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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Cine Especial: JOHN CARPENTER: ELE VIVE: Parte 1



 Nos dias 24 e 25 de outubro eu estarei no Cine Capítulo, participando do curso John Carpenter: Ele Vive, criado pelo Cine Um e ministrado pelo escritor, cineasta e especialista em Cinema  Fernando Mantelli. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui eu irei destrinchar sobre os principais filmes desse cineasta que está entre os mais cultuados da história do cinema. 

 Dark Star (1974)



Sinopse: m meados do século 22, a humanidade atingiu um ponto em seus avanços tecnológicos para permitir a colonização dos confins do universo. Armado com uma excepcional bomba inteligente , os tripulantes da Nave Dark Star estão no espaço há 20 anos em uma missão para destruir "planetas instáveis" que poderiam ameaçar a futura colonização. A tripulação é composta pelo tenente Doolittle, o sargento Pinback, Boiler, e Talby. Seu comandante, Powell, morreu e existe somente através de um processo de criogenia. A tripulação precisa desempenhar suas funções ao mesmo tempo que luta contra o tédio e solidão no espaço.

Dark Star de 1974, é o primeiro filme de John Carpenter e foi co-escrito por Dan O'Bannon. John Carpenter e Dan O'Bannon escreveram o roteiro. O'Bannon também estrelou no longa no papel do sargento Pinback. A "Bola de praia com garras", alien que faz a subtrama em Dark Star, foi reformulado e se tornou a base para o roteiro de  Alien (1979), clássico do Horror/Sci-Fi, escrito por O'Bannon que também roteirizou e dirigiu The Return of the Living Dead (1985). Algumas vezes classificado como do gênero Ficção Científica e em outras como comédia de humor negro, Dark Star serviu de inspiração para as Franquias de ficção científica Red Dwarf e Science Theatre 3000.
Trabalhando com um orçamento estimado em US $ 60.000, Carpenter e O'Bannon tiveram que fazer das tripas coração para produzir o filme. A maioria das cenas foram improvisadas, como a sequência do "elevador" onde Pinback (O'Bannon) teve que ficar se arrastando no chão. Bandeja de bolinhos e caixas de isopor foram alguns dos materiais improvisados para a criação da vestimenta espacial. Os efeitos especiais do filme foram feitos por Dan O'Bannon, o projeto da Espaçonave por Ron Cobb, e a animação por Bob Greenberg
   

Assalto à 13ª DP (1976)



Sinopse: Los Angeles. As gangues de rua resolveram se unir e declarar guerra à polícia. Neste contexto, um pai estaciona seu carro no subúrbio para que a filha possa comprar um sorvete. Ela é assassinada a sangue frio pelo integrante de uma gangue. O pai parte atrás dele e o mata com vários tiros, fugindo em seguida para a 13ª DP. Ethan Bishop (Austin Stoker) assumiu há pouco tempo a delegacia, que deve ser fechada nos próximos dias. O local conta apenas com Leigh (Laurie Zimmer) e uma telefonista, além de três prisioneiros que aguardam a chegada de um médico para tratar de um deles. Com a chegada do pai, logo a delegacia é cercada por gangues. Aqueles que estão dentro dela, sejam policiais ou prisioneiros, terão que unir forças para defendê-la.


Assalto à 13º DP foi uma das primeiras produções de John Carpenter e até hoje figura no rol dos melhores filmes de ação e suspense. Carpenter conseguiu criar um sucesso definitivo com sua história de cerco urbano que pegava referências de faroestes e filmes de terror com zumbis. O próprio diretor já confirmou que se inspirou nos filmes Rio Bravo, de Howard Hawks, e A Noite dos Mortos-Vivos, de George A. Romero. De fato, parece uma mistura inteligente entre ambos. Muitos elementos apresentados aqui — como a estranheza da trama e a ambiguidade dos personagens — já expressavam um pouco do caminho que seria traçado pelo cineasta no futuro. 
O ritmo da trama é ainda estimulado pela edição, com cortes secos e tomadas longas que combinam com o estilo cru do filme e ainda lembram um pouco a forma dos velhos filmes de faroeste — por motivos óbvios. Porém, depois que o cerco à delegacia começa, as sequências tornam-se mais frenéticas e violentas e não devendo nada aos principais clássicos do gênero.
Interessados no curso devem se dirigir na pagina do Cine Um clicando aqui. 
 

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Cine Dica: Clássico Paixão dos Fortes no Cine AURORA

Neste sábado, 17 de outubro, às 19h, a Sessão Aurora exibe na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) o faroeste Paixão dos Fortes (My Darling Clementine, 1946, 92 minutos), uma das obras-primas de John Ford. Com projeção digital em alta definição, a sessão tem entrada franca. Depois do filme, acontece um debate com os editores do Zinematógrafo, fanzine de crítica de cinema de Porto Alegre. 
SINOPSE: Wyatt Earp (Henry Fonda) é o lendário xerife de Dodge City, mas hoje ele se limita a viajar com seus irmãos carregando gado. Em uma das viagens, ele deixa seu irmãos mais novo tomando conta do rebanho enquanto vai ao saloon. Quando volta, encontra o pequeno morto e decide aceitar trabalhar no cargo de xerife da cidade, tentando trazer a justiça ao local.
A exibição faz parte do ciclo Histórias do Cinema Americano, que propõe ao longo do ano uma reflexão sobre o cinema realizado nos Estados Unidos, exibindo filmes de diferentes tempos, gêneros e autores. A partir de Paixão dos Fortes, a ideia é debater a obra e o legado do maior nome do cinema americano: John Ford.
“Ao lado de Fomos os Sacrificados e Domínio dos Bárbaros, Paixão dos Fortes forma uma sombria trilogia de tristeza, esperança, resistência e ansiedade (...). Aproxima-se da alegoria sobre as experiências na Segunda Guerra Mundial. Wyatt Earp (Estados Unidos) desiste de controlar Dodge City (Primeira Guerra Mundial), mas vai à guerra novamente para combater os Clantons (Segunda Guerra Mundial), para deixar o mundo seguro. A vitória é horrível, e Wyatt precisa voltar ao deserto, a seu pai (confissão, reconstrução), deixando a inocência, a esperança e a civilização (Clementine) para trás, “lost and gone forever”, uma memória distante (a grande estrada) em Tombstone (o mundo de 1946)”. Tag Gallagher (John Ford, The Man and His Films).

“Terceiro faroeste falado de Ford (depois de No Tempo das Diligências e Ao Rufar dos Tambores). O filme contribuiu significativamente para dar notoriedade ao gênero, especialmente pela solenidade plástica que instala uma aura mítica suplementar em torno de personagens já célebres: cada um de seus gestos, seus deslocamentos no espaço do plano, adquirem infinita importância, como já acontecia na evocação de Ford da juventude de Lincoln. Com No Tempo das Diligências Ford forneceu a ilustração mais brilhante do faroeste clássico. Na época de Paixão dos Fortes, começa a era do faroeste moderno (Canyon Passage, Pursued, I Shot Jesse James, Winchester 73). Ford dificilmente pode ser relacionado a esse movimento geral de renovação. Ele se contenta em ser, por assim dizer, moderno comparado a si mesmo (...) Recusando toda continuidade linear na estrutura dramática, o filme muitas vezes parece ser uma sequência indiferente de digressões”. Jacques Lourcelles, Dictionnaire du Cinéma: Les Films.
“Eu conheci Wyatt Earp – ele me contou sobre a luta no O. K. Corral. Então em Paixão dos Fortes nós fizemos exatamente do jeito que foi. Eles não caminharam pela rua e começaram a se bater, foi uma manobra militar muito inteligente”. John Ford em entrevista a Peter Bogdanovich.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Cine Especial:MARIO BAVA:Maestro do Macabro:EXTRA



 Neste último final de semana eu participei do curso sobre o diretor italiano Mario Bava. Ministrado pelo entendedor do assunto Fernando Brito, o curso foi uma espécie de ponta pé inicial, para cada vez mais as pessoas conhecerem a filmografia desse diretor que, ao lado de Dario Argento, revitalizou o cinema de horror italiano e que serviu de inspiração para outros cineastas de dentro e fora do país. Abaixo, segue um vídeo, do qual Fernando Brito não pode passar durante atividade por falta de tempo, e que traça algumas das influências dos filmes de Bava em cineastas contemporâneos.

  Abaixo alguns momentos da atividade. 

 Eu chegando 

Fernando Brito comandando

  Gênio Scorsese falando  

 Mario Bava se consagrando

Boris Karloff cavalgando

Três Mascaras do Terror uivando

Norma Bengell nos orgulhando

"Psicopata não americano" nos observando


Leia tudo e muito mais sobre Mario Bava clicando aqui. 

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Cine Dica: John Carpenter: ELE VIVE


Apresentação

John Carpenter é um diretor norte-americano que, desde os anos 70, vem renovando os gêneros e, porque não dizer, a própria linguagem cinematográfica. Verdadeiro artesão dentro de Hollywood, Carpenter construiu uma obra muito rica na qual pode-se perceber uma unidade temática e estética – algo que só os grandes autores da sétima arte conseguem. Além disso, seu modo particular de produção e seu trabalho como compositor da maioria das trilhas dos seus filmes, contribuem para a afirmação de seu estilo próprio.

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Objetivos

O curso JOHN CARPENTER: ELE VIVE, ministrado por Fernando Mantelli, vai analisar a vida e obra do cineasta cult por excelência, reverenciado por uma legião de admiradores ao redor do mundo. Ao transitar por diversos gêneros cinematográficos, sempre com seu toque de estilo pessoal, Carpenter desenvolveu uma filmografia coerente cujos filmes resistem à prova do tempo e merecem ser vistos, revistos, avaliados e reavaliados.


Conteúdos

Aula 1 - Anos 70 e 80

- Apresentando John Carpenter – um breve apanhado da vida do cineasta.
- O enclausuramento  na aventura espacial Dark Star e no policial Assalto a 13ª DP.
- Halloween: um marco no cinema de terror.
Alguém me Vigia e Elvis: Filmes que não tem nada a ver com a obra de Carpenter?
A Bruma Assassina: o retorno ao terror em grande estilo.
Fuga de Nova York: um clássico dos anos 80.
O Enigma do Outro Mundo: A volta do enclausuramento na obra-prima de Carpenter.
- O terror em uma das melhores adaptações de Steven King em Christine, O Carro Assassino.
Starman - O Homem das Estrelas: o "ET" de Carpenter.
Os Aventureiros no Bairro Proibido: antecipando as comédias de aventura.
- A densidade de Príncipe das Sombras e a crítica irônica de Eles Vivem - fechando os anos 80 com chave de ouro.


Aula 2 - Anos 90 até agora

- O retorno com o bizarro Memórias de um Homem Invisível.
Trilogia do Terror: Carpenter volta correndo ao horror em dois episódios.
- Um mergulho na mente humana com A Beira da Loucura.
A Cidade dos Amaldiçoados: Mais extraterrestres, mais terror, mais uma obra-prima.
Fuga de Los Angeles: o retorno de Snake Plisken é uma doideira só.
Vampiros: Carpenter no auge faz um de seus grandes filmes.
- Fantasmas de Marte: Retomada dos temas.
- Os últimos trabalhos, os episódios em Mestres do Terror e  o filme Aterrorizada.
- Discussão sobre a relevância da obra de John Carpenter.



Curso
John Carpenter: Ele Vive
de Fernando Mantelli

DATAS
Dias 24 e 25 / Outubro (sábado e domingo - 15h às 18h)

LOCAL
Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714