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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 8 de março de 2016

Cine Dica: Wood & Stock e A Floresta de Jonathas em exibição

WOOD & STOCK E A FLORESTA DE JONATHAS EM CARTAZ

A partir de terça-feira, 8 de março, o filme Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll, de Otto Guerra, entra em exibição na Cinemateca Capitólio.  A Floresta de Jonathas, de Sergio Andrade, segue em cartaz. O valor do ingresso é R$ 10,00.
 
Na quinta-feira, 10 de março, acontece a conversa As Artes Entre os Muros da Escola: O audiovisual na Base Nacional Curricular.
O Programa de Alfabetização Audiovisual, projeto realizado pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre em parceria com a Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e financiamento do Governo Federal, promove o encontro com o objetivo de reunir professores, pesquisadores nas áreas de cinema e educação, cineastas e demais interessados para uma conversa a respeito do Audiovisual na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Inscrições gratuitas. Envie seu nome completo e atividade profissional para alfabetizacaoaudiovisual@gmail.com  

CONVIDADOS

Maria Carmem Silveira Barbosa é pedagoga, Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutora em Ciências Sociais aplicadas à Educação pela UNICAMP. Professora do Depatamento de Estudos Especializados, Área de Educação Infantil, da Faculdade de Educação da UFRGS. Integrante do GEIN – Grupo de Educação Infantil e Infância (UFRGS) e do LINCE – Linguagens, Infância e Educação (UNISC). Autora de Por Amor e Por Força – Rotinas na Educação Infantil (Artmed, 2006) e de Projetos Pedagógicos na Educação Infantil (Artmed, 2010).

Gilberto Icle possui graduação em Artes Cênicas, Mestrado em Educação e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Atualmente é professor adjunto no Departamento de Ensino e Currículo e professor permanente dno Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. Foi criador e coordenador dos cursos de graduação em Artes da UERGS/FUNDARTE. É coordenador do GETEPE- Grupo de estudos em educação, teatro e performance, no qual dirige e atua a UTA – Usina do Teatro do Ator. É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS no mandato 2015-2016.

Lia Magali Zanini é graduada pela UFSM em Educação Especial – Deficiência Mental Mestre na Área de Interdisciplinaridade na Educação pela PUCRS. Trabalha como Professora na rede Municipal de Educação de Porto Alegre, na Escola Especial Elyseu Paglioli, no bairro Cristal. Iniciou seu trabalho com Audiovisual na Educação no ano de 2004, na Escola Especial Tristão Sucupira Vianna, localizada no bairro Restinga.

O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação CinemaRS – FUNDACINE.



WOOD & STOCK: SEXO, ORÉGANO E ROCK’N’ROLL
(Brasil, 2006, 80 minutos)
Direção: Otto Guerra

Em uma festa na virada para 1972, estão os jovens Wood, Stock, Lady Jane, Rê Bordosa Rampal, Nanico e Meia Oito, vivendo intensamente o barato do flower power ao explodir dos fogos de ano novo. Trinta anos se passam e eles, agora carecas e barrigudos, enfrentam as dificuldades de um mundo cada vez mais individual e consumista. Família, filhos, trabalho e contas a pagar não combinam com o universo inconseqüente desses seres perdidos no tempo. O jeito é dar ouvidos à sábia voz de Raul e ressuscitar a velha banda de rock'n'roll. Com músicas de Júpiter Maçã, o filme Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’roll, produzido pela Otto Desenhos Animados, completa 10 anos em 2016.

A FLORESTA DE JONATHAS
(Brasil, 2013, 100 minutos)
Direção: Sergio Andrade

Uma família vive da colheita e venda de frutas em uma área rural do Amazonas. Jonathas vive com os pais e o irmão, Juliano, em um sítio. Através de uma barraca de frutas na beira da estrada, os irmãos mantém contato com todo tipo de pessoa. Um dia, eles conhecem Milly, uma turista da Ucrânia, e Kedassere, um indígena local. Juntos, decidem passar o final de semana acampando.



GRADE DE HORÁRIOS
8 a 13 de março de 2015


8 de março (terça)

16h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll
18h – A Floresta de Jonathas
20h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll

9 de março (quarta)
16h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll
18h – A Floresta de Jonathas
20h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll

10 de março (quinta)
16h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll
19h – As Artes Entre os Muros da Escola: O audiovisual na Base Nacional Curricular

11 de março (sexta)
16h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll
18h – A Floresta de Jonathas
20h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll

12 de março (sábado)
16h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll
18h – A Floresta de Jonathas
20h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll

13 de março (domingo)
16h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll
18h – A Floresta de Jonathas
20h – Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll

segunda-feira, 7 de março de 2016

Cine Dica: Curso - Analise e Interpretacao de Filmes



Apresentação

A primeira análise fílmica foi feita por Sergei Eisenstein em 1934. O mestre do cinema soviético se debruçou sobre 14 planos de O Encouraçado Potemkin(1925) para defender os princípios da montagem no ambiente hostil do realismo soviético, então em voga. Somente a partir do final dos anos 60, no âmbito acadêmico onde são criados os primeiros cursos de cinema, a análise fílmica começa a ganhar espaço como disciplina. Hoje, consolidada, é utilizada em suas múltiplas formas, permitindo leituras detalhadas e profundas de filmes nas diversas áreas do conhecimento.



Diferente da crítica cinematográfica, baseada em juízos de valor, a análise fílmica visa o conhecimento do filme como objeto cultural e discursivo. Não se trata de dizer, tão somente, se um filme é bom ou ruim. Importa, para a análise, compreender os significados do filme enquanto texto, assim como, investigar o contexto que lhe deu origem.

O objetivo da análise fílmica é produzir um conhecimento que vá além do nível da compreensão, disponível a qualquer espectador cinematográfico familiarizado com a linguagem audiovisual. Afinal, é da compreensão de suas intenções que depende o sucesso de um filme, seja de entretenimento ou de questionamento.



A análise fílmica vai além, atua no nível da interpretação, busca estabelecer o tema em torno do qual se organizam a história e a narrativa. Pode ser uma ferramenta para uso didático, ou um simples e prazeroso exercício de especulação, ampliando ainda mais o prazer da assistência de um filme.


Objetivos

O curso Análise e Interpretação de Filmes, ministrado por Fatimarlei Lunardelli, tem por objetivo apresentar as noções básicas da análise fílmica. Aborda a linguagem cinematográfica e apresenta métodos de leitura de filmes. Através de exercícios com cenas e sequências cinematográficas, são apresentadas as categorias do significado fílmico. Permite a distinção entre os significados referenciais e explícitos, capturados no nível da compreensão, daqueles que são implícitos e sintomáticos, decorrentes da atitude de interpretação.


Conteúdo Programático

Aula 1
O que é análise fílmica
Instrumentos da análise fílmica
Representação

Aula 2
O que é linguagem
Linguagem audiovisual
Elementos para leitura da linguagem audiovisual

Aula 3
Significados referenciais e explícitos
Significados implícitos e sintomáticos



Ministrante: Fatimarlei Lunardelli

Jornalista com mestrado e doutorado em cinema pela USP. Autora dos livros Ô Psit: O Cinema Popular dos Trapalhões (1996); Quando Éramos Jovens: A História do Clube de Cinema de Porto Alegre(2000) e A Crítica de Cinema em Porto Alegre na Década de 1960 (2008). Foi professora de Teoria, Crítica e Análise fílmica na Unisinos.
É jornalista na UFRGS e vinculada à ABRACCINE e ACCIRS, entidades representativas da crítica cinematográfica brasileira e do Rio Grande do Sul. Já ministrou o curso "Federico Fellini: O Maestro", pela Cine UM em 2014.




Curso
Análise e Interpretação de Filmes
de Fatimarlei Lunardelli


DATA: 21, 22 e 23 / Março (segunda, terça e quarta)

HORÁRIO: 19h às 22h

DURAÇÃO: 3 encontros presenciais (9 horas / aula)

LOCAL: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO: 
R$ 90,00
(Valor promocional de R$ 80,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)

FORMAS DE PAGAMENTO: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES: 
cineum@cineum.com.br
 / Fone: (51) 9320-2714

INSCRIÇÕES


REALIZAÇÃO

PATROCÍNIO

APOIO CULTURAL
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

PARCERIA
Espaço Vídeo

Cine Especial: O 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos

12º) PIXOTE (1980)

Sinopse: Pixote (Fernando Ramos da Silva) foi abandonado por seus pais e rouba para viver nas ruas. Ele já esteve internado em reformatórios e isto só ajudou na sua "educação", pois conviveu com todo o tipo de criminoso e jovens delinqüentes que seguem o mesmo caminho. Ele sobrevive se tornando um pequeno traficante de drogas, cafetão e assassino, mesmo tendo apenas onze anos.

Retrato triste e cru da vida de menores abandonados em grandes cidades brasileiras, que para alguns críticos se parece com Os Esquecidos, de Luis Buñuel. Marília Pêra tem aqui um dos seus melhores desempenhos de sua carreira, tanto, que foi eleita melhor atriz do ano pela Associação dos Críticos de Nova York. Bem recebido nos EUA, abriu caminho para Erico Babenco no mercado americano.   


13º) Ilha das Flores (1989)

Sinopse:Ilha das Flores está localizada à margem esquerda do Rio Guaíba, a poucos quilômetros de Porto Alegre. Para lá é levada grande parte do lixo produzido na capital. Este lixo é depositado num terreno de propriedade de criadores de porcos. Logo que o lixo é descarregado dos caminhões os empregados separam parte dele para o consumo dos porcos. Durante este processo começam a se formar filas de crianças e mulheres do lado de fora da cerca, a espera da sobra do lixo, que utilizam para alimentação. Como as filas são muito grandes, os empregados organizam grupos de dez pessoas que, num tempo estipulado de cinco minutos, podem pegar o que conseguirem do lixo. Acabado o tempo, este grupo é retirado do local, dando lugar ao próximo grupo.

Uma observação relevante, porém, é que em Ilha das Flores é posto em pauta a discussão a respeito da pobreza, da fome e da exclusão social. Observando a data em que o curta-metragem foi produzido, fica explicitamente claro que o contexto brasileiro atual e o do final da década de 1980 não mudou significativamente, demonstrando que apesar dos avanços nas mais diversas áreas, a situação social continua apresentando disparidades enormes, abismos que interferem drasticamente no processo de formação de cidadãos e, concomitantemente, de uma sociedade menos contraditória.


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sexta-feira, 4 de março de 2016

Cine Especial: A GÊNESE DA NOVA HOLLYWOOD: FINAL



O curso A Gênese da Nova Hollywood, criado pelo Cine Um e ministrado pelo Leonardo Bomfim começa amanhã e, portanto eu encerro aqui o meu especial dos primeiros filmes, entre anos 60 e 70 e que remodelaram o cinema americano daquele período e se tornado um dos melhores da história. Abaixo eu destaco  dois filmes que, para mim, é os ápices da criação desse período e que prosseguiria até o seu encerramento em 1980 com Touro Indomável.



O PODEROSO CHEFÃO (1972)



Sinopse: Em 1945, Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores futuros. Com a chegada das drogas, as famílias começam uma disputa pelo promissor mercado. Quando Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial, sua família começa a sofrer atentados para que mudem de posição. É nessa complicada época que Michael (Al Pacino), um herói de guerra nunca envolvido nos negócios da família, vê a necessidade de proteger o seu pai e tudo o que ele construiu ao longo dos anos.


Baseado no romance de Mario Puzo, adaptado por ele e pelo diretor Coppola, é um espetáculo grandioso e belíssimo, que empresta um tom épico e inédito nos filmes de gângster. Pontuado por diversas cenas clássicas, tem um elenco impecável, uma fotografia primorosa (cortesia de Gordon Willis de Manhattan) e trilha sonora inesquecível de Nino Rota, conduzida pelo maestro Marmine Coppola, pai de Francis. O próprio cineasta dirigiu duas sequências que deram continuidade a saga (74 e 90) e uma montagem dos dois primeiros filmes para ser apresentado para a TV. Vencedor de 3 Oscar. 


 

CAMINHOS PERIGOSOS (1973)

 

Sinopse: Little Italy, cidade de Nova York. Charlie (Harvey Keitel) trabalha ao lado do tio, um mafioso respeitado, coletando pagamentos e realizando cobranças. Ele enfrenta o descontentamento de sua família, devido ao relacionamento que mantém com Teresa (Amy Robinson). Charlie na verdade não nasceu para o crime e deseja iniciar vida nova ao lado da namorada. Só que Johnny Boy (Robert De Niro), seu melhor amigo, o mete em uma enrascada quando se recusa a pagar uma dívida de jogo.

Este retrato da marginalidade nova iorquiana marcou o início da colaboração entre Scorsese e De Niro, que juntos fariam Taxi Drive, Touro Indomável e dentre outros. Foi o primeiro filme do diretor, que fez com que  ele chamasse  atenção, tanto do público como da crítica, e carrega várias das marcas registradas, compondo um registro visceral e dinâmico da vida nas ruas barras-pesadas da metrópole americana. Caminhos Perigosos também pode ser apresentados como um símbolo de um cinema mais cru, direto e sem papas na língua, diferente do cinema previsível que o público americano daquela época estava acostumado, mas que começa a sentir a diferença desde o final da década de 60 com filmes como Sem Destino.


Curiosidade:  Foi o crítico Jay Cocks quem sugeriu a mudança do título original para "Mean Streets", tendo por base uma citação de Raymond Chandler que dizia "down these mean.


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Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo: Ponte dos Espiões


 Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.



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