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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Cine Dica: “Vende-se Esta Moto”, estreia dia 01 de novembro no CineBancários.



O longa ganhou Prêmio Especial do Júri da Première Brasil/ Novos Rumos do Festival do Rio 2017


“Vende-se Esta Moto”, primeiro filme de ficção do diretor Marcus Faustini, estreia dia 01 de novembro, nas sessões das 15h e 19h no CineBancários. O longa ganhou o Prêmio Especial do Júri na Première Brasil da última edição do Festival do Rio, na categoria Novos Rumos. A produção independente é um drama, que mostra o conflito entre Xeu e Lidiane. Eles em breve terão um filho e Lidiane faz pressão para que Xeu venda sua moto e consiga outro emprego. A notícia da gravidez e a visita de Xeu a um primo na Maré trazem instabilidade para a relação.

Marcus Faustini é cineasta, escritor, diretor teatral e ativista cultural, dirigiu peças de teatro e o documentário “Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha” (2006). Este é seu primeiro longa-metragem de ficção, como diretor e roteirista, “Vende-se Esta Moto”, é uma produção Cavi Filmes. “O filme mergulha na história de jovens de classe média baixa da periferia da cidade do Rio de Janeiro, lutando pela sobrevivência, experimentando afetos e circulando a cidade. ” Declara Marcus. “Praia de Grumari, Batan, Maré, Centro, Aterro, Lapa e Praça Mauá formam a geografia afetiva de nossa ficção. Uma produção independente que deseja colocar um Rio profundo nas telas. ” Completa Faustini.



Sobre o diretor

Marcus Faustini- cineasta, escritor e diretor teatral.

Criado na comunidade Cesarão, em Santa Cruz, periferia do Rio de Janeiro, formou-se pela Escola de Teatro Martins Pena e destaca-se na cena cultural desde 1998.Diretor de espetáculos reconhecidos como: CapituEles Não Usam Black TieA Luta Secreta de Maria da Encarnação, etc. Dirigiu os documentários Chão de Estrelas, Carnaval, bexiga, funk e sombrinha (menção honrosa no Festival do Filme Etnográfico) e Cante um funkpara um Filme. Em 2009, escreveu o livro Guia Afetivo da Periferia - que narra a trajetória de um jovem de periferia pela cidade do Rio de Janeiro. O romance recebeu críticas positivas do Jornal O Globo, Revista LER (Portugal), Revista BRAVO, artigos em livros especializados de literatura no EUA, entre outros e faz parte do programa de pós-graduação da UNB, UERJ e UFRJ. Em 2011 criou a Agência de Redes para Juventude, programa que capacita jovens de comunidades para produzirem seus próprios projetos de empreendedorismo no lugar onde vivem. Em 2012, a metodologia da Agência foi premiada e escolhida pela Fundação Calouste Gulbenkian para ser implantada em Londres e Manchester (UK). Também este ano lançou o Festival Home Theatre que leva cenas de teatro seguidas de jantares e conversas em 50 casas da cidade. O Home Theatre foi vencedor do prêmio Shell de Teatro 2013, na categoria inovação e teve duas edições em Londres, uma na África do Sul e três no Rio. Foi vencedor do Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo, em 2012, por suas contribuições a cidade com ações artísticas e recebeu o Prêmio Carolina de Jesus da FLUPP-Feira Literária das Periferias. Recebeu a Ordem do Mérito Cultural na categoria de comendador da cultura brasileiro- maior reconhecimento do Ministério da Cultura.

Marcus foi colunista do Jornal O Globo no 2ºcaderno e apresenta e dirige o novo programa da TV Globo, A Roda. É também autor de “O Novo Carioca” e foi fundador da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Já deu aula como convidado e palestrou na Universidade de Stanford (EUA) e Universidade Internacional da Flórida (EUA). É diretor convidado e residente do Stratford Royal Theatre em Londres.



ELENCO

Xéu | João Pedro Zappa

Lidiane | Mariana Cortines Terra

Quitta | Priscila Lima

Cadu | Vinícius De Oliveira

Punk | Sílvio Guindane

Dona Rose | Marcia Do Valle

Seu Júlio | Guti Fraga

Cristiano | João Fontenele

Barbeiro | Felipe Salsa



EQUIPE

 Direção e roteiro:  Marcus Faustini

 Produção executiva: Cavi Borges

Colaboração no roteiro:  Luana Pinheiro

Diretor de fotografia   Pedro Paiva

Assistência de direção :Luana Pinheiro e Cadu Barcellos

Montagem: Gregório Torres

Diretora de produção: Carolina Dib



João Pedro Zappa | João Pedro Zappa é protagonista do longa-metragem “Gabriel e a Montanha”, vencedor dos prêmios France 4 Visionnaire e Fondation Gan para Distribuição na Semaine de la Critique 2017 do Festival de Cannes.

Esteve, recentemente, no elenco da supersérie “Os Dias Eram Assim”, da TV Globo, vivendo o personagem Serginho. Nascido em 1988, o ator iniciou seus estudos de interpretação no Teatro O Tablado, dando prosseguimento com o bacharelado em teatro na UniverCidade.

No cinema, o ator protagonizou o longa metragem “Boa Sorte”, de Jorge Furtado, dirigido por Carolina Jabor, ao lado de Deborah Secco e Fernanda Montenegro, vencedor do prêmio de melhor filme pelo júri popular, no Festival de Paulínia em 2014.

Em 2016, viajou para a África, para as filmagens do longa metragem “Gabriel E A Montanha”, dirigido por Fellipe Barbosa. A produção franco-brasileira foi filmada em quatro países do leste e sudeste africano e finalizada na França. João Pedro atua também como produtor associado do longa.

Ao todo, atuou em nove longas metragens (sendo quatro como  protagonista) dentre os quais se destacam “Disparos” (Juliana Reis), “Éden” (Bruno Safadi) e “Ressaca” (Bruno Viana), pelo qual ganhou o Prêmio de Melhor Ator no Festival Cine-Esquema-Novo, de Porto Alegre, em 2009. Participou de diversos curtas metragens, sete dos quais como protagonista, incluindo o curta “Os Mortos-Vivos”, selecionado para a Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes em 2012.

No teatro, foi indicado ao prêmio de “Melhor Ator” na FITA 2014 (Festa Internacional de Teatro de Angra) pela premiada montagem da peça homônima de Oscar Wilde, “A Importância de Ser Perfeito”, dirigida por Daniel Herz (2013-2014). Também foi indicado ao prêmio CBTIJ de Teatro para Criança 2014, na categoria “Ator coadjuvante” por “Pedro Malazarte e a Arara Gigante” de Jorge Furtado, dirigido por Débora Lamm.

Em 2016, estreou seu primeiro monólogo, “Guia Afetivo da Periferia”, escrito e dirigido por Marcus Faustini.

Além disso, atuou nos espetáculos adultos “O diário de Anne Frank”, dirigido por Robert Castle (2010); “Querida Helena Sergueiêvna”, dirigido por Isaac Bernat (2012-2013); “Sonhos de um Sedutor”, de Woody Allen, dirigido por Ernesto Piccolo (2015); “O Processo”, inspirado no romance filosófico de Franz Kafka (2015); e nos espetáculos infantis “O Dragão Verde”, de Maria Clara Machado (2007); e “Um Garoto Chamado Rorbeto”, de Gabriel O Pensador (2008-2009).

Na televisão, foi indicado na categoria “Revelação de TV” do “Prêmio Contigo” pelo personagem “Greg” que interpretou no seriado “Segunda Dama” (2014), participou de “A Grande Família” (2012), “Tapas e Beijos” (2014), e viveu o personagem “Gabriel” na minissérie “Cinquentinha” (2009), e a fase jovem do personagem “Bento” na novela “Além do Tempo” (2015). Todos produtos da TV Globo.

Atuou também em diversas séries do canal Multishow, dentre elas, “Morando Sozinho” (2010). Deu vida ao Personagem “Pedro Vieira”, o Tatu da “Turma Do Pererê”, de Ziraldo, para a TV Brasil (2009) e participou das séries “Questão de Família” e “Os Homens São De Marte E É Pra Lá Que Eu Vou”, do canal GNT (2014 e 2015).



Vinicius de Oliveira: Ator de cinema e TV. Fez os filmes “Central do Brasil”, “Abril Despedaçado”, “Linha de Passe”, “Assalto ao Banco Central”, “Se Deus Vier Que Venha Armado”, “Boi Neon”, entre outros longas e curtas. Na TV, fez a novela “Suave Veneno”, mini série “O Rebu”, especial de fim de ano “Nosso Querido Trapalhão” todos da Rede Globo. As séries, “Carga Pesada –Ep. Som na Lata” e  Sob Pressão - 1° Ep. da Rede Globo, “Santo Forte” do Canal AXN, “UB – Unidade Basica” Universal Channel.  Está para estrear a 3° temporada da série "Magnífica 70" da HBO.

Hoje em dia também trabalha como diretor de cinema. Tem três curtas no currículo.



Silvio Guindane Atuou em filmes desde os onze anos de idade, tendo feito sua estreia em Como Nascem os Anjos, de 1996, que lhe rendeu vários prêmios, dentre eles um Kikito no Festival de Gramado e um Troféu Candango no Festival de Brasília. Silvio se tornou dos atores mais presentes no cinema brasileiro, trabalhando com com cineastas como Cacá Diegues (Orfeu, O Maior Amor do Mundo e Cinco Vezes Favela), Ricardo Elias (De passagem), Sérgio Bianchi (Quanto Vale ou É por Quilo? e Jogo das decaptações), Sandra Werneck (Sonhos Roubados), Sérgio Rezende (Em Nome da Lei), dentre outros.

Participou de telenovelas na TV Globo e TV Record; fez diversas séries na extinta TVE (TV Brasil), incluindo A Turma do Pererê (de Ziraldo); participou de produções no Canal Futura e na Fundação Roberto Marinho, nos programas Escola Legal[2], Alô, Vídeo Escola, Energia, Escola do Rádio e Globo Ciência. Nos últimos anos, Sílvio Guindane, se tornou um ator muito presente em projetos na televisão a cabo. No canal Multishow atuou em projetos de sucesso como a minissérie Acerto de contas.[4] Na FOX participou da série Um Contra Todos, de Breno Silveira.

Guindane, além de ser um ator de cinema e televisão, é um artista muito assíduo no teatro brasileiro. Ao longo de sua trajetória participou de várias peças teatrais como ator, dramaturgo e diretor. Em 2007 escreveu seu primeiro espetáculo, Após a Chuva, peça que foi dirigida pelo autor. Em 2011 escreveu seu segundo espetáculo, Quanto tempo da vida eu levo para ser feliz, peça que também foi dirigida por ele. Em 2015 criou e roteirizou a série de televisão Acerto de contas, dirigida por José Joffily. Em 2015, assinou a idealização e a curadoria do "Projeto Plínio Marcos 80 anos", projeto realizado no SESI/SP. Em 2016 escreveu o musical Ceará Show, espetáculo dirigido por ele.





GRADE DE HORÁRIOS:

Não abrimos nas segundas-feiras



Dia 01 de novembro:

15h – Vende-se esta moto

17h – Berenice procura

19h – Vende-se esta moto



Dia 02 de novembro:

15h – Vende-se esta moto

17h – Berenice procura

19h – Vende-se esta moto



Dia 03 de novembro:

15h – Vende-se esta moto

17h – Berenice procura

19h – Vende-se esta moto



Dia 04 de novembro:

15h – Vende-se esta moto

17h – Berenice procura

19h – Vende-se esta moto



Dia 06 de novembro:

15h – Vende-se esta moto

17h – Berenice procura

19h – Vende-se esta moto



Dia 07 de novembro:

15h – Vende-se esta moto

17h – Berenice procura

19h – Vende-se esta moto



Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.



Contato:

Bia Barcellos

51-981498558

CineBancários : 34331204

Rua General Câmara, 424 - Centro

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Cine Especial: Cinema Queer – Identidade e Diversidade: Parte 1



Nos dias 10 e 11 de Novembro eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, onde participarei do curso Cinema Queer – Identidade e Diversidade, criado pelo Cine Um e ministrado pela professora de cinema Rosângela Fachel de Medeiros. Enquanto os dias da atividade não chegam eu por aqui irei destacar os principais filmes desse cinema ousado, diversificado e colorido.  
 


Glen ou Glenda? (1953)



Sinopse: Para investigar o suicídio de um travesti, um detetive da polícia busca informações com um psiquiatra entendido no assunto, que lhe conta duas histórias. Na primeira, Glen é casado com Barbara, mas deve descobrir uma maneira de contá-la sobre as suas necessidades de utilizar seus vestidos; na segunda, Alan decide se transformar em mulher fisicamente, através de uma cirurgia.

Após o sucesso do filme Ed Wood (94), muitos dos filmes do próprio  foram redescobertos para uma nova geração cinéfila, dentre eles, esse que foi o primeiro filme que ele dirigiu em 1853, sendo que já na época, condecorado a pior coisa já filmada. Mas visto atualmente, percebesse que Wood tinha grande imaginação, ao misturar tomadas de Bela Lugosi como um conquistador do mundo, em sequências extraídas de documentários e filmes destruídos que ele achou em um estúdio abandonado. É curiosa a conversa do médico, muito didatismo, sobre o assunto e a parte ficcional, na qual Wood que, realmente gostava de se vestir de mulher, interpreta Glen e Glenda. As partes nem sempre se casam (fato muito visto nos filmes de Wood) e o absurdo que provocam justifica o charme que o filme acabou adquirindo ao longo do tempo. 


Infâmia (1961)



Sinopse: Duas professoras de uma escola particular têm suas vidas viradas do avesso quando uma das crianças denuncia um sentimento um pouco maior que amizade entre as duas. A avó da garota, poderosa na cidade, trata de espalhar a história e fazer com que todos se voltem contra as pecadoras.

Para assistir a esse filme é preciso se colocar como se estivesse no início dos anos sessenta, pois naquele tempo, o homossexualismo ainda era um grande tabu na sociedade e no cinema. Portanto, o podemos considerar como um dos filmes mais ousados e corajosos daquele tempo, mesmo não possuindo nenhuma cena explicita e sim sugerida. Dirigido pelo diretor William Wyler (Bem Hur) o filme mostra o que acontece com a vida das pessoas a partir de um simples boato maldoso através (justamente) de uma criança, interpretada com maestria por Karen Balkin. 
Apesar de pouca idade, Balkin carrega todos os trejeitos de uma cobra perante sua presa para assim fazer com ela o que bem entender e a interpretação da menina é tão enigmática e poderosa e que com certeza esta na lista de melhores vilãs do cinema. Quanto a dupla central feminina, Audrey Hepburn cumpre bem o seu desempenho, mas é Shirley MacLaine que dá um verdadeiro show de interpretação principalmente no ato final da trama onde ela faz um desabafo e uma revelação na qual todos imaginavam desde o principio da trama, mesmo contrariando o olhar mais conservador da época, que simplesmente não aceitava tal verdade e só por isso. O filme merece ser redescoberto pelo público atual.


 

Pink Flamingos (1972)



Sinopse: A trama narra a trajetória de Divine, uma drag queen que quer recuperar o título de pessoa mais podreira da região em que vive.

Um casal de doidos que sequestra mulheres, faz um empregado engravidá-las e vende seus filhos…para alimentar um mercado de vendas de drogas na porta de escolas. E os personagens (muito) esquisitos não param por aí. Tem Mama Edie, a mãe de Divine, uma velha que fica num berço e tem um apetite imenso para ovos; Crackers, filho de Divine, que tem um estranho apetite sexual por galinhas; e Cotton, que gosta de ver Crackers se satisfazendo com as galinhas e com toda a mulher que tem o azar de cruzar com o caminho dele. 
Até hoje muitos consideram um dos filmes de pior espécie da história, mas que conseguiu ganhar os ares de cult e elementos é o que não faltam, já que o filme é um verdadeiro tapa na cara contra as pessoas que ainda vendiam o politicamente correto dentro dos EUA naquela época. Existe a lenda que o seu cineasta John Waters filmou a trama em apenas dois dias e ao preço de apenas R$ 10 mil dólares. E se a pessoa que assisti consegue assistir a esse filme até o seu final, aguarde para o banquete de fezes canino do qual ninguém consegue escapar de uma sensação de ânsia de vomito.


 Querele (1982)


Sinopse: O marinheiro francês Querelle (Brad Davis) desembarca em Brest. Marginal e movido pelo desejo, torna-se frequentador assíduo do bordel da cafetina Lysiane (Jeanne Moreau), amante de seu irmão Robert (Hanno Pöschl). Lysiane é casada com Nono (Günther Kaufmann), que costuma jogar dados com os clientes. Quem ganha pode ficar com ela, quem perde deve transar com ele.

Drama surreal franco-alemão realizado em 1982 por Rainer Werner Fassbinder, Querelle - Ein Pakt mit dem Teufel foi estrelado por Brad Davis, Franco Nero, Jeanne Moreau, Hanno Poschl, Laurent Malet e Gunther Kaufmann, entre outros. O argumento foi escrito por Fassbinder e Burkhardt Driest, adaptando o livro Querelle de Brest, de Jean Genet.Polémico como todos os trabalhos de Jean Genet - misógino ladrão, para além de artista - o filme joga grande parte dos seus méritos no ambiente claustrofóbico e estilizado que Fassbinder (também ele um autor maldito) fez sobrepor às interpretações, propositadamente pouco trabalhadas. Nota-se um efeito de espelho entre a ficção e a realidade do(s) seu(s) autor(es), colocando-se Fassbinder numa posição quase laboratorial, dando ao filme um cunho de artifício que é comentado e sublinhado do exterior. É, pois, mais uma experiência sensorial do que uma narrativa convencional. Acabou por ser o último filme do seu autor, que morreu de "overdose" quando estava na fase de montagem, pondo um fim precoce a uma breve, mas intensa carreira.
 

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