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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: Jogos Vorazes: A Esperança - O Final



Sinopse: Ainda se recuperando do choque de ver Peeta (Josh Hutcherson) contra si, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é enviada ao Distrito 2 pela presidente Coin (Julianne Moore). Lá ela ajuda a convencer os moradores locais a se rebelarem contra a Capital. Com todos os distritos unidos, tem início o ataque decisivo contra o presidente Snow (Donald Sutherland). Só que Katniss tem seus próprios planos para o combate e, para levá-los adiante, precisa da ajuda de Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin), Cressida (Natalie Dormer), Pollux (Elder Henson) e do próprio Peeta, enviado para compôr sua equipe.

 

Atualmente o nosso país, e outros inclusive, vivem com uma política em que se encontra rachada, onde oposição e esquerda brigam para quem arrebenta primeiro a corda. Duas semanas atrás o mundo testemunhou  os piores atentados em Paris desde o 11 de Setembro.
Em ambos os casos a pessoa comum jamais saberá a natureza real da história, pois há muita ambição e poderes envolvidos, das quais ficamos nos perguntando onde isso começa e até aonde isso termina.
Portanto, é preciso tirar o chapéu pela proposta que os livros dos Jogos Vorazes nos passa, pois embora seja uma ficção, ela soa a todo o momento como uma metáfora sobre os problemas do mundo contemporâneo de hoje.  Política, reality Show, golpe, traição, terrorismo e redenção são alguns dos ingredientes que moldaram essa obra literária e muitos se perguntaram se os filmes seriam fieis a sua proposta. Ao término de Jogos Vorazes: A Esperança - O Final chego a conclusão que, não só foram fieis a sua proposta, como também se torna o filme mais corajoso do momento, pois toca na ferida de assuntos espinhosos do mundo atual. 
O filme começa exatamente no ponto onde se encerra o filme anterior. Cada vez mais Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se dá conta que é apenas uma peça num jogo de tabuleiro e essa sensação piora ao ver Peeta (Josh Hutcherson) quase destroçado mentalmente e tentando matá-la. A presidente Coin (Julianne Moore) envia ela para a missão final, da qual é se infiltrar na mansão do presidente Snow (Donald Sutherland) e eliminá-lo. Para isso, contará com ajuda de Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin), Cressida (Natalie Dormer), Pollux (Elder Henson) e até mesmo de Peeta, que ainda não se recuperou muito bem mentalmente.
Quem viu o filme anterior percebeu que ação ficou bem para o segundo plano e dando mais ênfase aos preparativos para que Katniss se torne a grande salvadora da pátria daquele mundo. Já nesse último filme da saga não existe mais escapatória, independente de quem ganha ou perca, pois haverá um final para tudo e a todos. Essa sensação do inevitável é sentido durante o filme a todo o momento e o peso pela responsabilidade é sentido graças à interpretação convincente como sempre de Jennifer Lawrence.
Se a saga Jogos Vorazes no cinema tem alma tudo se deve a Lawrence, pois ela consegue passar todo o grau de peso e responsabilidade que Katniss sente a todo o momento. A protagonista nunca desejou esse fardo, pois tudo começou lá no primeiro filme ao proteger a sua irmã, mas que isso acabou servindo de ponta pé inicial para um caminho sem volta do qual ela embarcou. Pode-se dizer Katniss chega a um momento do filme que ela não deseja mais aquilo e tudo que deseja é acabar com tudo isso de uma vez.
Em meio a isso, companheiros morrem, em meio um jogo mortífero até chegar ao alvo principal, mas algo sempre pior pode acabar vindo do céu literalmente. É por esse ponto que o filme talvez não fosse fiel e corajoso que nem nos livros, mas Francis Lawrence (Constantine) não nos decepciona e nos brinda da maneira que deveria ser os derradeiros momentos vistos no ato final da trama. Para aqueles que não leram os livros, aguardem para grandes surpresas vistas num determinado pátio da trama e que com certeza irá assombrar os fãs por um bom tempo. 
 Se há um ponto falho no filme é o fato que nesse último quiseram fortalecer o triangulo amoroso que existe desde o primeiro capítulo, mas ele sempre foi algo sem sal e que poderia ser descartado com total facilidade na trama. Se ele existe é porque é regra sagrada de Hollywood de haver romance na trama, mas não significa que seja uma regra valida para todos os filmes. Jogos Vorazes sempre se sustentou pela sua temática adulta com relação à política intolerante da trama e não por um romance açucarado descartável. 
Pesares a parte, Jogos Vorazes: A Esperança - O Final termina com um final digno, onde não há vencedores ou perdedores, mas sim apenas a sensação de dever comprido vindo da protagonista. Porém, nos minutos finais, vemos uma Katniss bem diferente do que foi vista no primeiro filme, onde a responsabilidade não lhe pesa mais, mas as feridas e dores ainda se encontram lá e que talvez jamais venham cicatrizar. Um final que sintetiza a incerteza sobre o mundo contemporâneo do qual nos vivemos e tudo que nos resta é apenas seguirmos em frente e ver o que acontece.   

 

Leia também: Tudo sobre os capítulos anteriores clicando aqui.


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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Cine Especial: COMO ASSISTIR A CINE-SÉRIE STAR WARS: Parte 2



Semana passada eu comecei um especial sobre a saga Star Wars, para a pessoa de primeira viagem e que nunca viu nada sobre as aventuras espaciais criadas por George Lucas. O problema de assistir a saga Star Wars é justamente assistir em ordem cronológica. Para aqueles que ainda não sabem, Star Wars foi lançado a partir de 1977, com o episódio IV: Uma Nova Esperança, seguido por episódio V: O Império Contra Ataca (1980) e episódio VI: O Retorno de Jedi (1983). 
Lucas só voltaria a filmar novos capítulos nos anos noventa e lançá-los a partir de 1999. Nessa nova trilogia, porém, não seria uma sequência de O Retorno de Jedi, mas sim retratariam histórias anteriores, mostrando a origem dos principais personagens da saga. Assim, foi lançado Star Wars: episódio I: Ameaça Fantasma (99), episódio II: O Ataque dos Clones (02) e episódio III: A Vingança dos Stith (05). Embora sejam tecnicamente os primeiros capítulos da saga, essa nova trilogia é inferior se comparado a primeira, principalmente episódio I que é considerado o pior de toda a saga.
Para o marinheiro de primeira viagem não começar mal assistindo Star Wars, então eu propus na matéria anterior começar assistir a saga a partir do episódio IV, seguindo com o episódio V, mas daí nesse ponto, assistir aos episódios II e III, como eles fossem um flashback e ignorar o episódio I. Abaixo continuo com essa proposta e vejam o que acham.      

Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith

Sinopse: As Guerras Clônicas estão em pleno andamento e as diferenças entre o Conselho Jedi e o Chanceler Palpatine (Ian McDiarmid) aumentam cada vez mais. Anakin Skywalker (Hayden Christensen) mantém um elo de lealdade com Palpatine, ao mesmo tempo em que luta para que seu casamento com Padmé Amidala (Natalie Portman) não seja afetado por esta situação. Seduzido por promessas de poder, Anakin se aproxima cada vez mais de Darth Sidious (Ian McDiarmid) até se tornar o temível Darth Vader. Juntos eles tramam um plano para aniquilar de uma vez por todas com os cavaleiros jedi.
Embora não seja superior ao Império Contra Ataca, esse capítulo é o que possui um teor com mais seriedade e deixando ação mais para o segundo plano. Aqui os personagens secundários são deixados de lado, dando maior espaço para Anakin Skywalker (Hayden Christensen) e sua relação com Padmé Amidala (Natalie Portman). Esse relacionamento será o grande X da questão que levará Anakin a ter a sua queda. Nós sabemos que ele havia caído no lado sombrio da força, mas nunca sabíamos como, até agora.
Na verdade tudo acaba sendo um verdadeiro jogo político em meio às sombras, onde Chanceler Palpatine (Ian McDiarmid, ótimo) arquitetou gradualmente a melhor forma para dar um golpe de estado, usando Anakin como fantoche e fazer da República Galáctica se transformar no seu império que veríamos na trilogia clássica. Muito embora, em parte, devemos considerar que os próprios jedis são culpados pela sua queda, pois devido a certa arrogância que os fez cegar e não viram realmente o verdadeiro mal que se encontravam entre eles.
A queda dos jedis é digna de nota e talvez um dos momentos mais tristes da saga. O ato final, onde vemos Anakin x Obi-Wan e Yoda x Palpatine (agora sendo Darth Sidious) é um verdadeiro espetáculo, uma verdadeira luta do bem contra o mal, mas o resultado de ambas as lutas é catastrófico. Os derradeiros momentos finais mostram as verdadeiras origens de Luke e Leia e o destino de ambos nos coloca a frente dos cenários dos quais a gente havia conhecido eles na trilogia clássica.
Um final digno para uma trilogia que havia começado tão mal com Ameaça Fantasma. 

Agora, terminando de ver os episódios II e III e tratar eles como forma de flashback retornamos agora com a trilogia clássica.  

Star Wars: Episódio VI - O Retorno de Jedi

Sinopse:O imperador (Ian McDiarmid) está supervisionando a construção de uma nova Estrela da Morte. Enquanto isso Luke Skywalker (Mark Hamill) liberta Han Solo (Harrison Ford) e a Princesa Leia (Carrie Fisher) das mãos de Jaba, o pior bandido das galáxias. Luke só se tornará um cavaleiro jedi quando destruir Darth Vader, que ainda pretende atraí-lo para o lado negro da "Força". No entanto a luta entre os dois vai revelar um inesperado segredo.
Muitos que assistiram O Império Contra Ataca acreditaram que O Retorno de Jedi seria novamente pesado e sombrio, mas não foi bem assim que aconteceu. Lucas preferiu encerrar a sua trilogia clássica de uma forma mais leve, em que o bem prevalece e o mal padece. Luke, além de ter descoberto no filme anterior que Vader é o seu pai, descobre que Leia é sua irmã gêmea. O início do filme está entre os melhores momentos da saga, pois mostra ação desenfreada na tentativa dos heróis em resgatarem Han Solo das mãos do criminoso alienígena Jaba.
Após esse ato, a aliança rebelde arquiteta uma forma de explodir a nova Estrela da Morte junto com o Imperador. Isso faz com que os heróis vão para o planeta Endor, onde ganham aliados dos pequenos habitantes Ewoks. Embora criticados pelos fãs, sinceramente simpatizo com os Ewoks, principalmente pelo fato de eu ter assistido Caravana da Coragem protagonizado por eles antes de eu ter assistido O Retorno de Jedi nos anos 80. Isso sem contar o fato de ter conhecido Ewoks até mesmo antes dos filmes, pois havia um desenho animado protagonizado por eles e que dava no horário da manhã.
Voltando ao filme, o embate entre os rebeldes e o império acontece, Luke tem o seu primeiro e último embate contra o imperador e ao mesmo tempo tenta convencer o seu pai a retornar a ser o Jedi Anakin Skywalker. O ato final nos deixa bem claro que Vader sempre foi desde o princípio o verdadeiro protagonista da saga. Um herói que acaba tendo a sua queda e se transformando num grande vilão, mas que através de sua própria escolha num momento crucial, acaba finalmente adquirindo a sua redenção e cumprindo o seu destino em trazer equilíbrio a força.
O final é só festa, com inúmeros planetas comemorando a queda do imperador e vemos então os heróis comemorando na aldeia de Endor. Um final colorido, para uma trilogia revolucionária.  
Bem, assistindo assim dessa forma a saga de Star Wars, você, caso for marinheiro de primeira viagem, estará mais do que pronto para assistir episódio VII que estreia dia 17 de dezembro. E caso ainda ache que vale a pena ainda assistir Ameaça Fantasma, fique com essa cena abaixo, a única que vale a pena ser assistida daquele filme. 

QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊS.


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Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:



Que Horas Ela Volta?

 

Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.

O Amuleto 
Sinopse: Ao se perderem numa mata fechada, um grupo de jovens acaba encontrando dois de seus amigos mortos. Diana (Bruna Linzmeyer), amiga deles, estava desacordada. Durante seu depoimento para a polícia, ela se lembra apenas que, na noite anterior, havia ido com os amigos para uma festa na floresta, mas eles se perderam no caminho.


Filme de terror, mas não de uma forma explicita, mas sim mais sugestiva e que explora o universo da bruxaria poucas vezes explorado no nosso cinema. Uma mistura de formulas vistas em filmes americanos como Sexta-Feira 13 e de filmes como A Bruxa de Blair em que cenas são filmadas e achada na mata. O final é pouco revelador e pode decepcionar aqueles que procuram emoções mais fortes, mas vale como curiosidade.

O filme conta com Bruna Linzmeyer (das novelas Meu Pedacinho de Chão e Viver a Vida) no papel de Diana; Maria Fernanda Cândido (da minissérie Felizes para Sempre), como Elisabete, mãe de Diana; e Michel Melamed (da minissérie A Teia), como o investigador Reginaldo.


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