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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Cine Dica: Curso História do Cinema Gaúcho

Curso de Férias



Apresentação

Pensar na história do cinema é abrir um leque de possibilidades de abordagens que envolvem, por exemplo, os processos de produção, distribuição, divulgação, exibição, recepção, fomento, etc. Normalmente, voltamos o olhar para um dos produtos do processo de produção que é o filme de ficção e em longa-metragem, mas, e se em muitos momentos esse produto final não se realiza?


Essa perspectiva também faz parte da história do cinema. E no cinema feito no Rio Grande do Sul muitos foram os momentos em que se pensou que o estado seria a terra do curta-metragem ou a terra do cinejornal. A busca pela realização do longa-metragem ficcional movimentou o campo cinematográfico gaúcho ao longo de décadas. E ainda hoje o movimenta. Entender os motivos dessa busca e os percalços para atingir tal objetivo nos leva a compreender as especificidades do campo audiovisual no Rio Grande do Sul.


Para manter-se como polo produtivo importante, desde os anos 70, os realizadores precisaram desenvolver suas estratégias de produção: cinema de grupo, parcerias com emissoras de televisão, visão ampliada do audiovisual. Portanto, o modelo de produção audiovisual do Rio Grande do Sul está diretamente ligado às suas estratégias de sobrevivência, após décadas de dificuldades. Outra característica do cinema feito no estado são as temáticas dos filmes, que dialogam com a sua peculiar forma de ocupação do espaço e com um passado de guerras e de visões políticas dicotômicas.



Objetivos

O Curso História do Cinema Gaúcho, ministrado por Miriam de Souza Rossini, se propõe a analisar as condições de produção do cinema do estado ao longo de um século de existência, bem como observar algumas das construções temáticas e narrativas recorrentes na cinematografia do Rio Grande do Sul.


Conteúdos

Aula 1
Primeiras décadas, muitos percalços
Enfim o longa-metragem
Entre visões de cinema e conflitos geracionais
Parcerias para a sobrevivência

Aula 2
Cinema gaúcho ou cinema de Porto Alegre?
O litoral e as serras
O passado recontado em filmes



Ministrante: Miriam de Souza Rossini
Doutora em História (UFRGS), mestre em Cinema (USP) e graduada em Jornalismo (PUCRS) e História (UFRGS). Professora da Universidade do Rio Grande do Sul, onde leciona "Mídia Audiovisuais" no Departamento de Comunicação, e "Estética das Imagens Audiovisuais" no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação. É professora de "História do Cinema" há vinte anos e pesquisadora na área há quase trinta anos, já tendo ministrado cursos e palestras em diferentes instituições de ensino no Brasil e exterior. É autora do livro “Teixeirinha e o Cinema Gaúcho" (Fumproarte, 1996) e de diversos artigos e capítulos de livros sobre o cinema brasileiro.



Curso de Férias
História do Cinema Gaúcho
de Miriam de Souza Rossini

Datas: 27 e 28 de Janeiro (sábado e domingo)

Horário: 14h às 17h

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Cinemateca Capitólio Petrobras

Investimento: Valor Promocional: R$ 75,00
* Desconto para pagamento por depósito bancário: R$ 70,00

Formas de pagamento: Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714


Realização
Cine UM Produtora Cultural

Patrocínio

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras

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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: O Jovem Karl Marx


NOTA: Filme exibido para os membros do Clube de Cinema de Porto Alegre no último sábado (20/01/18)

Sinopse: Aos 26 anos, Karl Marx embarca para o exílio junto com sua esposa, Jenny. Na Paris de 1844, ele conhece Friedrich Engels, filho de um industrialista que investigou o nascimento da classe trabalhadora britânica. Dândi, Engels oferece ao jovem Marx a peça que faltava para completar a sua nova visão de mundo. Entre a censura e a repressão, os tumultos e as repressões políticas, eles lideram o movimento operário em meio à era moderna.



Em tempos de hoje “pós-golpe”, existe sempre um grupo ou outro (como MBL), querendo demonizar certos movimentos, mas que, em prática, não entendem nada do assunto. Em 2016, por exemplo, em uma manifestação da qual se exigia o retorno da Ditadura (?), uma estudante chamada Rosângela Muller apontou no Painel do Congresso uma bandeira que, segundo ela, era comunista, quando na realidade era do Japão. Em tempos em que temos uma mídia parcial, uma tolerância zero, além da falta cada vez maior de diálogo entre as classes, é sempre bom vermos filmes como O Jovem Karl Marx em que nos explica as raízes de um dos principais movimentos socialistas a serviço da união dos povos.
Dirigido por Raoul Peck (Eu não sou o seu negro), a trama se inicia no ano de 1844, onde o jovem escritor Karl Marx (August Diehl, de Os Falsários), impedido de escrever em defesa dos trabalhadores, embarca no exílio junto com a sua esposa. Porém, na cidade de Paris, ele veio a conhecer Friedrich Engels (Stefan Konarske, do recente Valerian), filho de um industrialista, mas não tendo a mesma visão gananciosa do seu pai e tendo como objetivo conhecer um pouco melhor a vida de cada trabalhador braçal. Embora de mundos diferentes, ambos possuem o mesmo pensamento com relação aos trabalhadores, dos quais sofrem nas mãos de poderosos e decidem então unirem forças para tentar mudar esse quadro.
O primeiro ato da trama é basicamente dividido em duas linhas narrativas, onde vemos Marx sofrendo perante a perseguição e censura vinda do próprio governo. Enquanto isso, nós presenciamos Engels testemunhar horrorizado o lado cru da vida árdua dos trabalhadores, cujo sangue que escorre de cada membro perdido deles, acaba por então enriquecendo mais o seu pai. Vidas diferentes, com até mesmo pensamentos distintos, mas cujas situações da época, que vai desde a corrida pelo progresso, como também o aumento discriminatório das classes operárias, faz com que ambos os lados concordassem que era preciso haver mudanças, para então elaborar o nascimento da união entre os trabalhadores e que se criasse então um dos primeiros movimentos fortes do comunismo contra a opressão.
Embora sejam épocas passadas é incrível, por exemplo, como os discursos de ambos os protagonistas soa mais atualizado do que nunca. Ao mesmo tempo, a dupla é consciente de que é preciso fazer alianças em meio aos grandes movimentos já estabelecidos daquele tempo, principalmente com relação à igreja, da qual sempre possui uma palavra forte e que influência os pensamentos do povo. É um caso que ressoa até hoje e que, para o bem ou para a mal, influência até mesmo na decisão de escolha de vários lideres pelo mundo.
Com uma boa reconstituição de época, o filme desliza um pouco ao usa as velhas fórmulas de sucesso cinematográfico sobre o bem contra o mal, para fazer com que o cinéfilo desinformado embarque nessa história facilmente. Na abertura, por exemplo, vemos trabalhadores famintos pegando lenha na floresta, para que logo em seguida sofrerem nas mãos de soldados sombrios a serviço do governo. A sequência é moldada propositalmente para nos emocionar, mas sendo  mais do que o suficiente para nos convencer e embarcar na proposta principal da obra.
O filme tem como objetivo se aproximar perante cinéfilo leigo sobre o socialismo de ontem e hoje, mesmo quando a obra não se aprofunda ao extremo em algumas passagens no decorrer do percurso. Contudo, as bases dos pensamentos da dupla central são muito bem exploradas, principalmente quando surge o embate deles perante aos outros teóricos de esquerda da época e em situações muito bem esclarecidas. O filme obtém o mérito de fazer com que se debata sobre as teorias políticas diversas, ou até mesmo na necessidade de prestarmos mais atenção nos pensamentos de escritores de ontem e hoje e que conseguem passar suas mensagens para um grande público, assim como aconteceu com o desenvolvimento do Manifesto Comunista e que sobrevive até hoje em meio represarias e censura vindas da extrema direita. 
O Jovem Karl Marx não é nenhuma obra prima, mas que serve como uma pequena fonte de conhecimento para entendermos as origens de certos movimentos socialistas e, quem sabe, impedir um pouco o avanço de jovens de hoje que são cada vez mais desinformados com relação à palavra comunista. 
 
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Cine Curiosidade: Atriz internacional Cris Lopes grava participação especial no longa juvenil Bia (2.0) em São Paulo



O filme tem direção de Cristiano Calegari e Lucas Zampieri e como protagonistas e par romantico Maju Souza e Ghi Lobo
A atriz internacional Cris Lopes acaba de voltar da Argentina para gravação de sua participação especial no longa metragem Bia (2.0) contracenando com a protagonista Maju Souza com cenas rodadas em uma floricultura paulistana esta semana.
As filmagens estão sendo realizadas em São Paulo do filme Bia (2.0), romance voltado para o público jovem e conta a história de Beatriz, que acaba de sofrer sua primeira desilusão amorosa e encontra em uma trupe de palhaços amadores um caminho para superar seus medos e retomar sua própria história. Ambientado na região da Chácara Klabin, o filme tem em seu elenco a protagonista Maju Souza ganhou em 2015 o prêmio de melhor atriz no Festival de Trieste, na Itália, por sua atuação como Iara no filme O Outro Lado do Paraíso, e interpretou no longa Cora Coralina - Todas as Vidas a fase jovem da poetisa. Seu último trabalho, lançado em 2017, foi no papel de Solange em As Duas Irenes. Já Ghilherme Lobo, que fará o par romântico e dará vida ao palhaço mudo Abraço, ganhou diversos prêmios, entre eles o troféu APCA e o Sesc Film Festival, por seu papel como protagonista no aclamado Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. Versátil, possui diversas peças em seu currículo, efoi finalista do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem como melhor ator por seu papel no espetáculo Aprendiz de Feiticeiro. Na televisão, esteve presente na novela Sete Vidas e nas minissséries Felizes para Sempre, Ligações Perigosase Segredos de Justiça, todas da TV Globo.
O longa também tem em seu elenco Olivetti Herrera, Jáli Kiárit e Júlio Silvério, Ana Murari, Leonardo Silva e Gabriela Yagui e a participação especial da atriz Cris Lopes que já protagonizou seriado infanto juvenil na televisão (como a doce Xuxu na Vila Maluca 2005-2006 indicado a premiação no Chile) e nos últimos 5 anos atua no cinema no exterior em outros idiomas o mais recente longa canadense Freer e no Brasil o longa nacional Meio Irmão de Eliane Coster ambos percorrendo festivais internacionais antes de estrear nos cinemas este ano. Com mais de 10 filmes na carreira, Cris já trabalhou também em diversas emissoras de Tv aberta e tv a cabo. Cris Lopes acaba de ganhar 2 Prêmios em 2017 no Brasil: na Categoria Melhor Atriz e Direção de Arte como protagonista do filme AGS (Espanha/Argentina/Uruguay). Também já recebeu Menção Honrosa como Atriz Destaque no Instituto Moreira Salles/Festcine 2015.
A direção do longa metragem Bia (2.0) é assinada por Cristiano Calegari e Lucas Zampieri.Cristiano, um dos sócios fundadores da Fat Bear Produções, é cineasta e professor de roteiro. Foi um dos diretores e roteiristas da segunda temporada da série Buscando Buskers, exibida peloCanal Sony, e também é criador da série Os Veteranos, em fase de desenvolvimento. Zampieri é cineasta formado pela Vancouver Film School, no Canadá, e tem passagens por diversas produtoras. O roteiro é de Cristiano Calegari em parceria com Silvia Seles.
  Cris Lopes e Diretor Cristiano Calegari

Sinopse:Longa, Romance, 85 min (aprox).Chácara Klabin, zona sul de São Paulo, época atual. Beatriz, uma jovem de 18 anos, tenta retomar sua vida e sair da fossa após flagrar seu namorado com outra garota. Trabalhando na floricultura de sua mãe, passa seus dias na companhia da gótica Naty e do espalhafatoso Fabiba, e toma coragem para entrar em uma trupe de palhaços amadores que faz trabalho voluntário. Junto com os Atrupelhados, Bia descobre sua palhaça interior, Tutu, e também encontra um novo amor, Daniel, estudante de cinema que vive o palhaço mudo Abraço. Uma viagem colocará esse relacionamento à prova: Bia terá que escolher entre seu sonho de estudar canto na Europa ou ficar com Dan, que está cuidando do pai com câncer de pulmão em estágio avançado. Será que Bia irá desistir de seus planos e desejos por um novo amor?


Curtir Fan Page Cine & TV:  atriz internacional Cris Lopes: https://www.facebook.com/crislopesoficial 
Crédito Fotos: Atriz Cris Lopes e Diretor Cristiano Calegari   @crislopesoficial 
Divulgação: Brasil/Portugal/Argentina/Uruguai :  Imprensa CL  (5511) 3835.7205  - Entrevistas (5511) 996530651  email: imprensacl@terra.com.br

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Pela Janela



Sinopse: Rosália é uma operária de 65 anos que dedicou a vida ao trabalho em um fábrica de reatores da periferia de São Paulo. Ela é demitida e, deprimida, é consolada pelo irmão José, que resolve levá-la a Buenos Aires em uma viagem de carro.


Ao ficarmos presos ao sistema, como se fôssemos uma engrenagem sempre no mesmo lugar, acabamos nos tornando então dependentes de uma rotina ou de um sonho interminável e do qual não conseguimos acordar. Porém, uma vez que acordamos dessa situação, nos sentimos impotentes perante uma realidade crua, cujo seu futuro acaba se tornando opressor e cada vez mais indefinido. Em tempos sombrios e inquietantes dos quais o Brasil vive atualmente, é impressionante como o filme Pela Janela, mesmo com toda sua simplicidade, tenha se tornado uma representação sobre esses tempos temerosos, mas nos dizendo que sempre há ali um fio de esperança para ser então abraçado.
Dirigido e roteirizado pela estreante Caroline Leone, acompanhamos a história de Rosália (Magali Biff), veterana operária de uma fábrica de reatores da periferia de São Paulo. Embora seja a melhor no que faz, Rosália acaba sendo despedida e caindo numa temível depressão. Porém, o seu irmão José (Caca Amaral), precisa viajar até Bueno Aires para trabalho, mas vendo Rosália da forma como ela se encontra, decide então levá-la e iniciando uma viagem de inúmeras descobertas.
Embora o velho subgênero roadie movie seja o pano de fundo que mova a história, é nas cenas perfeccionistas da cineasta Caroline Leone que faz com que o filme tenha vida própria. Minuciosamente conhecemos Rosália pela forma como ela se organiza, tanto no trabalho como em casa, onde a câmera da cineasta foca cada detalhe da maneira como ela administra essa sua rotina. Contudo, a partir do momento em que a protagonista perde o emprego, a câmera da cineasta tenta extrair todo o negativismo da situação, cujo teor sombrio da fotografia que imunda a tela, acaba então que se tornando uma representação de um olhar embaçado da protagonista que não consegue mais enxergar vida em sua volta.
Embora tudo isso aconteça em poucos minutos no início da trama, é impressionante como então sentimos o peso da situação. Aliás, muito disso se deve não somente pelo belo trabalho da cineasta Caroline Leone, como também do trabalho feito de corpo e alma da atriz Magali Biff. Saída do teatro, mas vista em filmes como O Jogo das Decapitações, Biff deixa se levar pela situação de sua personagem, ao ponto de conseguir passar a partir seu olhar toda a dor, a falta de perspectiva da qual a sua personagem carrega e nos brindando com uma das grandes atuações que eu testemunhei nesse início de ano.
Porém, o melhor está por vir quando a dupla de irmãos pega o pé na estrada e se encaminhando por territórios que os fazem enxergar uma realidade até então desconhecida. É aí que a câmera de Caroline Leone se torna uma espécie de terceira pessoa, onde ela sempre se encontra atrás dos protagonistas, como se ficasse numa posição de expectativa com relação ao que irá acontecer a seguir. É nesse ponto, aliás, que entra em cena o cenário das Cataratas do Iguaçu.
Dentro da trama, o cenário é visto num primeiro momento pintado num quadro dentro de um hotel, onde a protagonista tem um pequeno vislumbre daquele cenário, mas desejando que aquilo se tornasse então uma janela e da qual ela pudesse atravessá-la. A partir da boa vontade de seu irmão, a dupla se encaminha para o cenário do qual Rosália tem uma espécie de purificação, a partir de momento que encara as gigantescas paredes de água descendo a poucos metros de sua direção. Sem nenhum uso de efeito digital, ou tão pouco de 3D, Caroline Leone cria desde já um dos mais impressionantes momentos do cinema brasileiro dos últimos tempos e, sinceramente, não estou nenhum pouco exagerando, pois basta testemunhar aquilo para concordar com o que estou dizendo.
Após essa passagem deslumbrante, o filme se encaminha num cenário familiar, porém, com características das quais só se encontram na Argentina. Em meio a costumes e velhas tradições, é curioso observar algumas figuras presas em suas rotinas, seja num trabalho insípido, ou simplesmente presos aos seus aparelhos celulares. Porém, após o batismo das cachoeiras, Rosália se torna um ar de frescor para aquele cenário e do qual se desperta gradualmente devido a sua presença: a cena em que seu irmão toca um violão e ela começa a cantar sintetiza esses momentos como um todo.
Como todo bom roadie movie que se preze, o ato final se encaminha para um cenário em que os dois protagonistas já tem uma ideia dos seus caminhos a trilhar, mas resta saber em qual direção eles terão que escolher. Cheio de simbolismo no decorrer do filme, um quadro é visto como uma janela, cuja então a janela se torna uma opção de fuga para uma nova vida. Não há palavras, ou tão pouco se vê as escolhas de ambos, mas desejamos que a cruzada desses protagonistas continuasse posteriormente em nossas memórias. 
Desde já, Pela Janela é um dos melhores filmes do nosso cinema recente, pois nos encoraja a despistar dos percalços da vida e abraçar uma possível redenção da qual se encontra muito além do que a gente enxerga no nosso dia a dia.   



NOTA: O filme teve uma sessão especial ontem (18/01/18) na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre e irá estrear oficialmente dia 01 de fevereiro no Cinebancários as 17horas na mostra Vitrine Petrobras.



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