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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Cine Especial: ROCKY: A CRUZADA PARA SUPERAÇÃO



Já está em cartaz Creed - Nascido para Lutar, filme que, para a nossa surpresa, continua a cine série do Rocky. A princípio poderíamos pensar que seria mais uma forma de arrecadar dinheiro e manter viva a franquia milionária, mas o filme, ao que parece, vai muito além do que meramente isso. Aguardem a minha crítica sobre o novo filme para semana que vem.
Com o novo capítulo em cartaz, decidi rever cada um dos filmes. Para aqueles que forem assistir pela primeira vez, ou rever, note que criador e criatura, por vezes, se tornam um só no decorrer destes 40 anos de existência da cine série. Principalmente para aqueles que acompanharam a carreira de Sylvester Stallone, cheia de altos e baixos, às vezes disposto para largar a carreira de ator, mas sempre acaba dando a volta por cima.
Isso é o personagem Rocky, se superando e buscando a sua redenção pessoal ao longo dos anos, assim como seu criador. Confiram abaixo: 


Rocky – Um Lutador (1976)
Filme que lançou Stallone ao estrelato, mas não sem um grande esforço. Com pouco mais de R$ 100 dólares na conta bancária, e hospedado num hotel de terceira, o iniciante ator começou a escrever sobre um lutador do boxe que saiu do nada, mas que ganha à oportunidade de lutar contra o campeão do mundo. Logo se percebe que há uma mistura entre personagem e interprete e o cinéfilo que assiste percebe que não há mais Stallone, mas sim Rocky o tempo inteiro.
O filme é uma sintetização do que o povo americano passava naquele período: derrota no Vietnam, escândalo Watergate, pobreza e sem muita expectativa. Rocky seria uma representação da alta estima do americano adormecida, mas que uma vez acordada, jamais iria parar de seguir em frente para alcançar os seus sonhos. O filme possui interpretações sublimes, não só de Stallone, como também de Talia Shire, Burt Young, Burgess Meredith e Carl Weathers, como o rival e futuro amigo Apollo Creed. 
O filme acabou sendo um sucesso de público, crítica e vencedor de 3 Oscar, incluindo melhor filme. 



Rocky II – A Revanche (1979)

Com o sucesso do filme anterior, era inevitável que houvesse uma sequência. A novidade disso que Stallone, não somente retorna como protagonista, como também dirige a nova trama, que é basicamente replay do primeiro filme. Apollo deseja uma revanche, mas Rocky deseja, no principio, uma vida comum com a sua esposa Adrian.
Quando ele vê que não se encaixa em lugar nenhum, o protagonista começa a treinar e rendendo, logicamente, as já clássicas cenas do treinamento, como a sua corrida até escadaria do museu da Filadélfia. A surpresa fica na forma como Stallone roda a sequência final da luta, sendo ela muito superior se comparado ao filme original e que fez até mesmo Martin Scorsese não fazer nada parecido quando foi rodar o seu clássico Touro Indomável.



Rocky III - O Desafio Supremo (1982)
 

Rocky é o campeão mundial do boxe e parece que nada pode derrubá-lo. Porém surge o brutalmente Clubber Lang (Mr. T) para tentar derrubá-lo a todo custo. Novamente como diretor, Stallone, ao que parece decidiu colocar mais ação do que o drama, que era muito mais acentuado nos filmes anteriores. O filme marca a despedida  Burgess Meredith como treinador do Rocky e sua cena final é extremamente tocante.
Mr T ficou tão marcado pelo seu personagem Lang, que logo ele foi convidado para participar da série de televisão Esquadrão Classe A e que viraria um grande clássico dos anos 80.   



Rocky IV  (1985)
Aqui a coisa já fica surreal. Na época da era Reagan, existia uma propaganda maciça contra a União Soviética e o filme é uma representação megalomaníaca disso. Apollo Creed morre no ringue, após ataques violentos do lutador russo Dragon (Dolph Lundgren). Cabe então Rocky viajar para Rússia e encarar no mano a mano o gigantesco lutador, em meio a uma plateia hostil.
Tudo aqui é exageradamente proposital, sendo que, a trama em si, fica por vezes em segundo plano e dando lugar a sequências que mais parecem clipes inseridos. Embora aja uma rivalidade entre os dois países, a mensagem final é de que faça esporte e não faça guerra. Por mais brega que possa soar a mensagem ainda é valida.  



Rocky V 



Alguns consideram esse o pior da franquia, mas não é bem assim. O problema é que os filmes anteriores acostumaram mal ás pessoas, ao verem sempre Rocky invencível, graças a sua força e alto estima. Aqui acontece o inverso, onde vemos o protagonista retornar as suas raízes, onde perde toda a sua riqueza e tendo que começar do zero. Nesse percurso, ele conhece Tommy Gunn (Tommy Morrison), rapaz de rua, que deseja ser um lutador e deseja que Rocky seja o seu treinador.
Claro que nem precisa ser gênio para adivinhar que algo dá muito errado, o que faz o protagonista questionar toda a sua jornada como lutador deste mundo esportivo que, por vezes, funciona sempre através da ganância e do dinheiro. O filme marca o retorno do cineasta do filme original, John G. Avildsen, injetando novamente o lado cru e duro da vida do protagonista.  



Rocky Balboa (2006)

Velho, mas não obsoleto. Essa é a melhor frase que pode definir esse filme, pois a idéia de ver Sylvester Stallone, já na casa dos sessenta anos, e interpretando novamente Rocky, poderia parecer ridículo. Porém, Stallone na direção, roteirizando e produzindo, se criou um filme tão bom, que alguns críticos o consideram como a verdadeira continuação de Rocky de 76.
Os primeiros momentos mostram o que aconteceu com o personagem no decorrer dos anos: aposentado, e viúvo, Rocky vive agora contando as suas glórias do passado e sendo dono de um restaurante chamado Adrian, em homenagem a sua mulher. Porém, Rocky se sente sozinho, com o afastamento de seu filho e cada vez mais se enterrando nas lembranças do passado. A situação muda, quando vê na possibilidade de mostrar numa luta de exibição, contra o jovem lutador Mason Dixon (Antonio Tarver) que ainda pode ser o melhor no que sabe fazer e assim por para fora a força descomunal que guarda por dentro.    
O filme é uma pequena jornada de redenção que o protagonista busca, não somente com relação ao esporte que ele tanto se dedicou, como também com relação ao mundo atual em que vive. Rocky é um homem fora do seu tempo, mas que no fundo, busca um lugar entre as pessoas das quais ele convive na cidade. Curiosamente, ele busca através de uma personagem vista pela última vez lá atrás no primeiro filme e que se tornou uma grata surpresa neste
 
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Cine Dica: Curso de Férias - Zumbis no Cinema


Apresentação

De todos os monstros icônicos do Horror, o Zumbi é sem dúvida o mais versátil. Desde os primórdios do cinema, sua figura sombria e assustadora tem sido usada para representar as mais diversas ideias e teorias. Irracional, letárgico e decadente, o zumbi pode surgir como metáfora para nossos medos de muitas formas.
Se nas primeiras décadas do cinema o zumbi era visto como uma ameaça restrita a ambientes exóticos, produto do misticismo de uma cultura inferior e selvagem na visão dos “heróis” (sempre estrangeiros na América Central), mais tarde eles começaram a ameaçar áreas urbanas, frutos da radiação atômica ou de invasões alienígenas, em uma clara alusão ao horror nuclear e à paranoia anticomunista dos anos 1950.

Quando George A. Romero dirigiu, em 1968, o clássico A Noite dos Mortos-Vivos, ele fez uma revolução. Criando a visão definitiva do zumbi na modernidade, Romero deu início a uma epidemia criativa mundial que se estendeu pelas décadas seguintes, atingindo um nível de contaminação espetacular no século XXI.
Hoje os zumbis são uma parte dominante da cultura pop, presentes em dezenas de filmes por ano, além de séries de TV, histórias em quadrinhos e até peças teatrais. Um fenômeno voraz que parece nunca morrer.

Objetivos

O curso Zumbis no Cinema: Eterno Retorno, ministrado por César Almeida, tem como objetivo analisar as diversas interpretações e abordagens dos mortos-vivos na ficção. O mito do zumbi será analisando desde suas origens folclóricas até suas encarnações mais modernas, atravessando um século de produção cinematográfica. A obra de George A. Romero, o grande nome deste subgênero, terá um destaque especial, assim como as versões europeias dos zumbis.

Conteúdos

Aula 1
- Introdução: etimologia, zumbis no folclore, antecedentes literários
- Os primeiros mortos-vivos do cinema.
White Zombie e a tradição do zumbi haitiano.
- Os primeiros zumbis urbanos e a ameaça nuclear.
- George A. Romero e A Noite dos Mortos Vivos.
- Os zumbis no início dos anos 70.
Aula 2
- Zumbis espanhóis e italianos: dos Templários Cegos à carnificina de Lucio Fulci.
- Anos 80: a era das paródias e homenagens.
- Anos 90: releituras e retomadas.
- Século XXI: a dominação mundial.


Ministrante: CÉSAR ALMEIDA

Publica artigos sobre cinema desde 2008. Lançou, em 2010, o livro "Cemitério Perdido dos Filmes B", que compila 120 resenhas de sua autoria. Em 2012, organizou "Cemitério Perdido dos Filmes B: Exploitation" com textos próprios e de outros 11 críticos de cinema. Escreve ficção, com o pseudônimo Cesar Alcázar, e atua como editor e tradutor. Já ministrou os cursos Mestres & Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no CinemaSam Peckinpah – Rebelde Implacável e Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70 pela Cine UM.


Curso
Zumbis no Cinema: Eterno Retorno
de César Almeida


DATAS: Dias 03 e 04 / Fevereiro (quarta e quinta)

HORÁRIO: 19h às 22h

CARGA HORÁRIA: 2 aulas (6 horas / aula)

LOCAL: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO: R$ 60,00
(Valor promocional de R$ 50,00 para as primeiras 10 inscrições

FORMAS DE PAGAMENTO: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714


REALIZAÇÃO
PARCERIA

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: A GRANDE APOSTA



Sinopse: Michael Burry (Christian Bale) é o dono de uma empresa de médio porte, que decide investir muito dinheiro do fundo que coordena ao apostar que o sistema imobiliário nos Estados Unidos irá quebrar em breve. Tal decisão gera complicações junto aos investidores, já que nunca antes alguém havia apostado contra o sistema e levado vantagem. Ao saber destes investimentos, o corretor Jared Vennett (Ryan Gosling) percebe a oportunidade e passa a oferecê-la a seus clientes. Um deles é Mark Baum (Steve Carell), o dono de uma corretora que enfrenta problemas pessoais desde que seu irmão se suicidou. Paralelamente, dois iniciantes na Bolsa de Valores percebem que podem ganhar muito dinheiro ao apostar na crise imobiliária e, para tanto, pedem ajuda a um guru de Wall Street, Ben Rickert (Brad Pitt), que vive recluso.

Às vezes a realidade é tão absurda, para não dizer trágica, que para adaptá-la é preciso ser na forma tragicômica, pois antes rir para não chorar. Martin Scorsese deu uma aula precisa de como se faz isso, pois basta ver o seu O Lobo de Wall Street que, revisto hoje, seria uma espécie de trama de prelúdio sobre a tragédia que viria assolar nos EUA, com a complexa crise imobiliária ocorrida em 2008 e que afetaria, não só muitos americanos, como também o resto do mundo. Eis então que o cineasta Adam McKay, conhecido pelas comédias pouco vistas por aqui como o Âncora, cria uma trama baseado em fatos verídicos, mas moldada de uma forma de humor negro irresistível, do qual você ri da situação absurda que aqueles investidores se meteram naquela época.
Inspirado no livro escrito por Michael Lewis, a trama se passa meses antes da crise explodir. Tudo é focado em quatro grupos de investidores, sendo que cada um possui uma particularidade individual, mas com um objetivo em comum: ganhar e muito dinheiro a partir da queda do sistema. Tal contrasenso moral é a crítica que o longa-metragem passa, apontada diretamente para o capitalismo: se o que importa é lucrar a todo custo, por que não apostar na perda de empregos e na piora de condições de vida da classe mais baixa da sociedade?
Por mais sujo que isso possa parecer isso realmente aconteceu, mas o que poucas pessoas sabem é que alguns previram que o navio iria afundar e decidiram lucrar com isso, como no Michael Burry (Christian Bale): vitima de preconceito na infância, mas com auto grau de conhecimento em matemática, Burry não hesitou em ir contra a maré na época e jogando de uma forma que fizesse com que ele parecesse louco, mas no fim foi o mais esperto no período da calmaria antes da tempestade. Christian Bale dá um verdadeiro show em cena, ao inserir em seu personagem uma excentricidade incomum, mas que, ao mesmo tempo, se percebe que o seu personagem sente culpa por se beneficiar através das tragédias dos outros, mas até certo ponto, lógico.
Numa realidade em que muitos lobos comem incontrolavelmente para sobreviver à custa dos outros, é interessante observar o personagem Mark Baum (Steve Carell): dono de uma corretora, Baum gradualmente vai conhecendo as verdadeiras engrenagens do mundo em que trabalha e fica se perguntando sobre qual é o sentido dessa teia de aranha da qual vive. Conhecido pela maioria do público nas atuações de humor, Carrell novamente dá um show na interpretação, onde o humor sombrio e o lado dramático se misturam com o seu ser, sendo algo já previsto há muito tempo em sua carreira, desde o brilhante Pequena Miss Sunshine.
Até aqui, se percebe que muito se deve a boa interpretação do seu elenco para o sucesso do seu filme, mas Adam McKay, como cineasta prova que pode ir muito mais longe ao longo da carreira. Durante o longa, Mckay cria inúmeras formas para o cinéfilo jamais se perder ou ficar aborrecido com esse universo de números das bolsas de valores. Com cortes rápidos na montagem, mas ao mesmo com inúmeras cenas congeladas (inserindo legendas explicativas, dependendo da situação), o cinéfilo se diverte com inúmeros momentos, como por exemplo, quando determinado personagem surge do nada, para nos explicar como certa palavra ou situação funciona naquele universo movido pelo dinheiro. 
Há momentos também que a famosa “quebra da quarta parede” (do personagem falar com a plateia) acontecem em determinados personagens, como no caso do ambicioso Jared Vennett (Ryan Gosling): de uma forma sarcástica, Gosling transmite veneno através das palavras do seu personagem, mas ao mesmo tempo passa lucidez e não se envergonhando nem um pouco daqueles que vão sair prejudicados durante a crise e passando total tranquilidade quando fala num tom debochado para nós. E quando a bolha estoura, eis que esse quadro de personagens, já vendo o que viria acontecer, agem de uma forma anestesiada perante a realidade crua quando finalmente acontece o dia fatídico. 
Com uma participação especial de um “Brad Pitt paz e amor’ A Grande Aposta é uma genial comédia tragicômica de fatos absurdamente verídicos e provando que o mundo real chega ser tão absurdo quanto qualquer livro de ficção científica.  

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Cine Dicas: Estreias do final de semana (21/01/16)



A Quinta Onda

 

Sinopse: No futuro, a Terra é tomada por alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético acaba com toda a eletricidade do planeta. Na segunda, um tsunami mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros começam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos outros ataques. Já na quarta onda, a adolescente Cassie Sullivan (Chlöe Grace Moretz) precisa se virar sozinha para sobreviver e ainda reencontrar seu irmão.




As Maravilhas


Sinopse: A adolescente Gelsomina (Maria Alexandra Lungu) é de uma família de apicultores liderada por um rígido patriarca. Ela vive numa região rural da Itália e sua rotina é transformada quando um programa de televisão local, apresentado por Milly Catena (Monica Bellucci), chega ao lugar. 

Body

 

Sinopse: Um cético investigador de polícia (Janusz Gajos) leva uma vida estressante no trabalho. Em casa, ele ainda tem de lidar com a filha, Olga (Justyna Suwala), que ficou anoréxica apósa morte da mãe. A grande questão é que os dois enfrentam o luto de formas diferentes. Mas quando conhecem a terapeuta Anna (Maja Ostaszewska), ambos são forçados a mudar opiniões sobre vida, morte e espiritismo.


 Irmãs

 

Sinopse: As irmãs Maura (Amy Poehler) e Jane (Tina Fey) descobrem que seus pais vão vender a casa onde cresceram. A mãe ordena que elas esvaziem seus antigos quartos e as irmãs decidem fazer uma festa épica para se despedirem do lar onde cresceram, gerando uma série de pequenos desastres na celebração.


 

Joy: O Nome do Sucesso

 

Sinopse: A inventora Joy Mangano (Jennifer Lawrence) é uma mãe solteira cheia de ideias criativas na cabeça. A sua primeira criação revoluciona o mercado com o Miracle Mop, um esfregão feito com um tecido propício para ser torcido, sem a pessoa molhar as mãos. A partir dessa invenção ela constrói seu negócio milionário.




Reza a Lenda

 

Sinopse: A seca castiga o Nordeste do Brasil. É por isso que um grupo de cangaceiros tem o objetivo de roubar um santa de ouro, que segundo reza a lenda, é capaz de fazer chover o ano inteiro. É nesse lugar árido que um motociclista nômade (Cauã Reymond) se apaixona por uma mulher (Sophie Charlotte).
 

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