor de O Diabo Veste Prada



Curiosidades
Em Marley e eu Foram usados 22 cães para interpretar Marley, sendo que 11 deles eram filhotes.